I can't quit you baby - parte




- Então... Você vai me contar o que aconteceu ontem de verdade não vai? – insistiu Rony num sussurro, uma hora depois nas masmorras. Os dois estavam sentados nas últimas cadeiras e a sala mantinha um ar abafado e denso. E dada à má vontade coma qual Hermione havia respondido à sua tentativa de ajuda, ele provavelmente deveria ter largado o assunto... Entretanto, por mais que a amiga evitasse confirmar qualquer coisa, já estava mais do que claro que algo havia acontecido na noite anterior. E ele não estava inclinado a voltar a ter de impedir os amigos de se engalfinharem a cada meia hora...

Cuidando para que Snape, (que vagava corriqueiramente criticando um aluno aqui e ali) não ouvisse a conversa dos dois ele insistiu:

- Harry! – o amigo não havia prestado atenção, obviamente concentrado em outro ponto da sala. Cinco carteiras à frente para ser mais exato... Desviando os olhos de Hermione, Harry fitou o amigo, que repetiu a pergunta.

- Eu já disse Rony! – repetiu Harry checando se o professor estava por perto e pegando sua bile e o medidor, numa desculpa para evitar o olhar do amigo. Não sabia muito bem como Rony reagiria se soubesse que o fato dele não ter beijado Hermione nada tinha haver com não querer fazê-lo, pelo contrario... Entretanto, pela forma cautelosa com a qual ele estava perguntando, parecia que o amigo já sabia disso.

- Eu... Olhe, não foi como... Eu só... – tateou Harry fatiando agora sua pele de mandrágora. Harry respirou fundo e continuou com um tom impaciente. – Eu só achei que não era a hora certa! – retrucou num sussurro, ao qual seguiu um momento de silêncio. E ele continuou indignado. – Quero dizer... Ela é quem vive dizendo... – tateou Harry procurando uma justificativa para sua atitude. Entretanto, quanto mais ele tentava se justificar, mais ele desejava que não tivesse evitado aquele beijo. – Ela vive dizendo que eu sou... Eu estava tentando ser... Eu só não queria que ela pensasse que eu... Eu não queria apressar as coisas. – concluiu Harry sentindo-se extremamente desconfortável, e com a sensação de que não havia sido muito claro no seu ponto de vista. Rony continuava calado e agora Harry encontrava uma grande dificuldade em estancar sua indignação. – Ontem ela estava toda sorrisos, e alegre e agradável e agora ela me evita! E Giny está enchendo o saco e de repente eu sou covarde! – reclamou sem esconder a revolta. – E se você quer saber custou muita força de vontade pra fazer aquilo! E agora eu sou culpado por tentar ser... – ele parou ao ver o olhar do amigo sobre ele. Num movimento súbito ele juntou a mandrágora e jogou no caldeirão. Porém, Rony ainda o analisava de um modo que só agora Harry notava, se assemelhava muito ao da irmã:

- Então... – começou Rony num sussurro. – Você não a beijou porque não era a hora certa...? Mesmo querendo...?

- Isso.

- E quando você diz “certo”. Você quer dizer...?

- Ah, você sabe... – recomeçou Harry meio que desligado do que dizia e ponderando o fato. – Só não foi muito... – Rony ergueu os olhos em clara surpresa. O que foi sorte, visto que Harry captou o olhar do amigo antes que pudesse completar a sentença. Entretanto, aquele talvez fosse o lado ruim de se ter uma amizade tão próxima com alguém como a que ele tinha com Rony. Mesmo ele não tendo dito, o amigo sabia o que ele ia dizer...

- Diga! – exigiu Rony, como se houvesse acabado de pegar Harry em um ato culposo.

- Esquece. – desconversou Harry virando-se novamente para seu próprio caldeirão.

- Diga! Você sabe que ia dizer!

- Não ia! – insistiu Harry. Mas sabia que o calor que subia pela sua face agora ia além dos vapores que emanavam pela sala...

