Poção Veritaserum



Capítulo 16

Poção Veritaserum


-Remo! Sua mãe melhorou? – Julie exclamou ao ver o namorado entrando no salão comunal acompanhado de Pedro.

A noite havia chegado ao castelo e todos, como de costume, estavam no salão comunal.

Os marotos trocaram olhares discretos, enquanto Remo abraçava a loira.

-Melhorou, sim, Ju. Obrigado por perguntar.

-Senti sua falta. – ela cochichou em sua orelha.

Lupin se soltou da loira fracamente e sentou-se no sofá ao lado de Lily.

-Lílian deixa isso de lado! – Tiago pediu, irritado ao ver a ruiva enfurnada nos livros.

-Não. – Lily falou indiferente. – Você e a Julie não acabaram o trabalho, e eu vou ter que fazer isso sozinha...

A loira revirou os olhos:

-Se você deixasse a gente te ajudar...

-... O trabalho ficaria pior. – Lily retrucou.

Tiago e Julie trocaram olhares e deram de ombros.

-Cadê a Samantha? – perguntou Remo de repente.

-Pergunte ao Sirius. – respondeu o moreno limpando as lentes dos óculos na camisa.

Remo arqueou a sobrancelha direita sem entender o deboche. Julie explicou que haviam “flagrado” os dois.

-Ah... Então é verdade. – disse o loiro maliciosamente.

-E por que não seria? – perguntou Sirius irritado.

-Porque ela é demais para “seu caminhãozinho”. – disse Pedro desenhando aspas no ar fazendo todos rirem.

-É, é... ‘Tá legal. – Sirius replicou emburrado, cruzando os braços.



-.-.-

A biblioteca estava praticamente vazia.

As poucas velas que estavam espalhadas iluminavam a mais ampla e empoeirada sala de Hogwarts.

Uma menina alta, loira e esguia caminhava na sessão de poções com uma vela em mãos. Sentia nervoso e raiva.

Raiva porque se estivesse certa seu namorado estaria traindo-a, e nervoso porque se estivesse certa ele estaria traindo-a com:

“Narcissa.” – pensou Charly enojada.

Odiava todos os Black. Um por um.

Narcissa, por que... Bem, por que era Narcissa. Ela era uma das loiras mais bonitas de Hogwarts e, portanto, concorrência para ela. Sem mencionar que ela passava tempo demais com Lúcio Malfoy.

Belatriz por ter aquele ar arrogante e impassível. Sentia-se soberana só porque era uma das “queridinhas” de Voldemort e achava que podia mandar em todos.

Andrômeda havia sido sua conhecida quando criança. A família Ackles era também “mui antiga e nobre portanto, menosprezava os “sangues-ruins”. O casamento de Andy com um trouxa que tinha o nome Tonks foi simplesmente um horror. Sentia repulsa da menina.

Havia aquele idiota do Régulo, que ela realmente não conhecia bem, mas coisa boa não era vinda daquela família.

Mas quem levava o prêmio era Sirius. Definitivamente.

Tanto ele quanto Potter eram amigos de uma gentalha nojenta. Somando-se ao fato de ele ter se interessado por Samantha, a menina que ela invejava desde Beauxbatons.

Charly sorriu ao encontrar o livro na estante.

Puxou-o e inclinou a vela sobre a capa. Lia-se:

“Poções Avançadas, por Meredith O’Halley.”

-Charly?

A loira derrubou o livro.

Virou-se para trás assustada e encontrou Sam estudando-a com um olhar intrigado.
Tinha um livro embaixo do braço.

-O que está fazendo na sessão reservada?

Charly inspirou profundamente e apanhou o livro, mostrando-o para a morena.

-Lição do Slughorn. Já fez?

Sam estudou a capa rapidamente tentando se lembrar de quando ele havia pedido lição com poções avançadas.

Observou os olhos azuis de Charly e percebeu que a mente da menina estava vazia.

-Não.

-Certo. E você? Faz o que aqui há essa hora?

Sam mostrou-lhe o próprio livro.

-Hum... “Os dados das famílias bruxas mais nobres.” Pra que diabos está investigando gente morta?

“Faço isso mais vezes do que imagina.” – a morena pensou.

-A Lily me recomendou. Por quê? Algum problema?

-Não, não! Óbvio que não! – fez Charly fingindo-se culpada.

-Okay. Bom, eu preciso de um livro de Herbologia. Se me der licença?

-Claro! – disse Charly dando espaço para a morena passar.

A loira observou Samantha se distanciando com um olhar suspeito.

“A Evans recomendou, certo. E eu sou um sapo de chocolate.”

Charly fez o seu caminho até o salão comunal mergulhada em pensamentos.
Meramente cumprimentou os outros em volta da lareira, só subiu as escadas para o dormitório feminino.



-.-.-



Samantha olhou para trás certificando-se que a loira não havia seguido-a, e sentou-se na mesa mais próxima abrindo o livro com estrondo.

