Tráfico Ilegal de Elfos Domést



Marianne andou até o quarto do irmão a fim pegar alguns CDs emprestado. Já passara um mês desde sua partida para o colégio mágico e ela ainda não tinha nem ao menos escrito uma carta, como fazia de costume. Sorriu ao entrar no quarto e observar que não mudara em nada, os cds espalhados pela escrivaninha sem o mínimo cuidado para evitar riscos, a guitarra jogada sobre o tapete felpudo onde lia-se "Chudley Cannons". Os pais tinham essa mania de não deixar ninguém tocar nas coisas dele enquanto estivesse fora, um mimo desnecessário, na opinião de Marianne, provavelmente Richard nem ligaria.
A cama estava "arrumada" daquele jeito largado que ele sempre a ajeitava só para poder responder afirmativamente quando a mãe lhe perguntasse se havia deixado tudo em ordem. Esse era seu irmão. Seu irmão e melhor amigo.
Afastou a guitarra e sentou-se do lado de um amontoado de papéis que ela tinha certeza que ele usava na tentativa de compor uma música.
"I am the best for you, I know I have to be true, I have to be true, honey" - leu, naquela letra que parecia ser escrita por uma criança de no máximo seis anos de idade.
Riu-se da tentativa nula dele de rimar coisa com coisa, ele podia ter muito talento para guitarra, mas era tão bom em composições quanto o Marylin Manson para frade de igreja. Passou de folha pegou uma caneta do tipo bic, já que na casa dela ela não tinha o menor interesse em usar penas, sempre considerou penas, tinteiros, pergaminhos, e afins, um atraso.


"E ai maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaano?
Estou morta de saudades. Bem, morta não, já que eu não estaria escrevendo essa carta se eu o estivesse, a não ser que eu virasse uma fantasma, mas só Merlin sabe se trouxas viram fantasmas. E mesmo que virasse uma fantasma, a bic ia atravessar minha mão e isso tornaria a coisa toda mais difícil.
Sim, eu continuo usando bic, estou pouco ligando se você acha isso deselegante, eu lá tenho cara de quem quer ser elegante?
Aliás, um tipo de cabelo azul não pode falar muita coisa.
Bom, eu vi que nos últimos dias o pai e mãe não largaram do seu pé, era alguma coisa especial ou era o-de-sempre? Porque se eram perguntas do tipo "e como vai gata que o Filch tinha de estimação" não vale nem a pena comentar comigo, esse tipo de coisa cretina me aborrece.
Aqui eu estou com a rotina de sempre, a professora particular vêm e me ensina matemática, inglês, geografia, e todo o resto das matérias, a única que me atrai de verdade é história, eu adoro o modo como os fatos se encaixam perfeitamente.
Como vão as coisas aí? Enfeitiçando muitas garotas para caírem aos seus pés?
Me fala das novidades, certo? Não demora para responder.
Te adoro muito, e você sabe disso. A não ser quando você pega no meu pé por causa das bics.
Beijos, Mari"

Deu algumas revisadas na carta, de modo que ela não parecesse escrita pelo bozo, nem pela Kelly Key, nem pelo dono da Microsoft. Quando se deu por satisfeita, dobrou-a de leve para não marcar, levantou-se, pegou os cds, o que a havia levado até o quarto inicialmente, e andou calmamente até seu aposento. Ligou o aparelho de som, colocou os Rolling Stones, e escutou enquanto escrevia o remetente e destinatário no envelope.
Por não ser bruxa seus pais nunca a haviam presenteado com uma coruja, de modo que ela era obrigada sempre a usar um sistema para trouxas, que Hogwarts organizara. Ela colocava um endereço que levava a carta até um certo e ponto aonde, depois, eram reenviadas à escola, por meio de corujas, pois Hogwarts não tinham um endereço trouxa comum.
Depois de aproximadamente quatorze dias, uma coruja marrom com pintinhas pretas ao redor dos olhos batia com o bico em sua janela, como que para chamar a atenção da garota.
Marianne deu uma rápida corrida até a janela, e abriu-a, desamarrando o pergaminho enrolado na pata direita, a coruja voltou a voar perdendo-se no céu repleto de nuvens cinzentas.
Abriu ansiosamente o pergaminho:

