XIX - Torre Leste



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::N/A :: Demora total nas atualizações. -.-“Não queria mesmo que isso tivesse acontecido. Para as pessoas que lêem, por favor, deixem um comentariozinho,
please?
Logo, logo você nem vão ter que me agüentar mais. Ficarei depressiva, comerei 283.348.678 de chocolates, e ligarei 386.059
vezes somente
para meus amigos me achando o pior dos seres do universo...
Então obrigada para quem esta acompanhando.
Kisses para vocês.



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..:: TORRE LESTE ::..

Capítulo XIX




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Ta, Any tentou ser delicada em palavras e até que é raro discutirmos desse jeito.


Por mais que estivesse chateada naquele momento com ela, sabia que ela só falara por que era minha amiga. E não me queria mal.


Podia ter agradecido pela preocupação de minhas amigas durante aqueles dias.


É que era difícil ver por esse lado, é claro. Comecei á refletir.


Sei lá, eu só tenho 16 anos de idade.


Quero dizer, acho que não sou tão velha não é mesmo?


Existem pessoas que tem problemas muito maiores que o meu.


Any tendia a dizer que pessoas que se preocupam demais com pormenores têm tendência a ter rugas e orelhas.


Não via isso em mim, também não queria discutir de novo.


Só me irritava quando as pessoas tentavam me controlar, talvez aí tivesse o fundamento de minha raiva temporária.


Acho que quando já se tem essa idade podemos começar a tomar nossas próprias decisões já que as conseqüências viram em nossos ombros.


Não sei o que foi àquela confusão quando estava no Salão comunal.


Eu realmente tinha sido sincera, achava que talvez tivesse algo mais pela “face de mal” de Draco Malfoy.


Considerei tudo novamente.


Vejamos, quem ia arcar com certas conseqüências era eu mesma, não é?


Molhei a pena no tinteiro.


Pisquei os olhos e a coruja já tinha sumido.


Ia ter um novo encontro.


E a última frase daquele pergaminho dizia:


“Torre Leste”


“Não se preocupe Any, vou ter cuidado...”.


Foi o que pensei naquele instante.



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Os dias que se passaram foram meio maçantes e tensos.


O próprio jogo tinha uma parcela de culpa, nos corredores ainda irrompiam certas discussões pelos alunos de ambas as casas.


Havia também o fato de eu ter brigado com a Any, na verdade, esse era o principal motivo.


Já começaria a época de estudos para as provas finais.


Catherinne faria aniversário também.


Pessoalmente, não acho muito legal ir no dia do meu aniversário num museu bruxo e também não comentei isso.


Não, eu não estou louca, minha sanidade está perfeitamente boa sabe (Dois Hemeróbios cozidos em fogo alto e... não, não consigo me lembrar aquela outra poção, estou normal) REALMENTE eu sei que faltam alguns meses para a semana de testes finais.


Só que eu sei que esses testes seriam provavelmente tão difíceis quanto os NOMS então queria ficar mais segura dessa vez, embora soubesse que isso fosse impossível.


Por que eu SEMPRE fico nervosa antes de qualquer prova.


Então tudo fluiu de tal forma em que fiquei indo freqüentemente a biblioteca por causa das provas.


Sozinha (E isso já não era por causa das provas).


Numa tarde de sol já fraco, ainda naquele inicio de semana estava lendo alguns títulos empoeirados na estantezinha da biblioteca.


Havia alguns estofados de forma que era até confortável ficar ali lendo. De vez em quando eu ficava estudando nesse canto, naquela hora estava sendo a primeira vez daquele período.


Eu tinha recomposto meu sono na aula do Professor Bins e devolvia alguns livros que sabia perfeitamente que não cairia em prova alguma.


- A Maldição, autor desconhecido – murmurei olhando as letras prateadas.


Quando algo muito improvável ocorreu:


A Estante!


A Estante estava tremendo!!


Joguei o livro no chão assustada.


Catherinne apareceu rindo no meio do corredor.


- Quer me matar do coração é? – falei rindo e me recompondo.


- Não era a intenção. Gina na biblioteca – disse ela vendo através do meu ombro a mesinha – Gina estudando. Gina lendo. Tem certeza que você é a Gina?


- Tenho e você fala como se eu nunca tivesse feito isso.


Nós duas se sentamos.


Catherinne começará a falar sobre as discussões de Íris e Kitty.


Na minha opinião isso era desgaste.


E quando comecei a explicar isso a Catherinne, num momento interrupto irrompeu um enorme barulho, com certeza um encontrão de alguém entre as estantes.


Catherinne parará de falar numa forma cômica e teatral, não se virou para ver o autor do estardalhaço.


Um pedido de desculpas aqui e ali audíveis, uma voz feminina num tom atrapalhado e a voz cortante de Madame Pince ralhando também de forma “escutável” assim por dizer.


