Festa Surpresa



Capítulo 5 - Festa Surpresa


O céu estava com uma cor diferente do que em uma madrugada comum. Após uma grande chuva nenhuma madrugada ficaria nas condições comuns, principalmente depois da conversa que uma metamorfomaga teve após chegar à sua casa. O quarto estava na escuridão, a única coisa que o iluminava era a luz de um poste que entrava pela janela. Tudo isso ajudava para que na mente de Nimphadora Tonks a conversa ainda ficasse incompreendida.


*- Flashback -*


- Remo, o que aconteceu?


- Nada.


- Você sabe muito bem que não consegue esconder algo de mim. – falou ela parando à frente dele e o impedido de entrar na cozinha da casa.


- Está bem... – suspirou ele cedendo ao olhar da bruxa – Vamos pelo menos tomar algo?


- Pode ser. – ela entrou na cozinha e pegou uma garrafa de cerveja amanteigada, colocou-a sobre a mesa e conjurou dois copos.


Remo se sentou e se serviu, bebeu um pouco e deu um suspiro. Tonks se sentou ao seu lado e se serviu também, olhou o namorado e pôs a mão sobre a dele com muita delicadeza, tentando esconder a curiosidade.


- Diga Remo, o que te preocupa?


- Não sei se eu devo me preocupar com isso. Afinal, seja lá o que ou quem foi, me ajudou. – ele falava olhando um ponto vazio, como se sua mente não estivesse ali.


- Fala numa língua que eu entenda! – ironizou Tonks, tentando tornar a conversa mais animada.


Como resultado, recebeu apenas o olhar sério de Lupin.


- Então vou falar na sua língua. – esbravejou ele – Quando cheguei à Surrey para pegar você e o Harry, ele estava na mira de cinco varinhas. Eu estuporei Bella, e isso foi moleza, mas depois... – ele fez uma pausa como se buscasse palavras para expressar sua preocupação – vieram mais três comensais e eu apenas joguei um Feitiço Estuporante.


- E daí? – falou ela com certo receio.


- Os três comensais foram atingidos ao mesmo tempo! Alguém atingiu os outros dois, com um único feitiço! – ele segurou Tonks pelos braços e deu uma pequena balançada, como se ela estivesse dormindo e ele quisesse acordá-la.


- Remo! – ela se levantou e o olhou incredulamente.


Ele apenas se levantou e saiu pela porta. Ela foi atrás dele e só encontrou o vazio.


*- Fim do Flashback -*


Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto da bruxa, se juntando às marcas já deixadas por outras lágrimas. Remo nunca havia agido daquela maneira. A coisa era séria e ela notava isso somente agora. Sentia-se culpada por não entender o homem que tanto amava, preocupada por não saber onde ele estava. As lágrimas transbordaram novamente.


A porta do quarto se abriu lentamente e quase sem som. Ela estava tão triste que não notara isto. A pessoa que entrara se sentou ao seu lado e pôs a mão em seu cabelo. Ela virou o rosto e viu Remo. Ele estava com uma aparência nada comum, era óbvio que também havia chorado. Remo passou a mão no cabelo dela e deu um leve sorriso. Depois, se pôs de joelhos e abriu a boca para falar. Nenhum som foi pronunciado. Tonks se ajoelhou à frente dele e o abraçou. Um abraço que iria durar o resto da madrugada, se possível.


=-=-=


Um bruxo era mantido refém por outro. A sala estava escura e apenas uma vela iluminava-a. O refém estava preso à parede sem varinha e o outro entrara pela porta.


- Como passou a noite? – perguntou o carcereiro seco.


- Quem é você? Por que me mantém aqui?


- Cale-se! Silêncio! – ele apontou a varinha para a garganta do refém, este abrira a boca para falar, o feitiço o privou – Assim é melhor. Agora escute, moleque!


O bruxo engoliu em seco. O outro puxou uma cadeira e se sentou a menos de três metros do prisioneiro, mantendo o rosto escondido na escuridão.


- Você fará o que eu mandar, ou o seu bem mais querido será tirado de você na sua frente sem dó nem piedade. Sonorus!


- Seu verme, ninguém sabe o que é o meu bem mais querido!


- Na-na-ni-na-não! – ele apontou a varinha mais uma vez para o pescoço do refém – Lave sua boca antes de me chamar de verme. Sua família, sem dúvida nenhuma, é o seu bem mais precioso.


- O que você quer? – falou o refém se submetendo ao outro, que havia acertado em cheio.


- Estamos finalmente chegando a um lugar. – o bruxo sorriu desdenhoso e continuou – Eu quero que você traga alguém para mim.


- Quem?


- Um velho amigo seu...