"Hey Mari!
Achei que voce tinha arranjado um amante e esquecido do seu irmão aqui, estava completamente ressentido.
Ah, e eu ainda estou. Não consigo superar o negócio das bics.
Respondendo a sua pergunta: sim, foram só coisas de sempre, eles só estavam querendo se introduzir no meu dia-a-dia como pais modernos. Um lixo. Sobre a gata Norrrrrrrrrrrrra do Filch, ela está viva. Por enquanto, eu e o Dickens estamos planejando colocar uma bombinha discreta na comida dela. Ia ser legal para cacete, ver os orgãos voando para tudo quanto é canto. Gata dedo-duro, infeliz. Mas acho que você não está muito interessada nisso, não é mesmo?
Minha amiga, eu não preciso enfeitiçar as garotas para elas cairem aos meus pés, elas se jogam em cima de mim só de eu sorrir para elas. Ser sexy assim é uma forma de vida, não tente entender.
Beeem, eu vou ter uma avaliação de conhecimento amanhã, um saco. Os caras piraram totalmente, querem que a gente acorde às SETE DA MANHÃ. Não, você não leu errado, se-te. Logo eles estão mandando a gente lavar as cuecas dos professores. Acho que eu, o Dickens e o Douglas vamos cabular.
Eu também te adoro, eu diria que você é linda, maravilhosa, mas eu não posso. Você escreve com bic.
Abraço, Richard"


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Uma coisa que me aborrece pra burro é o abuso de autoridade da diretora, a múmia McGonagal. Sério. Nós, alunos, estamos lá quientinhos, uns anjos (às vezes jogando bombas de bosta uns nos outros, mas afinal, QUE anjos não fazem isso? Eu não conheço nenhum, e duvido que você venha a conhecer), e ela vai lá e mete uma prova para avaliar nosses conhecimentos no dia seguinte.
Aí você vai estar se perguntando "No dia seguinte? Mas você não conseguirá nem se preparar, pobre criança", ou talvez não, mas seria bem legal da sua parte se você o fizesse, e eu responderia "Aquela sacana bruxa velha disse que nós não temos que nos preparar, essa é umaprova para medir seu conhecimento, e não quanto você consegue decorar antes da prova".
Quer dizer, caramba, essa mulher não teve INFÂNCIA? Eu aposto dez galeões que ela foi humilhada pelos amiguinhos quando era pequena e agora ela está descontando na gente. Por que ninguém, pelo amor do santo Merlin, arranjou uma psicóloga para a mulher? Ela entra em parafuso, e nós nos estrepamos. Muito legal. Muito legal mesmo.
Não era mais novidade que eu estava levemente alterado naquele dia, estava precisando de notas, e uma prova caindo de para-quedas logo de cara não é exatamente o que precisava, eu juro que pensei em encomendar o "Como ser um estudante bem-sucedido nas garras dos professores pit bul" ou então "Garotos bonzinhos não tiram A", mas eu cheguei a conclusão que era de extrema bixísse e desespero, e cá pra nós, um dos meus maiores charmes é a frieza em tratar assuntos sérios. As mulheres me amam. Só que ainda não descobriram isso.
O negócio é que quando eu cheguei no dormitório de noite eu estava prestes a cuspir fogo nas fuças do primeiro sacana que me aparecesse. E o felizardo foi meu colega de quarto hippie no-stress, Matt Greenbarg.
- E aí? Tudo em riba Joseph? - ele pergunto com aquele ar de fumo-maconha-constantemente dele. Mas eu seique ele não fuma, uma coisa dessas não seria possível em Hogwarts. Eu espero.
- Fala Matt.
- Iiii, mano, tu ta grilado por causa daquele papo da mana velha?
- Traduza para o inglês, e talvez eu te responda. - o cara era gente fina. Usava aqueles cabelões na cintura e uma faixa atrevessada na cabeça. Ele já tentou ir de chinelo para as aulas, mas depois de quatro aulas tomando pau dos professores e 10 pontos subtraídos da Corvinal, ele desistiu da idéia.
- Larga mão, larga mão. Relax, amigasso, tu é inteligente, não pega nada.- eu não tinha entendido muita coisa, mas de fato, não pego nada. Nem ninguém, infelizmente.
Arrumei meu relógio para me despertar às seis e meia e fui dormir. Sem desconfiar que a partir do dia seguinte minha vida jamais seria a mesma.
*

Pipi.
(minha mão automáticamente aperta tão famoso botão dos'só mais cinco minutinhos)
Pipipipipi.
(minha mão automáticamente derruba o relógio da escrivaninha, pega minha varinha e com um feitiço bate o infeliz objeto na parede até ele virar um emaranhado de porquinhas, parufusinhos e plástico)