Uma figura se torna visível e o que vejo é Any, cor-de-púrpura indo em direção á onde estávamos e falando como se fôssemos irmãs gêmeas de Madame Pince.


- Desculpa! Desculpa mesmo! Eu não tinha visto ela!


- A Chamei – Catherinne indicou Any com um gesto – para vir junto comigo só que estava muito ocupada – falou com sobrancelhas levemente erguidas.


Any fez jus ao comentário da amiga enquanto a própria se sentava em uma das cadeiras.


- Gina, você perdeu! Será que só eu é que vi aquele chocolate na mesa? – perguntou ela indignada com os olhos brilhando.


- Ahn, chocolate quente? – arrisquei incerta e Any se contorceu indignada, o que foi por pouco tempo por que logo ela assumiu uma postura séria.


- Er... – falou ela incerta e eu entendi o recado.


- Não se preocupa, eu entendo.


- Não! Eu tenho que me desculpar, não posso ficar obrigando os outros a fazerem coisas que não querem. E, também não fui muito compreensiva.


Catherinne que apenas olhava-nos com curiosidade resolveu arriscar a falar algo.


- Vocês brigaram?


- Hun, talvez, um mal entendido – e tive que concordar com a Any.


Ela franziu um pouco o rosto com isso, conversamos mais um tanto e depois de reservar alguns livros saímos de lá direto para a aula.


Mione, Harry e Rony estavam na biblioteca também e pela cara deles com certeza não tinham vindo por vontade própria.


Quero dizer, “eles” entre aspas por que até que Harry estava o normal de sempre, quem estava de dar dó mesmo era meu irmão...


Era uma aula de Transfiguração. Eu acabei não me segurando e contei sobre a coruja que enviei marcando um encontro.


- Mesmo?? – começou ela animada – Onde você marcou?


- Any, você é louca ou o quê? Você fala para eu tomar cuidado e faz uma porção de observações e agora fica feliz?


- Oras.. bem... Mas só por que eu não sou totalmente a favor não quer dizer que eu possa ficar contente. Então, que lugar? – falou ela se virando interessada.


Minerva passava anotações no quadro negro.


Vai entender a Any...


- Aquele que você me apresentou.


- Ginaaaa, você se lembrooou!! – disse ela alegre me dando um abraço que deixou meu ombro debilitado por alguns minutos.


Ainda bem que estávamos em uma carteira mais distante, Catherinne e as outras garotas sentavam no começo da fileira, um dos poucos lugares que restaram já que chegamos atrasadas.


- E mandou resposta?


- Não.


Ela franziu a cara intrigada.


- Isso não é muito bom né?


- Não, é normal pra dizer a verdade – disse num tom ameno.


- Nat voltou?


- Ainda não.


- Torre Leste né? Foi o que você escreveu?


- Sim.


- Amanha?


- Sim.


- Muito tarde?


- Any, você está me assustando...


Ela riu, mas depois assumiu uma cara de pensativa.


Comecei a deslizar a pena pelo pergaminho. Estava tão aliviada pela reação dela que esqueci o que ia dizer naquele momento.


- Estou torcendo por você.


- Para quê?


- Ãhn, sei lá... Para que vocês não se matem? – perguntou ela confusa.


- Por favor, não comece com pedidos difíceis...


- Pare de filtrar então o que você pensa.


- Eu não filtro tudo o que penso, se o fizesse você não saberia quando eu falo verdade ou mentira.


- Filtra sim! É que você não consegue manter a face trancada.


- Ãhn?


- Deixa quieto... - Any derrepente ficará sem-graça e minha cara de curiosidade fez com que ela falasse.


- Você não está gostando do Malfoy não, né?


- NÃO!


- Será que as Senhoritas Anne Glaids e Vírginia Weasley não poderiam parar um pouco com o falatório um momento e prestarem atenção na minha aula? – falou uma voz cortando o ar.


Minerva parecia muito perigosa e Any teve que parar de debruçar-se na mesa.


ISSO era uma pequena amostra de como Any começara a se portar um pouco adiante.


Ninguém pareceu notar porque não era novidade nós conversamos durante as aulas, o único problema era ESSA última pergunta.


Ela perguntava isso de 5 em 5 minutos.


Foi algo que me irritou muito, não á ponto de brigar, só sei que irritou e eu sempre respondia com um “NÂO” Any!


Ele teve e sempre terá a mesma imagem para mim.


E ela falava como se duvidasse disso...




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Todas as garotas do Dormitório foram para o Museu no dia seguinte.


Não me chamem de anti-social, Neville passou o dia todo no Salão Comunal e Jonnathan e Lara acabaram não indo também, e olha que Lara estava muito empolgada para ir, de modo que a Sala comunal não ficou num tédio total.


