De volta a Hogwarts!!!
N/A: Os próximos 2 capítulos não tem muita ação, mas foi necessário para manter uma continuidade, para dar um sentido, à história. Porém os outros capítulos serão cheios de ação e ajudarão a redimir esses capítulos.
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Harry embarcou no trem de volta a Hogwarts uma semana depois do casamento, um trem anormalmente vazio, porém encontrou alguns amigos como Neville e Luna, que fizeram a viagem passar mais depressa e a evitar que certos assuntos viessem a tona.
Enquanto isso Rony e Hermione saiam de vez em quando para patrulhar os corredores, eles agora eram monitores-chefes de Hogwarts. Estavam na terceira ronda quando escutaram uma coisa estranha em uma das cabines e, antes que eles pudessem checar o que era alguém abriu a porta desesperadamente e os atacou com um feitiço que atingiu Rony em cheio, fazendo-o ficar desacordado no chão, e a pessoa fugir.
Hermione desesperada com o ocorrido fica em dúvida entre ir atrás do agressor ou ficar com Rony e o ajudar a reanimá-lo. E percebendo que o melhor era ajudar seu amigo ela tenta fazê-lo acordar.
- Ah, Rony, acorda! Não faz isso comigo – disse Hermione desesperada, chorando e abraçando ele – Não agora.
- Fazer isso com você? – perguntou Rony meio abobado – Que é que eu não posso fazer com você agora Mione?
- Rony, já faz muito tempo que eu venho querendo dizer isso, e quando eu vi você ali no chão, inerte, eu pensei que nunca mais teria uma chance de dizer.
- Dizer o quê, Mione?
Hermione respirou fundo, tomou coragem e falou:
- Dizer que eu te amo, sempre te amei e que não quero te perder nessa guerra idiota que temos pela frente!!!
Rony, desnorteado pelo feitiço e pelas palavras que acabara de ouvir, ficou de boca aberta sem saber o que falar, mas aquele silêncio era pior do que palavras.
- Mione, eu-eu-eu não sabia que você gostava de mim.
- Eu sempre gostei, mas esperei você me notar, você me querer como a uma mulher, não só como amiga.
- Há muito tempo que eu gosto de você Mione, mas sempre achei que você e Krum tivessem algo.
- Aquilo foi só pra te fazer ciúme na época, queria que você me percebesse de algum jeito, sempre pensei em você quando estava com ele.
Rony a abraçou fortemente contra o seu peito para acalmá-la e disse:
- Você sabe que eu também te amo e nada vai acontecer a nós agora que estamos juntos.
Mione olhou Rony nos olhos e os dois se beijaram, um beijo que tinha demorado tantos anos pra acontecer e era tão bom que não dava vontade de parar, suas bocas suavemente se tocavam, e uma fazia a outra se abrir com movimentos quase que sincronizados e suas línguas se enrolavam e desdobravam uma na boca do outro, eles não tinham pressa e ficaram muito tempo ali se beijando, como se quisessem recuperar todo o tempo perdido.
Quando chegaram a Hogwarts encontraram a escola fortemente vigiada por um pessoal do ministério designado a manter a escola segura de uma invasão. Chegando ao castelo e se dirigindo ao salão principal, encontraram-no tristemente vazio, com menos da metade dos alunos que normalmente acolhia, pois estes tinham medo ou queriam passar o máximo de tempo possível junto com suas famílias, a maior parte delas destruídas. A mesa que mais tinha gente era a da Sonserina, e seus alunos agiam como se fossem os donos da escola, agora que Voldmorte retornara ao poder.
Logo após a seleção e o banquete, os alunos começaram a se recolher aos seus dormitórios, porém Harry, Rony e Hermione foram chamados pela Profª. McGonagall para irem à sua sala para conversarem.
- Bom, meninos, eu chamei vocês de volta porque eu sei o que vocês pretendem fazer esse ano.
- Professora, - disse Harry – se a senhora sabe, também sabe que nada que nos diga vai nos fazer mudar de idéia.
- Infelizmente sei que não posso convencer vocês do contrário, ou pedir pra deixarem outros irem em seu lugar, mas posso ao menos ensiná-los tudo que Hogwarts tem a oferecer, coisas úteis que irão ajudar ao longo do seu caminho, por isso vocês irão receber treinamento avançado em Defesa Contra as Artes das Trevas.
- Nossa!!! – exclamou Mione – Puxa professora, isso vai ser ótimo!
- Professora! Não sei se podemos aceitar – disse Harry -, não quero me demorar muito aqui, pois quanto mais eu demorar a começar minha jornada, mais gente inocente irá pagar o preço.
- Peço que fiquem aqui até o natal, depois poderão ir aonde quiserem, se partirem agora vocês não chegarão sequer a enfrentar Você-Sabe-Quem, com o que sabem, não serão páreo para Ele.
- Então está combinado, ficaremos aqui até o natal, e depois iniciaremos nossa jornada – disse Harry encerrando o assunto.
- Agora Srta. Granger e Sr. Weasley, eu gostaria de dar uma palavra a sós com Potter.
Mione e Rony se retiraram e foram esperar Harry na sala comunal da Grifinória.
- Bom, Potter, imagino que você esteja querendo saber qual é a herança que Dumbledore lhe mandou, pois aqui está – disse ela lhe entregando um frasco com um líquido branco-perolado.
Harry reconheceu na hora o que era aquela substância, era um pensamento engarrafado, era mais que isso, era uma memória de Dumbledore engarrafada.
- Dumbledore me pediu para lhe entregar isso a você quando ele se fosse, e me pediu para lhe entregar isso também.
Ela lhe entregou a penseira que pertencera a Dumbledore, e que agora era de Harry, junto com todos os pensamentos importantes dele.
- Obrigado – disse Harry meio sem jeito.
- Ele também me pediu para lhe dizer: “Busque o que eu não encontrei, e assim achará a chave da vitória, e se isso puder ajudar na sua busca, use-a”.
Harry, pensativo, agradeceu a profª. e foi se juntar aos seus amigos na sala comunal com suas novas aquisições.
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