Ele partiu.!



Capítulo 9 – Ele partiu.



Hermione acordou, ou melhor, nem dormiu, levantou-se bem cedo, estava louca para ir ver Harry... Draco, mas primeiro tinha que ir falar com Dumbledore. Contou-lhe tudo o que houve, ele mandou chamar Narcisa Malfoy.
- Quando ele fez aniversario, dei-lhe aquele medalhão, não sabia que ele o daria a alguém tão cedo, ele é um medalhão do amor, vocês devem saber o que ele faz – disse Narcisa arrumando suas coisas e saindo – Ah pequena! Obrigada por gostar tanto do meu filho.
- Mas... eu... não – Narcisa houvera ido, ela virou-se para Dumbledore.
- Pode ir senhorita, e um conselho, não engane seu coração.
Hermione desceu as escadas o mais rápido que pode e foi direto a ala hospitalar, ao chegar, viu Harry em uma cama com os braços enfaixados e Draco na cama ao lado imóvel.
- Harry! Você ta bem? E ele como ta? Ele vai ficar bem né?
- Eu to bem, e ele ta em coma. Não se sabe quando vai acordar.
Ficou um tempinho com Harry e depois saiu, voltou no outro dia, mas Harry não estava mais lá. Parou a beira da cama de Draco.
- Você veio e bagunçou toda minha vida, me mudou, me fez rir, assim como me fez passar por momentos tristes, tirou minha solidão e a gora ta me devolvendo-a, estou aqui sozinha com você, neste lugar deserto, acho bom você ser bem mais forte do que penso, e sair logo dessa cama, quero que saiba que nunca estarás sozinho, estarei sempre com você, não importa o que aconteça, não importa aonde você vá, estarei com você, pois aqueles que tocam o seu coração, estarão sempre com você, sempre.
Hermione passou a visitá-lo todos os dias, e tal ato faziam com que as pessoas ficassem fazendo comentários por todo o castelo, mas um desses comentários, não parecia ser inventado. Draco seria removido.
- Profª McGonagall! É verdade que o Malfoy será removido daqui? – perguntou Hermione ansiosa.
- Sim, é.
- Porque?
- Ele precisa.
- Mas porque?
- Vão fazer três semanas que ele está assim, Madame Pomfrey já não sabe o que fazer, vão manda-lo ao Hospital Santo Mungus.
- Quando?
- Amanhã de manhã.
- Amanhã! – sussurrou.
- Você está bem Srta Granger?
- Estou.
- Vamos aproveitar que amanhã os alunos estarão em Hogsmeade para leva-lo, para não ocorrer tumultos.
- Eu queria estar presente para me despedir.
- Não sabia que tinhas afeto por Malfoy.
- Não tenho.
- Ta você pode estar presente, contanto que isso permaneça em segredo, entendeu?
- Sim! Não contarei a ninguém – disse saindo.
- Ah, Srta Granger!
- Senhora?
- Posso te pedir um favor?
- Claro.
- Bem, é que eu poderia pedir isso a outra pessoa, mas é que o Sr Malfoy tem muitos pertences valiosos, bem, queria que você fosse ao dormitório e arrumasse suas coisas, quero dizer, o essencial, não confio nos amigos dele.
- Não, por mim tudo bem, só que eu não sei a senha.
- É cobra sangrenta.
- Tudo bem.Acho melhor eu arrumar só amanhã de manhã, quando não houver ninguém, senão, pode dar confusões.
- Como você quiser. Agora pode ir.
Hermione saiu, logo em seguida encontrou Harry e Rony, mas fingiu que nada aconteceu. A menina passou a noite em claro, estava muito confusa como as coisas aconteciam de uma hora pra outra e mudava sua vida de tal maneira que ela simplesmente não conseguia acompanhar seu ritmo.
Pensava no que teria que fazer quando Draco acordasse, se deveria denunciar Lúcio, o que ela sentia a respeito de Draco e de Rony.
Enfim, sua vida estava de ponta cabeça e no momento, não aparecia nenhuma mão para socorre-la.
Ela estava quase dormindo quando Parvati começou falar sozinha acordando-a novamente, aí que ela não conseguiu dormir mesmo, começou a se lembrar de coisas que passou com Draco e com Rony.
“Nem acredito, tudo começou no baile de máscaras, em pensar que eu tinha ficado com o Malfoy, depois quando nós soubemos, as brigas que tivemos, nossa! O Draco de saia... nunca vou esquecer, quando eu o ajudei e quando ele me ajudou, quando ele se declarou, sem falar quando ele se jogou do abismo para me salvar indo contra seu próprio pai. Às vezes essa dúvida volta a bater em minha mente, será que ele é aquela pessoa fria e perversa que sempre imaginei que fosse, ou talvez tenha me enganado a seu respeito, talvez ele não seja o que aparenta ser. As pessoas só vêem o que ele quer que vejam, ou o que ele consiga mostrar, como ele foi ensinado a ser.