No Profeta diário foi anunciado que dois “possíveis” Comensais tinham sido capturados pelo ministério, e diante disso até que foi um número razoável de alunos.


Sabia que Catherinne e Any iam voltar muito animadas mais á noite e não foi á toa não, elas duas estavam falando pelos cotovelos.


Catherinne ficará no salão principal para a janta, enquanto Any e eu subimos para guardar uma caixinha que ela trouxe de lembrança (uma pequena reprodução de esculturas de dragão).


Falamos pouco pelo caminho, soube que Colin tirará várias fotos para mostrar-nos como era lá, uma das estátuas animadas achou que Colin era um jornalista bruxo e partiu para cima dele com porrada e tudo.


A coisa só não ficará pior por que os alunos ajudaram a separar eles.


Será que ela não gostava muito de fotos?


Eu peguei uma das minhas capas, paramos exatamente onde os caminhos se dividiam.


- Boa Sorte – disse ela - Eu vou ficar acordada até mais tarde para limpar a barra pra você, as garotas não podem perceber muito sua ausência.


- O.K – falei receosa.


- AAAHHH Vaaaaamooos! – falou Any tentando me animar – E melhora essa cara! – Falou ela de sobreaviso quando se virou descendo as escadas.


Sozinha.


Somente com as luzes dos archotes.


Subi uma seqüência de escadas, devia ter previsto isso, os últimos andares á noite e os quadros tem um aspecto sinistro.


Havia duas escadinhas em forma de espiral que conduziam ao patamar da Torre Leste, as duas eram iguais e divididas pela distância de um metro mais ou menos, segui a da direita por via das dúvidas, a mesma que Any me apresentará aquele dia.


O Patamar tinha uma figura bonita e assombrosa à noite.


Bonita pela paisagem lá embaixo, com inúmeras luzinhas dos archotes entre os gramados e o aveludado do lago, com sua lula gigante e a Floresta Negra, fora às estrelas recortadas uniformemente como pingos no céu.


Assombroso por que o vento que vinha da floresta assobiava ameaçador até o patamar, não um vento forte e sim fino como brisa, frio como gelo.


Ele nunca faltara á um encontro, só chegava atrasado na maioria deles e embora soubesse disso, estava ainda com um frio na barriga (já não era por causa da brisa) de que ele não viesse. Os minutos eram vagarosos.


Marquei 5 minutos no marcador luminoso do relógio.


Se ele não chegasse dentro daquele tempo, eu desceria e me ajuntaria aos outros no Salão Principal.


Nesse transcorrer resolvi ver melhor a paisagem. Havia poucos alunos do lado de fora, um grupinho aqui e um casal acolá.


Vagas suposições é claro, Hogwarts era grande demais pra se ver através de uma torre somente.


Descobri em tão pouco tempo que aquele lugar era muito inspirador.


- As luzes ao brilho das estrelas ficam tímidas e somem – murmurei ao ver um dos archotes, do lado da parede de fora (e raro) de Hogwarts de apagar.


- Mas as estrelas são ecos da própria luz.


Uma figura entre-cortada estava no patamar.


- O que disse? – perguntei paralizada.


Ele parecia ter acordado de uma vaga lembrança, sobressaltado.


- Nada – a voz soara letal, num tom já conhecido e diferente da primeira frase, cuja voz parecia tão reflexiva que se poderia dizer, até, que não teria sido a mesma pessoa.


MARAVILHA, quase tive um ataque cardíaco de susto, mas pelo menos era ele...


- Bonita frase – falei vagamente.


Ele jogou o cabelo para trás numa expressão clara de “não é comigo”.


- Isso foi um elogio – informei secamente.


- Eu já sabia.


Ele se virou olhando para a parede, procurava algo, murmurou palavras com a varinha e uma luz pareceu numa fenda da parede rochosa, o mesmo ocorreu na parede oposta.


Imediatamente, o lugar não apareceu sinistro com o indicio de luz, pude vê-lo melhor.


- Sabe Weasley, até que foi levemente interessante o plano contra a Krinski, mesmo que não tenha saído como o planejado – ele disse com um brilho no olhar.


Ah ótimo, belo momento para me sentir sem-graça.


- Não... Foi um pouco agonizante, achei que a culpa ia cair em outra pessoa.


Ele captou o que eu pensava.


- Claro. Tinha que estar preocupada com o testa aberta – disse sarcástico.


- Eu não quero discutir o que poderia ocorrer á Harry, tenha certeza disso – as palavras saíram atravessadas, sem querer.


- Ah não? Então o que você gostaria de discutir?


Pronto. Como sempre, tínhamos que arranjar um jeito de discordarmos em algo.