- Romance! Você queria... – insistiu Rony, e aqui, pareceu fazer um imenso esforço para não explodir em risadas. E então, num gesto súbito, acrescentou, de modo que Harry não pode revidar. - Oh...! Você gosta dela. – deduziu simplesmente. – Você gosta mesmo dela...

- Eu n... – mas não bastou muito para que ele próprio notasse que não podia completar a sentença. Porque aquilo seria uma mentira...

- Ah! – exclamou Rony com ar de vitória. Esquecendo-se completamente do fato de que ambos se encontravam numa masmorra apinhada de alunos.

- Cala a boca. – ordenou Harry.

- Eu sabia...

- Rony. Cala a boca.

- Bom, eu não. Mas Giny sabia... E ela disse... Mas eu não acreditei! Imagine! Você e...

- Rony.

- Você devia falar com ela... Porque eu acho que ela não vai falar com você...

- Rony! Pare de falar.



Harry gostaria de acreditar que muito do que o amigo havia lhe dito não surtira muito efeito nele... De fato, foi nisso que ele fizera questão de insistir assim que os dois alcançaram um território seguro. Bem longe de Snape. Ou Giny... Especialmente Giny.

Entretanto. Um abismo assustadoramente grande separava o que ele gostaria que fosse do que realmente era. E isso, mais do que qualquer outra coisa o apavorava profundamente, afinal, esse tipo de problema não costumava lhe atingir muito frequentemente...

E mais de uma vez se pegara imaginando se ela estaria realmente chateada com ele... E pior que se pegar imaginando, era perceber no momento seguinte que ele realmente se importava...

Esse era provavelmente o motivo pelo qual ele estava tão nervoso. E talvez, por si só, aquele fosse um motivo mais do que suficiente para que ele desse meia-volta e desistisse daquilo tudo. Mas ele se importava...

Harry caminhou até uma das mesas do outro lado da biblioteca, e não pode deixar de notar que alguns olhares se voltaram para ele curiosos:

- Oi. – murmurou aproximando-se da mesa onde Hermione estava em pé organizando alguns livros. Hermione, que parecia bastante concentrada, demorou alguns segundos para responder, ainda de cabeça baixa:

- Oi. – e então, erguendo os olhos fitou o por um momento, meio sem acreditar que ele estava ali. – Oh... Oi. – repetiu, mudando de indiferente, para um tom que Harry identificou sentindo o estômago afundar, como sendo propositalmente frio.

- Er... Então...

- Então? – cortou Hermione. Harry franziu o cenho e acrescentou procurando parecer o mais leve possível:

- Você está bem?

- Estou.

- Porque você não parece bem...

- Eu estou bem. – cortou Hermione pegando um dos livros que tinha espalhados na mesa e levando até uma das estantes. Harry a seguiu:

- Você não está bem... – concluiu Harry. - Você está bonita. Mas não está bem... – acrescentou aproximando-se casualmente - Ou pelo menos não parece bem... Parece irritada.

- Não faça isso. – cortou Hermione pondo o livro na prateleira e saindo em busca de outro.

- O que...?

- Flertar. Não flerte comigo. – Harry piscou e surpreso com a exigência da garota tateou num tom defensivo, apesar de sentir que estava prestes a sorrir:

- Eu não... Eu, ok. – concordou ainda segurando o ímpeto de risada.

- Ok. – encerrou Hermione puxando um livro e voltando-se para sair do local, entretanto, Harry bloqueava a sua passagem. – Você está bloqueando a passagem.

- É eu acho que sim.... – respondeu Harry vagamente olhando ao redor. Hermione revirou os olhos com impaciência:

- Olhe. Eu tenho muito que fazer certo? Então a não ser que você tenha algo muito importante para dizer eu... – mas Hermione parou abruptamente ao ver que sua irritação não surtia efeito algum sobre Harry que agora se ocupava em rir abertamente. – Eu... O qu...? O que é tão engraçado?! – retrucou sentindo que sua paciência se esvaía a cada minuto.

