Alguma coisa mudou



Capítulo 8
Alguma coisa mudou

***
Caros leitores, sei que demorei muito para postar. Como pedido formal de desculpas estou colocando dois novos capítulos traduzidos. Espero que vocês gostem...
***

Sexta-feira encontrou Snape um pouco distraído. A sua mente estava ocupada com as possibilidades de adaptação da poção Mata-cão desde que deixara o apartamento de Hermione na noite anterior. É claro que sua mente também tinha espaço para assuntos mais mundanos, entre eles uma certa bruxa executando a dança do ventre. Mas nesse momento ele queria se concentrar nas várias melhorias que as alterações que Hermione propusera poderiam trazer a poção em questão. Ele ainda imaginou quantas outras poções poderiam ser melhoradas se fossem usados os mesmos princípios.

Remus Lupin entrou no escritório de Severo no fim da tarde de sexta-feira para pegar mais uma dose da poção Mata-cão. Snape estava sentado à sua mesa tentando anotar uma lista de ingredientes e suas propriedades para discutí-los com Hermione na semana seguinte. Quando o lobisomem invadiu seu espaço Snape ofereceu-lhe um olhar de desdém.

“O que foi?”, perguntou Lupin. Remus considerava Severo quase um amigo, mas ele podia ser um idiota às vezes.

“A senhorita Granger já fez algumas perguntas sobre a sua...condição?”, Snape imaginava onde ela teria conseguido as informações iniciais. Lupin era amigo do trio de ouro e provavelmente ele tinha sido a fonte para as perguntas dela.

“Minha condição?”, perguntou Lupin com com uma risada franca. “Ótimo eufemismo, Severo. A maioria das pessoas prefere olhar através de mim ao invés de reconhecer que eu existo. Ser um lobisomem é como um desses segredos que você esconde sob o tapete. Todos sabem, mas acreditam que se fingirem desconhcer o fato ele desaparecerá. Eu não gosto nem de pensar no que o Ministério faria comigo se a poção Mata-cão não tivesse sido desenvolvida. Mas o que Hermione tem com isso?”

Severo esfregou os olhos. “Lupin, eu entendo que você queira proteger a senhorita Granger do Morcegão das masmorras, mas poderia simplesmente responder à minha questão? A senhorita Granger alguma vez que fez alguma pergunta sobre o fato de você ser um Lobisomem? Eu acredito que a resposta deva ser sim ou não.”

Olhos cinzentos encararam olhos negros indecifráveis. Remus suspirou profundamente, “Sim, Severo. Ela me fez várias perguntas. Harry e Ronny também fizeram, credito-as a curiosidade natural, mas as perguntas de Hermione eram de natureza mais clínica. Mas por que o interesse?”

“Eu acredito que a senhorita Granger tenha descoberto uma maneira de alterar a poção Mata-cão aumentando consideravelmente o seu poder e diminuindo os efeitos colaterais. Ainda será necessário muita pesquisa e experimentação antes que tenhamos certeza dos resultados”.

“Alterá-la? De que jeito?”, Remus estava com dificuldades para conter sua excitação. Ele fora mordido quando criança por outro lobisomem e passara a maior parte da sua vida em reclusão, com medo de contagiar outras pessoas. Foi apenas a poção Mata-cão que permitiu que ele vivesse como um ser humano. Severo era um dos três Mestres de Poções na Europa que podia preparar a dificílima poção corretamente. Ele sabia que tinha sido egoísta, mas ele tremia só de pensar o que teria acontecido com ele se Snape fosse uma das vítimas do Lorde das Trevas.

Severo deu um sorrisinho sádico. “Calma, nós ainda estamos no estágio de pesquisa, mas eu acredito que ela encontrou uma forma de amenizar os sintomas da transformação. Infelizmente serão necessários alguns meses antes que estejamos prontos para a fase de testes. Acredito que você não se importará de ser nossa cobaia, certo?”

“Claro que não, eu adoraria bancar o porquinho da índia. Mas Hermione não está em Cambridge? Eu não lembro de tê-la ouvido falar que estava fazendo pesquisa”.

Snape entregou a Lupin duas garrafas da poção. “A senhorita Granger mencionou as suas descobertas a mim, noite passada e eu planejo convidá-la a ficar no castelo durante os feriados de Natal para trabalharmos juntos. Acredito que poderemos começar os testes logo depois do Natal. Talvez ela possa ser persuadida a vir ao Castelo um ou outro sábado para acelerar o processo”.

