O Mistério de Dumbledore



Harry contou a Rony e a Hermione o que havia acontecido, eles ficaram
pasmos ao saber da morte de Draco. Ao amanhecer, discutiram mais sobre
o assunto, e Harry recebeu um correio coruja:







"Prezado Harry Potter,


conforme já lhe foi dito, aguardamos
sua presença no estádio dos Harpias,
Na próxima terça-feira, as sete da
noite. Não há necessidade de trazer
sua vassoura, iremos lhe presentear
com a nova versão da vassoura Firebolt,
a "Firebolt NightCast", a mais rápida,
mais precisa, mais ergonômica e mais
cara vassoura da categoria.
Gostaria de lhe informar que seu
primeiro pagamento já está depositado
em sua conta em Gringotes.
Sem mais,





Sr. Ridic Antar Blalent

Presidente do Harpias de Holyhead
time da primeira divisão inglesa de
Quadribol"



-Uau Harry! Isso é realmente demais! Disse Hermione muito feliz.

-Nossa cara! Como eu queria estar no seu lugar! Rony dizia em um
tom de cíumes claros, mais verdadeiramente feliz pelo amigo.

-Hermione...Eu estive pensando, voce ainda quer levar seu projeto
do FALE adiante? Disse Harry.

-Claro que sim Harry! Eu só estava...Não...Você não está pensando em...

-Sim estou! Disse Harry sorrindo. E não só estou pensando com estou
disposto a fazer! Se você quiser é claro....

-Hermione não conseguiu dizer nada, só agitava as mãos freneticamente
com um sorriso de muita alegria no rosto e abraçou Harry muito forte,
enquanto Rony (com um estranho tom magenta no rosto) olhava interessado
pela janela da casa.

-Ouviu isso Rony? Harry vai financiar o FALE! Disse Hermione sorrindo
para o amigo.

-Que bom bom MIone! Parabéns! Disse Rony forçando um sorriso.

-Ah Rony deixa de ser bobo! Vem aqui! Disse a menina lhe dando um
abraço de apertar as costelhas, e Rony pareceu surpreso e muito
mais feliz do que pedia a ocasião.

As costas dos dois, Harry fez um sinal de aprovamento enquanto sorria
algremente.
Isso começou a se tornar óbvio. Há muito, Harry já sabia que fim
levariam esses dois. Por algum tempo no ano passado, Harry acreditou que
chegaria o dia, na festa de Slughorn, porém, umas provocações
particularmente fortes de Gina fizeram com que Rony se agarrasse com a
primeira que tivesse chance, isso fez com que Rony e Mione brigassem e
adiassem mais uma vez o possível romance entre eles.

Os dois continuavam abraçados, e Harry subiu discretamente para o quarto.
Harry chegou lá em cima e fechou a porta, não queria atrapalhar os dois.
Harry torcia muito pra que eles ficassem juntos, mas por outro lado temia
que brigassem e nunca mais voltassem a se falar, ou que ficassem como Gui
e Fleur, apegados demais pra prestar atenção no resto. Harry não queria
ser excluido pra sempre do elo de amizade entre eles.

Então, Harry recebeu mais uma coruja que invadiu seu quarto pela janela
de seu quarto:




"Harry,

A hora do resgate a Sirius
está chegando! Creio que
em menos de uma semana ja
estarei com voces.
Estou enviando anexo a
terceira parte do
testamento de meu irmão.
Até mais Harry, Cuide-se.



Aberforth Percival
Ulfric Brian Dumbledore"




Harry pegou um pergaminho que estava enrolado abaixo da carta de Aberforth.




"Prezado Harry,

Creio que esteja se empenhando em
sua jornada em busca das Horcruxes,
e tenho certeza que conseguirá coletar
todas elas.
Vou lhe fazer um pequeno resumo do que
pode e não pode ser uma Horcrux:

