Cerveja Amanteigada



A Grifinória foi jantar em extrema felicidade. Todos conversavam bem alto e cumprimentavam Harry. Na mesa da Grifinória o assunto não era outro. A mesa da Lufa- Lufa não estava em silêncio, muito pelo contrário, protestavam com Kevin a altos brados e davam palpite de como ele deveria ter agido. O fato é que os leões estavam em total clima de festa. E foi este clima que fez Jorge, depois de cochichar com Fred e Lino Jordan foi falar com Harry:
- Ei, Harry, você ainda tem aquele mapa do maroto?
- Sim.- disse Harry baixinho para ninguém ouvir- Por quê?
- Estamos planejando fazer uma festa de comemoração na sala comunal!- disse Fred olhando para Jorge.
- Legal!
- É, mas precisamos de guloseimas. Estamos pensando em "assaltar a cozinha".
- Parece bem legal.- falou Harry- Mas acho que vão nos ver.
- Não se soubermos usar bem o mapa.- disse Jorge.
- E pode crer que nós aqui sabemos.- completou o outro gêmeo.
Jordan estava escutando toda a conversa e parecia estar planejando tudo junto com os Weasley.
- Então tá Ok!
- Acaba de jantar e se encontra com a gente na sala comunal.
Fred e Jorge se levantaram e foram fazer todos os preparativos, enquanto Lino se encarregou de avisar, secretamente, a todos da Grifinória. Todos se animaram. Apesar da Grifinória ter simplesmente ganho UM jogo de quadribol, parecia que tinha vencido a copa das casas.
Quando Lino Jordan chegou em Rony e Hermione, que estavam ao lado de Harry, os dois tiveram reações contrárias. Rony aprovou totalmente a idéia de fazer uma farra para comemorar a vitória. Mas Hermione foi responsável:
- Não sei não. Lembrem-se que eu sou monitora. Se a professora McGonagall descobrir, vai sobrar para os monitores, já que ela não pode dar detenção para toda a Grifinória. E outra, você acha que todos os alunos do primeiro ano vão concordar? Provavelmente um novato vai nos dedurar!
- Vamos chamar só o pessoal do quarto ano em diante. E só vamos começar a festa depois que o pessoal dormir.- explicou Lino.
- Vocês vão virar a noite?- exclamou-se a menina.
- Ah, Mione. Se não quiser participar da festa vai dormir!- irritou-se Rony.
Jordan complementou, rindo:
- Todos os monitores já concordaram. Temos que aproveitar muito. Agora que o Percy não está mais em Hogwarts para encher o saco.
- É, Mione. Não vai dar uma de Percy!
Depois de muita insistência, Hermione acabou aceitando. Harry comeu bem pouco e deixou bastante espaço para as guloseimas da festa. O menino se levantou junto com Rony e os dois se encaminharam para a sala comunal. Hermione continuou à mesa. A menina ainda parecia meio forçada a fazer uma coisa que não queria. Queria participar o menos possível. Harry estava ansioso. Estava doido para pegar logo o mapa do maroto e explorar a escola com os gêmeos. Mas uma coisa, quando ele estava prestes a subir a escadaria, fez gelar seu estômago. E não só o estômago, mas outra coisa, mais em baixo, se alterou também. Cho Chang chegou perto dele e disse um simples, porém congelante, "Oi, Harry!". O menino olhou para trás e pôde ver as amigas de Cho olhando para eles e dando risadinhas. Em seguida olhou para Cho que sorria. Ao ver aquela cena, Rony pigarreou alto, despediu-se e subiu a escada correndo.
- Oi, Cho!- disse Harry, olhando fixamente nos olhos da garota.
Os dois permaneceram se olhando por alguns instantes, sorrindo. Aquela era a chance de Harry. Ele tinha que convidá-la para o baile. Antes que alguém o fizesse. Uma menina como Cho Chang devia receber um convite por dia. Mas estava lhe faltando coragem. Alguma coisa, dentro do garoto, o impedia de chamá-la.
