De volta à mansão Black (capít



Harry acordou muito cansado, com alguém o sacudindo. Era Ron.
-Harry, acorda, estamos indo.
-Para aonde? –ele disse com a cabeça rodando.
-Para a mansão dos Black. A ordem da Fênis. Acorda... acho que papai exagerou na poção do sono.
Harry levantou cambaleando e foi se lavar. Desceu, tomou um pouco de café da manhã (não estava com muita fome). Sr. Weasley dava recomendações sobre a ordem, mas Harry não prestava atenção nisso... olhava para Gina. A garota parecia muito pertubada e pálida. O que tinha acontecido com ela? Ela olhou para o menino, mas desviou o olhar rapidamente. Harry de repente sentiu alguém o abralando. Era Mione.
-Harry, como você está? –a amiga disse carinhosamente.
-Bem melhor- ele forçou um sorriso.
-vamos. –finalmente Sr. Weasley disse depois de um longo discurso.
-Como vamos, pai?
-Via flu.
Harry que já conhecia bem este transporte ,não sentiu medo. Primeiro foi Gina, logo depois Ron, e agora era a vez de Harry. Ele pegou um punhado de pó ,entrou na lareira, e disse “Mansão dos Blck”. Tudo começou a rodar rapidamente ,e quando ele percebeu estava de cara para um chão duro e mofado de madeira. Se encontrava no meio da sala. Ron o ajudou a levantar, segundos antes de Hermione aparecer exatamente onde ele estivera. Logo depois ,Sr. E a Sra. Weasley. Estavam na sala de estar... Harry olhou em volta. Seu coração doeu profundamente. Aquela casa o fazia lembrar Sirius. Olhou para a tapeçaria, onde exatemente um ano atrás teve uma conversa com seu padrinho sobre famílias. Arry sentiu os olhos marejarem. Olhou em volta e gráças a Deus ,ninguém o olhava. Exceto uma pessoa... Gina. Ele disfarçou e foi trazido de volta à realidade por Ron.
-Harry, me ajuda a levar os malões para o nosso quarto. –disse Ron fazendo esforço e careegando a sua. Harry também carregou seu malão, subiu as escadas e entrou no 2º. Quarto à esquerda. Viu a velha e mofada cama em que dormira no ano passado e ao despejar seu malão, jogou-se nela.
-Vem, vamos descer.
-Não. –ele disse- Quero ficar um pouco aqui.
Ron, o olhando preocupado e sem querer contrariá-lo saiu. Harry contemplou o teto. Por que as coisas tinham que ser assim? Sirius passara 12 anos em Azkaban, não teve sua liberdade ... e morreu. E era o último membro de sua família, restante. Sentiu uma dor incômoda na garganta e seus olhos verde-vivos, encheram-se de lágrimas. Como ele sentia a falta de Sirius... como. Mas lembrou algo que o próprio padrinho havia lhe dito no final de seu 3º. Ano. “Aqueles que nos amam, nunca realmente nos deixam” .Enchugou o rosto com o dorso da mão. Masd ele NÃO queria entender. Queria seu padrinho de volta... só isso.
-É difícil, não é? –perguntou uma voz ao seu lado, e Harry quase saltou da cama. Era Gina. Ele estava tão absorto em seus pensamentos que não percebeu a entrada da ruiva.
-O que você faz aqui?
-Vim ver como você estava.
-É difícil sim –ele respondeu à pergunta dela, secando ainda mais os olhos.
-Você não sente? Ele está aqui. Está te olhando.
Harry até olhou envolta para tentar entender.
-Não, ele não está mais aqui.
-Está sim Harry. Só que não podemos enchergar, nem compreender. À cada vez que você chora, ele sente.
Harry tentou se controlar, mas mais lágrimas caíram sobre seu rosto.
-Eu sei. –ele disse com a voz engrolada. –Eu sei que ele está aqui. Mas eu queria que ele estivesse na minha frente. Queria vê-lo.
Gina o olhou ternamente. A garota se levantou e sentou-se na cama dele.
-Você pode tocá-lo. Aqui. –ela colocou a mão no peito de Harry. O garoto teve um calafrio repentino, ela abaixou e o abraçou. Harry tomou um susto de início. Nunca havia abraçado Gina. Mas uma sensação gostosa se apoderou dele.. uma sensação de paz... de conforto. Meio que percebendo algo no ar, Gina o largou e saiu correndo. Harry ficou a olhando desaparecer. A garota era tão doce... ele realmente gostava de tê-la por perto. Vai ver, poderia virar uma grande amiga também.
-Você está bem, cara? –era Ron entrando.
-Estou sim.
-Que bom. Ficamos preocupados. Querjogar xadrez?
-Por que não.
Se sentindo um pouco melhor, Harry jogou uma grande partida de xadrez com o amigo. A partida terminou num garnde chque-mate de Ron, onde as peças de Harry, se revoltaram contra ele próprio.
Mione entrou no quarto.
-Gente, está na hora de jantar. Como vocês se atrasaram tanto?
-Xadrez- disse Harry levantando-se.