*
- Mas que diabos..?- essa foi a primeira frase que eu consegui balbuciar quando um raio de sol bateu no meu rosto, me acordando de um sonho espetacular. Isso sempre acontece comigo, você sabe, sempre faz sol justo no dia em que eu estou sonhando com lasanha, ou voar sem ajuda de vassouras, ou então coisa parecida.
Me sentei na cama, e olhei direto para o lugar onde meu relógio estava. Ou pelo menos deveria estar. Cocei a cabeça tentando achar uma explicação coerente porque meu despertador havia sumido e minha carteira continuava intacta em cima da mesa. Eu já havia ouvido falar de maluco que é tarado por pés, por lápis, e até por lóbulos de orelha, mas por relógios? Essa era nova. Já estava começando a me sentir feliz por ser o primeiro a ter o relógio roubado por um maníaco tarado por relógios, afinal, eu nunca sou o primeiro em nada, quando meus olhos encontraram um parafuso em cima da escrivaninha. Eu nunca tinha visto MESMO malucos que desmontavam relógios.
Minha visão desceu até o chão onde se encontravam os destroços metálicos do que algo um dia havia feito tic-tac. E minha varinha ao lado. Um turbilhão de lembranças invadiu minha mente, e as mesmas avisaram meu cérebro que ele pertencia a um garoto completamente ferrado. Pulei da cama e me vesti correndo, escovei os dentes de um jeito que meu dentista não ia gostar nada (ele vive me dizendo aquelas coisas do tipo "para uma escovação ser boa, tem que durar no mínimo cinco minutos", certo, QUEM passa cinco minutos só escovando os dentes?).
Não me dei ao trabalho de perguntar o horário a ninguém, tanto porque não tinha ninguém nos corredores mesmo,quanto pelo fato de que saber o horário não ia adiantar em nada, se desse,ótimo, se não, bom, eu me estrepava. A vida é assim, crianças.
Enquanto eu corria (quando eu ainda conseguia pensar, sabe, eu tenho asma, correr demais nunca foi uma boa idéia para mim), minha mente viajava imaginando o que aconteceria quando meus pais descobrissem que eu ia levar bomba numa prova porque faltei. Eu achava, sinceramente, que eles iam comprar aqueles livros de tortura medieval, da Inquisição e tudo, quando fritavam os malucos que não acreditavam em Deus. Meus pais são um bocado rigorosos comigo. Por eu ser bruxo, e logo em seguida eles descobrirem que o Timmie também é, eles acharam que eu tinha levado o moleque para o mau caminho, e tentar explicar que magia não se escolhe para os caras é que igual tentar explicar que jacaré não voa.
Cheguei à porta exausto, e encostei uma das mãos na parede me apoiando, para me recompor. Quando eu estava devidamente respirando (isso soa estranho de se falar? Ah, eu imaginava, mesmo) bati naporta e fiz minha melhor cara de coitado.
-Senhor Crawford, mas que surpresa.- a professora McGonnagal falou sem parecer um pingo surpresa - posso saber o que faz aqui? - meu impulso foi responder à ela que estava lá para regravar o Thriler, aquele clipe do Michel Jackson com os monstros caindo aos pedaços, e sugerir que ela participasse do elenco. Mas analisando que minha situação não era das melhores respondi simplesmente:
-Eu vim fazer a prova, professora.
-E o que te faz pensar que eu o deixaria entrar estando - ela olhou seu relógio. Acho que vou pegar trauma de relógios. Cuidado: vocês podem estar assistindo ao nascimento do mais novo tarado maníaco por relógios- quarenta minutos atrasado?
- O fato de eu poder explicar? - arriquei, sem ter a mínima idéia do que dizer. Ela me encarou por trás dos óculos e esperou que eu falasse, sem nem ao menos perguntar.
- Meu relógio, o despertador, sabe? Bom, ele caiu enquanto eu dormia. Professora - supliquei ao ser atingido pelo olhar de reprovação maligno que só professores sabem dar - é verdade.A senhora sabe que eu estou precisando de nota, não sabe? Por favor! Sério, não vai acontecer de novo!
-Eu espero que não se repita, pois da próxima vez será enviado um aviso aos seus pais. Sinto muito, sr. Crawford, mas independente do seu relógio ter caído misteriosamente durante a noite ou não, é contra as regras do colégio abrir exceções, imagine se eu as abro para você, quantos alunos não chegariam atrasados alegando direitos iguais em futuras provas?