Remus tinha um sorriso divertido nos lábios, “Ela mencionou isso para você ontem a noite?!”

Severo repeliu o sorriso com um de seus famosos olhares. “Não seja tolo, Lupin. Eu fui obrigado a suportar mais uma daquelas ridículas aulas de Tango. O único ponto positivo foi descobrir sobre as alterações que ela propôs. Ela já as havia mencionado a alguns professores lá em Cambridge, mas os idiotas só foram capazes de ver a inteligência dela como uma ameaça. Eles se recusaram a auvir as teorias que ela elaborou. Eu duvido que qualquer um daqueles, intitulados “Mestres”, tenha a metade do talento que senhorita Granger tem na preparação de poções”.

“E isso é tudo que está acontecendo?”. Nunca antes se ouvira falar de Severo Snape oferecendo elogios a um aluno. Especialmente a alguém que ele acusava de ter sido um estorvo durante sete anos. Afinal fora Severo que começara a chamá-la de sabe-tudo-Grifinória. As narinas de Remus perceberam algo diferente. Lobisomens tem um olfato incrível, mesmo quando estão na forma humana. E era fácil perceber que um odor diferente emanava do Mestre de Poções, algo que Lupin nunca havia percebido antes naquele homem. Só foi necessário apenas um instante para o lobisomem perceber que era desejo sexual. Ou mais exatamente um aumento de testosterona e feronômios, o que significava a mesma coisa. Excitação e desejo. “Como vai Hermione”, perguntou Lupin cautelosamente.

“Eu não tenho tempo a perder jogando esse joguinho infantil com você. A senhorita Granger estava viva e respirando quando eu a deixei noite passada”. As palavras dele estavam carregadas de sarcasmo e tinham sido escolhidas para transmitir uma idéia de irritação. A mente de Severo, entretanto não conseguia livrar-se da imagem que havia criado da bruxa vestida apenas com o “fio-dental”. Ele moveu-se um pouco na cadeira quando suas calças começaram a ficar apertadas. Por algum motivo sua imaginação havia decidido que Hermione ficaria perfeita fazendo a dança-do-ventre vestindo nada mais que o “fio-dental”. E aquela imagem vinha invadindo seus pensamentos desde a manhã. Ele preferia pensar que era a inteligência dela que estava agindo como um poderoso afrodisíaco e não apenas seus instintos carnais. ‘Certo’, disse a voz na sua cabeça, ‘Que tal então, aquele cérebro, naquele corpo, usando o fio-dental e... recitando os doze usos do sangue de dragão enquanto faz a dança-do-ventre ao redor da sua cama?’. Severo balançou a cabeça. Ele estava se saindo um perfeito idiota. Ela era uma ex-aluna, a sabe-tudo de Grifinória. Ele precisava manter suas emoções sob controle mais rigoroso.

Remus sorriu de forma compreensiva, “Então nada está acontecendo?”

Severo sentiu vontade de bater no homem à sua frente, “E você está pensando o que? Você está me perguntando se eu tenho uma queda pela garota? Uma paixonite adolescente? Ela é vinte anos mais nova que eu. Eu estou apenas interessado nos efeitos que as idéias dela poderão ter sobre a poção”.

“Você está a fim dela ou não? Eu acredito que as opções são sim ou não”, perguntou Remus em meio a uma risada. Severo podia negar até a morte, mas o corpo dele dava sinais completamente diferentes.

“Você o Alvo usando polisuco? Se seus olhos começarem a cintilar eu juro que lhe lançarei uma azaração”, ameaçou Snape.

“E qual é o problema se você estiver a fim dela? Talvez ela se interesse por você também. Eu sei que você tem sua imagem de ‘Morcegão’ das masmorras a zelar mas também sei que deve haver um homem escondido debaixo de toda essa roupa preta. Ao contrário da opinião da maioria, alguns dizem que você pode até mesmo ser gentil e ajudar outras pessoas em raras ocasiões. Do contrário porque você se daria ao trabalho de preparar a Mata-cão para mim?”, perguntou Lupin tentando apaziguar os ânimos.

“Boa pergunta. Eu também fico me pergutando isso todos os meses enquanto preparo a sua poção. Me devolva os frascos, talvez já seja tarde demais para tomá-la esse mês, você já está sofrendo de loucura lunar”.

