X - Em Boca fechada



-----------------------------------------------------------


::N/A :: É realmente... Em boca fechada não entra mosca... ¬¬” Essa cena não foi tirada de nenhum filme americano, só que tive algumas idéias a partir de uma sessão da tarde cheia de filmes. Sim, exatamente, comi 188.993.045 de chocolates, chorei muito e tive que ligar umas 7.934 vezes para os amigos por que achei que meu capítulo não teria ficado umas grandes coisas. Se eles mentiram ou não para me consolar eu realmente não sei. Seje o que você estiver achando, mande-me uma e-corujinha sim ? Faz bem a saúde e em todo o caso te dou uma balinha de menta!! *Lina estica uma balinha de menta toda feliz na cara do leitor*

*a coruja foi mandada* ...

Kisses para vocês.



-----------------------------------------------------



..:: EM BOCA FECHADA ::..

Capítulo X




-----------------------



Silêncio.


Podia ter continuado assim você não acha? ( Não responda ! Não responda novamente ! ) Ah não, o Malfoy tinha que botar seu orgulho no Topo, é claro, como sempre ele tinha que se mostrar, eu sei, eu sei, falava inúmeras vezes pra Catherinne que odiava muito silêncio só que nesse caso tinha uma exceção.


- Weasley desde quando um Ocbártse é vermelho ? – disse com ar de deboche – não têm olhos por acaso ?


- Ter olhos eu tenho, mas isso não é motivo para você ficar corrigindo os outros se achando um Prof.. – ai, droga, mas isso ele já tava cursando ! Cristy foi Injustiça! Se fosse exercícios de Transfiguração tinha tirado de letra – seje somo for não fique se gabando por isso Malfoy.


- Pelo jeito você parece ser Péssima em Poções – Malfoy parecia muito convecido, toooodoooo Arrogante.


- Oh NÃO ! – comecei a falar com fingida preocupação – Oh NÃO ! Malfoy, sua boca está se mexendo ! E DELA ESTÁ SAINDO RUÍDOS ! Isso não é bom... Isso não é bom...


- Incrível ! Uma Weasley está tentando pensar.


Bati o pé no chão com estrépito, o som ecoou pela sala de pedra.


- Olha, eu não vou responder por mim porquê não quero passar o período inteiro em detenções ainda mais com um Malfoy, então acho melhor nós dois fingirmos que um ao outro somos invisíveis ou eu não sei.


- Eu não faço pacto com uma Weasley – falou ele com olhos estreitos.


- Eu também não faço com um Malfoy, só que nas atuais circunstâncias...


Mesmo com a resposta negativa de ambos parecia que tínhamos feito um acordo, ninguém mais falou nada também por que convenhamos: Snape não tava de brincadeira não ! Poxa, aqueles trecos eram difíceis mesmo (não, eu não sei o nome).


Quando sai da Detenção a Sala Comunal estava vazia, quero dizer, nem tanto talvez. O Dormitório feminino do Sexto período parecia estar em festa (Quase que uso a expressão “uma verdadeira baderna”) a Kitty estava com uma enquete da Lilá que por sua vez estavam respondendo animadas, Any tava num canto escrevendo algumas coisa que guardou imediatamente, eu não perguntei o que era para não parecer chata.


- Como foi a detenção ? – perguntou Any cautelosa a Catherinne se sentou ao lado dela para escutar a conversa.


- Ah, foi ó - ti - ma - disse eu se jogando na cama e enfiando a cara no travesseiro, o som saiu meio abafado, só Merlin sabe se deu para captar o sentido, quando falo que algo está ótimo sibilado, é neste exato momento que você deve se preocupar.


- Hun, mesmo, mesmo ? – perguntou Catherinne.


- Não se preocupa, não tive nenhum problema.


- Catherinneeeeee veeeem aqui! – disse Íris distraída no outro lado do quarto.


Eu estava fiper e ultra sem sono, Any tinha percebido isso.


- Hun, você quer responder a enquete ?


- Não...


-Tem a lição de História da Magia para amãnha.


- Já fiz.


- Chegou um pergaminho para você...


- Deve ser a lista de amãnha – deduzi numa voz além-túmulo.


- Hun, você...


- Fala – disse se sentando.


- Quer ler alguma coisa ? – perguntou Any com olhos brilhando.