-Ah, não consigo ganhar nisso! –ela exclamou chateada e eles desceram. A cosinha era a de sempre e Harry se espantou ao ver quem estava lá. Lupin, Dumbledore e Tonks, conversavam animadamente , enquanto Mione pegava bichento (muito relutante) em seu colo. Lupin veio logo falar com Harry, o que deixou o garoto um pouco melhor. Logo depois ele comprimentou Tonks (que estava com longos cabelos roxos) e Dumbledore (que o fitou com aquele olhar de raio-x que Harry estava acostumado). Sra. Weasley havia preparado um deliciosa jantar de bife com batatas fritas, e a conversa era Geral na cozinha. Harry reparou que evitavam mencionar a ordem, mas não ligou, já que estava faminto. Tonks ficava modificando mais uma vez o nariz, o que arrancava gargalhadas de Gina e Mione, que pareciam adorar a mulher. Dumbledore estava entretido num interessante assunto com Sr. Weasleys, sobre um árabe que tentava absurdamente importar vassouras falantes para os trouxas, e ele ,Lupin e Ron, conversavam sobre Voldemort. Lupin parecia realmente preocupado e não escondeu isso, como os outros adultos.
-Mas ele está aprontando muito? –Perguntou Ron.
-Creio que sim. Já soubemos da casa de 4 famílias trouxas, atacadas, perto do vilarejo de waterbilis, o que não é muito longe daqui. E ele parece estar furioso com a prisão de Malfoy. Mas agora não é só com isso que ele se preocupa.
-Com o que mais? –perguntou Harry ansioso.
-Tudo na sua hora, harry.
E o garoto se revoltou, mas ficou quieto. Assim que acabara o almoço, Dumbledore e Tonks se despediram. Tinham alguma missão à cumprir, mas Lupin iria ficar para passar a noite. Sra. Weasley avisou que eles teriam trabalho à fazer no dia seguinte, o que os desanimou profundamente. A noite fora bem tranqüila.
As semanas voavam. Os garotos estavam fazendo trabalhos de limpeza para casa. Na segunda semana, os gêmeos Weasleys apareceram na casa, trazendo produtos novos ara entreouvirem conversas da ordem, o que os deixou empolgados. O plano seria: harry e Gina desciam até a cozinha, se escondiam atrás da estátua e instalariam as escutas, com um feitiço diferente. O “impervius”. Sabe-se lá por que, mas os gêmeos falaram que esse é o feitiço que menos esperavam, então não iriam bloqueá-lo. Ron e Mione ficariam no topo da escada, observando e capitando sinais da escuta. Mas Harry e Gina deveriam ir cobertos pela capa de invisibilidade, que também estaria infeitiçada, anti-bloqueios. Dessa vez, tinha tudo para dar certo. Harry e Gina sem cobriram com a capa, e depois dos desejos de “boa sorte” dos amigos, desceram as escadas. Harry estava esperando voar longe ao atingir a sala, mas isto não aconteceu. Já com um sorriso de vitória nos rostos, os dois foram até a estátua. Gina tentava oculta a risadinha de nervoso. Para Harry, aqueles sorrisinhos era marca das garotas, e isso o irritava, mas ele deixou para laá.
-Eu vou me abaixar- ele sussurrou. –Abaixa também.
Gina também abaixou junto, e os dois quase caíram. Harry teve que tapar a boca da garota para ela para de rir. Ele colocou o aparelho úmido na fresta da porta e murmurou :Impervius.
Olharam para Mione e Ron, que fizeram um sinal positivo com os dedos. Novamente se levantaram e andaram silenciosamente, subindo as escadas. Os quatro amigos correram varados para o quarto e colocaram um aparelhinho que parecia uma boca de ferro, ali.
-Mas ele ainda tem a arma poderosa, Dumbledore- Insistia Lupin.
-Mas ele não pode usá-la, Lupin –disse Tonks –Não agora com todo esse alerta.
-Mas o garoto- começou uma voz grossa que eles não conheciam- não sabe de nada disso, não está na hora de contarmos?
-Não agorA- Disse uma voz sebosa, que eles já conheciam... Snape –Potter tem muito à aprender.
-Houve ataques... ontem – disse uma voz femenina, que eles não reconheceram- Em Little Hangleton.
Houve um minuto de silêncio.
-Isso não era o bairro que Você-sabe-quem morava? –perguntou a voz femenina que eles não conheciam.
-Sim. –respondeu Dumbledore. –Só não sei o que ele quer com isso.
-Talvez conseguir mais aliados- disse uma voz que Harry sabia de quem era... Quim Shaklebolt.
-Aliados trouxas? Acho que não. –disse Tonks.
-Mas e a arma? –falou pela 1ª. Vez, Sr. Weasley- Temos sobre controle?
-Sim, no departamento de mistérios.
-Mas Harry esteve lá. Ele e os amigos- disse Sra. Weasley- E se ele viu?
-Posso lhe assegurar que Potter não iu –disse Snape.
-Mas o que é a arma afinal? –perguntou Tonks.
-É nada mais ,nada menos...
-Esperem! Acho que tem uma escuta aqui!