-O Anel de Gaunt - Destruído
-O Diário de Tom - Destruído
-A Taça de Helga - A procurar
-O Medalhão de Slyterin - A procurar
-Algo de Grifindor - A confirmar
-A Cobra Nagini - Descartada
-Algo de seus pais - A confirmar
-O fragmento restante em Voldemort - A destruir

e tenho o pezar de lhe informar, que existe
uma pequena probabilidade de você, meu caro
Harry, ser uma Horcrux. Pois voce tem alguns
dos poderes de Voldemort, que poderiam ser
uma manifestação de alma, e essa ligação
entre você e ele poderia ser também
consequencia desse elo de alma. Além do
chapéu seletor ter cojitado lhe mandar pra
Sonserina no início de sua vida escolar em
Hogwarts. Mas como eu ja lhe disse no segundo
ano Harry, são nossas escolhas que determinam
quem somos! E você escolheu o lado certo!
Vamos torcer pra que seja apenas uma teoria.
É realmente uma pena que eu não possa estar
junto de você hoje Harry, e na minha ausência,
creio que você só se engrandescerá! Pois é na
adversidade que um homem mais cresce!
Você é um grande bruxo Harry! Logo, descobrirá
o quanto!




Alvo Dumbledore"







Harry teve um espasmo de súbita surpresa, como poderia, ele ser uma Horcruxe?
Era uma das piores notícias que ele poderia ter recebido, pois sendo assim,
Harry teria de morrer, pra Voldemort tornar-se mortal novamente.
Mas com o pior presságio, Harry lembrou-se das seguintes palavras da profecia:

"Um terá de morrer para o outro sobreviver..."

Então era isso...Harry morreria e Voldemort se tornaria invencível.
Harry abaixou a cabeça, e pela primeira vez, sentiu que as esperanças haviam
acabado. Nada mais adiantaria, a não ser que ele estivesse terrívelmente
enganado. Foi então que releu a carta várias vezes, e percebeu duas coisas,
a primeira. era que Dumbledore disse "pequena probabilidade", logo, não era
de tudo uma certeza. Segunda, Porque Dumbledore nunca mencionava morte?
sempre usava palavras de duplo significado, como por exemplo:

"estarei longe", "nunca nos deixam", "se vão", "estou indo" e "na minha ausência"

Haveria alguma chance do diretor estar vivo?

Mas essa idéia logo foi descartada, pois no momento que Dumbledore foi atingido
pelo feitiço, Harry fora libertado da magia paralisante que o diretor usara nele.
Mas...Porque diabos lhe lançara um feitiço uma vez que ele já estava com a capa de
invisibilidade? E mais, seria muito mais útil defender-se contra o oponente, assim
os dois estariam seguros.E pra se somar ao mistério, Harry acredita ter visto uma
fênix voando ao infinito no enterro do diretor. E...Aquelas chamas que surigiram
tão de repente? estaria o diretor conjurando o túmulo branco e se transformando em
animago? Mas como poderia ele estar vivo, uma vez que o quadro de Dumbledore surgira
na parede dos diretores mortos? Aqueles pensamentos confudiram tanto Harry que ele
se sentiu desolado por não ter mais uma mente de gênio pra esclarecer todos os
mistérios do mundo, como Dumbledore fazia.

Hermione bateu na porta e após alguns segundos ela entrou,
muito avermelhada, porém sorridente.

-Harry? Tudo bem?

-Ãhm? Ah...Sim Mione...Tudo bem!

-Harry, acho que precisamos conversar...

-Ah! Acho que sei sobre o que é! Disse Harry, ainda muito aflito, porém
esboçando um sorriso.

-Sabe?

-Sim! Sobre você e o Rony, eu...

-O QUÊ? Harry! O que acha que fizemos? Perguntou Hermione muito surpresa e
envergonhada.

-Oras...Então vocês não...?

-Ah Harry! Para com isso! Eu queria falar sobre seus problemas! Sei que algo
está te aborrecendo!

Harry não entendeu de imediato, como ela poderia saber uma vez que ele acabará
de receber a carta? Mas logo veio em sua cabeça os olhares deles após a saída
do túmulo de seus pais.

-Ah sim claro...

-Quer contar pra mim Harry?

Então Harry contou o que diziam as cartas, inclusive a de Voldemort,
Hermione ficou surpresa, mas não se zangou por ele ter escondido isso dela.
Após momentos de silêncio, Harry contou sobre a terceira parte do testamento do
diretor, e sobre suas dúvidas sobre a estranha morte do diretor.