=-=-=


O sol nascia e todos da Toca continuavam dormindo. Exceto um garoto que não havia conseguido dormir direito. Harry estava sentado debaixo de uma árvore no jardim, perto do lago que ficava atrás da casa. Depois de noites mal dormidas ele sempre gostava de ver o sol nascer, isto o deixava mais tranquilo e o fazia lembrar de certa ruivinha que tanto amava. Era esta ruiva que o olhava da janela de seu quarto. Pela expressão de seu rosto e do dele, ambos estavam tristes, sentindo falta um do outro.


Era nove e meia da manhã quando todos estavam à mesa comendo a primeira refeição do dia. Após o café, Harry, Rony e Hermione subiram as escadas e entraram no quarto do ruivo. O moreno foi até sua cama e pegou um sobretudo, Rony e Hermione o olharam sem entender nada e perguntaram:


- Aonde você vai?


- Vou ao Gringotes. – o moreno vestiu o sobretudo.


- Pra fazer o que? – Rony se sentou em sua cama.


- Vou visitar os cofres da família Black e Potter. Ontem eu fui lá só que fui somente ao meu e não no da família. – Harry explicou indo pegar sua varinha.


- Por quê? – Rony perguntou novamente.


- Não seja burro Rony, - foi o que Harry pensou em dizer, porém, Hermione foi mais rápida – Harry ainda não era maior de idade.


- Eu não sou burro. – Rony ficara vermelho de raiva.


- Que nada Rony, só é demente!


- Eu vou te matar Harry! – Rony pulara em cima de Harry, caindo no chão e fazendo cócegas nele.


- Pa... para... Rony... para! – Harry tentava falar.


- Rony, para! – Hermione pegou nos braços do ruivo e o tirou de cima de Harry.


- Sua vez Hermione. – Rony a colocou na cama e começou a fazer cócegas nela também.


Todos riam no quarto, riam como se uma guerra não estivesse acontecendo, como se o mundo bruxo e trouxa estivessem em paz. Ainda rindo, Harry pegou a mochila que comprara na loja dos gêmeos e se despediu, aparatando logo depois e deixando Hermione e Rony sozinhos, fazendo cócegas um no outro.


Hermione já estava quase sem fôlego. Rony já havia notado isso e parou de lhe fazer cócegas. A garota ficou respirando fundo por dois ou três minutos, olhando nos olhos de Rony. Ambos tinham largos sorrisos na face. Ficaram em silêncio até que este foi quebrado.


- Hermione...


- Oi.


- Ahm... Eu queria te perguntar uma coisa. – Rony desviou o olhar e ficou olhando o chão.


- Então pergunte. – Hermione falou num tom irônico e ocultando certa curiosidade.


- É que é difícil de dizer. É algo complicado.


- Rony, seja o que for... – ela deu uma pausa e continuou após ele a olhar – eu estou aqui e o Harry também. Não importa o quanto difícil seja, nós estaremos aqui para torná-la fácil.


- Ok, então lá vai. Você está mesmo namorando o Krum?


- Rony?! – ela se levantou da cama e o olhou indignada.


- O que foi, Hermione?


- Você é tão... tão... tão... – a palavra "lindo" foi a primeira coisa que passou na mente dela, contudo, a raiva que sentia era mais forte – você é tão criança!


- Mione?! O que foi que eu fiz?


Ela não respondeu, apenas saiu do quarto correndo e, pelo jeito, chorando. Rony teve vontade de se matar pela burrada que acabara de fazer. Arrependera-se de ter mudado a pergunta, pois a que fez não era a que gostaria de fazer. Ele queria apenas saber se ela gostava dele. Ao seu ponto de vista, aquela era a melhor hora para dizer o quando a amava, entretanto, após o "discurso" dela, ele supôs que ela apenas o queria como amigo.


=-=-=


A única morena da Toca estava deitada na sua cama, chorando e morrendo de raiva. Como ele pôde ter feito àquela pergunta? Por que ele fez aquela pergunta? Questionamentos como estes pairavam na mente dela, deixando-a extremamente triste, até que a ruiva casula entrou no quarto para consolá-la.


=-=-=


Lá estava ele, sentado no carrinho a caminho do primeiro cofre, o cofre da família Black. Pensando no cofre, lembrou-se de Sirius e de como sentia sua falta. O carrinho parou e o duende permaneceu em seu lugar. Harry se levantou e olhou para um corredor muito escuro, se virou e disse:


- É aqui?


- Sim senhor.


- Ok então. Espere-me. – ele falou e se virou, entrando pela escuridão.


O corredor parecia não ter fim, e aquela escuridão com certeza não era normal.


"O que diabos seria normal na família Black?" – pensou dando uma pequena risada.


No mesmo instante a escuridão deu lugar à luz e o corredor sem fim a uma porta. Ele passou a mão pela fechadura em forma de B que tinha uma cobra o contornando, esta tinha manchas de sangue. Ao olhar o chão ele viu mais manchas vermelhas.


- É claro! O sangue Black abrirá a porta. Mas... – Harry parou e após alguns segundos continuou – não possuo o sangue dos Black. - um largo sorriso se formou em seu rosto - Não custa tentar.


