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Capítulo 6 - Novidades


Harry andava por um corredor frio e escuro, ele observava o corredor até perceber que não estava sozinho, seu pai estava à sua frente, ele segura uma vassoura, sorrindo, apenas alguns metros os separavam.


O moreno andava, mas nunca chegava perto de seu pai, uma grande angustia o tomou. Seu pai começou a desfigurar-se e se transformou em outra pessoa, Lord Voldemort. Este deixava sua risada ecoar pelo corredor, deixando Harry ainda mais angustiado. Então Voldemort parou de rir, apontou a varinha para o peito de Harry e disse:


- Morra insolente, Avada Kedavra!!!


Um lampejo verde saiu da varinha do Lorde das Trevas e voou na direção do garoto, que ficara imóvel, mesmo tentando se mover. Harry estava desarmado, não podia se mover e estava morrendo de angustia por dentro, até que o raio verde lhe atingiu.


- Ahhhh!!!


- Harry! Harry! – Rony o balançava tentando acordá-lo.


Harry abriu os olhos, sua cicatriz ardia feito brasa. Ele se sentou e pôs os óculos, levando a mão à testa logo depois. Rony se sentou ao seu lado e o olhou apreensivo.


- Harry, você esta bem?


- Estou... – ele apertava a mão na cicatriz, fazendo-a parar de doer.


- O que aconteceu?


- Tive um sonho, quero dizer... tive novamente esse sonho.


- Como assim?? – Rony o olhou assustado.


- Alguns dias antes do meu aniversario... – começou Harry – eu tive esse sonho, mas meio diferente.


- Que diferença?


- No meu primeiro sonho eu vi a minha mãe... e nesse eu vi o meu pai! – ele começou a olhar para o vazio.


- Mas, ver seus pais é pesadelo? – Rony ainda não havia entendido.


- Não... até essa parte fica tudo bem. – Harry voltou à dar atenção ao amigo – O próprio lugar em que o sonho acontece é muito estranho. Mas isso não é o caso. Minha mãe e o meu pai se transformam em Voldemort. – Rony fez cara de espanto – E ele joga um Avada em mim.


- Nossa, que chato hein!


- Muito! – ele tirou os óculos e se ajeitou na cama – Vamos dormir.


- É mesmo, temos que ajudar o povo na decoração. – o ruivo foi até sua cama e apagou a luz.


=-=-=


- Harry!! Anda Harry acorda!!! Você também Rony!! Acordem!!


- Ta bom Hermione! – Harry já estava de pé, com os óculos nos olhos – Que horas são?


- Nove e meia! Por que vocês demoraram tanto para acordar?


- O Harry teve um pesadelo a noite! – Rony também já estava de pé.


- Hã?? Sério Harry?!


- É! – ele foi até seu malão e pegou suas vestes – Vou me arrumar logo para ir pra Hogwarts!


- Ok, também vou! Encontramos-nos aqui mesmo? – Rony perguntou.


- Sim! – gritou Hermione com pressa – Andem logo, vou esperar ali fora! – ela saiu e eles começaram a se arrumar.


- Pode entrar Hermione! – Rony abriu a porta e logo depois ela entrou.


- Que demora! Vamos. Aparatamos na entrada de Hogsmeade? – ela os olhou.


- Sim! – concordaram os meninos.


E os três aparataram.


=-=-=


O vento gelado passava pelo rosto de um ser encapuzado que andava na direção de sua casa. Sentia frio, porém, a raiva que sentia o mantinha aquecido. Ele entrou em casa, bateu a porta e subiu as escadas. Um homem estava sentado no meio do aposento, vários objetos do recinto levitavam à sua volta.


- O que foi? – falou ele.


- O que foi?! Você ainda me pergunta "O que foi?"! – ralhou o encapuzado.


- Claro, eu não consigo mais entrar na sua mente para descobrir! – ironizou o outro.


- Então irei lhe falar diretamente! O que foi fazer na casa do Potter? – quando ele terminou a frase os objetos caíram no chão, alguns se quebraram.


- Fui ver do que o garoto era capaz! – o homem se levantou e se virou para o rapaz – Tire esse capuz da cabeça! – ordenou seco - Está parecendo seu irmão!