- Você foi bem, hoje no jogo.- disse a garota- Eu, como apanhadora, tenho que reconhecer.
O menino abriu a boca, mas de lá não saiu nada. Não soube o que dizer e sorriu. Cho fitou-o. Agora, a menina parecia impaciente. Ela esperou um pouco e disse:
- Tchau então...
- Tchau.- falou Harry.
O menino começou a subir a escada, arrasado. Não conseguira convidar Cho para o baile. Um pouco acima, Rony o esperava.
- E aí? Convidou ela?
- Não.
- O quê?- indignou-se o amigo- Tá na cara que ela foi falar com você a chamar para o Baile. Harry! Eu não posso acreditar que você desperdiçou essa chance.
Harry o encarou, cabisbaixo.
- Espera aí!- disse o ruivo com cara de que tivera uma idéia- Harry, chame ela para a festa de hoje. Vai lá.
A coragem foi surgindo aos poucos. Ele, que se considerava corajoso, não conseguia nem convidar a menina que gostava para o baile?
- Cho!- gritou ele, lá de cima. Até Rony se assustou. As amigas da garota novamente deram risinhos. Cho se virou e Harry desceu as escadas, até ela.
- Ei- disse ele- vamos fazer uma festa para comemorar a vitória no quadribol. Você quer ir?
A menina, que estava de cara amarrada, sorriu novamente.
- Mas, mas... Vocês podem fazer uma festa assim?
- Não.- respondeu Harry- Mas vamos fazer, secretamente, na sala comunal da Grifinória. Quer ir comigo?
- Claro!- disse ela.
Aquela resposta fez Harry se animar ainda mais e seu frio na barriga aumentar. Mas foi aí que ela se tocou.
- Mas eu não sei onde fica sua sala comunal.
- Tem razão!- os dois ficaram pensativos por algum momento, diante do problema.- Escuta: eu vou, junto com Fred e Jorge, pegar alguns alimentos na cozinha para a festa. Você tem que ficar me esperando aqui neste lugar, lá pelas nove horas. Aí eu venho aqui, te pego e te levo para a sala comunal da Grifinória.
Ela demorou um tempo para absorver a idéia e finalmente disse:
- Nossa! E as regras da escola?
Harry finalmente percebeu que não estava causando uma boa impressão. Mas ele consertou:
- Eu quebraria todas as regras da escola para te levar a essa festa.
Pela cara de Cho, aquela frase tinha causado um impacto muito positivo. Ela deu um beijo na bochecha de Harry, muito próximo à boca do menino. E disse: "Então está marcado. Às nove." Depois disso ela voltou a se reunir às amigas e se retirou. Harry continuou olhando-a, pelas costas. Aquilo o tinha deixado muito feliz. Mal podia esperar pela festa.
Harry correu para a sala comunal, junto com Rony. Quando chegaram, a encontraram completamente diferente. Os gêmeos Weasley haviam juntado todas as mesas, colocado toalhas vermelhas e douradas e balões enfeitando o teto da sala.
- Está maneiro!- falou Rony.
- Só falta a comida.- riu-se Jorge.
Enquanto isso, Fred, com ajuda da varinha, botava um globo de luz no teto.
- Vai haver discoteca.- explicou-se, apontando uma caixa de música.
- Bom, vamos até a cozinha!- falou Jorge sem nem tremer o rosto- Onde está o mapa, Harry?
- Lá em cima, no dormitório.
O menino correu para o dormitório masculino, pegou o mapa do maroto, dentro do seu malão e desceu.
- Aqui está!- disse, mostrando o mapa aos gêmeos.
Os dois ficaram admirando o mapa por alguns segundos. Jorge adiantou-se e pegou o mapa, que ainda estava em branco.
- É ele mesmo.- falou o Weasley- Mesmo sem tinta sou capaz de reconhecê-lo.