- Bem, já que não tem nada para fazer, tudo bem.


Achei que ela ia ficar brava comigo pelo meu comentário , mas somente começou a revirar o malão.


- Você quer ler o quê ? – disse ela toda alegre.


- Não sei, o que você recomenda ?


- Vejamos, Gininha gosta de romance – falou ela puxando um punhado de caixas debaixo da cama, fiz cara feia – OK ! Senhorita Víginia Weasley talvez gostará desse – disse ela entregando um livro grosso com o desenho de um casal na capa – acho que você já deve ter lido, é antiguinho a beça.


Em letras descascadas de cor vermelho escuro estava escrito "Romeu e Julieta”.


- Não, nunca li, só ouvi falar.


- Gina, você é mais alienada que não sei o quê !


- Obrigada Any, eu também te adoro.


De um modo ás coisas andavam tranqüilas, a neve caia densamente agora, e eu gostava de frio, gostava de observar a neve cair, ao contrário da maioria dos alunos que idolatrava as lareiras.


Logo iria entrar dezembro, provavelmente eu passaria o Natal em Hogwarts mesmo.
A Any passava o Natal na escola na maioria das vezes, a Catherinne sempre com a Família dela talvez até por um porque especial esse ano ela ficaria em Hogwarts, os pais dela iriam viajar para Irlanda do Norte então a pressão estava sendo maior para que eu também ficasse em Hogwarts.


Ocorre é que no primeiro período fizemos uma espécie de promessa, que passaríamos um Natal todas juntas, coisa meio boba essas promessas né? E esse Natal não ocorreu por alguns imprevistos da época (não preciso falar o que foi não é mesmo ?) foi a própria Íris que comentou isso nesses dias, até estranhei ela se lembrar disso, se a Íris ficasse a Kitty também ficaria e vice e versa então aí teria o tal Natal que fizemos na promessa, minha opinião sincera é que isso seria muito difícil de acontecer, era meio raro ninguém ter que viajar com a família ou algo parecido.


Sabe aquela coisa de você saber que tem alguma coisa estranha no ar ?Tava tudo indo bem, cada um no seu canto, eu não me sentia bem de passar tanto tempo na companhia do Malfoy, em primeiro por que a qualquer momento interrupto um começaria á ofender o outro e eu não tenho paciência pra isso, a maioria das pessoas sabem disso.


Em segundo por quê os nós dois ficavam mandando olhares furiosos á toda hora e assim nem Merlin é capaz de se concentrar em algo.


Como era último dia de detenção e já estava cheia disso, falei para Catherinne levar meu material para a sala de feitiços enquanto almoçaria rápido e arrumaria algumas coisas para a detenção (normalmente as medidas das poções) o Malfoy também fazia isso (repito: desgraça pouca é bobagem) só que ele tava muito sorridente para meu gosto.


E como minha querida Mãe diz “Onde tem fumaça há fogo”.


E ah se há de ter !


Fazia um tempo já que ele tinha saído da sala, quando eu me dirigi a porta eu entendi, te juro que era muito nojento, era um daqueles camundongos enormes que de vez em quando aparecia nas “nossas queridas masmorras” só que estava morto, quero dizer, desmaiado, sei lá, só sei que estava imóvel bem na frente da porta. Tinha que ser de propósito ! Nenhum camundongo ia se auto matar-se ou seja o que for bem na frente da porta no maior estilo “Estou aqui para encosto de porta” então tinha que ter sido ele, o Malfoy não tinha discernimento e nem moral o suficiente para fazer isso, quero dizer, hun, talvez tivesse, eu troquei dois ingredientes da mesa dele quando ele foi lavar as mãos (ninguém mandou ele zombar de meu Ocbartse!) ás vezes esqueço de algumas coisas.


Como não queria levitar aquela coisa, eu, Virginia Weasley – á Guerreira (Gina não se empolga) abri a porta sorrateiramente devargazinho, naquele ponto eu não estava nervosa e sim levemente irritada, comecei a andar rápido, só quando eu o vi á alguns metros no mesmo corredor é que... aaaahhh foi demais ! No mínimo devia estar fazendo passos de lesmas pra ver o “efeito” da ação.


- Algumas pessoas pensam que podem assustar os outros com bobagens – comentei vagamente as passar por ele.