- Não me compare com aquele comensal imundo! – gritou ele, tirando o capuz da cabeça.


- Não estou te comparando com ele. – respondeu ele com toda a calma, como se ele fosse a própria paciência – Fique calmo.


- Ok. – o rapaz passou as mãos pelos cabelos e continuou - Por Merlim! Ele não sabe sobre você.


- Não irei mais lá! Deixarei que você o traga aqui. Quando for à hora! – completou o homem, saindo do quarto e deixando o rapaz imerso em pensamentos.


=-=-=


O céu estava negro, uma chuva calma caia sobre o vilarejo. Algumas pessoas ainda andavam pela rua e três delas andavam a caminho do castelo mais próximo. Harry, Rony e Hermione andavam tristemente. Algumas pessoas da rua os olhavam, outras nem ligavam. Lembrar de Dumbledore era algo que Harry tentou evitar todos os dias desde seu velório. O que o antigo diretor havia lhe deixado? Algo que lhe ajudaria? Algumas pistas sobre as outras Horcruxes?


O trio agora estava na metade do caminho. As águas do lago se encontravam ao lado, o vento formava ondas que se moviam calmas e silenciosas. Os portões de Hogwarts estavam fechados.


- Como vamos entrar? – Rony olhou as grades.


- Hey garotos!


Eles olharam mais além e viram Hagrid acenando para eles. Acenaram de volta. Hagrid caminhou até o portão e o abriu.


- Vieram para a abertura do testamento? – sorriu ele.


- Sim. – Harry entrou, seguido pelos amigos, e esperou Hagrid fechar o portão para andarem juntos até o castelo.


- A diretora McGonagall me disse que vocês foram citados. – informou Hagrid.


- É, fiquei surpreso. – falou Rony sem jeito.


- Sério? – Hagrid o olhou surpreso – Eu não.


- Por que não? – Hermione entrou no assunto.


- Ora, Dumbledore sempre foi ligado muito a vocês e vocês nele, pelo que já percebi. – Hagrid olhou o castelo.


- É... como Scringeor disse: Sou por inteiro um homem de Dumbledore. – falou Harry indiferente.


- Nem acredito que ele falou isso. – Hagrid falou contendo o riso.


- É... – Hermione falou depois que Harry riu – Você também foi citado?


- Sim, mas não falemos de mim. – Hagrid sorriu mais ainda.


- Ok. – eles entraram no castelo.


- Hm... – Hagrid ficou ligeiramente pálido.


- Que foi?


- Não me lembro a senha para entrar na sala. – Hagrid sorriu amarelo.


- Ah... – os três riram – A gente da um jeito!


- É!


Nada foi falado durante os minutos que se seguiram. Eles pararam na frente da gárgula. Hagrid a olhou tentando se lembrar da senha. Minutos depois um sorriso iluminou sua face.


- Venham, eu me lembrei! – falou ele para os três - Amêndoa Recheada. - completou, e a gárgula se mexeu – É o doce favorito da Minerva.


- Vou me lembrar! – disse Harry, risonho.


Eles subiram. Hagrid bateu na porta e eles entraram. Minerva McGonagall, Remo Lupin e outro senhor estavam sentados à mesa, além de Aberforth, o irmão de Dumbledore, em pé no canto da sala.


- Por que demorou tanto Hagrid? – questionou McGonagall, séria.


- É... – Hagrid perdeu a fala.


- Não foi nada, professora. – interveio Hermione – Nada que necessite da sua atenção.


- Perfeitamente. Podemos começar? – perguntou o outro homem.


- Sim, Sr. Pigged. – falou McGonagall, fazendo sinal para que eles se sentassem.


- Bem, todos vocês foram citados e disso vocês já sabem. Então vamos direto à leitura.


"Eu, Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, no uso pleno de minha capacidade mental, escrevo aqui o relato que deve ser citado após meu falecimento.


Devem estar presentes os senhores Aberforth Dumbledore, Rúbeo Hagrid Remo John Lupin; a senhora Minerva McGonagall; e os jovens Ronald Bilius Weasley, Hermione Jane Granger e Harry Tiago Potter.


