A confiçao



Capítulo 5 – A confissão.



N.A/ - Gente me perdoem, eu sei o que eu fiz nao tem descupa nem explicaçao, pois parei literalmente de posta a fic aqui sem me importa com as pessoas que a liam, perdao, mas a fic esta de volta a ativa, com varios capitos evoluidos, por isso as atualizaçoes nao demorarao a acontecer, peço que continuem lendo-a... Atenciosamente... Hannah Malfoy...



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Eles chegaram lá, e se esconderam atrás de uma moita, eles a viram, imobilizada pelas cordas que a amarravam, seu rosto todo sujo e machucados pelo corpo, eles continuaram a observar.



- O que você fez? – exclamou Lúcio a Pansy – eu lhe disse que não era pra bater nela, precisamos dela viva para apanhar o Potter.

Draco teve uma idéia e cochichou para eles.



- Porque deveríamos confiar em você Malfoy? – perguntou Rony.

- Porque vocês não têm outra opção.

Harry e Rony saíram de trás dos arbustos.

- Ora ora ora potter, você já chegou? Mas onde está Draco? Como vocês chegara, até aqui?

- Seu filho nos ensinou o caminho...



Nesse momento Lúcio e Pansy olhavam distraidamente para eles, quando Draco se aproximou ligeiramente de Hermione e começou a desamarra-la. Ela levou um susto, mas ele colocou o dedo nos lábios dela para ela não fazer barulho.



- ... ele não pode vir porque pegou uma detenção com a profª McGonagall que pegou ele...

- Ora Weasley, você não veio até aqui para me dar notícias do Draco, vocês estão atrás da amiguinha de vocês.

Lúcio se vira e fica furioso ao ver que Hermione houvera sumido. Na mesma hora Harry puxa sua varinha e...

- Accio Firebolt!



A vassoura veio rapidamente na mão de Harry, ele subiu, puxou Rony e eles saíram dali num piscar de olhos.



Draco e Hermione estavam parados sobre uma árvore.

- Malfoy você sabe sair daqui? – disse ela olhando ao redor.

- Sei, mas você não tem condições nem de andar. Teremos que passar a noite aqui.

- Aqui? A noite inteira? – ela estava com cara de medo.

- Não se preocupe, esse lugar, até aquela moita ali, estão enfeitiçados. Meu pai enfeitiçou essa área da floresta, nem um animal ou coisa pode passar por aqui, ele enfeitiçou porque vinha aqui de vez em quando.



- É... Malfoy... – disse ela deslocada – porque você fez isso? Quero dizer porque você ajudou Harry e Rony a me salvar?

- Porque meu pai não tinha o direito de fazer isso sem me consultar, ele me usou.

- Só por isso?

Os dois se olharam profundamente.

- E eu teria outro motivo?

Ela entristeceu-se.

- Não, acho que não.

A expressão de Draco também mudou, mas ele pegou sua varinha e apontou pra ela.

- Deixa eu te curar.



Ele começou a fechar alguns cortes e fazer curativos nos que eram maiores e ele não sabia curar.

Quando ele acabou, notou que a expressão do rosto da garota ainda era de dor, até que notou uma grande mancha de sangue no ombro esquerdo da garota.



- O que é isso? Deixa eu ver! – exclamou tocando no ombro que estava ferido.

- Ahhh – gemeu de dor.

- Eu preciso ver esse ferimento.

- Eu não vou tirar minha blusa.

- Mais ta sangrando muito. Eu me lembro de uma menina que me deu um sermão porque eu não queria tirar minha calça, disse que eu acabaria ficando sem perna. E você quer ficar sem braço?

Hermione suspirou, não tinha o que dizer.



- Ta bom, fecha os olhos.

Draco fez uma cara irônica de desapontado, mas fechou os olhos. Ela tirou a blusa, fez uma cara feia de dor e tapou a parte da frente mesmo estando de sutiã.

Ele abriu os olhos e a viu de costas nua e uma ferida muito grande e profunda no ombro.

- Como te fizeram isso? Ta muito feio.

- Foi... – murmurou – a Pansy que me bateu com um chicote, disse que era assim que uma sangue ruim deveria ficar.



Draco fez uma cara de pena, mas não era pena que ele estava sentindo, nem ele sabia o que sentia.



Ele fez um curativo e anestesiou a ferida. Ele houvera acabado, ela continuava ali parada de costas, eles estavam bem próximos. Draco aproximou-se mais seu rosto e cheirou o pescoço dela que estava descoberto, exceto por uma mecha de cabelo. Ela estremeceu ao senti-lo tão perto. Delicadamente removeu a mecha de cabelo e deu-lhe um beijo de leve, depois outro e outro. Hermione arrepiou-se, inclinou seu rosto, agora seus olhos miravam os dele, se olhavam profundamente, podiam sentir suas respirações mudarem de ritmo, podiam sentir o cheiro um do outro e até ouvir os batimentos cardíacos do coração se feroz ficarem. Draco ergueu sua mão até o rosto dela e o acariciou, ele se aproximou mais, ela fechou os olhos e... seus lábios se encontraram, ele pode sentir o calor e o sabor dos lábios dela, e ela a frieza e o gosto dos dele que tão bem lhe fazia, pois apesar dos lábios dele serem frios o beijo era quente e reconfortante, que preenchia a carência que ela sentia e ela preenchia a solidão dele.