- Mesmo Weasley ? – falou ele um pouco atrás de mim fingindo –se inocentemente curioso


Parei Bruscamente.


- Olha Malfoy, por um rato nojento no meio do meu caminho não vai fazer ninguém mais superior ás outras pessoas.


- Se diria igualmente de você trocar os meus ingredientes. Ter uma Weasley tocando em minhas coisas é algo bem perigoso, já que pode contaminá- las.


Fique de boca aberta, como ele descobriu ? Quero dizer, eu pensei que talvez ele soubesse e não certeza.


- Como v-você... ?


- Não foi tão difícil assim – disse olhando para cima.


- Nunca chegaríamos á esse ponto se você não tivesse falado do Neville daquele jeito – retorqui impaciente.


- E Muito menos se você não tivesse dado aquela resposta – falou ele meio que “superior” (meeeio? MEIO ? Até parece... ).


Não sei exatamente o porquê , eu corei.


- Oras, eu estava nervosa naquele dia não é mesmo ? – Comecei a estralar meu dedos.


- Aquela discurssão era do Neville, não sua, aliás, todos os Weasleys são intrometidos mesmo.


- Parabéns Malfoy ! Parabéns ! Você conseguiu – comecei a andar, tive a leve impressão que a qualquer momento iria recomeçar ás aulas e com certeza não queria chegar atrasada.


- Weasley, você retirou o rato da porta ? – ouvi a voz dele perguntar beeeeem tranqüila.


A Any de um certo modo tinha razão, ele sabia que eu ficava fora do sério com certas coisas que o próprio falava ou fazia, lembrei disso a tempo, antes de me virar novamente.


- Lógico que não – disse sorrindo.


- Não ?


- Malfoy, não tirei aquele treco de lá, você que pôs, você que retira – retorqui bruscamente, só que ele não estava com sorrisinho cínico, não, ao contrário, passou uma mão pelo cabelo e recomeçou a fazer os passos para a Sala de poções.


- O que aconte... ? – comecei perguntando.


Parada total.


Ouvi passos, ruídos, captei, Malfoy parou, teria aula lá logicamente (nossos ingredientes ficavam num armarinho) e era do 2° período da Grifinória, foi o momento de vidro, ecoou um “nheeec” de porta abrindo e em seguida gritinhos femininos, nós dois falamos ao mesmo tempo:


- CORRE !


E o fizemos.


A primeira sala capenga que encontramos pelo corredor entramos (não seria mais certo “Invadimos” ?) fechei a porta com estrondo.


- Não vão dar detenção para nós só por causa disso – falou ele num tom evidente.


- Não sei não, eu estuporei a idiota da Parkinson que não é uma “grandes- coisas” e mesmo assim tive que fazer detenção com você do mesmo jeito, pode retirar o “nós” da história ! – comecei alterando meu tom de voz quando percebi o que ele tinha falado – você foi o culpado !


- É muito simples – comecei ele num tom evasivo, como se estivesse explicando isso á uma criança – cada um vai por um lado e se algum intrometido perguntar algo é só falar que está indo para a aula.


- Não vai funcionar, estou sem meus materiais – lembrei imediatamente.


- Isso já é problema seu Weasley – falou calmamente.


- Não teria tanta certeza assim, a Cristy está querendo só mais uma gotinha para encher o copo, se ela ficar sabendo que o Malfoy anda assustando Grifinórios do segundo período por aí, parece que uma pessoa ia perder um determinado distintivo que gosta muito – falei tudo um tanto cautelosamente.


- Por mim tanto faz – o tom de voz parecia despreocupado mas seu olhar oscilava.

Nem pensei duas vezes e escancarei a porta, foi quando senti uma leve pressão sobre meu ombro me puxando para trás.


- Espere...


Ele esticou um livro para minha direção, eu fiquei instável, tinha uma voz repetindo freneticamente “Não faça isso! Não faça isso !” mas oras ! Não podíamos ficar o dia todo lá !

Muito relutante peguei o livro, ele deve ter percebido minha indecisão só que sem mais nada a dizer, eu pela direita, Malfoy pela esquerda alargamos os passos.



----------------------------------------------------


"Enviado por uma coruja especial...."

..:: Angelina Michelle ::..

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.