Queridos, creio que já estarei morto ao ouvirem essas palavras e receio que estejam tristes e desanimados. Por favor, não fiquem assim. Na Guerra, que sei que se aproxima perigosa e veloz, todos precisarão de vocês.


Aberforth, meu irmão, dou-lhe o resto das minhas propriedades e metade do meu ouro depositado no Banco Gringotes.


Rúbeo, meu gentil guarda-caça, deixo aos seus cuidados algumas terras no sul. Há uma pequena, contudo, promissora floresta na área de minha outrora posse. Sei que fará bom proveito dela.


Remo, repasso a ti todos os cuidados que me cabiam sobre o jovem Harry Potter, sinto que é o que Tiago Potter e Sirius Black desejariam, além uma carta e um rolo de pergaminho.


Minerva, sendo vice-diretora da magnífica Hogwarts, você assumiu temporariamente o cargo de diretora. Peço, então, querida Minerva, que diga ao Concelho Diretor de Hogwarts que eu a apresento ao cargo para exercê-lo definitivamente. Você é de minha total confiança. Sei que fará o melhor para a escola e seus alunos.


Ronald, deixo-lhe a outra metade do meu ouro, sei que lhe será bem recebido e utilizado.


Hermione, sabendo de sua grande inteligência e curiosidade, ofereço-lhe meus livros pessoais, para que absorva-os como imagino já ter absorvido toda a biblioteca de Hogwarts, excluo a Seção Restrita sabendo de sua responsabilidade e bom-senso.


Por fim, Harry, meu caro, agradeço-lhe os momentos que dividiu comigo, suportando os disparates de um homem velho e cansado. Dou-lhe de bom grado, esperando que guarde e cuide bem, a Penseira, todos os meus pensamentos e a espada de Gryffindor, que você fez por merecê-la mais do que imagina.


Espero que todos compreendam os acontecimentos passados e alguns futuros. Dou a vocês minha total confiança, a Guerra acabará. E vocês serão os vencedores.


Alvo Dumbledore."


Ao término da leitura, McGonagall e Hermione mantiam lágrimas nos olhos. Hadrid e Lupin sorriam com admiração, Rony não sabia como reagir e Harry, em choque, mantia o olhar em um canto vazio. Aberforth foi até a mesa e pegou com o Sr. Pigged um grande malão, agradeceu e se despediu, saindo logo depois. Hagrid ficou olhando os outros. McGonagall ficou parada esperando Harry se mover, porém, ele nada fez.


- Sr. Potter!


- Hã?! – ele olhou para o Sr. Pigged – Sim?!


- Aqui está o que é seu! – ele apostou para um malão de tamanho médio.


- Am... obrigado! – o garoto se levantou e foi até o malão.


- Sr. Weasley!


- Sim! – ele se levantou rapidamente e pegou um malão do mesmo tamanho que o do amigo.


- Srta. Granger!


- Aqui estou. – ela se levantou também e pegou seu malão, que era um pouco maior que o dos garotos.


- Querem ajuda? – Hagrid foi até eles e segurou os malões.


- Obrigado! – agradeceram.


- Sr. Hagrid! Aqui neste pergaminho está escrito todas as propriedades que o senhor possui. – o Sr. Pigged entregou ao guarda-caça um rolo de pergaminho.


- Obrigado! – agradeceu o meio-gigante, enfiando o rolo de pergaminho no bolso.


- Sr. Lupin! – o bruxo levantou-se prontamente e estendeu a mão para receber uma carta e um rolo de pergaminho.


- Obrigado. – agradeceu Remo com um sorriso.


- Vou me retirar. – o Sr. Pigged se levantou.


- Eu lhe acompanho. – McGonagal saiu da sala, acompanhando-o.


- É... agora é rumar para casa. – Rony falou com um sorriso de orelha a orelha.


- É. – Hermione igualmente sorria.


- Vamos Harry. – Hagrid já estava à porta, com Rony e Hermione já nas escadas.


- Eu vou com vocês. – Remo caminhou até a porta e virou-se para Harry – Vamos?


- Vamos!– falou ele, virando-se.


Harry contemplando a escrivaninha de seu antigo diretor, pensando que nunca mais a veria.