Era o casal ideal, apesar de serem tão diferentes, parecia que um foi feito para o outro.



Um estava correspondendo ao beijo do outro tal que eles não queriam que tivesse fim. Hermione já havia beijado outros garotos, Krum, Rony, mas o beijo era diferente, com Krum foi especial, pois foi seu primeiro beijo e com Rony porque eram muito amigos, mas com Draco, toda vez que o beijava um frio corria pela espinha e tudo ao redor congelava, como se o tempo fosse a favor deles e que só eles existiam, que podiam ficar ali para sempre, era muito confuso para a menina, para Draco então nem se fala, ele que já havia ficado com muitas garotas, era uma experiência totalmente nova, com as outras ele tinha a sensação que ele era o melhor, de que podia ter todas as garotas que quisesse, mas com ela, era como se ele estivesse sujeito a ela.



Pouco a pouco, foram parando e ela, abaixou a cabeça e desviou o olhar.

- Porque não me olha nos olhos?

- Porque estou confusa.

- Você está confusa! – exclamou Draco – então pode imaginar como eu estou.

Ele levantou o rosto da menina pelo queixo e lhe deu um leve beijo.

- Pensei que você não fosse querer beijar uma sangue ruim.

- Pessoas mudam, assim como os critérios de seus pensamentos – disse ele fracamente.

- Eu não entendo – disse ela nervosa – porque você ta fazendo isso?

- Porque quero ficar com você.



- Você deve ta confuso, se queria ficar comigo, porque mudou de uma hora pra outra, quero dizer, já estávamos nos dando bem, depois você ficou arrogante novamente e fez aquela ceninha ridícula com a Pansy.



- Ah, eu estava furioso, naquela época estava mais confuso, foi quando te vi pela janela da ala hospitalar beijando o Weasley. Quis te fazer ciúmes, foi então que fiz aquela porção polissuco, e me passei pelo Weasley, soube que vocês tinham terminado. Fiquei muito feliz quando te vi usando a corrente que te dei.



- É, mas você devolveu meu ohashi.

- Ele era seu, você não tinha me dado.

- E o grampo?



Draco tirou de dentro de sua capa o lenço da Sonserina, o desdobrou e dentro dele estava um grampo em forma de libélula.



- Você o quer de volta?

- Não, é seu, eu lhe dei, guarde-o bem como eu guardo o seu – ela aproximou-se e sussurrou em seu ouvido.



- Me ajuda, me ajuda a ter sentimentos, me ajuda a conhecer algo que não seja só solidão e ódio.



- Como?

- Fica comigo, mas fica só se você quiser e não porque eu to pedindo.

- Porque ficaria com alguém que odeio só porque ele está pedindo, fico porque eu quero.



Desta vez foi ela que o beijou e sem querer soltou a blusa que estava segurando. Quando paparam de se beijar, perceberam o ocorrido, ela ruborizou, ele apanhou a blusa e ajudou-a a vesti-la, pois não conseguia devido ao corte. Eles adormeceram juntos.



Draco dividiu sua capa da Sonserina com ela que estava com frio. Hermione estava toda encolhida de lado, de costas para ele que a envolveu com seu braço.



Amanheceu, eles sorriram um para o outro e logo começaram a caminhar.

- Eu não agradeci por você ter me salvado e me curado – falou ela.

- Não precisa, estamos quites, eu não esqueci que você também me salvou e me curou, não fiz mais que a minha obrigação.

Finalmente eles chegaram em Hogwarts, Draco foi tomar banho e Hermione foi para ala hospitalar.



No outro dia, Harry, Rony e Gina foram visitá-la e passara, o dia inteiro lá. Era noite e finalmente ela tinha pegado no sono, quando sentiu uma mão fria que acariciava seus cabelos até seu rosto, abriu os olhos, lá estava ele, parado a sua frente, fazendo-lhe carinho. Ela sorriu.



- Pensei que você não viria – falou ela radiante.

- É claro que vinha, tentei vir mais cedo, só que o Potter e o Weasley passaram o dia inteiro aqui.

- É.

- Você ta bem?

- Melhor agora.

- Olha quem eu trouxe pra te ver!

Ele abaixou-se e levantou-se logo em seguida mostrando...

- Bichento! – exclamou ela.

Bichento pulou sobre seu colo.

- Ele estava com saudades de você.

- É... Draco desculpa você ter que ficar cuidando do Bichento.

- Que nada, apesar dele me olhar desse jeito estranho, eu acho que gosto dele.



Eles passaram um bom tempo conversando, até que por um descuido Draco adormeceu a beira da cama.

No outro dia, Madame Pomfrey levou um susto ao vê-lo ali e o acordou sem cerimônia.



- Sr Malfoy! Sr Malfoy! Vamos acorde!

Ele acordou assustado.

- O que você esta fazendo aqui?

- É... eu adormeci.

- Ah... – ela fez cara de desconfiada – tenho que lhe dar parabéns, a Srta Granger me falou que você fez o curativo nela, foi muito bem feito.

Ele fez cara de “tudo que faço é bom”.



- Jaz que foi você que a trouxe, tenho que lhe informar que aquela ferida está muito profunda, é claro que eu conseguirei fecha-la, mas devido a gravidade, vocês deveriam informar ao Dumbledore quem ou o que fez isso.

Draco saiu dali pensado... “Será que deveria denunciar seu próprio pai?”.







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