Fred aproximou-se, olhou o papel e confirmou com a cabeça. Jorge puxou a varinha, com um sorrisinho no canto da boca. Rony chegou mais perto. Estava curioso. Até hoje não tinha se conformado que os irmãos deram o mapa para Harry em vez de dar a ele. Foi por coisas como essa que Harry deu os mil galeões aos gêmeos no último ano. E eles tinham aproveitado bem o dinheiro: Fizeram mais Gemialiades Weasley e abriram uma loja. Jorge encostou sua varinha no papel em branco e disse: "Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom". Num passe de mágica, linhas e mais linhas surgiram no mapa. Cada linha originava outra linha, e mais uma, até que surgiram vários pontos vermelhos, cada um com o nome de quem representava. O mapa do maroto se materializou na frente deles.
- Vamos!Não temos tempo a perder- falou Jorge.
- Um momento.- Fred pegou a varinha em cima da mesa para colocar o último globo de luzes no teto.- Vingardium Leviosa!!!
Mas invés de o globo flutuar, a varinha soltou um guincho agudo, como se fosse um boneco de borracha. Rony tomou um susto e os gêmeos riram.
- Gemialiades Weasley!- explicou Fred- Essa é a varinha pega-trouxa. Quanto mais poderoso o feitiço que você tentar lançar com ela, maior e mais agudo é o guincho.
- Pegamos o professor Flear com ela outro dia.- complementou Jorge- Ele ficou bem sem jeito.
- Logo o sem graça do Flear!- protestou Rony- Porque vocês não pegam a professora Minerva?
- Será nosso próximo alvo!
Rony tinha razão. Rick Flear era realmente um professor bem sem graça. Pra começar que os alunos quase nunca o viam. A não ser nas próprias aulas e nas refeições no salão principal. E ele parecia dar aula sem animação. A aula de Defesa contra artes das trevas já estava repetitiva, afinal os dois trimestres iniciais estavam sendo dedicados a aprender o Expecto Patronum, que o menino já aprendera com Lupin. E ainda por cima fazia a aula ficar tediosa. Harry havia conseguido melhores resultados até que Hermione ao usar o Patrono em ratos. A garota tinha considerado isso um insulto. Mas Harry sabia que ainda tinha que treinar muito para poder enfrentar dementadores.
Os gêmeos, Harry e Rony discutiram sobre o que pegar para a festa. Foi quando Rony deu a brilhante idéia:
- O que vocês acham de algumas cervejas amanteigadas?
- Boa!- exclamou Harry. Era só falar em cerveja amanteigada para ele ficar com água na boca. Aquilo era realmente muito bom.
Fred e Jorge pareciam achar o mesmo, pois abriram largos sorrisos.
- Mas só vamos encontrar cervejas amanteigadas em Hogsmeade!
- OK. Vocês dois não estão afim de ir para Hogsmeade? Nós vamos a cozinha.
- Sim!- respondeu Harry, na mesma hora. Curiosamente, ainda não tinha tido excursão para o pequeno vilarejo de bruxos naquele ano. E mesmo que tivesse, provavelmente Tadeu Bravo não o deixaria ir.
E lá foram os quatro. Primeiro se preocuparam em levar os gêmeos até a cozinha, evitando Filch e sua gata. Depois que os dois já estavam lá, Harry e Rony correram para o terceiro andar. Eles ficaram com o mapa. E quando se aproximaram da estátua da bruxa corcunda de um olho só, olharam no mapa para ver se ninguém se aproximava. Só haviam duas bolinhas ali: Harry Potter e Rony Weasley.
Dissendium!-falou Harry tocando a estátua com a varinha. A passagem para a Dedosdemel se abriu. Harry guardou o mapa nas vestes e eles trataram de se apressar. Eles sabiam que a caminhada era longa.
E realmente foi muito cansativo chegar até a loja em Hogsmeade. Levaram muito tempo andando por aquele estreito corredor até que chegaram, ofegantes, no depósito da Dedosdemel por um alçapão no chão, ocultado pela poeira. Tudo estava muito escuro. Os dois levaram um tempo para se acostumar com a escuridão, foi quando eles conseguiram distinguir a escada que levava à loja.