A velha e boa desculpa do "direitos iguais". Logo em seguida ela fechou a porta e eu fiquei lá, encarando a porta na esperança que ela abrisse de novo, dissesse que foi tudo uma grande piada, e me entregasse logo a prova. De preferência com o gabarito, mas eu não sou tão exigente assim.
Quando eu me conformei que não estava participando de nenhuma das pegadinhas do João Kleber, me afastei arrastando os pés para qualquer lugar. É engraçado, quando você é adolescente por menor que o problema seja você fica achando que o mundo está conspirando para fazê-lo infeliz. É um pensamento um tanto quanto egocentrico, se pararmos para analisar, ninguém é tão importante assim.
A não ser que você seja um maluco que quer dominar o mundo ou a galáxia, tipo Hitler, ou Darth Vader.
Mas até estes tem alguns indivíduos que seguem, então o negócio é sorrir a acenar.
Curiosamente meus pés me levaram até a porta do castelo, deixando a vista toda a área aberta e o lago da Lula Gigante.
Avistei três possoinhas que conversavam ao lado, apesar de fora do alcance, do Salgueiro Lutador. Resolvi me aproximar, em silêncio pois não queria parecer intrometido (eu estava apenas curioso), e me postei logo atrás de um arbusto com flores laranjas berrante, há uns cinco metros do trio.
Pude identificar logo de cara um deles, era impossível confundir aquela cabeleira azul e o ar superior: Richard Lincon. O garoto que estava ao seu lado era o pentelho puxa-saco do Dickens, ele sempre fazia de tudo para agradar o Richard, rindo incontrolavelmente das coisas mais babacas que o outro dizia, se um dia o Lincon avisasse que a mãe morreu, eu aposto como ele ria também, afinal era tudo que o cerébro primata do Dickens parecia ser capaz de fazer. O outro, reconheci sendo Douglas, magro como ele só, com aquele ar meio serpentiano e os cabelos pretos e ensebados caindo no rosto. Ao contrário de Dickens, era sério e mais inteligente e traiçoeiro do que sua aparência denunciava. Apertei os olhos e me movi para frente, apoiado no arbusto, para poder ouvir o que conversavam.
- Claro que não, seu idiota, eu tenho quinze anos. - zombou Richard, Dickens riu (para variar), era o tipo de imbecil que ria de si mesmo para tentar parecer legal.
- Então, se não pode atuar, por que foi chamado para participar? - perguntou inexpressivo Douglas.
- Eu ainda não sei. - admitiu Richard a contra gosto - eu acho que querem alguém em Hogwarts para ficar de olho no que for preciso.
- Poderiam ter chamado um bruxo formado, um professor, talvez. - sugeriu Douglas.
- Isso seria quase impossível. - contra argumentou Richard - triplicaram a segurança na entrada de novos professores aqui dentro depois do caso Quirrel e do Olho-tonto, há muitos anos atrás.
- É, de fato, faz sentido. Ninguém iria desconfiar de um quintanista de cabelo azul .- Dickens riu.
- Para de rir um segundo, pelo amor de Merlin, qual o seu problema Dickens? - vociferou Richard, jogando a cabeleira de rapunzel para trás e fitando o outro irritado.
- Meus pais me mostraram como funciona direitinho, os arquivos, os planos. É tudo perfeito. Brilhante. - Fosse lá o que era atal coisa Lincon parecia hipnotizado, maravilhado, como um garoto de oito anos que ganha um Power Ranger que mexe o braço direito. Só o direito. (eu fiquei assim, quando ganhei o meu, pelo menos)
- Deve ser mesmo, Richard. É arriscado demais para haver falhas. O que você já viu até agora?
- Bom, só o que eles me explicaram. Me mostraram também o funcionamento do tráfico de elfos domésticos. Tudo muito simples, a base é "você tem grana e cerébro, você tem tudo". - eu me mexi assustado na moita, mas me repreeendi para não fazer barulho. Que história de tráficos de elfos domésticos era essa? Eles haviam ganhado seus direitos há muito tempo, quando aquela bruxa famosa que escreveu trilhões de livros, era Hariane, Erione, sei-lá-o que Granger, resolveu lutar pelos bichos. Definitivamente, aquilo estava começando a deixar de ter cara de "Clube do Bolinha", para parecer mais "O Poderoso Chefão".- Tudo é feito com a maior organização, pactos mágicos, não há como ter traições. Os arquivos que meus pais me mostraram são bem claros.
O cara não parava de falar na porcaria do brilhantismo como tudo era feito. Comecei a desconfiar sériamente que não usavam o método cara-crachá-cara-crachá-oooooooooooooooolha! O Galvão Bueno!.