Harry fitou a garota lívida e não pode deixar de aproveitar o momento no qual obviamente ele percebia algo e ela não. Com uma pontada de satisfação consigo mesmo ele acrescentou ainda sorrindo:

- Você está mesmo tão irritada assim só porque eu não te beijei? – Hermione sentiu o rosto corar profusamente sob o olhar do garoto, que mesmo mantendo um sorriso nos lábios não parecia estará zombando dela. E mesmo que a maneira com a qual ele perguntara tivesse denotado mais surpresa que qualquer outra coisa, Hermione não pôde refrear a sensação de ofensa. Talvez mais pela veracidade do que ele havia dito que pela forma com a qual disse.

Erguendo as sobrancelhas e afastando o garoto com um empurrão ela retrucou irritadamente:

- Você realmente gosta de si mesmo não é? - rebateu evitando a pergunta com um embaraço mal disfarçado. Harry adiantou-se logo atrás da garota que jogou o livro com força sobre a mesa. Vários olhares se voltaram para os dois, Harry ignorou-os continuando sem conseguir evitar:

- Por que... Se esse é o problema, nós podemos resolver agora. – constatou ao notar que quanto mais a garota evitava responder a pergunta, mais ele desejava que a resposta fosse “sim”.

Hermione debateu-se tentando com esforço ignorar as últimas palavras do garoto. E sabendo que seus gestos denunciavam o oposto retrucou ao sentir que a voz dele estava mais próxima agora:

- Eu...! Não, eu n... E isso é... Rude. – tateou ela tentando concentrar-se nos livros que arrumava com baques fortes em uma pilha instável. – Você... Você é rude! E eu...! Eu não gosto de você, nem um pouco... – e para seu horror a última sentença saiu fraca e sem convicção alguma de sua boca. E ele pareceu notar, visto que sorriu ainda mais. Hermione afastou-se alguns passos e completamente mal coordenada encostou-se na pilha de livros que se espalhou pelo chão com um baque enchendo a biblioteca, antes silenciosa. Vários olhares surpresos, alguns irritados voltaram-se para os dois.

- Desculpe... – murmurou Harry. – Continuem. – acrescentou ao notar o olhar lívido de Madame Pince sobre os dois.

Hermione apressou-se ao chão para apanhar os livros e sentiu Harry aproximando-se para ajudar. Esperançosa de que a súbita atenção dos alunos na interação dos dois o fizesse recuar, constatou com desconforto que tal detalhe não parecia afetá-lo de modo algum visto que ele continuou num sussurro:

- Então... Você não queria... – Hermione parou com um dos livros nas mãos. Os dois estavam ajoelhados e havia alguns livros e papéis ao redor dos dois. E erguendo os olhos ela fitou o garoto que a observava atento.

Longe, bem longe de ela confirmar tal fato. Por mais verdade que este contivesse, ela jamais confirmaria aquela pergunta, e ainda sim... Ela só queria.... Hermione desviou os olhos e puxando uma folha do seu trabalho de Aritmancia das mãos de Harry procurou em vão por uma saída limpa. Mas não havia nada de verdadeiro que ela pudesse dizer sem que comprometesse seu orgulho próprio. Afinal... Se ela não queria... Porque ela passara os últimos dias sentindo-se tão... Tão... Mal...?

E então, um segundo pensamento, que vinha ecoando durante os últimos dias em sua mente, e que realmente a incomodava mais d que gostaria veio num repente. E junto com ele, certa indignação da qual não conseguia se livrar por mais que tentasse. Por que ele não a beijou? Quero dizer... O que foi aquilo...? Afinal, não era como se ele geralmente refreasse esse tipo de atitude não? Pelo contrário! Então, porque não ela? – e com um gesto brusco e sentindo que a indignação havia levado a melhor, retrucou soando mais indiferente do que gostaria:

- Você quer alguma coisa Potter?

- “Potter”?

