I See Dead People



I See Dead People em Lhamolândia
Já pensou como seria ver espíritos?


[Dedicado a irmã mais apimentada que alguém pode ter :D]

Sabe que dia é hoje? DIA DEZESSETE DE DEZEMBRO, DOMINGO. E faltam apenas três longos e chatíssimos dias para as férias de inverno, que são mais que desejadas. Não só por mim. Antes que você pense que eu sou uma vagal bem preguiçosa, saiba que TODO o sétimo ano está implorando por férias, porque é muita, MUITA pressão sobre nossas cabeças com apenas dezessete anos.

EU SINTO A PRESSÃO, E VOCÊ? HAHAHA. Gente, não liguem, eu sempre fico eufórica quando as férias estão chegando. Afinal, quem não fica? ALÔ, FÉRIAS!

Mas eu ainda queria saber onde estão minhas estrelas. O que eu mais quero de natal é isso.

- Quero ir a Hogsmeade! – Exclamei, ainda sentada na cama de James.

Sim, eu estou no dormitório dos marotos. Vim acordar meus queridos amigos. Acho que eles não gostaram da HORA da visita...

Se os marotos me odiarem, eu me mudo para Lhamolândia. O país feliz das lhamas. Isso mesmo.

- Isso é hora? – Sirius reclamou, sentando em sua cama, com a maior cara de sono.

Hum, eu sei que tenho namorado, mas... Bom, eu posso ver os marotos com pouca roupa. Isso não é demais?

Apesar de NENHUM superar James. E eu nem sou possessiva.

- Por favor! É uma necessidade CRÔNICA, meu bem! – Pedi, com a maior cara de pidona que eu podia fazer.

Então, de repente o colchão “desafunda” e James sai andando em direção ao banheiro. Sem me dar oi, sem ao menos dizer um “Bom dia, flor”. Pois é. Isso mesmo.

Será que as passagens para Lhamolândia são caras? Porque eu acabo de ser ignorada pelo meu próprio namorado. Agora imaginem só se fosse meu inimigo... Meu Deus. O que eu faço, de verdade, pra ser uma coitada tão rejeitada por toda a população?

Talvez até as lhamas felizes de Lhamolândia me rejeitem. Não sei, do jeito que todos me amam...

- E o que você quer fazer em Hogsmeade? – Remus perguntou, sentando-se também.

Tudo o que eu posso falar é: uau. SE eu não tivesse namorado... Ai ai ai...

Não pensem que eu sou tão tarada assim! Eu NÃO faço jus ao apelido de tarada da machadinha. Nem um pouco.

- Passear! Por favoor! – Pedi mais ainda, fazendo biquinho.

- Ah, Lily... – Sirius bocejou, e levantou. – Tem que ser agora?

Eles devem me achar meio astrofóbica (Vide capítulo 9) e tudo o mais, mas quem liga?

Ok, eu ligo.

Mas isso mostra que eu tenho coração. Quero dizer, a loucura de uma pessoa realmente importa? Claro que eu não! Que eu saiba, você gosta de uma pessoa pelas atitudes dela, e não pelas coisas que ela pensa. Mesmo que sejam devaneios malucos que envolvem uma estranha paixão por lhamas.

Sabe, eu estava pensando... (Nossa! LILY, PENSANDO? (Haha, é pra rir?)) Eu acho que realmente não devia ser tão maluca assim. Tem gente que não gosta de loucura. Talvez eu devesse me controlar, mas aí... Eu estaria sendo outra pessoa, que não é a Lily!

Ou seja, eu não seria Lily Evans, que é o que eu sou. Então, ficamos na mesma e dois (nem tão) valiosos parágrafos foram desperdiçados. Nhack.

- Se vocês não vão, eu vou sozinha! – Ameacei, ficando mais séria e olhando com um certo “ódio” pra cada um.

Meus superpoderes me assustam. Mesmo quando eu nem sei se são poderes. Quero dizer, qualquer pessoa consegue ameaçar alguém com uma cara de ódio.

A não ser que seja a Dorothy, do mágico de Oz. Ela não ameaçaria ninguém.

Mas eu sim. O que me torna diferente dela. Sacaram?

Hum... Eu também não.

- Ah, qual é, Lils, qual é a graça de ir a Hogsmeade num domingo de manhã quando há neve lá fora? – Peter indagou, esmurrando a porta do banheiro.

Ele não daria um bom Robbin Wood? Mas ele seria meu ídolo!

Pra você ver, isso foi uma coisa que tem sentido. Faz sentido ter Robbin Wood como ídolo. Ele roubava dos ricos e dava pros pobres! É legal ter uma pessoa assim pra admirar. E ele é MEU³ herói, ok? Meu ídolo, meu tudo. Não adianta nenhuma das possíveis Lilys clones tentarem roubar, considerando-se a hipótese de que clones sejam possíveis. MEEEEU.