- Será que devemos pegar alguns doces aqui?- perguntou.
- Acho que já teremos doces o bastante da cozinha. Nossa missão é pegar a bebida.- falou Harry puxando o amigo, que estava metendo a mão em uns doces de abóbora. E caminharam até a porta da loja.
- Só encontraremos cerveja amanteigada na "Três Vassouras".
A Três Vassouras era uma loja de bebidas muito freqüentada por alunos e professores, para tomar a famosa cerveja amanteigada. A loja ficava em frente à Dedosdemel, após uma larga rua. Ao lado, a Zonko's.
"Alorromora"- murmurou harry, apontando a varinha para a fechadura da porta. Ouviu-se um clique e a porta da loja se abriu. Os dois saíram. Lá fora estava um pouco menos escuro do que dentro da Dedosdemel. Algumas casas ainda estavam iluminadas. Os amigos olharam para a Três Vassouras, do outro lado da rua. Tudo estava anormalmente silencioso e deserto. Sem quebrar o silêncio, os dois atravessaram a rua até a outra loja. Desta vez foi Rony quem puxou a varinha e destrancou a porta. Eles ficaram parados uns momentos e se olharam.
- Você sabe que isso é proibido, não sabe?- comentou Rony- Se meu pai me descobre eu estou ferrado. Não por ele... Mas com certeza minha mãe ia ficar sabendo...
- Relaxa! Ninguém vai nos descobrir! Seus irmãos já fizeram muito pio...
Mas Harry não acabou de falar. Eles ouviram passos, atrás deles. Alguém se aproximava. Automaticamente, entraram na Três Vassouras e fecharam a porta atrás de si.
- Quem será que estava perambulando por aí essa hora da noite?
- Como eu gostaria de ter minha capa da invisibilidade aqui comigo!
- Você tem que tomar coragem e falar com a professora Arabella que você deixou sua capa em baixo da geladeira dela.
- Já decidi que vou pegá-la nas próximas férias.- encerrou Harry.
Levantaram-se e foram até o balcão. Lá haviam algumas caixas da cerveja.
- Levamos quantas?- indagou Rony.
- Acho que três caixas está bom.- disse Harry pegando as caixas e colocando-as, empilhadas, nos braços do amigo. Em seguida, tirou um galeão do bolso e colocou em cima do balcão.
- O que está fazendo?- perguntou Rony.
- Pagando! Nós não somos ladrões!
O ruivo olhou como se fosse rir, mas não falou nada.
Os dois saíram vagarosamente da loja e olharam para ver se não havia mais ninguém. Mas eles avistaram dois homens conversando, de costas para eles, a uns vinte metros. Harry e Rony julgaram que dava para chegar a Dedosdemel sem serem vistos. O silêncio não chegava a se quebrar apenas com o murmúrio dos dois homens, portanto, Potter e Weasley tiveram que atravessar a rua praticamente na ponta dos pés.
Mas uma coisa terrível os fez parar no meio. Um grito. Um grito muito agudo e muito desesperado que fez o estomago de Harry tremer. Em seguida, um estampido bem alto. Um feixe de luz verde brilhou no céu e formou uma figura que causou terror e um silêncio maior ainda, pois os homens haviam parado subitamente de conversar. Harry olhou apavorado para o céu. Lá estava:
- A Marca Negra!- berrou Rony. O Weasley ficou desesperado e correu, procurando abrigo, até que se atirou na Dedosdemel.
Harry, porém, ficou parado, no meio da rua, sem saber o que fazer. Quase que instantaneamente, os homens que conversavam, viraram para trás. O menino os reconheceu: Lupin e Olho-Tonto Moody, o verdadeiro Olho-Tonto Moody. Antes que eles o vissem, Harry pulou para trás de um barril que estava na rua. Mas não adiantou. Ele havia esquecido que o olho mágico de Moody enxergava através de tudo.
- Ei, garoto!- gritou Moody- O que esta fazendo aqui?
