Daphné Anne Malfoy






2º Capítulo. Daphné Anne Malfoy...

Logo depois do processo para ter a guarda de suas filhas, Draco Malfoy voltou para sua mansão em Whiteshire com sua mãe e sua filha Daphné. Apresentaram a garota a sociedade, inventando uma história sobre sua mãe ter morrido no parto e a imprensa engoliu.
Os anos se passaram e Daphné era tratada como uma princesa pelo pai e pela avó. A cada dia que se passava ela era treinada por Narcisa para se tornar uma Malfoy por completo, mas sempre tinha lapsos de seus genes Weasley se manifestando. Os cabelos podiam ser loiros, e olhos azuis, mas suas feições e o brilho de seu olhar lembravam sua mãe.
Agora ela tinha 11 anos e estava prestes a receber a carta de Hogwarts.
- Querida acorde! – uma voz feminina suavemente a chamava.
- O que foi, vovó? – Daphné perguntava abrindo seus grandes olhos azuis, vagarosamente.
- A carta chegou. – a avó respondeu doce.
- A carta??? Ohhh eu fui aceita!! Eu fui aceita!! – ela pulava em cima da cama.
- Daphné Anne Malfoy que modos são esses? – a avó perguntou brava.
- Mil perdões, Narcisa. – abaixou a cabeça em sinal de desculpas.
- Tudo bem, querida. – Narcisa abriu um sorriso. E murmurou. – A culpa não é sua!
- O que a senhora disse vovó? – a garotinha loira perguntou.
- Para você ir tomar um banho. Iremos hoje mesmo ao Beco Diagonal fazer suas compras. E não podemos demorar. Seu pai virá almoçar em casa.
- Virá?? – abriu um sorriso. – Hoje o dia será perfeito então. – e rumou para o banheiro.
Nesse mesmo horário um pouco longe dali. Um loiro, encostado na janela do último andar de um prédio, suspirava olhando para um ponto qualquer do horizonte. Estava tão concentrado que nem percebeu a entrada de outro homem na sala.
- Que cara de hipogrifo sem dono é essa, Draco? – perguntou ao loiro.
Draco era o homem mais bonito da Grã Betanha segundo a revista Bruxos Famosos, ele tinha seus 29 anos e era um homem de corpo perfeito: loiro platinado, com olhos azuis acinzentados que pareciam o céu em um dia chuvoso, mas que nem sempre foram assim.
- O que aconteceu pra você acordar essa hora, Blaise? Deu duendes na sua cama? – o loiro perguntou desviando seu olhar da janela.
Blaise era o terceiro homem mais bonito da Grã Betanha perdendo para Draco Malfoy e Harry Potter. Possuía, também, um corpo perfeito e também tinha 29 anos, moreno claro e de cabelos negros tinha olhos azuis que qualquer mulher se perderia.
- Bernard.. – respondeu simplesmente.
Bernard Zabine era filho de Blaise, este só tomou conhecimento da existência do filho quando o mesmo tinha alguns meses de vida e a mãe do garoto tinha o deixado na porta da Mansão dos Zabines. Blaise criou o filho com a ajuda da governanta da casa. A mãe do garoto sumiu e Blaise nunca a achou, Draco suspeitava que ele nunca nem tivesse procurado. Bernard tinha a idade de Daphné.
- Recebeu a carta?
- Sim, e resolveu acordar o “papai” ás 8 horas da madrugada só pra mostrar. – o loiro riu. – Sorte que eu tinha chegado tão cansado da reunião de ontem que nem levei nenhuma mulher para casa, ele iria ficar traumatizado. – o loiro riu mais ainda. – E a pequena Daphné?
- Recebeu, mas eu não estava em casa quando ela acordou e não sei como reagiu.
- Sorte sua. - jogou-se num grande sofá no canto do escritório.– Daphné e Bernard bem que poderiam ser amigos não? – disse só por falar.
- È, poderiam. Mas se odeiam. - O loiro repousou os pés em cima da própria mesa. Escorando mais ainda na poltrona.
- Se ela for igual você, daqui alguns anos eles namorarão. – Draco fechou a cara.
- Você só fala merda, Blaise.
- Você estava pensando nelas, não?! – Blaise era um dos poucos que sabia sobre as filhas gêmeas e sobre a verdadeira mãe de Daphné.
- Estava. – Tirou os pés da mesa. E enfiou as mãos no cabelo, escondendo o rosto. – Não queria, mas estava. Eu queria saber como Emmy está. Queria ver com quem se parece, como ela fala, se foi bem educada, se foi aceita em Hogwarts, se não passa nenhuma necessidade. Você conhece os Weasley´s eles sempre foram pobres, imagina minha filha sendo vestida com vestes de segunda mão? Ohh Merlin, eu não me perdoaria!
- Essa história de separá-las foi a maior burrada.
- É, eu sei. Mas agora já foi. E um pacto foi feito!
No beco diagonal avó e neta passeavam. Narcisa parou para conversar com uma mulher e Daphné resolveu ir ver o que tanto chamava a atenção numa loja que sua avó nunca a deixava ir: “Gemialidades Weasley”
A loja estava lotada e ela resolveu espiar as prateleiras. Viu dois garotos conversando. Um era ruivo e tinha olhos castanhos e aparentava ser mais velho que o outro que olhava interessado um objeto não identificado por Daphné.
- Eu estou falando sério James o tio Fred que me falou que isso aqui dá pra ver através das paredes. É recém saído de linha. – mostrou uns óculos com uns fios ligados.
- Sério Kevin? Acho que vou pedir dinheiro pra mamãe. Ela está ali fora conversando com aquela senhora. – o outro, James, tinha os cabelos imensamente negros e espetados para todos os lados e possuía olhos de um verde brilhante. Daphné olhou para onde ele apontava e viu sua avó e a outra mulher.