Possessiva? Não, nem um pouquinho.

- Toda! POR FAVOR, vocês vão ou não? – Praticamente berrei, quando a porta se abriu.

- Por que você está gritando? – James perguntou, calmamente, como se não soubesse o que eu quero.

É a tensão pré-férias. TPF! Há há há.

- Vamos a Hogsmeade? – Perguntei lentamente, levantando e beijando seu pescoço (o de James, quero dizer). – Por por por por por favor!

É, a anta aqui repete uma palavra em vez de repetir tudo. Já disse, é TPF!

- Tudo bem. Só nós dois? – James é PERFEITO. Diga aí, amoure!

- Já que a tropa não quer ir...

~~~


Ok, não fomos a Hogsmeade naquele dia (Os marotos lembraram que tinham treino de Quadribol). Eu fiquei fula da vida, porque o jogo mais recente foi em outubro e só tem mais jogos em fevereiro e março. Só que James disse que faz quase um mês que eles não treinam e tal, então eu perdoei, porque meu amor é o capitão. Só que aquele dia dezessete está no passado. Porque I See Dead People.

Sentiu, né? Mas enfim. Na verdade, é simplesmente... PORQUE HOJE É DIA VINTE, QUARTA-FEIRA!

Por isso eu estou arrumando o malão, sozinha, já que as meninas vão passar as férias aqui no castelo (jura? Pensei que fosse no iglu ao lado da cabana de Hagrid!). Um bando de lunáticas, diga-se de passagem.

- It’s a damn cold night... Trying to figure out this life… - Você não ama essa música? Eu AMO! I’m With You é a música que eu ouço quando estou meio deprê, saca? – Lala, lalalalala lala somewhere new, I don’t know who you are, but I... I’m with you... Oh, I’m with you...

Mas agora eu estou com vontade de ficar em silêncio e arrumar umjeito de fechar o malão, que ficou mais cheio que shopping center aos sábados.

Não foi uma boa comparação? Diga lá.

- I See Dead People. – Murmurei, sentando no malão.

Eu não sei porquê vivo sentindo isos, mas sempre sinto que uma frase ou música vai ficar grudada em minha (pequena) cabeça. Que nem aquelas músicas de modinha. A música pode ser a maior merda, com a pior voz do mundo, mas toca direto e você é obrigado a ouvir (a não ser que você seja surdo ou tenha um tampão de ouvido).

O que me lembra que eu nunca tenho TPM, sabe-se lá porquê (Porquê eu não tenho TPM, quero dizer). E acho que estava tão ocupada com outras coisas (começa com es e termina com trelas!) que nem falei sobre minhas intimidades. Não que eu precise falar, claro. E vocês nunca vão saber quando é a época X da tia Lils. Porque eu sou má e tímida.

Tímida? Claro, e I See Dead People em Lhamolândia.

- FECHE! – Gritei, já fula da vida com a mala, apontando a varinha para ela.

E ela se fechou! De um jeito horrível, mas fechou. Há há. I’ve got the power! And I See Dead People.

Ai si déd pipou. Sacou? Ou, se você for burro, í seê deadi peóple.

- Locomotor Malão! – Murmurei, colando um cartão de despedida na porta e indo até o querido salão comunal.

Desci e coloquei o malão junto as outras malas, do pessoal que vai embora. Não é chique? Os elfos as carregam para nós!

- Amor! – James exclamou, perto de meu ouvido, abraçando-me por trás.

- Bom dia! – Respondi, virando e dando um selinho nele. – Dormiu bem?

- Normal, e você? – Sabia que eu tenho o namorado mais fofo de toda essa dimensão? Porque I See Dead People e você não. Ya há há.

- Idem. Preparado para conhecer os Evans? – Perguntei, mordendo seu braço.

- Até ansioso. Será que eles vão gostar de mim?

- Diga uma pessoa que não gosta de você, James! – Você já mordeu alguém? É tão legal! – Você é comestível...

- Môr, não morde... – Ele é tão fofo irritadinho! – Pare!

- Não... Nhack! – Continuei mordendo seu braço, parecendo uma canibal no meio do salão comunal.

Uauch! {A nova expressão feliz da Lily! Uau + auch = uauch} Até rimou.

- Môôôr... – James tentou fugir, mas o sorriso dele denunciou que ele estava gostando. – Isso faz cócegas, sua canibal... – E se eu morder mais forte? – AI!

Só que Jay ser esperto, e Jay revidar. E quem olha assim pensa que eu sou burra e que a autora é analfabeta.

(I See Dead) People, Luh não ser analfanabética! Uauch.

- UAUCH! – Berrei, quando ele se abaixou e mordeu minha barriga, acordando todos que não estavam acordados até então. – Môr!

Isso mesmo; há dois dias nós pegamos a mania de falar “Môr”. É môr pra lá, môr pra cá... Eu prefiro “amor”, mas é uma coisa muito grande para se falar toda hora e “môr” é completamente mais carinhoso.

Você vai me entender quando tiver um namorado, pode escrever.

- Viu como é bom? – Ele me abraçou, como sempre. – Lily, eu estava pensando... Você também tem que conhecer meus pais.

- Eu tenho vergonha de gente nova, James! – Respondi, apertando mais o abraço. – Sei que eu sou uma louca aqui, mas seria totalmente diferente...

- Eles têm que conhecer a mulher de minha vida! – James insistiu, dando um beijo fofo em minha testa.

- Mulher de sua vida?

Quem não fica pasma com um fofo desses? Sabe, eu odeio ficar abobalhada. Uma pessoa que see dead people em Lhamolândia não pode simplesmente ficar abobalhada quando o namorado fala alguma coisa romântica. É como se eu fosse uma garota normal, que se acha só porque tem como namorado um dos rapazes mais desejados de Hogwarts.

- Se você quiser, de minha morte também.

- Uauch! – Separei-me dele. – Môr, vamos tomar café? Temos que embarcar daqui a mais ou menos uma hora...

- Vamos. – Entrelaçamos as mãos e fomos até o salão principal, que estava com pouca gente.

Entramos, escolhemos lugares no centro da mesa e lanchamos, comendo tudo que vinha pela frente. Afinal, é como dizem: tome café da manhã como um rei {Peter}, almoce como um rico {Lily}, tome café da tarde como uma pessoa normal {Sirius} e jante como um pobre {James}.

Alguém já parou para pensar que eu como mais que dois MENINOS? Não é de se admirar que minhas roupas não fiquem tão largas assim.