“Vamos, pense! Qual é o segundo nome da Julie? Qual é? Qual é...?”

-Boa noite, madame.

A morena segurou um grito.

Jack riu se afastando do ouvido da garota e sentando-se ao seu lado.

-Você quer me matar? – ela perguntou.

-Hum... Não exatamente, porque aí não teria companhia.

-Hilário Jack. Hilário. – Sam falou revirando os olhos, virando as páginas do livro.

Levaria horas!

Jack se aproximou da morena para observar o que ela estava lendo.

Sam sentiu um arrepio percorrer o corpo. Odiava estar próxima de Jack porque ele simplesmente fazia-a se sentir... Estranha.

-Você está me procurando?

-O... Quê? – perguntou a morena, num modo bobo.

-Eu não estou aí. Sou meio trouxa. Por parte de pai.

-Ah. É... Na verdade estou procurando pela mãe da Julie.

Jack acomodou-se melhor na cadeira e pensou durante um instante. Sam arqueou as sobrancelhas, como se suspeitasse de que ele sabia algo e ficou encarando-o.

-A sua amiga loira, né?

Sam assentiu.

-Tem uma mulher vagando por aqui. Parece ela.

-Eu sei! – disse Sam exaltada, fazendo Jack rir. – Eu acho que elas são irmãs sabe. Ela disse para mim: “Se ela voltar nosso pai vai matá-la também.” Ou seja, Ju talvez tenha um pai psicopata.

-Credo. Que meiguice. – disse Jack um tanto irônico.

-Pois é... Mas eu não posso simplesmente chegar lá e sabe como é, chutar o balde.

O loiro assentiu considerando as palavras de Samantha.

-Faz idéia de como ela se chama?

Jack fez que não com a cabeça.

-Imaginava. Aquela mulher parecia muito perturbada...

-Coitada da sua amiga. Deve ser duro não ter mãe. Ainda mais assassinada pelo próprio pai, se for isso mesmo.

-É. Você sente um vazio horrível. Impossível de completar...

Jack assentiu, e logo começou a perguntar:

-Sua mãe...?

-Está morta. – Sam disse indiferente folheando as páginas do livro.

-Ah... Sinto muito. – o loiro disse sem jeito.

-Não tem problema. Você não sabia...

Sam não conseguia olhar para Jack novamente. Sabia que ele estaria com aquele olhar de pena, como se ela fosse doente ou algo do gênero.

-O que aconteceu?

A morena suspirou pesadamente ainda virando as páginas do livro.

-Os dois morreram há seis anos. Acidente no trabalho. Eram ambos aurores e... Bem. Você deve raciocinar.

Jack engoliu em seco e pôs sua mão sobre a da morena, fazendo-a parar de mexer no livro.

Samantha levantou o rosto devagar, com medo de encará-lo nos olhos.

-Você está bem?

-Por que não estaria? Vejo coisas assim o tempo todo. A morte dos meus pais foi só um número a mais.

Jack estudou os olhos cinzentos de Sam. Não, eles não haviam sido apenas “um número a mais”.

-É que... A Julie é uma menina tão legal... Ela não merece esse tipo de coisa. – Sam baixou o rosto para a mesa novamente.

Jack tomou-a na mão direita e a fez olhá-lo na face.

-Você também é uma menina legal, Samantha.

Sam puxou sua mão para longe da do loiro e engoliu em seco.

-Jack, por favor, não quero falar sobre isso.

O loiro revirou os olhos:

-O que é? Você matou alguém, foi?

Sam murmurou um não, observando o braço.

-Torturou alguém? Invadiu alguma propriedade privada?

-Hum... Pode se dizer que sim. – Sam respondeu fazendo-o arregalar os olhos. – Faz parte do pacote de ser mediadora.

Ele riu e pegou a mão da morena novamente:

-Então não tem que se sentir mal.

Jack acariciou-lhe o pulso, no que Sam puxou-o num reflexo.

O loiro arqueou a sobrancelha:

-O que foi?

-Nada. – disse a morena desconfortável.

-Como nada?! – Jack tentou pegar o braço de Sam novamente.

Samantha esquivou e tentou sair da biblioteca, mas Jack prensou-a contra estante. O coração de Sam acelerou.

-Sai de cima de mim.

-Só se você me mostrar o que tem no pulso.

-Não é da sua conta. - disse Sam entre dentes cerrados.

Jack fez um movimento rápido para tentar puxar a manga da morena, mas não conseguiu.

-Pára Jack! Que saco!

-O que você tem no pulso?!

-Não te interessa.

-Como não?!

-Não oras! Por que deveria interessar?!

-Porque eu me preocupo com você.

Sam revirou os olhos, extremamente incomodada com a proximidade de corpos.

-Oh Jack, cale a boca.

-Como é que é?

-Você ouviu. – Samantha cuspiu as palavras encarando-o nos olhos.