Ele enfiou a mão no bolso e tirou a varinha, fez um corte na mão e a colocou sobre a cobra, banhando-a de sangue. Feito isso se afastou e viu o sangue ser absorvido. Grandes baques foram ouvidos logo depois. Nada de estranho aconteceu. Ele olhou para a porta com muito desgosto e caiu por um alçapão que se abrira no chão.


=-=-=


- Ele sempre foi assim. Sempre fazendo coisas erradas em horas erradas. Não liga.


- Não tem como não ligar!


- Ah, Mi. Não fique assim. Ele é bobo de natureza. – a ruiva a abraçou forte, tentando acalma-la.


- Ok. Não vou mais ligar. – a morena deu um sorriso maroto e continuou – Mas com uma condição.


- Ai, meu Merlin! - Gina a soltou e se levantou – Ok, fala!


- Você vai ter que se aproximar do Harry. Ver se consegue voltar, fazer tudo ficar como deve ficar!


- Ok, mas... Você também vai ter que tentar ficar com o Rony, afinal ele... – Gina tampou a boca com as mãos.


- Afinal ele o que? – Hermione se levantou e foi até a ruiva.


- Nada! – antes que a morena chegasse até ela, Gina saiu do quarto correndo.


- Odeio quando ela faz isso! – bufou Hermione.


=-=-=


A sala era enorme, as paredes eram negras, iguais a todo o resto, e cerca de três archotes de cada lado e no fundo iluminavam o lugar. Havia várias prateleiras lotadas de livros, que ficavam à direita e à esquerda, e uma imensa mesa ao fundo.


Foi esta a visão que Harry teve após se levantar. Ele havia caído sobre uma cama. Caminhou por toda a sala. Examinando as prateleiras, achou alguns livros de magia avançada e de magia negra, pegou-os e os colocou na mochila. Foi até a mesa e leu alguns pergaminhos, alguns foram escritos com muita pressa, erros ortográficos e rabiscos eram fáceis de achar. Nada mais era importante aos olhos verdes de Harry.


Ele, então, começou a procurar uma saída e depois de minutos sem sucesso, se sentou na cama, para descansar um pouco. Uma porta apareceu ao lado, ele foi até lá e viu que era a mesma porta que vira antes de cair pelo alçapão. Olhou a fechadura e percebeu que teria que colocar seu sangue ali novamente, e assim foi feito.


=-=-=


- Senhor Potter, me perdoe, mas... o senhor demorou.


- Não se preocupe, apenas tive alguns problemas para entrar e sair do cofre. Podemos ir? – ele se sentou ao lado do duende.


- Claro, senhor.


O carrinho começou a andar. Depois de quase vinte minutos ele parou. O moreno achou que a escuridão que vira no corredor dos Black era o mais escuro que conseguiria ver na vida, no entanto, o corredor que estava prestes a entrar definitivamente tirava essa ideia da mente. Ele se levantou e caminhou adentrou na escuridão.


"O que eu tenho que fazer nesse corredor para que essa escuridão suma?"


Não era uma pergunta fácil de ser respondida. Era óbvio que seria muito mais difícil que no cofre dos Black, e Harry já começava a notar. Isso o desanimou, começou a andar mais lentamente, até que se encostou à parede e se sentou no chão gélido.


De repente, Gina Weasley veio aos seus pensamentos. Ele se lembrou de todas as coisas boas que aconteceram com eles e entre eles. Como amava aquela ruiva. Era isso! A amava muito e sentia sua falta, queria abraçá-la e beijá-la em todos os momentos da sua vida. Contudo, será que ainda lhe restava esperança? Será que ela aceitaria suas desculpas e seu amor novamente?


- Ah, Gina... como eu te amo!


O som da sua voz ecoou por todo o corredor. Ele se levantou e uma intensa luz tomou todo o lugar, cegando-o. Quando ele voltou a enxergar, estava dentro de uma sala circular, com duas portas à sua frente. Na porta da esquerda estava gravado um G, e na da direita um P. Acima das portas havia duas frases, na porta com o G:


O amor verdadeiro nos da forças para continuar vivendo


Na porta com o P:


O nome Potter já lhe abriu portas importantes e ainda abrirá


Ambas as frases eram fáceis de se compreender, o difícil era colocar em pratica a primeira. Harry precisaria do seu amor verdadeiro para entrar ali, precisaria de Gina!


"Será que ela aceitará minhas desculpas? Será que ela virá comigo?"


Ele espantou essas perguntas de seu pensamento e se pôs a frente da segunda porta. Olhou profundamente para a letra cujo significado era seu nome e disse:


- Sou Harry Tiago Potter, filho de Tiago Potter e de Lílian Evans Potter.


A letra brilhou num vermelho conhecido e esquecido pelo moreno. O brilho tomou a porta e a fez desaparecer, deixando a vista um pequeno corredor sem saída. Ele entrou e a porta re-apareceu, fechando o corredor que, antes sem saída, agora mostrava uma sala ligeiramente pequena.


