o ciumes de krum



O Despertador tocou, um moreno irado com aquela repetição de toques agudos joga-o longe com um tapa:

-Droga de despertador. - Diz Harry se levantando e colocando seus óculos.

Harry então olhou pros lados, esperou alguns minutos sentado, talvez desejando um bom dia para si mesmo, já que teria um longo dia de captura de malfeitores. Harry então sorriu ao pensar na palavra “malfeitores”, aquilo lhe soava de forma cômica.

O garoto então para de sonhar acordado e se levanta finalmente, caminha até seu banheiro, retira um barbeador da gaveta da pia e começa a passar de leve a maquina sobre uma rala barba que ainda nascia em seu rosto. Ainda sonolento Harry finalmente termina, lava o rosto, escova os dentes e entra no banho. Seus lindos cabelos negros se mexem como calda de sereia embaixo da água do chuveiro e era incrível como seus olhos refletiam nas gotas prateadas de água que caiam levemente sobre seu rosto. Harry então finalmente sai do banho, pega uma toalha e enrola em volta da cintura, seu físico perfeito o deixava muito atraente daquela forma o que deixara muitas mulheres loucas ao trabalhar com ele, Harry já havia perdido muita secretaria por causa disso. Alias, Harry não era muito modesto, não fazia muita questão de guardar segredo quando perdia uma secretario porque ela não agüentava mais vê-lo e não toca-lo. Harry abre o guarda-roupa, observa bem cada canto dele, e resolve colocar uma camisa formal preta e uma calça também social preta, não gostava de chamar muita atenção, por isso dava preferência ao preto nos casos de trabalho. Colocou também um sapato preto, penteou os cabelos de forma rápida para trás e recolocou os óculos discretos sobre os olhos.

Harry desceu as escadas diretamente para a cozinha, de fato iria novamente perturbar Matilde metendo as mãos dentro da panela de comida, mas por sorte da mesma alguém tocou a campainha atrapalhando os planos de gula de Harry que foi atende-la. Harry então abre a porta e em sua frente se encontra uma japa totalmente deprimida, com os olhos vermelhos e aparentemente cheia de ódio.

-Cho? Por Merlin! O que ouve? –Harry pegando um dos braços da menina e trazendo-a pra dentro de casa fechou a porta.

-Preciso de sua ajuda Harry. –Disse Cho ainda chorando, desesperadamente e ainda com um ódio no olhar obedecendo todos os comandos que Harry fazia com as mãos, inclusive o gesto feito para que ela se sentasse.

-Calma Cho, fica tranqüila, respire um pouco, eu já volto. –Harry se levantando e correndo ate a cozinha, pegou um copo com água e colocou um pouco de açúcar. Matilde perguntou quem era e Harry disse que apenas uma amiga nervosa, sem dar muitos detalhes Harry voltou para a sala, deu o copo para Cho que tomou rapidamente.

-Harry, eu não estou com paciência para água com açúcar. Preciso de sua ajuda, é serio Harry. –Cho se levantando, ficando de frente pra Harry, ela estava quase choramingando e lagrimas ainda percorriam seu rosto.

-Diga o que foi Cho, Diga. –Harry Agoniado com o suspense que Cho fazia dês de que havia chegado.

-Um cara chamado Guilherme Parkinson, dizem que ele foi um seguidor de Voldemort a alguns anos atrás, matou os meus pais. –Cho então finalmente se desesperou, chorou muito e então abraçou Harry que de forma alguma poderia deixar de consolar a garota.

Harry estava abraçado com Cho, a garota chorava desesperadamente e descansava a cabeça em seu peito, Harry não imaginava como alguém nesse mundo poderia ser tão cruel e matar o senhor e a senhora Chang dessa forma, Harry se sentia um verdadeiro auror inútil perto de uma crueldade tão imensa.

A porta da frente se abre de supetão assustando Harry e Cho que se soltam na mesma hora pra saber quem seria o mal educado, mas ficam em silencio ao ver Krum aparentemente assustado e também triste olhando para eles ali na em frente.

-Não estou acreditando, que fiquei sabendo daquela tragédia, corri na sua casa, os vizinhos contaram que veio pra cá, eu vim te apoiar e você está com ele? Cho, nunca pensei que faria isso comigo. –Krum então sai batendo a porta brutamente sem nem antes entender o que estava realmente acontecendo naquele local.

Cho sai correndo atrás de Krum pedindo pra que Harry espere, mas Harry não deixa que ela vá, segura seu braço antes que ela passe pela porta e a joga sentada no sofá a sua frente.

-O que você esta fazendo? –Pergunta Cho incrédula, pois não havia entendido a atitude de Harry naquele momento.

-Cho, seus pais foram assassinados, você veio me pedir vingança eu suponho, e vai desistir disso pra correr atrás do seu namoradinho? Faça-me o favor não é mesmo? Cho, deixe o Vitor se acalmar, sei que você gosta dele e ele de fato também gosta de você, mas você não pode fazer nada se ele confia mais em meu taco no que no dele. –Disse Harry de fato brigando com Cho por sua atitude.

-O que você quis dizer com “confia mais no meu taco no que no dele”? –Perguntou Cho ainda não crendo que havia ouvido aquilo.

-O que você entendeu. Se Vitor acreditasse mesmo em seu amor por ele não desconfiaria tanto de mim. –Respondeu Harry sincero e de fato confiante. –E ai, como é, vai querer ou não que eu te ajude?

-Claro que quero, pra onde vamos?- Cho se levantando e pegando sua bolsa sobre o sofá.

-Você eu não sei, mas eu vou atrás do tal do Guilherme Parkinson. –Harry pegando as chaves de seu carro sobre a mesa da do canto da sala. –Vamos, te dou uma carona até em casa.

Eles então entraram no carro de Harry, Cho poderia aparatar mais preferiu se prevenir pelo fato do acidente com seus pais. No caminho a garota perguntava como iria falar com ele e algumas coisas na qual Harry não teve dificuldade de responder. Ao deixar a garota em casa ela agradeceu e Harry se dirigiu ao ministério, onde resolveria algumas coisas com Gina a respeito desse assassinato.

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