-Nossa agora você acha que manda em mim, é? – o loiro disse sem se afastar da morena. – Cale a boca Jack. – o fantasma começou numa imitação da voz da garota. – Sai daqui Jack e...

Jack se calou. Não exatamente por bem...

Em meio ao discurso, Samantha havia puxado-o pelo pescoço e o beijado em cheio nos lábios.

O que a fez sentir mal.

Primeiro, por estar beijando ele há algumas horas depois de ter beijado Sirius Black...

E segundo, porque não lhe pareceu tão bom quanto o de Sirius Black. O que era bom também de certa forma.

Ela não estava apaixonada por um morto...

Espere aí... Ela estava apaixonada?!

Jack subiu a mão pelas costas de Sam e finalmente encontrou o pulso da menina. Puxou-lhe a manga, fazendo com que ela tentasse escapar inutilmente.

-Você...?

-JACK SEU IMBECIL! – Samantha gritou lhe socando o ombro.

-VOCÊ É UMA COMENSAL?!

Samantha andou rapidamente até a mesa e pegou o livro emburrada.

-VOLTE AQUI! – gritou Jack puxando-a novamente. – Eu não havia dito para não ir atrás dele?

Sam bufou, afastando a franja do rosto:

-Você não manda em mim. – disse imitando a voz do fantasma.

-Você está sendo ridícula. – Jack resmungou frisando cada palavra.

-Aprendi com você.

Samantha puxou o braço para si e começou o seu caminho em direção a porta da biblioteca.

-E quer saber? Aquele Sirius Black que você ama é um deles. Um comensal nojento.

Samantha engoliu em seco e virou-se para trás, proferindo as únicas palavras que conseguira:

-Eu não o amo.



-.-.-


Lily subira para o dormitório e entrara no chuveiro.

Enxaguava o shampoo do cabelo enquanto pensava no dia cheio que tivera.

Sua cabeça tinha inúmeras preocupações. Sabia que a amiga corria perigo, e apesar de Tiago fingir que Voldemort era um incompetente, Lily sabia que ele estava morrendo de medo.

Começou a se sentir meio enjoada com o vapor quente da água. Olhou em volta e percebeu que o próprio banheiro estava um nevoeiro. Fechou um pouco a torneira de água quente.

Virou-se para o lado e percebeu que aparentemente alguém estava no banheiro também, mas era impossível identificá-lo.




-.-.-



Julie observava o céu azul um tanto distraída. Sua mente estava em Remo. Sentia-o meio frio, como se ele fosse de repente outra pessoa.

Não conseguia ouvir exatamente o que ele e Sirius conversavam no sofá, mas sabia que o amigo não faria nada para prejudicá-la.

Julie se virou durante um instante e seu olhar cruzou com o do loiro. Ambos sorriram e logo ela se voltou para a janela.

Remo olhou para Sirius, preocupado:

-Mas eu não a machuquei certo?

-Não, Aluado. Não machucou e ela pareceu tranqüila sobre o assunto. Jurou que não vai contar pra ninguém.

Remo assentiu.

-Mesmo assim. Eu sou muito perigoso Sirius. Talvez seja melhor eu me afastar da Ju e...

-Mas Remo ela nem ao menos sabe.

-Mas vai saber eventualmente. – o loiro suspirou. – E ela é tão linda... Não merece isso.

Sirius e Remo observaram Julie na janela durante uns instantes. Sirius sorriu fracamente:

-Mas ela te ama demais, cara. Demais. Você vai destruí-la.

Remo engoliu em seco.

Samantha entrou no salão comunal extremamente perturbada.

-Sam? – Remo perguntou levantando do sofá em um salto.

A morena levou um susto e logo trocou olhares com os dois marotos presentes. Julie não havia se incomodado com a situação.

-Hum... Oi Remo. Sua mãe está melhor?

O moreno arqueou a sobrancelha duvidoso. Onde ela queria chegar?

-É. ‘Tá... – Remo respondeu sem entender.

-Ótimo. Vou subir gente. ‘Noite.

Remo e Sirius trocaram olhares. O moreno cochichou:

-Vai ver que ela vai falar com você amanhã...

Remo assentiu jogando-se no sofá novamente.



-.-.-



A ruiva arqueou as sobrancelhas e passou a mão no vidro embaçado.

Foi então que viu:

Tiago Potter.

O moreno segurou um sorriso e saiu rapidamente do banheiro.

Lily ficou sem reação durante um instante e logo se deu um tampa, enquanto puxava a toalha do banheiro com a outra mão.

Abriu a porta do banheiro com estrondo e gritou:

-POTTER!

-SIM EVANS? – devolveu o maroto, segurando-se para não rir.

-QUEM MANDOU VOCÊ ENTRAR NO QUARTO, MELHOR, NO BANHEIRO SEM BATER NA PORCARIA DA PORTA?!

-ME DESCULPE! NÃO IMAGINEI QUE VOCÊ ESTAVA TOMANDO BANHO!