A primeira coisa que Harry viu foi um enorme quadro, que tomava todo o fundo. Nele havia uma linda mulher de cabelos negros ondulados, que lhe caiam até o término de suas costas; olhos igualmente negros, que emitiam uma paz incrível; e um longo vestido vermelho, obviamente de centenas de anos; e como fundo da pintura, Hogwarts.


- Olá Harry!


- Como sabe o meu nome? – disse ele ao sair do choque de ter ouvido-a falar.


- Seu pai me disse da última vez que eu o vi. – a mulher sorriu levemente.


- Ahm... então isto faz dezesseis anos? – questionou ele olhando à sua volta.


- Sim, querido. O que procura?


- Nada. – ele a encarou.


- Onde ela esta? – a mulher dirigiu seu olhar para as costas de Harry, como se procurasse alguém.


- Ela quem? – ele a olhou e viu o sorriso em seus lábios diminuírem um pouco.


- O seu amor verdadeiro, precisa dele para abrir a outra porta!


- Eu sei. Mas essa é a minha primeira visita aqui. Se soubesse antes, ela teria vindo comigo. – ele sorriu sem muita confiança.


- Acho que precisará de ajuda para que ela o perdoe. – a mulher assentiu com a cabeça, pensando alto.


- Como sabe que ela precisa me perdoar? – ele começou a falar mais alto, o nervosismo o tomava.


- Calma, querido. Eu sei de tudo que acontece na nossa família.


- Nossa família... – repetiu ele antes de prosseguir - Quem é você?


- Morgana Potter. – ela fez uma pequena reverência, exibindo um enorme sorriso – Você se parece muito com o seu pai, mas possui...


- Os olhos da minha mãe. – ele falou antes dela – Isso mesmo, você a conheceu?


- Sim, ela veio aqui com o Tiago logo depois da primeira visita dele. Ela era muito linda, eles realmente formavam um belo casal.


- Formava sim, eu os vi em várias fotos. – Harry desanimou.


- Ah, querido. Não fique triste. Eles te amavam e ainda amam. Eles estão com você, eles fazem parte de você!


- Eu acredito nisso. Mas...


- Mas o que, Harry? – a expressão de felicidade no rosto da primeira Potter se transformou em uma expressão de preocupação.


- Nada... – ele ia continuar, mas Morgana o interrompeu.


- Harry! Acho que pelo menos poderia confiar em mim. – ela fingia estar triste.


- Desculpe-me.


- Perfeitamente. – ela deu um largo sorriso.


- O que tem naquela prateleira ali? – ele apontou para uma pequena prateleira num canto da sala.


- Ali estão os livros que eu mais lia. Os mais úteis em minha opinião. – ela seguiu o olhar dele.


Harry riu um pouco. Morgana o olhou e perguntou:


- O que foi?


- Eu tenho uma amiga que ama ler. Ela já leu todos os livros que eu conheço e alguns que eu não conheço. – ele foi até a prateleira e deu uma boa olhada nos livros – Oclumência, Legiminência, Animagia. Uau!


- Surpreso?


- Sim, e muito. Preciso muito aprender Oclumência! – ele pegou os três livros de Oclumência.


- Para ser um bom oclumente você também deve saber legimimência. – advertiu Morgana.


- Serio? – ele olhou-a surpreso e pensou - "Mais uma coisa pra minha lista de tarefas!" - E pegou os outros três livros de legimimência – Bom... eu também gostaria de ser animago, igual ao meu pai e ao meu padrinho.


- Leve todos. Não me importa que os leves. Porém, por favor, os traga de volta. Eles são herança da família. Os próximos Potters terão o direito de lê-los.


- Pode deixar. – ele colocou os outros dois livros na mochila e a pôs nas costas.


- Agora acho melhor você ir querido. Já está tarde!


- É verdade. Em breve eu voltarei.


- Seu pai disse o mesmo. – ela abaixou a cabeça.


- Eu prometo que voltarei. – ele falou mais forte, fazendo sua ancestral erguer o rosto e lhe dar um sorriso.


- Está bem. – ela fez outra pequena reverência e se surpreendeu ao ver o garoto fazer uma em retorno.


- Até breve. – ele se virou, entrou no corredor e sumiu quando a porta se fechou.


- Ele é um bom garoto!


- Ai, querido, você me assustou. – ela falou e depois beijou seu marido, que acabara de aparecer no quadro – Ele se parece muito com você.


- Só se for ao jeito de ser... Porém na aparência ele é o Tiago, só que com uma cicatriz na testa. – falou ele alegremente.


- Concordo! – Morgana finalizou a conversa beijando seu amado.


=-=-=


- Mãe!!!


- O que foi Gina?!


- Você sabe onde o Harry ta?!


- Não!! Pergunte ao seu irmão!!


- Qual deles?!


- Gina! Para de gritar! – falou Hermione ao ver a garota passar pela porta do quarto.