-Harry, desculpe, mas eu acho que Dumbledore está realmente morto...
Você simplismente não quer aceitar, e irá agarrar qualquer teoria que
lhe diga que ele está vivo...Como no caso do Sirius, pensei melhor, e é
natural que eu e o Rony não vissemos os Testrálios, pois nós realmente estavamos
presentes no ministério, mas não presenciamos o "exato" momento que Sirius caiu...
Eu estava desmaiada e cheguei depois, e Rony estava encrencado com os cérebros...
e acredito que seja necessário ver, literalmente a morte, pra poder ver os Testrálios.

Harry murchou naquele momento, por piores que fossem as informações da amiga,
eram verdadeiras.

-Mas...Quanto ao fato de você ser uma horcruxe Harry, eu dúvido muito!
Pense, Voldemort queria te matar, então porque ele colocaria uma parte dele em você?
Além do que você era um simples bebê... E outra, Voldemort tentou te matar várias vezes,
porque ele destruiria um pedaço da alma dele?

Fazia sentido, Harry começou a se sentir aliviado novamente. Então era por isso que
Dumbledore disse "pequena probabilidade".

-Bem Harry... E quanto a mim e ao Rony...Começou Hermione muito avermelhada.
Realmente não houve nada...

-Mione! Você não me deve satisfações...

-Não são satisfações Harry...É um desabafo...

-Ah...Certo...Desculpe.

-Então, como você já percebeu, eu realmente gosto do Rony...De um jeito...
Bem...digamos que "especial".

-Eu sei Mione! Disse Harry com um animado sorriso.

-Bom... Eu desconfio, que ele sinta algo parecido por mim...

-Mais é claro Mione!!! disse Harry muito feliz.

-Então Harry...Ai está o problema! "Algo parecido"...Harry, e se eu não
for correspondida a altura? E se terminarmos e acabarmos com nossa amizade?
E se ele enjoar de mim como enjoou da... Da... Bem, "dela". Hermione parecia
triste e não conseguiu mencionar o nome de Lilá muito menos esconder o desprezo
quando disse "dela".

Harry então entendeu que a amiga tinha o mesmo medo, deles acabarem terminando,
ou de que Rony se enjoasse e que a amizade deles fosse abalada eternamente.

-Mas...Mione, você não acha que já vivemos juntos tempo demais pra simplismente
romper a amizade?

-Harry...Uma coisa é a amizade, outra completamente diferente é o amor...
O amor tem uma força que você desconhece Harry...Pode sim, fácilmente destruir
qualquer amizade...

Harry sentiu uma sensação estranha. As palavras de Hermione lhe lembravam do
"poder que o lorde desconhece" seria o amor forte o suficiente pra vencer
Lord Voldemort?

-Só sei de uma coisa Mione, enquanto você não tentar, não saberá se dará certo...

-...É...Você está certo Harry...

-E outra coisa...Duvido que o Rony vá se enjoar de você.

-Ah Harry, não sei nem o que dizer...Você realmente me ajudou muito!

Hermione ia deixando o quarto de Harry quando ele finalmente falou:

-Mione! Espera...Tem algo que eu preciso contar...

-Sim Harry?

-Bem...Acho que há muito eu ja deveria ter feito isso mas não sabia
como poderia...

-Está me assustando Harry.

-Bem...Lembra que no ano passado o Rony...Bem...Lhe ignorou por um bom
tempo? E acabou ficando com a... Bem, com ela.

-Sim Harry...Estou prestes a descobrir o que aconteceu naquele dia?

-Sim...Bem, Rony e eu voltavamos do treino de Quadribol, quando encontramos
Gina e Dino...Bem, se beijando. Harry sentiu o monstro em seu peito rugir mais
uma vez.

-Sei...

-Então, Rony discutiu com ela, Dino se escapuliu para a sala comunal.
Bom, o caso, é que a Gina provocou o Rony como nunca provocaram antes.
Ela se apegou ao fato de que Rony...Bem, sabe...Como eu posso dizer?
Tinha uma experiência amorosa muito curta... E jogou na cara dele que eu
já meio que namorei a Cho, e que voce deu uns amass...Bem, ficou com o Krum...

Harry achou que seria demais mencionar as verdadeiras palavras de Gina, que
poderiam ofender Hermione, ou mesmo deixa-la nervosa.

-E o Rony?