-PÁRA DE GRITAR! – Lily berrou furiosa cruzando os braços e segurando a toalha firmemente próxima ao corpo.

-Então pare também... Conversaremos feito pessoas civilizadas... – disse Tiago extremamente calmo.

-Pessoas civilizadas não invadem banheiros. – disse a ruiva com dentes cerrados.

-Mas Lílian, sabe o que é? Quando eu entrei aqui eu estava procurando pela Sam, e aí eu vi toda essa fumaça saindo do banheiro. Achei que talvez vocês pudessem estar sendo abduzidas pelos porcos de narinas bufantes de total rejeição do planeta Óinc! – disse Tiago encenando uma exagerada preocupação.

Lily mordeu o lábio inferior para não rir:

-Narinas bufantes de total rejeição?

-É. Saí um vapor branco. De ódio sabe como é... E o próximo passo é muita saliva e...

-Deu Potter. – disse Lily querendo se enfiar num buraco por ter rido e admitido ter achado graça em algo tão idiota.

Tiago também riu.

-De onde você tirou essa? – ela perguntou.

-Não faço idéia... – o moreno respondeu sorridente. – Acho que é muito tempo com o Sirius, sabe como é... Ele não tem muitos neurônios.

-É pode ser. – disse Lily fingindo estar preocupada. Tiago riu.

-Você por acaso poderia abrir a porta para mim? – disse o moreno malicioso. – Sabe como é... Você está só de toalha.

Lily ficou da cor dos cabelos e andou rapidamente para abri-la.

-Obrigado. – disse Tiago no corredor.

A ruiva fez menção de fechar a porta quando Tiago a deteve:

-Ei, Lílian.

-O que é Potter?

-Só para sua informação... – ele disse enfiando as mãos nos bolsos e começando a recuar, mas sem deixar de olhá-la nos olhos. – Sobre o que eu vi: Uau! – fez Tiago frisando a última palavra. (N/A: Ou seria onomatopéia?! O.õ)

Lily segurou o riso de olhos fechados porque provavelmente estava muito vermelha e fechou-se no quarto.

Sem reação, a ruiva se encostou na porta e ficou observando o gramado pela janela.

“Agora você deve estar feliz pelas horas gastas na academia!” – disse a sua vozinha da consciência.

-Lílian Evans é oficial: você pirou. – disse para si mesma e voltou para o chuveiro.



-.-.-



-Eu vou dormir. – disse Sirius com a cabeça na mesa.

-Fique à vontade. – riu Tiago ao seu lado, enquanto o professor Bismark (N/A: A J.K nunca citou um professor de advinhação para os marotos né?) entregava os exercícios avaliatórios.

-Eu tirei quatro e meio. Eu, Lílian Evans tirei quatro e meio! – disse a ruiva pegando o papel.

-Lily. – disse Remo pacientemente aceitando a sua folha. – Valia cinco. Você foi super bem.

-Ah, eu sei. – ela respondeu satisfeita. – Só queria ouvir alguém me elogiando.

Sirius e Tiago riram. Lily trocou um olhar rápido com Potter. Ambos sorriram e a ruiva mudou a direção do olhar rapidamente.

-Hum. Três. Não esperava mais do que isso mesmo. – disse Julie observando a folha virada para baixo de Samantha, que estava sentada ao seu lado.

A loira cutucou a cabeça de Sam que estava escondida entre os braços que repousavam sobre a mesa.

-Quê? – fez a morena com a voz abafada.

-‘Tá viva? – perguntou Remo da mesa ao lado.

-Não. Tô dormindo.

Tiago cruzou os braços estendendo as pernas por debaixo da mesa:

-Hum... Sirius e Samantha com sono. Andaram fazendo alguma coisa inapropriada ontem à noite, crianças?

Sirius revirou os olhos e murmurou um “Bem que gostaria” de modo que só Tiago escutasse.

Sam levantou a cabeça e se virou para encarar o moreno:

-Tiago, faça o favor de ficar quieto. Você realmente acha que eu sou assim? Que dormiria com o Sirius?!

-Caramba! – exclamou Julie.

Todos voltaram à atenção para ela.

-Você tirou cinco, Sammy! Vai ser CDF assim lá no inferno! – a loira riu, lendo as respostas.

-É claro... – murmurou Tiago maliciosamente para a morena. – Você tem uma ajuda extra. É só adivinhar as respostas com seu “dom”.

O sino que indicava o término da aula abafou o tapa que Sam deu sobre a mesa.

Lily e Julie se sobre-saltaram com a súbita irritação de Samantha, que saiu da sala furiosa.

Tiago se levantou rapidamente e foi atrás dela. Não queria que ela ficasse brava.

Remo e Sirius trocaram um olhar, e o loiro se levantou indo atrás do amigo.

Sam percorria o corredor ainda vazio sem olhar para trás.

Tiago e Remo saíram da sala a tempo de avistarem a morena.