Ou talvez esteja me iludindo, talvez ele seja exatamente o que ele aparenta ser, uma pessoa de sangue frio, mas não, mesmo que fosse tudo armação, ele não faria o que fez, quando será que vou poder esclarecer todas essas dúvidas?”
Hermione finalmente adormeceu, eram por volta das 5, pois o dia já começava a clarear. A menina levantou-se por volta do meio dia, percebeu que todos já haviam ido para Hogsmeade, tomou seu banho, mudou de roupa e se dirigiu a torre da Sonserina. Chegou a frente ao quadro de um guerreiro.
- Serpente sangrenta.
O salão comunal era do jeito que ela sempre pensou que fosse, escuro, sem vida, mas ao mesmo tempo luxuoso.
Subiu para o dormitório, não foi difícil achar a parte de Draco, pois em sua mobília havia um grande M prateado.
Começou a arrumar as coisas, ficou impressionada com a organização do garoto, após arrumar suas roupas, abriu a gaveta de cima, onde ficavam as cuecas dele, todas brancas e dobradas umas ao lado da outra.
O olho da menina foi direto a um lenço no canto da gaveta, era o lenço dele, com o emblema da Sonserina, ela o abriu, deu um sorriso ao perceber seu grampo de libélula, intacto e perfeito, o embrulhou novamente e o pôs dentro da mala.
Encontrou-se com a profª McGonagall a porta do castelo, ela empalideceu ao vê-lo, ali, a poucos metros de sua frente, deitado em uma maca, inconsciente, sua pele mais branca do que costumava ser e seus lábios rosados como sempre.
- Senhorita... Srta Granger... Hermione...
- Sim Professora?
- A mala.
- Está aqui.
- Muito obrigado.
- Nada.
- Podemos ir.
- Espere! – pediu Hermione.
- Sim.
- Só uma coisinha.
- Tudo bem, mas não demore.
Hermione sorriu.
- Rápido.
Hermione encostou e se ajoelhou diante da maca, deslizou sua mão pelos cabelos loiros dele tirando de seus olhos, sem seguida, chegou bem perto de seu ouvido e sussurrou:
- Não se preocupe, você não está sozinho, não mais, lembre-se, as pessoas que tocam seu coração estarão sempre com você.
- Precisamos ir
Uma lágrima solitária saiu dos olhos dela quando o viu partir, estava tão confusa que nem a notou.
Hermione saiu a procura de Bichento, procurou de um lado a outro, até que lhe ocorreu que provavelmente, ele poderia estar no dormitório de Draco, ela apressou-se, quando chegou lá, procurou, mas não o encontrou.
- O que você está fazendo aqui Granger?
Hermione assustou-se.
- O mesmo pergunto a você Parkinson.
- Esse é o dormitório da Sonserina!
- O masculino, pelo que me consta, você não deveria estar aqui.
- É melhor você deixar meu Draco em paz ou...
- Seu Draco? Sério? Não parece... ou o que você vai fazer? Vai pedir ajuda a Lúcio Malfoy para me matar?
- Porque não? Já fiz isso uma vez.
- E quase custou a vida do seu Draco.
- O que eu faço ou deixo de fazer é problema meu, quem você pensa que é sangue ruim!
- Ninguém... só a dona do coração do Draco.
Paf! Pansy levantou a mão contra o rosto de Hermione, mas a menina bloqueou com a mão.
- Não tente me bater outra vez – disse Hermione em tom de ameaça – pois se tentar, garanto que não tentarei bater em você, conseguirei, não tenho medo de você, já te provei mais de uma vez que sou mais forte.
- Saia daqui!
- Com muito prazer – Hermione deu as costas a menina que contorcia-se de raiva.
Hermione voltou a seu dormitório, não encontrou Bichento.
A cada dia que passava, ela pensava mais nele. E isso fazia com que a cada hora, tornasse dia, cada dia uma semana. E a única coisa que ela podia fazer... Era esperar...

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Gurias e guris fofos do meu coraçao, quando lerem deem uma comentada na fic plixxx, so pra eu saber o que estão achando! Beijinhoooosss!

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