Os cinco saíram da sala e a porta se fechou. Um quadro que estava atrás da escrivaninha riu baixinho e os olhos do ser pintado brilharam.


- Não esteja tão certo disso Harry. – a voz do homem soou pela sala vazia e tudo ficou em silêncio novamente.


=-=-=


- Ô MÃE!!!


- Gina, para de gritar!


- Ta bom. – ela apareceu na cozinha – Você viu aonde eles foram?


- Eles quem? – a Sra. Weasley se virou e olhou a filha.


- Harry, Rony e Hermione! – falou Gina rapidamente, mexendo as mãos.


- O que? – Molly fez cara de espanto – Mas para aonde eles foram?!


- É isso que eu quero saber! – irritou-se Gina.


- Saber o que, maninha?


Rony acabara de entrar, Hermione vinha logo atrás e Harry fechava a porta. Gina e sua mãe os olharam com severidade.


- RONALD WEASLEY!!!


- HERMIONE GRANGER!!!


- HARRY POTTER!!!


As duas ruivas explodiram, Rony e Hermione levaram um susto e deixaram seus malões caírem. Harry apenas colocou seu malão no chão e foi até as duas.


- Desculpe Sra. Weasley. Mas a Professora McGonagal nos entregou uma carta dizendo que fomos citados no testamento de Dumbledore. – ele falava calmamente, tentando conter o nervosismo – A Hermione nos acordou e fomos direto para Hogwarts, onde o testamento foi aberto.


- Mas Harry, vocês bem que podiam ter avisado né?! – choramingou Gina.


- Gina. Eu pensei que a Hermione tinha avisado, afinal – Rony foi até ela – foi ela que nos acordou.


- É. Desculpem-me... eu esqueci de avisar à vocês. – Hermione corou.


- Ok, querida. – a Sra. Weasley voltou aos seus afazeres.


- Mas, afinal... - o tom da voz de Gina mudou com sua curiosidade – o que vocês ganharam?


- Muitas coisas. – Rony voltou a ter um sorrido na face – Eu ganhei metade do ouro dele.


- Eu ganhei seus livros pessoais. – ao falar livros, a face de Hermione também ganhou um sorriso.


- Como? – Sra. Weasley fingia que não ouvira direito – Vocês falaram que ganharam coisas de Dumbledore?


- Sim, mãe. – Rony falou pegando a varinha e tocando a fechadura do malão com ela.


- Meu Deus, Rony! – Gina gritou ao ver o conteúdo do malão, estava cheio de galeões.


- Querido! – Molly abraçou seu filho com força.


- Harry... – sussurrou Hermione ao seu ouvido – É melhor guardarmos o que é nosso, para usarmos na busca, você não acha?


- Sim, Hermione.– sussurrou ele também– Mas, deixa o Rony e a família curtir o que eles acabaram de ganhar.


- Ok, vou lá em cima guardar os meus livros. Ta bom?


- Ta, pode ir que eu falo pra eles se perguntarem sobre você.


- Obrigada. – ela foi até seu malão e subiu as escadas.


- Aonde ela foi? – Gina se aproximou do garoto.


- Ela foi guardar os livros. – ele deu um enorme sorriso.


- O que você ganhou? – Gina também sorriu.


- Nada demais.


- Ah... me fala. – Gina fez uma carinha de pidão.


- Ok. – ele não resistiu.


Pegou a varinha e tocou a fechadura, o malão se abriu e revelou o que continha.


- Nossa Harry... se isso daí é nada demais eu nem quero ver o que é algo demais. – Gina riu e depois se aproximou do malão e apontou para a espada – Posso?


- Claro! Mas cuidado...


- Ta. – ela pegou a espada e a tirou da bainha, com cuidado – Nossa, como ela é linda. Parece mais bonita do que há cinco anos.


- Acho que é por que não esta suja de sangue. – falou Harry, rindo.


- O que é isso? – ela fitou a lâmina prateada.


- O que? – ele chegou mais perto dela.


- Go-dric Gry-ffin-dor... Godric Gryffindor? Essa espada é de um dos fundadores de Hogwarts? – ela olhou Harry, surpresa.


- Sim! – ele abriu um sorriso maior ainda.