-O Rony ficou nervoso como nunca e tentou duelar com ela, e as palavras
atingiram ele em cheio...Tanto que ao chegar na sala comunal ele e a Lilá...
Bem...Você sabe...

Hermione parecia a beira das lágrimas, mas corajosamente ela sorriu, e disse a
Harry:

-Obrigado por contar Harry!

-Não está nervosa por eu ter demorado tanto?

-Não Harry, você fez exatamente o certo! esperou que as coisas se acalmassem...
Se tivesse dito antes eu poderia ter reagido mal...

Harry não pensou em nada pra dizer então simplismente sorriu para a amiga.

-Ah! Harry...Ai está um exemplo de uma pequena demosntração dos estragos que o
amor pode fazer... Todos esses conflitos...Bem, voce sabe...

-É... Respondeu Harry sonhador embora não entendesse muito bem como poderia usar
"amor" pra deter as trevas.

-Harry, eu estive lendo as anotações de Dumbledore sobre o Tom Riddle, e percebi
algumas coisas suspeitas...
Primeira, Voldemort era um colecionador de troféus certo? E o último troféu dele
seria a Horcrux feita em cima de sua morte, mas ele não o matou, e mesmo assim
Dumbledore afirma que existe uma horcrux que foi feita em sua casa naquele dia.
Então há algo que estamos ignorando.
Segundo, Riddle escondeu as Horcruxes em lugares importantes pra vida dele, logo,
temos alguns pontos pra procurar. A casa dos Gaunt, o orfanato que ele cresceu,
uma caverna que ele assustou colegas uma vez, a cãmara secreta, a mansão dos Riddle,
o cemitério que ele renasceu, sua casa e o templo de Salazar.

-Hermione, quanto a câmara, ja podemos descartar, afinal, era o lar que ele fez
lúcius dar ao diário.
Quanto a caverna, foi lá que eu e ele estivemos antes da morte dele... E lá que eu
achei a falsa Horcrux.

-Certo, então logo iremos atrás das outras!

-Hermione, desculpe o pessimismo, mas nós temos muito poucas chances de conseguir
pegar as Horcruxes...

-Porque diz isso Harry?

-Porque quando fui com Dumbledore, percebi o quanto era difícil...
Só conseguimos porque ele conseguia ver os rastros de magia...

-Ah! Sim Harry, ele me escreveu uma obra muito boa sobre isso.
E acredita que existe um meio de ensinar isso!

-...Ensinar?

-É!

-Se conseguirmos isso será um grande avanço Mione!

Harry sentiu outra vez uma esperança crescer, era incrível o número de vezes que
seu ânimo andava mudando ultimamente.

-Harry! Mione! Rony entrara na casa chamando os dois.

-Estamos aqui em cima Rony! Disse Hermione. Conseguiu algo com o Florean?

-Florean? Perguntou Harry.

-É! Rony foi até lá tentar alguma coisa. Explicou Hermione.

-Caracas...Vocês não vão acreditar! O Florean, sumiu de novo!

-O QUE??? Perguntaram Harry e Hermione ao mesmo tempo em tom exasperado.

-Isso mesmo, aquele ataque de Dementadores serviu pra distrair todo mundo
enquanto ele foi pego! Rony dizia rapidamente.

-Nossa! Nem nos perguntamos porque dementadores atacariam uma vila sem motivo
nenhum! Disse Hermione.

Pelos próximos dias, os tres continuaram a bolar teorias sobre quem teria
organizado a invasão de dementadores. Além de estudar arduamente as anotações
Dumbledore sobre a vida de Riddle e os rastros da magia.

A terça feira amanheceu com um céu nublado e muito frio, Harry se agasalhou
e desceu para o café da manhã.

-Bom dia Harry! Cumprimentou Hermione.

-Bom dia Mione. E o Rony?

-Dormindo como sempre a essa hora.

durante o dia Harry não se esforçou muito, queria se poupar para a apresentação
nos Harpias. Harry e Rony travaram duelos e mais duelos de xadrez bruxo, onde
Rony ganhou com a ampla vantagem de oito a dois.