- Ah, Mione! Você sabe onde o Harry tá? – a ruiva perguntou à morena com curiosidade.


- Ele foi ao Gringotes!


- Fazer o que?


- Ver os cofres dele. – respondeu Hermione com a maior naturalidade.


- Os cofres?? – Gina entrou no quarto e se sentou em sua cama.


- Sim Gina, os cofres. Ele possui tanto "o" ou "os" cofres da família dele e "o" ou "os" cofres da família do Sirius.


- Hm... Será que ele demora?


- Não sei. – a morena deu os ombros.


=-=-=


- Então tudo o que eu possuo está aqui neste pergaminho? – falou ele mostrando o rolo de pergaminho.


- Sim senhor. Todas as residências, propriedades e demais bens. Deseja mais algo?


- Sim. Gostaria que fizesse segredo de tudo que foi dito e escrito aqui. Poderá fazer isso?


- Claro, senhor. Sigilo Bancário. – falou o duende sorrindo.


- Então, terminamos aqui. Obrigado! – Harry abriu a porta e saiu da sala.


=-=-=


Gina pensava, sentada à janela de seu quarto com Hermione ao seu lado. Harry aparatou a quinze metros da casa e andava na direção da mesma, Gina levantou-se correndo e falando:


- Hermione ele chegou! Rápido aparata a gente lá em baixo.


Sem questionar, a morena atendeu ao pedido da amiga.


- Ele chegou! – gritou Gina ao aparatarem na sala.


Segundos após ela ter gritado, a porta se abriu e o moreno entrou. Ele entrou de cabeça baixa, fechou a porta e caminhou até a cozinha, tirando a mochila das costas.


"Que bicho mordeu ele?" - pensou Rony.


"Meu Deus, o que será que ele viu lá?" - se questionava Hermione.


- Caham... – fez alguém no meio do povo.


Harry ergueu a cabeça e todos gritaram:


- FELIZ ANIVERSÁRIO!!


O moreno abriu um largo sorriso, ele viu todos os seus amigos. Os Weasley, Alastor Moody, Rúbeo Hagrid, Minerva McGonagal, Remo Lupin, Tonks e Hermione. Nos minutos que se seguiram eram abraços, beijos, apertos de mão e entrega de presentes.


Durante esse tempo, Gina se manteve mais afastada de todos, sempre olhando o moreno. Este logo percebeu e foi até ela. Nenhum dos dois aguentou e se abraçaram, com sorrisos nos lábios. O abraço era esperado pelos dois. Foi a primeira demonstração de carinho depois do término do namoro. Eles se sentiam nas nuvens, como se o mundo tivesse parado e somente eles viviam, foi a eternidade em segundos.


- Foi idéia da Gina a festa. – falou Arthur, após ver Harry e Gina se soltarem.


- Ela organizou tudo. – Molly reforçou o comentário.


- Isso mesmo, foi ela que chamou o povo. – falou Fred com alegria.


- Então ela tem um presente especial. – Jorge sorriu, com expectativa.


- Aqui Harry. – Gina estendeu a mão, um lindo embrulho estava nela.


- Muito obrigado. – falou o aniversariante pegando o presente e o abrindo.


Era simples e significava muito. Era um álbum. A primeira foto era de toda a família, incluindo Harry e Hermione. Era uma foto que fora tirada há muito tempo. Ao analisar-lá, o garoto percebeu que Gina o olhava todo o tempo. Ele fechou álbum e olhou o verso, lá estava escrito.


Eu te amo!


Uma lágrima de felicidade e de tristeza escorreu pelo rosto dele, Gina foi a única que vira. Ela estendeu a mão e limpou a lágrima, dizendo logo depois:


- Você é da família, nós amamos você e temos certeza que você também nos ama.


- Concordo! – gritou Rony do outro lado da sala.


- Completamente! – afirmou Hermione.


- Brindemos! – disse Moody erguendo um copo de cerveja amanteigada.


- Ao Harry! – disse Hagrid.


- Não... – falou o garoto pegando um copo e o erguendo também – A nós! Que consigamos vencer essa guerra e acabar com aqueles comensais desgraçados!


Molly e Minerva ficaram espantadas com as falas do menino. Porém Tonks, Lupin e Moody já esperavam por isso. Todos brindaram, alegremente.


- Harry.


- Sim?


- É verdade o que a Minerva me disse? – falou Moody.


- Sobre o que?


- Que você quer ser auror?! - Moody questionou.


- É sim. – Harry bebeu mais um cole de cerveja amanteigada.


- Muito bom! A guerra vai lhe ajudar a se preparar. - Moody disse.


- Treinamento antecipado. – falou Rony chegando mais perto.


- Bem antecipado. – reforçou Hermione também se aproximando.


- Entretanto... – começou McGonagal – estamos em festa agora!


- Exato! – concordaram os três.