Mas Lupin o interrompeu:
- ELES CHEGARAM!- vociferou, puxando a varinha das vestes.
Harry olhou por cima do barril. Atrás dos dois, na direção em que estavam olhando antes, vinham, marchando, centenas de dementadores. Moody virou-se e gritou, ao mesmo tempo que Lupin: Expecto Patronum!!! Uma fumaça intensa saiu de cada varinha e correu na direção dos dementadores. A fumaça que saíra da varinha Lupin era azulada. Já a de Olho-Tonto, era esverdeada. Ao receber o Patrono, os dementadores da frente simplesmente sumiram, parecia que tinham evaporado, deixando apenas a capa, negra, caída no chão. Os outros recuaram.
Em dois estalos, dois Comensais da Morte aparataram à frente dos dementadores.
- Cuide dos Dementadores!!!- gritou Olho-Tonto para Lupin.- Impactus!!!- berrou em seguida apontando a varinha para o comensal mais próximo.
Um borrão saiu da varinha de Moody, na direção do comensal, colidindo-se com ele muito fortemente. Era como se um balaço, mais pesado e mais rápido, o tivesse atingido em cheio. Com aquela grande porrada, o comensal deu três rodopios no ar e caiu, desacordado a uns dez metros de Olho-Tonto. Mas enquanto seu olho humano olhava para o homem que acabara de abater, o olho mágico olhava para dentro de sua cabeça, enxergando através dela e vendo o outro comensal, que pretendia atacá-lo por trás. Mas no momento do golpe, Moody aparatou e foi parar exatamente atrás do inimigo. Expelliarmus!!!- falou e a varinha do comensal veio parar direto na sua mão. E com as duas varinhas apontadas para ele, Olho-Tonto disse: Mobilicorpus!!! Em seguida, apontou as varinhas para cima e o homem subiu, subiu, até ficar a uns de metros de altura. O auror rodou as varinhas, e lá em cima, desesperado, o comensal rodou também. Mais rápido, e mais rápido. Até que Moody baixou o braço e o inimigo despencou, lá de cima, e caiu no chão, nocauteado.
Enquanto isso, Lupin já havia dado cabo de vários dementadores. Olho-Tonto voltou a encarar Harry. O menino sorriu para o auror e correu para dentro da Dedosdemel, onde Rony o esperava, apreensivo. A última imagem que teve, antes de fechar a porta, foi a de mais Comensais da Morte aparatando, em volta de Moody. Os dois amigos só relaxaram, quando estavam dentro do imenso corredor que levava a Hogwarts. Harry não sabia se ficava com medo ou impressionado. Acabara de ver uma Marca Negra! Em Hogsmeade. O perigo estava realmente perto. Mas, ao ver Moody lutar, o menino ficou realmente empolgado. Agora tinha entendido o porquê da fama do Auror. Olho-Tonto Moody era, realmente um bruxo admirável. Durante a longa caminhada até a estátua da bruxa corcunda de um olho só, Harry narrou a Rony todos os detalhes da incrível luta que o amigo havia perdido. O ruivo ouviu calado. Mas quando Harry acabou ele falou.
- Parece que você ainda não se deu conta do que aconteceu!- disse bravo.
Potter não disse nada.
- Nós corremos perigo de vida! E você fica falando das perícias de Moody. Parece que não lembra do que viu ano passado! Parece que não lembra o que aconteceu depois que viu a última Marca Negra. Harry! Você-Sabe-Quem está atacando Hogsmeade!!!
Os dois ficaram calados até chegarem em Hogwarts. Harry resolveu fingir que nada tinha acontecido. Tinha uma festa pela frente e tinha que aproveitar. Ao chegar na bruxa corcunda, ele pegou o mapa e deu uma olhada. Uma coisa o chamou muito a atenção. Ele esfregou os olhos, assustado. Ficou parado, impressionado, fitando o mapa.
- O quê que houve?- perguntou Rony.
Harry não falou, apenas apontou no mapa dois pontos, um do lado do outro, um era Severo Snape e outro era Nagini!

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