Chegada a hora, Harry partiu para o estádio dos Harpias. Não havia muito movimento,
apenas jogadores o suficiente pra completar quase dois times, e a comissão técnica
formada por oito pessoas

-Harry! Que bom vê-lo meu rapaz! Disse o mesmo senhor que assinara o contrato com ele.

-Alo senhor!

-Bem na hora Harry! Venha, me siga!

Harry não entendeu por que se afastavam do campo para os bancos de reserva mas
seguiu o homem mesmo assim.

-Aqui Harry! Disse o homem lhe entregando um pacote de cor parda.

-O que é...

-Abra!

Ao abrir, Harry viu um vassoura idêntica a sua Firebolt, não fosse pela cor preta e
pelos detalhes dourados. Harry nunca vira antes nenhuma vassoura tão linda. Era
hipnotizante o brilho dos detalhes em contraste com a lustrosa madeira negra.

-Uau! Muito obrigado senhor!

-Não! Não me agradeça Harry! Sua vitória é nossa vitória! Estamos lhe dando de coração!
E acredite, mesmo pra um time de Quadribol como nós, essa vassoura não saiu nada barata!

Harry apanhou a vassoura com um sorriso de agradecimento para o homem, e partiu voando
até aonde os outros estavam posicionados formando um grande círculo no ar.

-EEi Harry! Você começa no time reserva! são os de colete verde!

Harry apanhou um colete com o homem e voltou a sua posição inicial, e ao contar as
pessoas percebeu que havia uma pessoa a menos.
Eis que bem na hora uma mulher morena atravessou o portal do estádio e o homem foi na
direção dela

-Meu Deus Guga, será que você não pode chegar cedo nunca?

-Ah...Imprevistos senhor Ridic...O senhor sabe né? Disse ela sorrindo.

-Muito bem, vamos começar o treino...

-Espera ai! eu vou primeiro ao vestiário!

Harry achou Guga muito metida pra uma jogadora, a forma com que ela tratava
o presidente do time era muito estranha.

-Comecem com um a menos! Afinal, voces são os titulares!

Então soou o apito, as bolas foram soltas e Harry subiu para esperar algum
sinal do pomo. A goles foi arremessada ao ar e arrebatada por um homem alto
do time reserva, que jogou a bola por cima do artilheiro adversário apanhando-a
em seguida. harry percebeu uma movimentação de time muito diferente do que vira
até hoje, os artilheiros de seu time reserva eram explêndidos, trocavam passes
em uma velocidade incrível e foi realmente em um belo arremesso no aro da esquerda
que saiu o primeiro gol da partida.
Reservas 10 x 0 titulares.

O goleiro titular arremessou a bola aparentemente pra lugar nenhum, quando de
baixo de todos surgiu uma mulher muito habilidosa que arremessou perfeitamente
ao aro, ao perceber que o goleiro ia pegar, o outro artilheiro se interpôs sobre
ele e arrebatou a Goles nos braços, e num giro, a arremessou no aro do outro
extremo, a goles bateu nas traves e saiu, sendo aparada por um artilheiro dos
reservas, ao mesmo tempo que um batedor titular lhe lançara um balaço com toda
a força a uma curta distância, antes de ser atingido, ele arremessou a goles em
um passe para o outro artilheiro, que avançou e passou para um terceiro que usou
o cabo da vassoura para atirar a goles aos aros, a goles pegou uma curva e foi
aparada hábilmente pelo goleiro. Decididamente era um quadribol que Harry desconhecia.

Foi então que Harry viu sobre as arquibancadas um ponto dourado, Harry inclinou-se
pra frente, e em menos de quatro segundos alcançara o ponto que fugiu rapidamente.
A velocidade de sua nova vassoura era absurda. Harry percebeu que o outro apanhador
viera atrás e cobriu o pomo.

Os dois mergulharam em busca do pomo, que fez uma meia volta e conseguiu passar por
entre os dois apanhadores que tinham os braços esticados no ar.

Harry e o outro apanhador se empurravam no ar, mas logo Harry deixou seu ponente
muito atrás, graças as suas habilidades e a sua nova vassoura.
Harry estendeu a mão, estava perto.
Mais algo estava errado, estava fácil demais, foi quando Harry percebeu que um balaço
vinha em sua direção. Harry fez seu famoso giro da preguiça fazendo o balaço arremessar
o outro apanhador pelos ares, a mais de dez metros de distância de onde caira sua
vassoura.