A festa durou a tarde toda. Os primeiros a se despedirem foram Moody e Minerva.


- Harry, Ronald e Hermione. – falou a bruxa na porta.


- Sim?! – responderam eles indo até ela.


- Peguem isso. – ela deu uma carta a cada um – Não as abra, esperem até a festa acabar. É muito importante.


- Ok. – eles guardaram as cartas nos bolsos.


- Acho que também vou! – gritou Hagrid!


- Venha junto! – falou Moody.


- Tchau! – disseram Alastor, Minerva e Hagrid saindo pela porta.


- Poxa...


- O que Fred?


- Ora Jorge... a festa acabou. – o gêmeo respondeu ao irmão.


- Ah... sério?? – Jorge fez cara de demente.


- Jorge... – começou Hermione.


- Que?! – Jorge olhou a morena.


- Não imita o Rony não! – falado isso todos riram, menos Rony que ficou vermelho igual aos cabelos.


- AH, HERMIONE! – gritou ele correndo pela sala.


- Opa... é hora de me mandar. – ela subiu as escadas correndo, com Rony aos seus calcanhares.


- Eles se merecem! – disse Gina à Harry.


- Completamente. – ele a olhou, e ela retribuiu.


Quando seus olhares se encontraram, Gina o desviou, indo até a mãe.


- Precisa de ajuda Molly?


- Não precisa, Tonks! – Molly sorriu.


- Mas eu quero ajudar. – Tonks disse, recolhendo os pratos.


- Eu também ajudo. – Gina disse ajudando as duas.


Fred e Jorge se despediram e voltaram para o Beco. Remo estava num canto da sala, à janela, olhando o horizonte. Harry foi até ele com o presente que ele mesmo havia lhe dado.


- O que é isso?


- Hã? – Remo foi pego de surpresa, se virou e olhou o garoto, olhou o pacote e completou – Ah... abra!


- Ok. – o moreno abriu, era um livro com capa negra. Ele abriu à primeira pagina e leu apenas para que ele e Remo escutassem – "Tiago Potter, o diário de um maroto!"


- Bem típico dele. – falou Remo com um sorriso.


- Mas, como que...


- Como que eu tenho isso? – ele interrompeu o moreno – Simples, seu pai me deu algumas semanas antes de morrer. Parece que... – ele voltou a olhar pela janela – ele sabia que ia acabar acontecendo algo de ruim.


- Entendo. – Harry colocou o diário no bolso e caminhou até a janela, se debruçando sobre ela.


- Tem uma coisa que está me perturbando. – falou Remo olhando longe.


- O que é? – Harry começou a ficar preocupado.


- Ontem, lá em Surrey, quando aqueles três comensais vieram pra cima de mim... – ele fez uma pausa, buscando palavras para que Harry o entendesse – Eu...


- Você os atacou. – falou Harry – Mas, Lupin... Como que você conseguiu atingi-los com um único feitiço?


- É ai que eu quero chegar. – Remo se virou e o encarou – Eu atingi apenas um deles, alguém atingiu os outros dois.


- Mas... quem?


- É isso que eu quero saber. – ele voltou a se debruçar na janela.


- Owen! – Harry se afastou da janela e fez cara de quem pensa muito em algo.


- Quem? – Remo se virou e encostou-se à janela, olhando o garoto.


- Owen... é um animago que me tirou de uma encrenca esses dias.


- E ele é confiável? – agora Remo mostrava preocupação, não se preocupava com quem teria atingido os comensais, mas com quem Harry andava.


- É... ele me convenceu que é.


- Então você acha que foi ele?


- Não acho, tenho certeza! Ele pode fazer aquilo e muito mais.


- Como? – curiosidade e preocupação possuíam o antigo maroto.


- Eu já lhe contei o que Voldemort falou para mim e para os comensais no dia que ele voltou?


- Acho que sim, mas para me lembrar... conte!


- Ele falou que eu só sobrevivi por que minha mãe usou uma proteção muito forte, e que essa proteção era magia antiga.


- Uau! A Lily mexendo com magia antiga?! Eu sabia que ela era poderosa, mas nem tanto! – ele fez cara de espanto e de alegria, mas ao ver a expressão de Harry – Ahm... continue!


- Muito obrigado. Essa magia... Owen sabe sobre ela e sabe usá-la. Eu o vi usando.


- Uhum... então... não devo me preocupar?


- Não.


- Perfeito. – os dois sorriram.


- Lupin. – Harry olhou o homem com muita seriedade.


- Diga. – Remo se assustou com o olhar do garoto.


- Você já conhecia a minha tia?


- Harry... – Remo colocou as mãos sobre os ombros de Harry – não me faça estragar esse dia maravilhoso. Outro dia, qualquer outro dia, eu lhe contarei tudo. Ok?


- Ok. – Harry forçou o sorriso.


Porém, esse sorriso se desfez quando os dois escutaram uma voz feminina gritar e vidro se quebrar.


=-=-=


- Gina...