Remus não desistiu, “E o que seria tão errado?”

Severo estava com raiva, levantou-se e começou a arrumar uns papéis na sua mesa, “O que poderia ser errado? Ah sim, uma bruxa tão jovem que poderia ser minha filha, cuja vida eu transformei em um inferno nos últimos sete anos se interessaria por mim. Você acha que foi a minha boa aparência ou a minha personalidade encantadora que a fizeram ficar interessada? Talvez o meu passado brilhante?”

Remus abriu um sorriso, “Um banho quente e um pouco de shampoo não fariam mal”. Ele desistiu de ser engraçado quando viu a cara que o Mestre de Poções fez, “Eu acho que ela se interessaria pela sua inteligência e seu caráter. Hermione me lembra muito você. Vocês são mais parecidos do que imagina. E o que idade representa? A julgar pelo que eu ouvi, os rapazes da idade dela a aborrecem e não a valorizam. Nenhum deles quer discutir teoria acadêmica. Só querem falar sobre Quadribol e outras garotas”.

Os olhos de Severo se iluminaram na meia-luz do escritório, “E quem lhe disse isso?”

“Hermione me falou semana passada quando almocei com ela e Harry. Se me lembro bem ela disse que estava cansada de namoricos. Quais foram mesmo as palavras que ela usou? A única diferença entre os jovens bruxos de hoje e os garotinhos que eu costumava tomar conta é o tamanho dos brinquedos deles”, Severo fez uma cara de interrogação e Remus deu de ombros, “Eu acho que é alguma expressão trouxa porque ela e Harry riram vários minutos. Tudo que eu estou dizendo e para você não descartar a possibilidade. Apesar do que você diz, é óbvio que o seu interesse vai além das poções. Você tem o direito de ser feliz, sabia?”

Severo suspirou, “Você esteve falando com Dumbledore? Por que vocês não podem me esquecer? Se meter na vida dos outros é inato aos Grifinórios? Eu sou velho demais para um envolvimento de qualquer tipo. Já foi ruim o suficiente quando aquelas bruxas ficaram me perseguindo ano passado depois da cerimônia de dois anos da vitória sobre o Lorde das Trevas, agora você e o Alvo vão ficar me atazanando também?”

“Se eu me lembro bem, você saiu com uma ou duas daquelas bruxas, não?”, aquilo tinha sido o assunto da escola durante semanas. Snape estava namorando.

Severo bufou. “Parecia que todas elas achavam que eu estava desesperado para encontrar alguém que me ajudasse a mudar. Eu pareço infeliz? Eu não tenho nenhum interesse em mudar meu jeito de vestir ou meu jeito de ser. Uma tonta se derramou em lágrimas quando apareceu um dia na escola de surpresa”.

“Aqui em Hogwarts? O que aconteceu?”, perguntou Remus curioso.

Snape deu um sorriso maquiavélico, “Eu tinha acabado de sair de uma aula e não estava no melhor dos dias. Alvo foi muito gentil ao acompanhar a garota ao meu escritório. A idiota apareceu sem avisar e achava que eu ficaria encantado em ouvir a sua tagarelice sobre moda e outras baboseiras que nem posso imaginar. Eu ia começar a explicar porque ela deveria se manter longe da escola, quando ela começou a chorar e tremer incontrolavelmente”.

“O que você fez com a coitada?”, Remus tinha de admitir que Snape tinha um talento natural para contar estórias se estivesse com humor para tanto.

Severo deu seu olhar mais inocente para o colega, “Eu não fiz nada. Depois de falar sobre o tempo e a viagem no Hogwarts Express ela finalmente percebeu as jarras de ingredientes dispostas atrás da minha mesa. Parece que um dos ingredientes estava olhando para ela, quando ele piscou ela ficou histérica. Depois de algum tempo eu pude compreender o que ela estava tentando dizer em meio aos espasmos e gritos. Então eu assegurei que a jarra estava adequadamente fechada e que nada poderia escapar de lá, não sei porque isso fez a garota gritar ainda mais. No final eu tive de pedir ajuda a Poppy. Acho que ela foi liberada da ala hospitalar depois de algumas horas. Eu nunca mais a vi”.