-Desculpa Sammy não achei que você fosse ficar brava! – exclamou o moreno da porta da sala.

Samantha se virou bruscamente:

-Brava?! Você me ofendeu!

O fantasma do Nick Quase Sem Cabeça “flutuava” distraidamente pelo corredor.

-Ah Sam era apenas uma brincadeira!

-Então tome cuidado com elas. – ela disse virando bruscamente e esbarrando em alguém. Porém ela não perdeu tempo para ver quem era e virou no corredor a esquerda.

O queixo de Remo caiu. Tiago saltou sobre ele e fez sinal para que ele ficasse quieto.

Samantha havia esbarrado em Nick, que também estava completamente surpreso:

A morena não havia o atravessado.

E todos o atravessavam, a não ser que fossem outros espíritos ou: mediadores.

E Remo Lupin sabia muito bem disso.


-.-.-



Lily sentou-se na mesa costumeira da aula de Estudo dos Trouxas e depositou o livro sobre a mesma.

Prendeu o cabelo em um coque mal feito e observou os alunos entrarem um a um. E aí veio a surpresa: Potter. Ele havia mesmo se juntado a turma.

Assim que avistou Lily, Tiago fez seu caminho até ela.

-Posso sentar com você?

Lílian estudou-o:

-Sem gracinhas?

-Prometo.

Lily inspirou profundamente e fez um gesto para que o moreno se sentasse.

-Muito bem! – disse o professor entrando na sala. – Abram o livro na página cento e vinte e oito. Potter pode usar o meu. – disse Hopkins se aproximando do aluno. – Mas providencie-o o quanto antes, certo?

Tiago assentiu abrindo o livro.

-Sobre ontem. – Lily cochichou. – Não compartilhe com seus amigos.

-Não... Vou continuar com aquela imagem na minha cabeça só para mim por um bom tempo.

-Tire ela da sua mente Potter.

O moreno suspirou:

-Posso tentar, mas vai ser muito difícil.

Lily chutou-o no tornozelo, fazendo o rir.

-Você ouviu alguma coisa do que eu disse Sr. Potter? – perguntou o professor.

Lily prendeu a respiração. Não ouvira uma palavra.

-Sim, senhor. Os trouxas usam elevadores e escadas rolantes. Mas se me permite dizer, é um tanto irrelevante, quero dizer, se eu tivesse um cômodo que se movimentasse para cima e para baixo só por apertar um botão eu andaria nele o dia inteiro! Para que as escadas? Usem as normais e economizem o troço que faz com que elas funcionem.

O professor arqueou a sobrancelha surpreendido:

-O troço se chama energia, Potter. Devo dizer que estou surpreso com sua opinião.

Tiago sorriu com o suposto “elogio”.

Hopkins virou-se para a lousa e começou a rabiscar algo.

-Como é que você ouviu...? – começou Lily.

-Estou sempre alerta, Evans.

A ruiva assentiu, considerando a resposta do garoto:

-Lamento decepcioná-lo, Potter, mas elevadores são extremamente tediosos. Escadas rolantes são mais rápidas.

Tiago sorriu:

-Quem sabe um dia eu não descubro.

Lily sorriu levemente e começou a copiar a matéria. Tiago pegou a própria pena e disse como quem não quer nada:

-A propósito, você fica muito charmosa de coque Evans.

Lily sentiu as bochechas enrubescerem levemente.

-Obrigada. Acho.

Tiago sorriu maroto sem encará-la.

Nenhum dos dois trocou mais uma palavra. Ficaram somente ouvindo as palavras do professor, apesar de não raciocinarem direito.

Tiago estava extremamente feliz consigo mesmo. E o fato dos joelhos de ambos se encostarem levemente fazia o se sentir ainda melhor.

E o mais engraçado: o mesmo efeito começava a surtir em Lily.


-.-.-



Sam estava sentava em um dos bancos do pátio interno de Hogwarts, arrumando os livros na mochila.

Sempre se sentia mais calma quando arrumava alguma coisa.

Agora achava que tinha mesmo exagerado com Tiago. O problema era que se sentia ofendida em ver que algumas pessoas achavam que ela poderia simplesmente ter a idéia de trapacear com o seu “dom”.

-Sam!

A morena observou Remo se juntar a ela.

Mexeu-se desconfortavelmente no banco. Sentia-se mal em falar no assunto do amigo ser lobisomem já que ela descobrira acidentalmente. Era óbvio que Remo não queria que ela soubesse.

-Oi. Tudo bem?

Remo sorriu:

-Hoje... No corredor.

-O que? – perguntou Sam sem entender.

-Você atravessou o Nick. Quase Sem Cabeça.

Sam empalideceu.

Mais um sabia.

-Remo... Não conte a ninguém, por favor!

-Mas... Desde quando?

-Sempre eu fui mediadora. Desde criança!

-Sua família sabia? – Remo perguntou preocupado.

Sabia que os pais da morena haviam morrido quando ela tinha apenas onze anos.