- Fala Tonks!


- Você gosta do Harry, né? – perguntou ela com a maior naturalidade.


- É claro, ele é como um irmão pro Rony. – Gina tentou levar pelo lado da amizade.


- Ah... não se faça de "amiga do melhor amigo do meu irmão", fala serio né, Gina. Você gosta dele de verdade, praticamente o ama. Fala ai?! – Tonks sorriu.


- Aonde quer chegar Nimphadora? – Molly foi quem falou.


Gina e Tonks se surpreenderam ao ouvi-la.


- Ahm... Em nenhum lugar, querida Molly. Apenas quero ouvir a verdade dos lábios de Gina. – ela entregou um prato à ruiva.


- É a verdade que você quer? – Gina pegou o prato e o colocou numa pilha.


- Sim! – Tonks lhe entregou outro prato.


- Então é simples, assim como a sua resposta, sim eu amo o Harry. – Gina colocou o prato junto dos outros.


- E estão namorando? – outro prato entregue nas mãos da ruiva.


- Não. – outro prato na pilha.


- Por quê? – Tonks segurou o prato.


- Porque ele não me ama! – Gina gritou.


Não ligava se Harry ou toda a casa a ouvisse, já estava cheia das perguntas de Tonks. Esta, com o susto que levou com o grito da ruiva, deixou o prato em suas mãos cair, se quebrando.


- Gina! – Molly olhou a filha com olhar de correção.


- Não brigue com ela Molly, a culpa é minha. Não devia ter feito essas perguntas a ela. – Tonks pegou a varinha e a apontou para o monte de cacos de vidro – Reparo!


- O que houve? – Remo aproximou-se com Harry ao seu lado.


- Nada Remo! - Tonks respondeu.


- Como nada? - Remo insistiu.


- Simplesmente nada. – falou novamente Tonks olhando para ele com um olhar mortífero.


- Ok, ok.


- Cadê a Gina? – Harry perguntou.


Com a pequena discussão de Tonks e Lupin, Gina saiu da cozinha, tinha ido até seu quarto.


=-=-=


- AH, HERMIONE, VOLTA AQUI!


- Por que voltaria?! – ela entrou no quarto dele.


- Droga, Hermione! – ele entrou logo depois, parou na porta e a fechou, trancando-a.


- Hey! Abre essa porta!


- Por que abriria?!


- Grrrr...


- Agora você ta com raiva? – Rony imitou o jeito da garota.


- RONALD WEASLEY!


- Que é mãe?!


Hermione caiu na risada. Ela havia gritado igualzinho a Sra. Weasley. Rony a olhou e reparou o quão bonita ela estava. Hermione percebeu que ele a olhava de forma diferente e falou:


- O que foi?


- Hã? Ahm... nada! – ele se virou e abriu a porta, saindo logo depois.


- Ué! Ele não tava querendo me matar??


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Harry estava sentado no chão da sala, estava com a carta que McGonagal lhe entregara. Decidiu abri-la na presença de Rony e de Hermione, então a colocou no bolso novamente. Começou a abrir os dois presentes que não foram abertos durante a festa. Espantou-se ao ver que o presente de Hagrid foi um livro que falava sobre criaturas mágicas, ao ver que o livro era de muito antes dele nascer, achou que seria bom conhecer as criaturas mágicas.


"Principalmente se metade delas serão nossas inimigas numa guerra." - ele pensou, e seu pensamento estava certo.


Colocando a atenção para o presente de Alastor, o abriu com curiosidade. "Azarações para Todas as Horas". Este era, com certeza, o melhor livro que Moody poderia lhe dar. Azarações era, definitivamente, os feitiços que mais gostava.


- Ae Harry!


- Oi Rony!


- Posso ver o que você ganhou? – o ruivo se sentou ao lado do amigo e começou a ver os livros – Uau...


- Calma Rony... – Harry abaixou a voz e continuou – tenho livros mais raros que esses.


- Onde?


- Aqui... – o moreno mostrou a mochila e a abriu.


- Agora sim... UAU! – Rony falou com cara de espanto, havia muitos livros ali.


- Vamos lá pra cima mostrar para Hermione!


- Claro. Ela vai cair dura quando ver esses livros. – os dois se levantaram e subiram.


Hermione estava sentada à janela, no quarto do ruivo. Este chegou perto dela sem fazer barulho, depois deu um grito. Ela se levantou assustada e disse:


- Ronald, seu burro!


- Que isso Hermione, não tenha piedade! – Harry fechou a porta e a trancou.


- Ah, cala a boca e mostra pra ela, Harry.


- Mostrar o que? – ela o olhou como se não estivesse ali.


- Isso. - Harry virou a mochila e deixou o que tinha dentro, sair.


Demorou alguns segundos para que todos os livros já estivessem pra fora da mochila. Quando a morena calculou o numero de livros que estavam naquele imenso monte ela gritou:


- AHHHH... EU NÃO ACREDITO!! Isso tudo é seu Harry?