Remus não conseguia controlar o acesso de risos, “Um encontro contigo e a pobrezinha termina no hospital. Talvez eu deva alertar Hermione. Ou talvez, ela seja a única que possa te aturar. Ao menos eu tenho certeza que ela não ficaria histérica, provavelmente ela iria querer saber as características do tal ingrediente em questão”.

“O mais provável é que ela já soubesse as características do ingrediente e todas as poções onde ele poderia ser utilizado”, Severo caiu pesadamente na cadeira do escritório. Mais uma vez ele pensou em Hermione. Ele não tinha nenhuma intenção de fazer papel ridículo. Mas e se Lupin tivesse razão? A conversa da noite anterior tinha sido a melhor coisa que lhe acontecera em muitos anos. Ela era brilhante. Ele nunca havia discutido em tamanha profundidade sobre Poções, nem mesmo com outros Mestres. E Hermione era apenas uma terceiro anista. E ela também pareceu feliz com a discussão. Qual seria o motivo? Apenas possibilidade de testar sua teoria ou haveria alguma coisa a mais? Houveram algumas ocasiões nas semanas anteriores quando ele achara que ela estava sentindo alguma coisa por ele. Ele tinha descartado a opção como ridícula, mas talvez houvesse alguma coisa a mais. Ela ficara extremamente satisfeita com a possibilidade de continuar a discussão essa semana. E a reação dela tinha sido no mínimo...inusitada.

A voz de Remus interrompeu os pensamentos de Severo, “Você vai ficar sonhando acordado ou planeja jantar essa noite?”

Snape olhou para o relógio sobre a lareira. Era hora do jantar. Ele levantou-se e ajeitou o robe antes de responder, “Eu não sonho acordado”.

Remus abriu a porta do escritório dizendo, “Se você acredita nisso...Vamos jantar”. E os dois se dirigiram para o Grande Hall.

**********************

“Como você espera passar em Feitiços se você nunca pratica? Honestamente, algumas vezes eu acho que você consegue ser pior do que o Ronny e o Harry”. Hermione estava sentada na sala de descanso da Universidade com Edmund, Susan e Kathy. Eles deveriam estar trabalhando nos seus projetos para a aula de Feitiços.

Ao invés de ficar sem graça, Edmund adorou o comentário. “Você está me comparando ao grande Harry Potter? Bem, então eu devo estar fazendo alguma coisa certa”. Susan soltou uma série de risadinhas enquanto Hermione apenas revirava os olhos desistindo de ensinar qualquer coisa ao colega.

As garotas ficaram emocionadas no ano anterior quando Hermione as convidou para estudar com ela. Ela era a melhor amiga de Harry Potter, o garoto-que-viveu-para-salvar-o-mundo-bruxo e derrotou o Lorde das Trevas. O rosto dela, assim como o de Ronny, Dumbledore e Snape estivera estampado por todos os lugares depois da batalha final. Ela e seus amigos receberam ainda mais reconhecimento quando foram agraciados com a medalha de Merlim, Primeira Classe. Severo também recebeu a medalha, mas o desentendimento dele com o fotógrafo depois da batalha final evitou exposições na mídia. O nome dele era bem conhecido. Mas a falta de fotos combinada com a reputação anterior dele e os recentes atos heróicos adicionaram um ar de mistério ao homem.

“Hermione, o que o Snape estava fazendo no seu apartamento na noite passada”, perguntou Edmund.

“O Snape o que?”, Hermione perguntou sem levantar os olhos do livro que estava lendo. Edmund era legal, ele também tinha estudado em Hogwarts, Corvinal. Os dois chegaram até a sair juntos algumas vezes durante o sétimo ano, mas no final Hermione descobriu que ele era melhor amigo do que namorado.

“Terra chamando....Por que o Snape estava no seu apartamento?”, Edmund perguntou outra vez acenando a mão na frente do rosto dela.

Hermione se virou para ele e respondeu, “Você não lembra? Eu te enviei uma coruja contando que o professor Snape estava tendo aulas de dança comigo no estúdio. Como ele ainda nãotinha terminado as aulas eu prometi ao Ted que continuaríamos por mais algumas semanas no meu apartamento”, ela deu de ombros, ”Não é nada demais”.

Edmund não acreditou no que ouviu, “Nosso grupo de Poções Avançadas se encontra no seu apartamento. Nós quase morremos ao tentar fugir de lá quando ele apareceu ontem à noite. Quanto tempo ainda vão durar essas aulas de dança?”