- E-ela conhece Narcisa Malfoy? – o ruivo perguntou com medo e o outro assentiu. – Papai me disse que ela é uma espécie bruxa das trevas que come crianças.
- Ah Kevin só você pra acreditar nisso! – o moreno balançava a cabeça, divertido.
Daphné sentiu uma espécie de fogo subindo sua cabeça e se tivesse um espelho veria que suas orelhas estavam vermelhas. Ela estava com muita raiva daqueles garotos que estavam falando mal da sua adorada avó e ela não podia deixar barato.
- De quem você pensa que está falando? – ela perguntou raivosamente.
- Daque.. Eii.. você é a filha do Draco Malfoy – o ruivo exclamou, surpreso. – Você é neta da N..
- Você estava ouvindo nossa conversa, Malfoy? – James a encarou.
- Estava? Algum problema , garoto estúpido? Ou melhor, seres inferiores estúpidos!
- Você não tem mais nada pra fazer, sua.. sua.. garota metida, filhinha de papai?
- Se eu fosse você não falava assim com ela! – uma voz distante apareceu. E um garoto surgiu por entre as prateleiras.
- Zabine?! – ela exclamou surpresa e ele movimentou os lábios dizendo algo como “olá”.
- E porque não? – James levantou uma sobrancelha e encarou o garoto moreno de olhos azuis que apareceu ao lado de Daphné.
- Porque você pode se arrepender. – avançou ameaçador pra cima de James. Os dois começaram a se socar e rolavam de um lado para o outro da loja. A porta foi aberta com um estrondo e uma mulher morena aparentando uns 30 anos apareceu.
- JAMES EDUARD PARKINSON POTTER, o que você pensa que está fazendo? - gritou enquanto separava a briga.
- Essa garota doida apareceu e começou a brigar comigo e com o Kevin.. aí esse outro garoto apareceu e partiu pra cima de mim e eu não ia deixar barato.
- È mesmo tia. Aquela garota é doida! – o ruivo confirmava
-Vamos! Você tem que pedir desculpas ao Fred e ao Jorge pela bagunça que você fez. – ela saiu puxando o garoto pelo braço. – Ah e mil desculpas Narcisa, a combinação dos genes de herói do pai com os meus, briguentos, não resultaram um temperamento muito bom. – a mulher sorriu.
- Tudo bem Pansy querida!- a Sra. Malfoy retribuiu o sorriso, mas logo fechou a cara para encarar as duas crianças. - E quanto a vocês, o que estão fazendo aqui? Bernard Zabine olhe pra você! Vamos agora para casa! E vocês dois vão me contar TUDO que aconteceu.
Os anos passaram novamente. Bernard e Daphné já tinham 15 anos, faziam o quinto ano em Hogwarts. Os dois eram Sonserinos e melhores amigos, desde o dia que ele a protegera no Beco Diagonal.
- BERNARD acorrrrrdaaaaa!!!! A gente tem que conversar! - Daphné puxou a coberta do amigo. – Por sua culpa a Lisy chorou a noite inteira na minha cabeça. Não dava pra você ter chutado ela outro dia?
- Como você entrou aqui? Os garotos deixaram? – ele perguntou com a voz abafada pelo travesseiro.
- Você acha que algum deles iria resistir a mim?
- Você se acha demais, Daph! – ele finalmente levantou da cama.
- Aprendi com você! E estou te esperando lá no salão!
- Pensei que você ia ficar pra me ver trocando de roupa. – ele disse irônico.
- Não, obrigada! Deixo esse prazer para as pobres infelizes que caem na sua lábia!
Daphné cresceu e se tornou uma linda garota com traços Malfoys e Weasleys bem misturados. Loira platinada com olhos azuis fazia um grande sucesso com a ala masculina de Hogwarts.
- Ei, Daphné você quer ir comigo a Hogsmead no sábado? – um garoto corpulento perguntou.
- No dia que as cobras criarem asas eu irei com muito gosto, Mauck. – ela respondeu.
- Eu sei que você quer! – ele foi chegando mais perto.. mais perto...
Daphné até sentia a respiração quente dele. Ela sentiu seu estomago embrulhar, aquele garoto era enojante.
- È melhor você não chegar tão perto, Mauck! – Bernard apontava a varinha para o outro garoto.
- Ora, ora quem temos aqui, o “guarda-costas”? - o outro debochou, mas Daphné pode perceber que ele tinha um certo medo.
- È melhor você sair de perto bem rapidinho, Mauck. Ou você quer brigar comigo? Olhe que hoje eu amanheci com uma tremenda vontade de azarar o primeiro idiota que me desobedecesse – esboçou um sorriso irônico, idêntico ao do pai.
-Você não vai tê-lo sempre por perto. – Mauck sussurrou de forma que só a garota ouviu e se retirou.
- Quantas vezes você já me salvou, Bernard? – perguntou num suspiro cansado.
- Mais de mil nesses 5 anos!! - respondeu depois de uma enceneção fingindo que contava.
- Você é quase perfeito!! - pulou no pescoço dele o abraçando.
- Quase? – arqueou a sobrancelha.
- Você é muito galinha!! – os dois riram. – E não pense que eu esqueci que você fez a Lisy chorar a noite inteira na minha cabeça.
E os dois seguiram para o Salão Principal.

N/A: Hello!! E ae o que acharam do cap.?? A minha mente perturbada conseguiu formar algo que voces nao entenderam? Se essa fic estiver uma bosta.. me avisem.. que eu excluo de vez!!
Bjo!!

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Comentários (1)

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