Os agrotos se olharam aterrorizados.
-Cancela ,Mione!-disse Ron nervoso- Cancela o aparelho que Fred disse que a escuta desaparece!! Rápido!
Mione, tremendo apontou rapidamente a varinha para o aparelho e disse: Finite incantaten.
E o mesmo desapareceu. Os 4 se disperçaram pelo quarto e fingiram estar fazendo algo, quando a porta se escancarou e Sra. Weasley apareceu com uma expressão altamente desconfiada.
-O que estão fazendo?! –a bruxa perguntou.
-Oras, lendo- respondeu Ron intrigado- Por que?
-Nada. –ela deu uma ultima olhada para o aposento, logo depois voltou a descer. Ouviram atentamente os passos da Sra. Weasley acabarem no último degrau, quando Ron e Harry caíram na gargalhada.
-Não vejo graça –repreendeu-os Hermione- Não vejo graça nenhuma. Primeiro-> O que a gente fez foi errado, Segundo, vocês ouviram o que eles estavam falando? Isso não é bobeira, genet. Voldemort está tramando algo.
-Naõ fale esse nome! –disse Ron, tendo arrepios, mas Mione não deu bola, e continuou.
-E o que quer que seja, agora virá dez vezes pior, já que ele voltou de vez. Se vocês não percebem, estamos numa guerra.
-Eu só gostaria de saber- começou Harry- o que é essa arma.
-Não importa, não é? –interrompeu Gina- Temos que saber como nos defender dela.
-Concordo- disse Mione, mais calma- Mas nada vai ser como era antes.
-Mas agora temos a ordem, não? Fudge se demitiu. Agora estamos mais fortes. Harry lembrou-se da foto que vira no ano passado dos antigos membros da ordem. Será que teriam o mesmo fim? Ninguém disse nada durante um bom tempo. Quando Harry de repente soltou.
-Mas ele não vai morrer, certo? Depende de mim.
Todos os olharam sem entender.
-Eu não contei à vocês... tem uma profecia... por isso que Voldemort quer tanto me matar. Ele só pode morrer se for pelas minhas mãos e vice-e-versa. Nós não podemos coexistir.
Houve uma explosão furiosa de comentários de Ron e Mione.
-Como assim?
-Você não nos contou???
-E uma coisa tão grave...
-Você está maluco de esconder isso?
-E agora, você tem que matá-lo??? Dumbledore tem que fazer algo!!
-Muita irresponsabilidade sua, Harry.
-EI! –ele interrompeu- Posso respirar?! Tudo bem que vocês estão chocados, mas não é exatemente o que eu preciso agora!
-Desculpa. –disse Ron, mas Mione continuou a olhá-lo impiedosa. Gina estava quieta e assustada, assistindo a confusão.
-Como você não nos contou isso, Harry? –perguntou Mione, que parecia magoada.
-Não sei... foi mal. Eu não queria contar...
-Mas isso é muito sério ,Harry. É como se sua vida dependesse de um duelo com o bruxo das trevas mais poderoso do mundo. –disse Mione se acalmando.
-Mione, se você não percebeu, é EXATAMENTE isso- disse Ron, sendo um pouco rude. Ela o olhou emburrada.
-Você tem que se preparar para isso- disse Gina, que andava calada até o momento, e para Harry, ela foi a mais sensata até agora.
-Eu sei- ele disse- Só não sei como me prepararei.
-A gente pode te ajudar! –disse Ron.
-Ah é, Ron. Se você souber algum feitiço para derrotar o lord das trevas avise o Harry –disse Mione ironicamente. Ron aparentemente não gostou e se calou.
-Gente, está tarde- interrompeu Gina- E eu estou com sono. Mione. vamos dormir?
-Vamos. –Mione disse levantando-se .Foi até Hary e o abraçou fortemente. –Vai ficar tudo bem, Harry. –ela disse. Harry pela primeira vez retribuiu o abraço de Mione. Era bom o apoio da amiga. E logo depois ela e Gina saíram. Ron olhava de cara feia e se jogou na cama. Harry por outro lado, não sentia o mínimo sono. Pegou uma toalha e seu pijama, e saiu do quarto, pretendendo ir ao banheiro romar banho. O banheiro dos Black era rustico, todo em azulejo marrom-escuro. Harry tomou um longo banho, e na saída esbarrou com Gina.
-Vim tomar um banho para refrescar as idéias. –ela disse.
-É o que eu fiz. Acredite, não andianta.
A garota sorriu.
-Por que tudo para você é mais difícil?- ela perguntou.
-Olha, é isso que eu sempre penso. –ele disse maravilhado com a conclusão dela.
-Mas vai realmente ficar tudo bem Harry. No final, sempre fica.
-Não nos últimos tempos.
Ela coçou a cabeça sem ter o que dizer. Tirou algumas mexas ruivas do rosto e o olhou.
-Não precisa dizer nada- ele completou sorrindo.
-bom, boa noite.
-Boa noite.
Harry saiu e finalmente foi dormir. O tempo voou e quando viram ,já estavam na véspera do início das aulas. Todos iriam ao beco diagonal hoje.

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