-É claro! Todas as gerações da minha família possuem alguém médium!

-Nossa! Eu não tinha idéia, Sam! Por que não me contou?! – o loiro disse sorrindo.

Sam sorriu de volta:

-E por que não me contou que era lobisomem?!

-Ah... Bem... É difícil falar sobre isso, sabe?- Lupin coçou a cabeça encabulado.

-Bom!- falou Sam guardando os livros na mochila - Pra mim também!

Remo riu nervoso:

-Acho que não fomos exatamente honestos um com o outro...

A morena assentiu.

-Pode contar comigo para tudo, viu Sam?

-Não me acha uma esquisita? – Samantha perguntou enquanto ambos se levantavam.

-E você acha?

Samantha riu:

-Na verdade, até que é legal se você parar para pensar. Todos nós temos algum segredinho. Quero dizer, os meninos animagos, você um... – a voz dela morreu na garganta. Remo estudou o gramado tristemente. – ‘Tá. Deixa pra lá.

-É. – fez ele.

Os dois começaram a caminhar até a porta do castelo.

-A Ju sabe? – Sam perguntou de repente.

O loiro fez que não com a cabeça.

Samantha assentiu:

-Devia contar pra ela. Ela merece a verdade.

-Você não acha que ela me deixaria?

Sam sorriu:

-Conheço ela a menos tempo que você, Remo, e posso não ser tão amiga dela, mas tenho certeza de uma coisa: a Julie é muito especial. Nunca deixaria você por ser quem é.

Remo deu de ombros:

-Quem me dera não ser assim.

Sam assentiu:

-Todos temos os nossos defeitos.

O loiro sorriu pensativo.

-Você contou para o Sirius?

-O que isso tem a ver? – ela perguntou surpresa.

-Não minta Samantha. Você gosta dele.

-Remo eu não gosto do Sirius. Acho ele muito legal e acredite ele beija muito bem... – Remo revirou os olhos fazendo a morena rir. – Mas é só um rolo. Nada de importante. Não é como você e a Ju.

-Se você diz... – o loiro sorriu.

Samantha parou de andar com um sorriso maroto:

-Hey. Você acha que eu estou mentindo, não é?

Remo puxou a morena pelo braço:

-Vamos. Você tem aula agora.

Sam riu, deixando-se ser levada pelo amigo:

-Pra que uma tabela de horários se tenho um amigo que os tem decorados na cabeça?


-.-.-



Julie estava sentada na sua cama observando os livros. Não estava nem um pouco a fim de fazer a lição de casa.

Alguém bateu na porta e entrou sem esperar permissão alguma.

-Remo? O que você está fazendo aqui?

O loiro entrou no quarto e sentou-se na beirada da cama.

-Bem. Acabei de deixar a Sam na aula de Aritmancia, e como nós temos essa aula livre vim te fazer companhia.

Julie assentiu sem olhar no rosto do namorado.

Remo suspirou.

-Desculpa se fui grosso com você ontem. Eu estava muito cansado.

Julie assentiu novamente.

-Lição de Herbologia?

-É. – ela respondeu ainda olhando a capa do livro. – Não tenho a mínima idéia de como fazer.

-Nossas aulas fizeram falta, é?

Julie sorriu finalmente levantando o rosto:

-É. Não que nós fizéssemos muita coisa.

Remo assentiu com expressão marota.

-Bem, acho que beijar você é muito mais interresante do que falar sobre plantas.

-Concordo. – ela sorriu. – Remo?

-Hum? – fez ele.

-Se algo estivesse acontecendo, você me contaria né?

Remo estudou os olhos azuis de Julie durante um instante.

A loira se aproximou do rapaz:

-O que foi Reminho?

-Ela estava doente, Julie. Só isso. – o loiro sorriu acariciando as mãos da menina.

Julie se manteve quieta, mas sabia que ele estava escondendo alguma coisa. Não que ela não estivesse.

-Não gosto de esmalte vermelho. – ele disse de repente.

-Por que...?

-Bem, fica um tanto sexy. – ele disse risonho.

-Certo. – Julie disse arqueando as sobrancelhas. –E isso é ruim por que...?

-Ah, não quero que fiquem olhando para você.

-E você acha mesmo que é o esmalte que provoca isso? – ela perguntou surpresa.

-Não. Acho que o seu cabelo, os olhos, os lábios e devo acrescentar que o corpo ajuda um pouquinho.

-Remo.

-O que? – ele perguntou estudando o rosto da loira.

-Cale a boca. – disse Julie rindo e abrindo o livro.

Lupin continuou fitando o rosto da loira.

-Você é linda.

-Eu sei, obrigada. – disse Julie virando as páginas do livro fingindo-se indiferente.

-E metida.

A loira riu.

Remo se aproximou da namorada e pousou sua mão direita em seu pescoço.

-Mas é a minha metida.

Os rostos estavam extremamente próximos, e como se tivessem combinado, direcionaram os lábios no mesmo instante e beijaram-se suavemente.