- Têm arquivos na sua própria casa? Seus pais devem ser importantes dentro disso. Se os meus tivessem mais grana com certeza também seriam.
- Sim. Eles são de fato importantes, não me explicaram direito o que fazem exatamente, não deu tempo. Mas são. E não grila Douglas, com sua inteligência você chega no topo fácil, fácil. - a amizade entre dois mafiosos mirins é muito doce. Estava quase me emocionando.
- Eu espero. - respondeu, seco - Vocês tem gente no ministério, não é?
- Temos, é fácil seduzir para o nosso lado os iniciantes, depois é só envolve-los de forma que eles não consigam sair mais e pronto! Isso sem contar com os poderosos. Muita gente que ninguém nem desconfia.
- É. Eu imaginava. Enquanto isso todo mundo achando que o Ministério é um castelo de algodão doce e os governantes bondosos como ursinhos carinhosos. - ele podia até ser inteligente, o Douglas, mas fazia umas comparações pra lá de esdruxulas. Eu sempre desconfiei que os ursinhos carinhosos tinham opção sexual meio indefinida. "Carinho", "Amor", e aquele arco-íris saindo da barriga deles então? Suspeitíssimo. Richard deve ter achado a mesma coisa, porque fez uma cara estranha e se levantou.
- Vamos lá dentro? -sugeriu de repente, acho que também tava achando que o amigo não tava batendo muito bem das idéias-To morto de fome. Vamo fila um rango lá na cozinha.
- A gente acabou de tomar café Richard. - se pronunciou Dickens pela primeira vez. Olha só! Não que a figura também falava!?
-E daí? Eu to com fome, e vo lá dentro. Vocês vem? - Douglas tirou uma mecha de cabelo ensebado do olho e olhou para Dickens, sua futura compania caso Richard se mandasse.
-Não precisa pedir duas vezes. - falou pela primeira vez mostrando os dentes em um sorriso amarelo. Não que ele tivesse dentes amarelos, eles eram bem tratados e tudo, só que você sabe do que eu estou falando. Foi seguido por Dickens, e em alguns instantes os três já haviam sumido porta a dentro.
Lentamente, processando tudo que havia escutado, levantei de onde estivera ajoelhado e decidi que a única coisa a se fazer era avisar a diretora logo que a prova acabasse.
Comecei a andar em direção à uma árvore em particular, que se encontrava no início da Floresta Proíbida, para subir e sentar de modo que pudesse ver o colégio inteiro,esperando o tempo passar, não seria a primeira vez que fazia isso. Alguns metros floresta adentro avistei a dita cuja, com seus galhos prateados e aparência imponente e majestosa. Me lembrava algo élfico, com sua magia particular. Antes que pudesse alcança-lá senti meu ombro sendo puxado por trás. Gelei.
Me virei com uma rapidez que eu não tinha conhecimento que possuia, e em um misto de alívio e surpresa me deparei com uma garota ruiva, de cabelos cacheados até o meio da cintura, e olhos hipnotizadoramente verdes me encarando. Tinha traços delicados, e uma expressão marcante, do modo como só alguém com personalidade muito forte poderia ter. A beleza da garota fez meu corpo tremer.
Sem dúvida alguma aquela menina era Lia Potter. A filha de Harry Potter e Gina Weasley, os bruxos mais conhecidos do mundo mágico.

N/A: Eeeeeeeeeeeeee ai?? Pessoas q leem minha fic (q n saum muito numerosas, pelo visto) , tudo bem cm vcs?
Eu to amando fazer essa negócio, de verdade que estou. Eu sei q as pessoas n estão amando LER esse negócio, até pq os comentários são poucos. Mas mesmo assim, eu não vou parar =D!
Eu queria pedir q vcs comentassem, please, pq seria muito bom msm.
ah, é, vão na fic "O que é que a bruxa brasileira tem?"
eh muito foderosa. E tem mtos, mtos fans! Junte-se a eles!

Lu Black: Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiie!!! Huahuahuahuahua, poxa, eu devo minah vida a essa garota. Ela me ensinou a fazer capas, coloca-las no ar, e ainda comenta? q q eh isso?? Valeu por acompanhar fofis (eu to atacada, céus)!! Tbm te adoro!

Alanitinha: Oi! Brigada viu? Sua fic tbm eh mto boa!! Se vc tiver paciencia continua lendo a minha, se não, td bem tbm, vc fez a sua parte. Se tds fizessem a sua parte cm vc, o mundo seria um lugar melhor.

Ju!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!: Minha parceira de viajens, de fic, de livros!! Valeu pelos coments! Te adoro!

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