Os olhos de Susan estavam arregalados, “Você está falando do Professor Snape de Hogwarts? O homem nos aterrorizou por sete anos e agora você diz que não é nada demais? Por que ele está tomando aulas de dança? E como você consegue ficar perto dele?”

“O professor Snape perdeu uma aposta para o Diretor. As aulas são parte do pagamento”. Susan e Kathy começaram a rir descontroladamente. O olhar de Hermione as fez parar. “Vamos lá, Susan. O professor Snape é um homem, não um monstro. Nós aprendemos muito nas aulas dele. Eu acho que você também ficaria um tanto irritável se tivesse de passar vinte anos como espiã, sem ter certeza se alguém a mataria no meio da noite. Ele ajudou Harry a derrotar Voldemort e recebeu a Ordem de Merlim primeira classe. Será que isso não conta?”.

“O homem me deixa apavorado, mas se você quer dar aulas para ele, tudo bem. Pode dançar com ele o quanto quiser. Pode até gostar dele, mas não me peça para encontrá-lo novamente. Sete anos foram o suficiente, herói ou não herói”.

“Eu não gosto dele, apenas o respeito, do mesmo jeito que você deveria fazer. E eu não tenho escolha quanto as aulas, eu prometi a Ted”. Ela não ia mencionar a pesquisa sobre a poção Mata-cão que ela estava desesperada para começar. Não era assunto dele. A noite passada havia sido maravilhosa, o professor Snape a tratara como uma igual, uma colega. Ele ouviu as teorias dela e fez os comentários que julgou necessários. Dançar com ele também não era nenhum sacrifício. Na verdade as noites de quinta-feira estavam ficando cada vez melhores. Ela olhou para Edmund e o amigo estava sentado muito ereto, com os braços cruzados e os lábios apertados. “Ok. Por que não nos encontramos meia hora mais cedo? Dessa forma vocês já terão ido embora muito antes dele chegar”. Hermione balançou a cabeça. O quão mais infantil ele poderia ser?

“Ok então. Eu avisarei aos outros”. Edmund estava aliviado. Ele não tinha nenhum desejo de ver Snape outra vez. Ele sempre achara Hermione meio estranha. Mas ensinar Snape a dançar? Era necessário ser mais do que esquisita para tanto. Mas enfim, se ela podia encarar aquele-que-não-deve-ser-nomeado, bem, talvez ela pudesse aguentar o Morcegão.

Hermione olhava para os três amigos, “Podemos voltar a Feitiços ou vocês tem outros problemas que querem disutir?”

Edmund balançou a cabeça negativamente. Talvez, no final, fosse Hermione quem ele devesse temer, e não Snape.

****************

Respostas aos leitores:

Ana Raíssa, Srta. Smith, Lara e Hermione Malfoy Snape – seus clamores foram ouvidos e atendidos. Espero ser mais rapidinha para traduzir os próximos, mas é que eu estou organizando as Bodas de Ouro dos meus sogros e minha vida está a maior confusão entre provas de toalha e flores para a igreja.

Lu_Black – se já estava difícil traduzir, produzir texto original para o ‘Diário de Elizabeth’, está impossível. Mas não esqueci que prometi mandar os comentários para você sobre a sua fic ‘A mais linda descoberta de Severo Snape’, farei isso logo, logo. E obrigada pelo seu comentário em ‘Vinte e Quatro Horas’

Larinha – espero ter atendido à sua expectativa. Você acertou, eu já deixei as aulas de português faz muitos e muitos anos, mas o idioma pátrio é uma paixão. Se alguém encontrar qualquer delito contra ele na minha tradução, por favor me avise para que eu corrija.

Hermione Langley – e como anda a sua pontaria?

Lara – obrigada pela força quanto ao problema do plágio da tradução de ‘Vinte e Quatro Horas’, parece que agora as coisas já se explicaram.

Amanda – concordo com você, esse fic é muito louca, mas no bom sentido, é claro.

Srta. Smith – fico feliz que você tenha gostado e obrigada pelos elogios.

Ana Raíssa – não é só você que sonha estar nos braços do temido Mestre de Poções....

Beijocas para todos e até os próximos capítulos...
Não deixem de ler o Capítulo 9 ele está quentíssimo

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.