- Harry.... Ou... Tanto faz! – tateou Hermione. Apanhando o último livro ela retrucou de maneira direta. – O que você quer de mim? – exigiu Hermione tentando não soar tão ansiosa quanto realmente estava.

Harry fitou a garota em silêncio ponderando. Quando decidira ir até lá a procura dela não esperava que aquilo acabasse por ser tão difícil. Na verdade, não esperava dificuldade alguma, porém, agora que ele tinha a chance de se explicar para ela, um revirar nada característico lhe tomava o estômago.

- Eu... Você não estava no almoço.... Eu pensei em passar pra te ver. – respondeu Harry simplesmente.

- Certo. – retrucou Hermione. OK, sério?! – Bom você já me viu. Agora eu tenho muito que fazer... – com um ar ofensivo ele retrucou:

- Eu... Eu já estava de saída! – acrescentou com o orgulho levemente ferido.

- Vá então!

- Eu vou!

- Viu.

- Certo!

- Que seja! – murmurou ela. E dando as costas para a garota, meio sem saber o que realmente acontecera, fez menção em seguir irritadamente em direção à saída. – Covarde... – Harry parou.

- Você me chamou de covarde?! – rebateu Harry voltando-se para a garota novamente com um ar surpreso. Hermione, que organizava os últimos papéis na mesa ergueu os olhos procurando demonstrar-se impassível:

- Não. - porém, já havia perdido controle de suas ações há muito tempo... – Sim! Eu chamei! Porque é isso que você é! – confirmou antes que pudesse conter-se.

- O que...? Eu não sou covarde! – exclamou Harry completamente exasperado. Vários olhares se voltavam para os dois agora. – E de qualquer forma! Foi você quem disse que não queria!

- Eu menti! Quero dizer... O que há de errado com você?! – Harry fitou a garota, abismado. Não sabia absolutamente o que pensar... Parte dele pendia para o fato de que estava sendo acusado injustamente de covardia quando na realidade tivera a melhor das intenções. E outra parte, se deleitava em saber que ela havia desejado aquele beijo tanto quanto ele... E havia uma terceira parte, que se sentia ligeiramente desconcertada ao notar que todos na biblioteca devotavam completa atenção à cena:

- Porque você não disse?

- Eu...

- Shh!!! – cortou uma terceiranista que demonstrava imensa irritação com a discussão.

- Não faça “Shh!” pra mim quando ele também está gritando! – e voltando-se para Harry novamente continuou irada.. - Eu estou dizendo agora! – debateu-se a garota.

- Ok, já chega! Vocês dois, pra fora! Agora! – exclamou Madame Pince cruzando a biblioteca a passos largos e decididos. Hermione, que nem ao menos notara a exigência da mulher voltou-se confusa:

- O que...? Mas eu...!

- Nem pense em carregar estes livros mocinha! Vocês dois, pra fora! Agora, vamos! Fora, fora!! – Harry fitou a mulher que apontava para a saída revoltada e segurando o colarinho das suas vestes e o braço de Hermione e guiou-os porta a fora. E com um baque forte abandonou os dois sozinhos no corredor.

Harry encarou Hermione em silêncio. Esta parecia lívida de irritação, o que de certo modo não deixava de entretê-lo. Hermione murmurou um palavrão revoltada com o tratamento que recebera e somando-se isso a sensação de completo embaraço com o fato de que a pouco admitira para uma biblioteca inteira muito mais do que deveria:

- Isso é culpa sua! – Harry piscou surpreso:

- Minha? – retrucou observando a garota pendurar a bolsa no ombro e dar as costas a ele caminhando a passos firmes. – Eu n... Espere! – exigiu Harry acelerando o passo, mas Hermione adiantou-se mais ainda ao notar a aproximação dele.

Segurando - a pelo braço, Harry abriu a primeira porta que viu pelo corredor e puxou-a para dentro de modo que ela não pudesse sair.

- O que você está fazendo?! – exigiu Hermione. – Onde...? O qu? – tateou Hermione tentando mover-se no lugar apertado e perigosamente escuro. - Isso é um armário! – exclamou revoltada.