-Eu te amo, Remo. – a loira sussurrou.

-Eu também.

Os dois deram mais um beijo estalado e sorriram.

Remo puxou Julie mais para perto pela cintura e beijou-a profundamente.

O ritmo foi aumentando aos poucos. Julie deitou-se puxando Remo consigo.

O loiro esbarrou nos livros e parou de beijá-la um instante a fim de recolhê-los.

-Remo. – Julie chamou, e assim que ele se virou para encará-la, deixou-se ser beijado novamente.

A loira tirou as mãos dos cabelos do namorado e passou a percorrer as costas do mesmo por baixo da camisa.

Remo passou a mão suavemente pela coxa de Julie e começou a acariciar-lhe a barriga.

Por instinto levou a mão a blusa de Julie e abriu alguns dos botões.

A principio Julie não estavam exatamente ligando, mas então sentiu certo “volume” nas calças de Remo e empurrou-o.

-O que foi? – ele perguntou com a respiração ofegante.

Julie mordeu o lábio inferior e se sentou na cama, forçando Remo a sair de cima dela.

Finalmente se dera conta de que nunca havia ficado sozinha com Remo em um quarto. E também que provavelmente seu namorado não era...

Julie se levantou da cama e fechou os botões:

-Desculpa Remo, mas é que...

-Ju...? – Remo a interrompeu sentando-se na cama. – Você é virgem?

Julie assentiu no que Remo corou:

-Por que não me disse?

-Sei lá... – ela respondeu passando os dedos pelos cabelos. – Você?

Remo fez que não com a cabeça com um sorriso tímido nos lábios.

-Eu sabia. – Julie disse sentindo o rosto arder levemente. – Não fique bravo...

-Por que eu ficaria bravo? – ele perguntou se levantando. – Eu não quero te obrigar a nada se você não quiser.

Julie assentiu, sorrindo:

-Quando achar que for a hora, eu aviso.

Remo assentiu:

-Não se sinta pressionada, ou coisa do gênero.

-É. – fez ela. De repente parecia difícil olhá-lo no rosto.

Remo se abaixou e pegou os livros depositando-os na cama.

-É melhor eu ir.

Julie assentiu abrindo a porta para o namorado.

-.-.-



-Que mal me pergunte Charly, mas o que você está fazendo?

A loira sorriu para Tiago.

Lily e Remo pararam de escrever nos cadernos e encararam Charly, no que Julie e Sirius se levantaram e se aproximaram do moreno.

Charly havia colocado diversos ingredientes de um poção em cima de uma mesa do salão comunal junto de um caldeirão que borbulhava.

-Bem. Eu acho o Lúcio está me traindo...

-Agora você viu como os sonserinos são uns idiotas. – interrompeu Sirius.

-Pois é. – disse a loira lançando-lhe um olhar assassino para que ele se calasse. – Então resolvi fazer a poção Veritaserum. Aí ele não vai ter como mentir. Sacaram? – perguntou a loira.

-Não acha esse plano meio maluco? – perguntou Remo preocupado.

-É claro que não. – disse Charly percorrendo o dedo pela página do livro. – Certo. Bem, diz aqui que preciso de um fio de cabelo de um virgem. Alguém?

Julie e Remo trocaram olhares discretos.

-Por que não pega um seu? – perguntou Lily revirando os olhos.

Charly riu.

-Porque já perdi há muito tempo. – ela respondeu indiferente.

Lily fez uma careta.

-Oh, desculpe Lílian esqueci que você é freira. Aliás, me dá um fio.

O olhar dos marotos caiu sobre ela.

Lily ficou vermelha como os cabelos.

-Eu não.

-Por quê? Qual é o problema? – perguntou Charly com o braço estendido.

-O problema é que a minha vida não é da conta de nenhum de vocês.

Charly bufou e virou-se para Julie. Os marotos acompanharam-na.

A loira arqueou as sobracenlhas:

-Quê?

-Bom? – perguntou Charly.

-Não. Você não arranca um fio da minha cabeça.

-Ah, vamos meninas! – Charly exclamou.

Samantha desceu as escadas com os cabelos molhados depois do banho. Arqueou as sobrancelhas sem entender todo aquele estardalhaço e aproximou-se do caldeirão para ler o que estava escrito no livro aberto sobre a mesa.

Charly escolheu um fio qualquer do cabelo da morena e puxou-o.

-Sam! – chamou Julie.

Os marotos sorriram.

-Meu Merlim... – disse Lily revirando os olhos. – Vocês estão mesmo interressados.

-Pra quê você fez isso? – perguntou Sam massageando a cabeça.

Charly virou a página e estudou alguns desenhos explicativos. Ela arqueou as sobrancelhas e estudou Sam com um sorriso maroto:

-Nossa, Sammy, você é mesmo uma safadinha não é?

-O que? – perguntou ela sem entender.

Lily socou o ombro de Remo que havia trocado um olhar maroto com Sirius e Tiago.