- Nós nunca deixamos de trocar palavras atravessadas, será que dessa vez poderíamos fazer uma exceção? – perguntei num tom ameno.


- Você me chamou para conversar? Pensava que você tinha bastante amigos... –respondeu laconicamente.


Concordei com Any por alguns instantes. Ele era um Malfoy e pronto.


O que me deu na minha mente para ter essa idéia ridícula de encontro... ?


Virei-me em direção das escadas silenciosamente.


- Vai me deixar falando sozinho?


- Era a intenção – falei a meio passo da escada – pensei tolamente que poderíamos ter uma conversa normal.


- Sou um Malfoy e você uma Weasley, é compreensível que fomos destinados a querer aborrecer um ao outro – disse ele em tom divertido.


- Parabéns, está conseguindo! – disse entre a ironia e a histeria, num tom alto.


Droga, por que ele sempre sabe como me tirar do sério?


Malfoy mantia uma expressão misteriosa no rosto, algumas mechas de seu cabelo brincavam ao vento.


Se eu fosse uma pessoa muita má diria que o cabelo dele estava por causa do vento mais difuso do que o de meu irmão quando acorda de mãnha, embora o de Malfoy seje mais liso e vá até o finalzinho das orelhas.


- O quê, não vai falar nada?


- Não era você que estava querendo deixar eu falando sozinho? – perguntou ele se virando mais interessado em minha direção.


Sua calma e tranqüilidade em meus momentos de irritação me inspiravam a ficar mais nervosa.


Ele gostava e sabia disso.


Inspirei fundo.


- Escute por um momento. Depois nós podemos aborrecer um ao outro como bem entendermos.


Vi os olhos cinzentos dele oscilarem um pouco.


- Quando você falou aquelas palavras á noite, um pouco antes das férias... Por que você propôs aquilo?


- Tinha me cansado um pouco de encher seu irmão... – respondeu ele indiferente. Interrompi um pouco antes de terminar.


- Obrigada.


Virei-me para sair daquele lugar.


- Espera.


Sua voz tinha um tom um pouco grave, ah, esquece, até parece que Malfoy se importaria com isso...


- Por que você topou?


- Eu... – Não continuei por que ouvi um barulho vindo da escada esquerda, olhei assustada para os lados.


- Continua ótima em marcar encontros – disse ele perdurando uma expressão de divertimento enquanto pegara em minha mão, diria que foi a saída perfeita ir pela escada direita tirando o fato de termos imobilizado Madame Norra.


Filch com certeza bufou de raiva aquele dia.


Passei uma parte do corredor ainda repetindo várias vezes um “Não devíamos ter feito isso”.


Ele ainda respondeu no seu incrível “bom humor” de sempre que “É claro que você está certa, deveríamos ter deixado Madame Norra nos denunciar” ia argumentar que não levaríamos detenção, porém era certo que não seria nada bacana se Filch nos pegasse.


Os alunos continuavam no Salão principal.


E isso tudo se passou correndo, o barulho de sapatos fazia um estardalhaço.


Eu ouvia os murmúrios baixos dos quadros.


Tive que arrumar meu robe quando paramos um pouco, não devia ter falado tão alto, naquele momento.


- Assim não dá, já estou cansada de correr, mas – meu tom de reclamação murchou, lembrei do que ele perguntou – eu pensei que talvez... Talvez... Eu estava com raiva naquele momento. Talvez pelo impulso. Ou não. Faria tudo por uma aposta?


Malfoy olhou com estranhamento e erguendo uma sobrancelha.


- É sério.


- Isso é um teste, não é? – vi um certo receio estampados naqueles olhos.


- Não, não... Por incrível que pareça eu não consigo parar de falar com uma pessoa de imediato. Mesmo que eu saiba que essa pessoa seje... ãhn.. você?


- Sou tão irresistível assim? – falou ele com um tom de malícia.


- Não cresça muito Malfoy porque essa parte do castelo o teto é um pouco baixo – murmurei num tom de “criança, tenha cuidado”.


Paramos ao lado de um archote.


Encostei-me naquela parede rochosa e o olhei diretamente por alguns instantes.


- Porquê? Você quer apostar algo? – falou ele desdenhosamente colocando uma mão na parede.


Gina, GINA! VOCE VAI SAIR DAÍ!


Ás vezes me esqueço da minha verdadeira condição.


Tentei falar “não” da forma mais clara possível com ele á minha frente.


Malfoy que estava á centímetros de distância de meu rosto tinha seus cabelos pendidos levemente para frente.


Ele permaneceu um tempo assim.


- Boa Noite – falei.


- Boa Noite – disse Malfoy num sussurro.


Tive que me segurar, encarar os olhos dele não era uma tarefa nada fácil.


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"Enviado por uma coruja especial...."

..:: Angelina Michelle ::..

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