- Sério? – retrucou Harry imperturbável. – Engraçado, eu estou me sentindo bastante confortável aqui...

- Claro! Feito uma pelota de mofo! – cortou Hermione com azedume, e acrescentando logo em seguida - Isso é assédio! – aqui, Harry riu abertamente.

- Eu não fiz nada! Além do mais, se você não tivesse começado a gritar no meio da biblioteca nós não teríamos sido expulsos! – e após uma pausa acrescentou num tom mais ameno. – Só porque você queria um beijo! – concluiu simplesmente.

- Eu...! Você é tão... Tão arrogante! E quer saber? Não importa! Porque o que quer que eu tenha desejado, num desatino qualquer eu já não quero mais, então: tanto faz! – mas ao final da sentença sua respiração falhou audivelmente e sua convicção já não era tanta ao sentir que o garoto aproximou-se um pouco a fazendo recuar até a parede. Com a impressão de que o local parecia de súbito bem menor do que realmente era Hermione ergueu os olhos e fitou-o.

Sentindo o sangue correr mais rápido ainda, Hermione tateou uma conclusão, ou desculpa, qualquer que a impedisse de ceder, mas não conseguiu encontrar nenhuma. E mesmo a menção de afastar-se dali que cruzou lhe a mente esvaiu-se no momento seguinte. Harry observou enquanto os olhos dela ergueram-se e mantiveram-se nos dele. Uma vontade irrefreável de aproximar-se ainda mais o invadiu ao passo que seu olhar recaiu quase que inconscientemente nos lábios dela...

Respirando pesada e profundamente, Hermione procurou o mínimo de clareza, mas a sensação que lhe abatera era a de que seu raciocínio desacelerara completamente, e tudo se movia em um compasso mais rápido... Ela podia sentir o calor que emanava do corpo dele e as suas mãos ainda fechadas em seus braços quando ele pressionou os lábios contra os dela

Por um breve momento, Hermione manteve-se inerte, quase como que absorta na sensação daquele beijo. E mesmo tendo seus pulsos presos por ele, não havia rudeza alguma em seu toque. Pelo contrário, era suave e gentil, ao passo que suas mãos, que rapidamente soltaram-lhe os pulsos, deslizaram levemente para sua nuca, e então seus cabelos, fazendo sua pele arrepiar-se e aprofundando ainda mais o beijo.

Harry podia sentir um zunido em sua cabeça, vozes do lado de fora... Sabia que não deveria estar ali, ou mesmo fazer aquilo... E mesmo tendo sido capaz de refrear a sim mesmo anteriormente, agora, afastar-se dela passava bem longe de seus pensamentos... A premissa de que pudessem ser pegos era um mero detalhe... E pressionando seu corpo contra o dela, deixou que uma de suas mãos percorresse sua cintura e costas, fazendo-a deslizar as mãos em seus cabelos assanhando-os ainda mais....

Mas então, como um sacolejo súbito, fazendo-a cair em si, um barulho agudo seguido de um aumento nas vozes vindas dos corredores soou no local. Hermione abriu os olhos afastou-se, e antes mesmo que pudesse notar o recuo da garota Harry sentiu suas mãos deslizarem até o seu peito, empurrando-o fracamente, e então com mais força fazendo-o se afastar.

Por alguns segundos, durante os quais, Harry procurou refazer-se em busca de uma explicação para a atitude da garota que se manteve em silêncio. As vozes do lado de fora ecoando ainda mais alto.

Hermione encarou-o na penumbra do local, podendo observar um ar de confusão formar-se em seu rosto. Porém, sentindo o corpo esquentar e uma sensação que não conseguia muito bem definir apossar-se de seu estômago, cedeu a um impulso avançando contra a maçaneta e abrindo a porta num repente, fechando-a em seguida atrás de si ao ver que o garoto fazia menção de segui-la, e antes que Harry pudesse impedir, desapareceu pelo corredor apressadamente.

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