-Sam, você não é virgem? – perguntou Julie surpresa.

A morena corou.

-Merlim! – exclamou Charly estudando quem mais estava na sala. – Tiago, Sirius e Remo? Nem pensar. Certo. Preciso de alguém feio e gordo... – Charly se deu um tapa na testa. – Onde eu estava com a cabeça? Cadê o Pettigrew?

A loira passou rapidamente por uma Samantha envergonhada e saiu do salão comunal.

-O que? – Sam perguntou de novo.

-Ela precisava de um fio de alguém virgem para a poção. – explicou Tiago.

-Ah.

Um silêncio caiu sobre eles.

Sam sentou-se no sofá em frente a lareira.

-Foi com o “Mattew”? – perguntou Sirius de um modo um tanto sacana.

Sam o estudou irritada:

-Não que te interrese, mas foi. É claro que foi.

Silêncio novamente.

-Quantos anos você tinha? – Sirius perguntou extremamente interresado.

-Eu não vou te responder isso! – ela disse horrorizada. – Até parece que você responderia.

Sirius refletiu durante um instante e respondeu:

-Catorze.

Lily e Julie exclamaram um palavrão.

-O que? Eu sou precoce, oras.

-Não, Black, você é promíscuo. – disse Sam irritada.

Ele assentiu:

-E aí, vai dizer?

-Não!

-‘Tá! – disse ele ofendido.

-Quantos anos você tinha quando deu seu primeiro beijo, Sirius? – perguntou Lily da mesa. – Nove?

O moreno assentiu.

-Sirius! – Julie exclamou. – Você era uma criança!

-E daí? Crianças gostam de beijar!

-Com quem? – Sam perguntou surpresa.

-Com a Belatriz. – responderam Tiago e Remo em uníssono.

-Sua prima? – as meninas perguntaram juntas.

-‘Tá. Isso elas não precisavam saber. – disse Sirius fuzilando os amigos com o olhar.

-Eca! – disse Lily enojada. – Isso é simplesmente... Eca!

-Por que você nunca me contou? – quis saber Julie.

Sirius deu de ombros:

-Porque achava que teria a mesma reação que a Lily está tendo.

Sam riu com a expressão do rosto da ruiva.

-Caiu no meu conceito, Black. – disse Lily. – E muito.

-Ah, ele beijou a prima. Menos Lil. – disse Remo folheando o livro.

-‘Tá bom então. – Lily perguntou virando-se para ele. – Já que acha o assunto tão liberal, por que você não diz quantos anos tinha?

-Quando dei o meu primeiro beijo? – Remo perguntou indiferente.

-Não, Remo, quando dançou macarena pela primeira vez. – disse a ruiva revirando os olhos.

Remo fez uma careta:

-Foi horrível.

-E alguém supostamente gosta do primeiro beijo? – perguntou Tiago.

Remo riu, revirando os olhos:

-Tinha uns doze.

-Viu, é uma idade um tanto mais normal. – disse a ruiva.

-Que assunto divertido... – disse Sirius em um bocejo. – Preferia o interrogatórrio com a Sam.

Samantha revirou os olhos:

-Não vou te contar Black. Desiste de uma vez.

Sirius bufou, sentando-se ao lado da morena.

-Mas a Charly é mesmo uma cobra não é? – começou Sam. – Quero dizer... Ela vai dar uma poção pro namorado beber?! Se mata.

-Sem falar do jeito com que ela lida com as coisas... – assinalou Julie. – Quero dizer: “Já perdi há muito tempo”.

-Uma vaca! – completou a morena.

-Não acho que isso seja realmente da nossa conta... – Lily advertiu as amigas com uma voz responsável.

Sam e Julie trocaram olhares que diziam claramente: “Depois a gente conversa.”

-O ódio que vocês duas tem pela Charly me dá medo. – Tiago disse com um sorriso maroto. – Muito medo.



-.-.-




N/A: Fui legal dessa vez. Não acabei o capítulo em uma parte que iria matar vocês de curiosidade.

Gostei de escrever esse cap apesar de não revelar muita coisa. Adorei a cena T/L (Modesta...) e essa última da poção... Bom, de qualquer modo, pretendo resolver mais algumas coisinhas no próximo e colocar mais cenas dos shippers. Uns beijinhos alegram muita gente né?

E eu sei que a Ju e o Remo são namorados e tal, e que vocês realmente preferem cenas dos casais ainda não resolvidos (hahaha), mas eu acho que eles mereciam um momento né?

E além do mais, a cena foi bem sugestiva. Não teve nada explícito nessa fic, e obviamente, não terá, mas bem...

Todos eles têm dezessete anos. Eles fazem outras coisas, né?

Certo. Comentários marotos a parte.

Muito obrigado pelos comentários gente, e como vocês sabem, quanto maior o número, mais rápido eu posto!

Beijos,

Kiki Ravenclaw

14/11/07

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