- Uau! – ela colocou a espada dentro da bainha novamente e a pôs no malão.


- Gina!


- Oi mãe. – ela se virou.


- Ajude-me a arrumar as coisas para o almoço? – pediu a matriarca Weasley.


- Claro! – a ruivinha foi até a mãe.


- Harry! – gritou Rony, das escadas – Vamos levar essas coisas lá pra cima!


- Ok. – Harry fechou o malão e subiu as escadas o puxando.


=-=-=


- Gina...


- Sim?!


- Por que você não tenta voltar com o Harry?


- Ah mãe... – Gina continuou pondo os pratos na mesa – Sei lá... acho que ele não gosta de mim. Então acho melhor não insistir.


- Às vezes, querida, - Molly esperou a filha a olhar – ele apenas acha que será melhor ficar longe de você para lhe proteger.


- Ah, mãe! Ele viu que eu consigo me defender, há dois anos lá no Ministério! – esbravejou Gina, lívida.


- Ok. Mas, pelo menos tente falar com ele. – a Sra. Weasley caminhou até a escada.


- Não prometo nada. – Gina se jogou no sofá da sala.


- HARRY, RONY, HERMIONE ALMOÇO!!!


=-=-=


- Puxa, Harry, que legal né?


- Legal o que?


- Termos sido citados no testamento e recebido tudo isso. – o ruivo colocou o malão ao lado da cama.


- É. – Harry fez o mesmo.


- Onde a Mione foi? – Rony olhou para os lados, procurando.


- To aqui. – ela entrou pela porta.


- Você devia ir ao Gringotes depositar o ouro, Rony. – Harry tirou o sobretudo e o jogou na cama.


- Am... vou lá depois do almoço. – o ruivo se jogou na cama – Será que o almoço vai demorar?


- HARRY, RONY, HERMIONE ALMOÇO!!!


- Isso responde a sua pergunta? – Hermione olhou-o, rindo.


- Claro. – Rony se levantou e saiu, sendo seguido pelos amigos.


=-=-=


- Estava uma delicia. – Rony empurrou o prato para longe, já satisfeito.


- Olhe os modos Rony. – ralhou Molly.


- Desculpa mãe, mas é a pura verdade. – Rony sorriu.


- Concordo com ele, Sra. Weasley. – Harry terminou de comer e sorriu.


- Também. – Gina sorriu.


- Acho que perdi. – Molly também sorriu.


Todos riram. Minutos depois Harry, Rony e Hermione subiram para o quarto do ruivo. Quando eles entraram, a garota lembrou-se de algo.


- Harry...


- Fala Mi.


- Por que ontem, quando você chegou do banco... você estava tão desanimado?


- Am... – começou ele, realmente não queria falar sobre aquilo – É que... eu não consegui entrar em um cofre.


- Como assim?! – exclamaram Rony e Hermione, atônitos.


- É que... como posso explicar?! O cofre dos Potters é dividido em dois. E eu só consegui entrar em um.


- Por quê? – perguntou Rony.


- É que eu preciso da Gina para entrar no outro. – respondeu Harry, desanimado.


- Não entendi...


- Simples Rony, - a garota começou a explicar – o Harry precisa levar a Gina até lá! Para que o cofre se abra. Não é isso, Harry?


- Exatamente. – ele se jogou na cama.


- Então... – Rony o olhou – o que vai fazer?


- Para falar a verdade, não sei. Hermione... – Harry olhou o teto.


- Fala. – ela se sentou ao pé da cama.


- O que a Gina tem falado de mim? – Harry abaixou o olhar para ela.


- Não muita coisa. – falou ela, não omitindo nada – Ela acha que você não a ama e por isso ela não quer tentar voltar. Porém, na minha opinião, acho que você devia falar com ela... ela volta com você... tenho plena certeza. – completou com um sorriso.


- Eu também! – falou Rony, se sentando à frente do amigo.


- Obrigado gente. Podem apostar, nessa semana eu falo com ela.


O dia passou calmamente. Os três ficaram no quarto até a hora do jantar, lendo os livros que Harry havia trazido dos cofres. Após o jantar, todos foram dormir e assim foi mais um dia, um dia cheio de novidades.

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