Harry deu uma rápida olhada no placar enquandto procurava novos sinais do pomo.
Os reservas venciam por 80 x 20, será que só um jogador a menos fazia essa diferença?
Abaixo do placar, Harry viu uma nova pessoa subindo pelos ares em uma vassoura igual a
dele, era Guga Jones, a mulher atrasada de aspecto metido.

Harry continuou sua busca pela pequenina bolinha alada, quando assistiu um gol magnífico
feito por Guga, ela passou por entre os dois batedores fazendo um acertar o outro com o
balaço, driblou dois dos tres artilheiros, fingiu um passe, que enganou o terceiro artilheiro
adversário, depois fingiu um arremesso na esquerda fazendo o goleiro se atirar pra lá deixando
o aro da direita livre pra Guga empurrar levemente como se fosse um arremesso de basquete.

Harry entendeu então a diferença do time "com" Guga e "sem" Guga.
Apenas cinco minutos se passaram desde que Guga entrou, e o placar estava
reservas 80 x 120 titulares.
dez gols em cinco minutos, nove feitos por Guga.
Harry percebeu que em pouco tempo a diferença seria tanta que mesmo que apanhasse o pomo
a vitória seria para os titulares.
Harry olhou desesperadamente o céu a procura de um sinal do pomo, e logo viu o pomo voando
entre os refletores disfarçando-se entre as fortes luzes.
Harry avançou rapidamente fazendo giros por entre os refletores, assim, ele minou as rotas
de fuga do pomo, deixando como última opção subir além dos limites do estádio, e já sabendo
do movimento do pequeno pomo, Harry adiantou-se, esticou a mão e segurou firme a bolinha alada
que se debatia em suas mãos. Harry desceu levando os reservas a vitória.(Guga tinha feito nesse
meio tempo mais dois gols).

Harry recebeu os parabéns de todos e conheceu seus companheiros de equipe.
Por último foi Guga Jones.

-Olá Harry! Muito prazer! Belo jogo!

-Obrigado! Você foi brilhante.

-Como sempre Harry..Como sempre...Mais são ó detalhes hahahaha!

Harry decididamente não simpatizava com alguem tão metido, mais sorriu para
a garota.
Harry ouviu seu treinador falar durante uma ou duas horas, que lhe pareceram bem
interessantes. Ouviu sobre técnicas nunca vistas antes, pontos fracos e fortes dos
adversários da temporada, e histórias de antigos campeonatos.
Guga Jones não parecia ter o mesmo ânimo que Harry, pois passara a maior parte do
tempo cochilando.

Harry regressou a Godric's Hollow exausto. Embora fosse um treino, foi um dos
melhores jogos que já jogara até então. Mal podia esperar pelo primeiro jogo
da temporada contra os Hail de Balycastle.

Na manhã seguinte, Hermione levou as anotações de Dumbledore até a sala, onde
passou algum tempo explicando as palavras do diretor para os dois.
Harry percebeu que se tratava de magia extremamente avançada o ritual para
poder ver os rastros de magia e entendeu que não seria tão fácil aprender como
ele esparava.

Harry estava perdido em pensamentos quando perguntou:

-Mione...Desculpe interromper sua leitura, mas, você conhece alguma cura para
o alcoolismo?

-Alcoolismo Harry?

-Não! Não é pra mim! Disse Harry assustado se explicando. É pro meu primo, Duda.

-Então o Duda é um alcoólatra é? Perguntou Rony em tom debochado.

-Sim Rony...Respondeu Harry sem sorrir.

Hermione lançou a Rony um olhar sério que demonstrava que isso definitivamente
não era engraçado.

-Não Harry...Por enquanto não mas...Acho que Dumbledore mencionou um último
tipo de uso do sangue de dragão que ele não conseguiu terminar...E esse último uso
traria a cura pra quase todos os males, incluindo doenças terminais, loucuras,
dores, infecções e muito mais...Nós podemos nos aprofindar nisso se você quiser.

-Sim Mione...Por favor.

-Harry, eu acho um gesto realmente grandioso de sua parte querer ajudar
alguem que te maltratava tanto.

Harry sorriu enquanto Rony amarrava a cara corando levemente.

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