- É nosso. Vamos precisar deles.


- Completamente. – falou Rony.


- Meu deus... que dúvida! – ela deu alguns passos na direção dos livros.


- Dúvida?! - Rony se virou para a garota.


- É... não sei qual que eu leio primeiro! - Hermione colocou a mão no queixo, como se pensasse.


Rony quase caiu pra traz ao ouvir aquilo.


- Você ta doida é? - o ruivo perguntou indignado.


- Não. Só acho melhor ler logo do que deixar pra quando estivermos em uma batalha. - Hermione estava certa.


- Ah... parem já... – Harry falou antes que Rony retrucasse – Não quero mais vocês brigando, se brigarem eu levo todos os livros pro lugar deles.


- Não, Harry! – Hermione o olhava com um olhar de piedade – Eu não brigo com esse demente ai! Juro.


- Rony...


- Ok... eu também não brigo com essa CDF.


- EU NÃO SOU CDF!!!


Harry os olhou com um olhar que faria até alguns comensais temerem-no. Eles, então, se separaram, Rony foi para sua cama e Hermione para a pilha de livros.


- Harry... qual você acha que eu devo ler? – ela perguntou.


- Não sei... eu só sei que os primeiros que eu vou ler são os três de oclumência. Joga eles pra mim? – Harry se sentou em sua cama.


- Tó. – Hermione jogou um de cada vez.


- Valeu! – ele abriu um livro e começou a ler, depois virou o rosto e focalizou o ruivo - Rony...


- Fala Harry...


- Quer ler o livro que o Moody me deu?


- Quero! – Rony se sentou em sua cama também.


- Toma ai! – o moreno jogou o livro para o ruivo.


- Vou ler rapidinho! – se gabou ele.


Eles ficaram lendo os livros até que deram oito horas. Molly bateu na porta os chamando para o jantar.


- Já estamos indo mãe!


- Vamos logo. – Hermione já estava na porta.


Os três desceram. Todos estavam lá, até mesmo Gina. Ela só olhava para o que comia, não olhava para ninguém e nem falava, apenas comia silenciosamente.


O relógio bateu, nove horas. Ninguém mais jantava, todos estavam sentados na sala, tirando Harry, Rony e Hermione que voltaram aos livros. Harry já estava na metade do primeiro livro sobre oclumência e lembrou que já poderia abrir a carta que McGonagal lhe entregara. Ele enfiou a mão no bolso e tirou a carta, a analisou e falou:


- Gente!


- Que foi Harry?


- Lembram-se das cartas que a McGonagall nos entregou?


- Claro! – Hermione enfiou a mão no bolso. Rony fez o mesmo.


"Senhor Harry Tiago Potter,


Por meio desta carta eu lhe informo que o senhor é citado no testamento de Alvo Dumbledore. A abertura deste ocorrerá amanhã às dez horas da manha, no Castelo de Hogwarts, e sua presença é obrigatória.


Suprema Corte dos Bruxos."


"Senhor Ronald Bilius Weasley,


Por meio desta carta eu lhe informo que o senhor é citado no testamento de Alvo Dumbledore. A abertura deste ocorrerá amanhã às dez horas da manha, no Castelo de Hogwarts, e sua presença é obrigatória.


Suprema Corte dos Bruxos."


"Senhorita Hermione Jane Granger,


Por meio desta carta eu lhe informo que o senhorita é citada no testamento de Alvo Dumbledore. A abertura deste ocorrerá amanhã às dez horas da manha, no Castelo de Hogwarts, e sua presença é obrigatória.


Suprema Corte dos Bruxos."


- Todas elas dizem a mesma coisa.


- É. – Harry enfiou a carta no bolso e voltou sua atenção para o livro.


- Vamos lá?


- É obvio né, Rony. Dumbledore deve ter deixado algo que nos ajude. – Hermione guardou sua carta.


- Concordo. – falou Harry voltando à atenção para o seu livro.


- Mas então se era assim tão importante, porque ele não nos deixou avisados antes... tipo... ano passado no começo do ano ele já estava começando a abrir o jogo... por que ele não disse logo então... agora corremos o risco de não sabermos nem se quer os planinhos idiotas do Malfoy e da penca dos comensais... – disse Rony em tom de desespero.


- Não surta Rony... Você já começou a pirar!- disse Hermione dando um tapa na nuca do amigo e voltando ao seu livro também.


- Ah... Hermione! – Rony começou já em tom de briga.


- Crianças hora de dormir. Já está tarde!- disse a Sra. Weasley batendo na porta do quarto em tom de ameaça.


- Ok mãe! – Rony falou colocando seu livro de lado e indo pegar seu pijama.


- Então, eu vou pro meu quarto. – Hermione se levantou, colocou o livro sobre a escrivaninha e saiu.


- Boa noite Hermione! – Harry falou antes de a amiga fechar a porta.


- Boa noite meninos.

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