~~~
N/A: Feliz natal! Tudo de bom pra vocês! Não se engasguem com peru, como a coisinha aqui sempre faz (meu esôfago é menor que o normal (mas e a gula, onde fica? (como se eu gostasse de peru))), e não esqueçam o necessário pro meu natal ser melhor: COMENTÁRIOS!
Faltam 22 dias pra minha volta! hUAHUhuahUHAUH XD
Ah, não sei se vocês viram, mas alguém achou engraçado votar em minhas fics pra elas ficarem sem a média 5 que tinham... Então peço a vocês que continuem votando, porque eu não fiz NADA pra fazerem isso comigo T.T Ok? E o pior é que não foi só comigo... :~~
Amo vocês!
Luh~

N/S: Yey, gente eu amo essa fic!! HAHAHA, a Mila parece uma louca quando lê Oh Star... Seguinte, /fazendo cara séria e muito brava (o que não cola xD)/ COMENTEM e VOTEM, essa fic NÃO merece média menor que 5!
Se até Janeiro, que é quando eu DEVERIA postar não houverem comentários, E LEIAM BEM: MUITOS COMENTÁRIOS, eu NÃO posto. ;x
Então, MUAHA, a Mila também sabe ser má ~^ Beeem de vez em quando, mas sabe. XD
Comentem e POR FAVOR, façam a fic ter a nota que merece. [5!] Votem! \o/

~~~

~~~


[Segunda metade do capítulo dedicado a substituta mais fifa fofa de todas, Mila Caron!]

Estamos no trem! Uauch. Isso é quase tão legal quanto ganhar presentes de Natal. E isso é muito, muito legal.

- Hoje completamos dezoito dias de namoro! – Exclamei, fechando a porta da cabine e sentando num lugar entre James e Sirius.

- Parece que já faz um ano, não parece? – James respondeu, abraçando-me pelos ombros. – Somos tão perfeitos um para o outro que parece ser eterno. – Os marotos fizeram um coro muito fofo de “ooh”.

- Mas é eterno, môr! – Acariciei seu queixo, sorrindo.

- A Di poderia vir conosco, não acham? – Sirius questionou, emburrado. – Grande namorada que eu tenho...

Não é fofo ver um maroto com ciúmes? É simplesmente uma das coisas mais perfeitas de todo o mundo. E não estou falando de ganhar presentes caros e fofos (mesmo que isso seja super legal) e nem de exibir para todos que você tem alguém... Estou falando de se sentir completa, como se tudo necessário em sua vida estivesse naquela pessoa; estou falando de sentir espasmos em seu corpo toda vez que você toca os lábios dele, de sentir borboletas, DIGO, flores (saca que eu tenho medo de borboleta, né?) andando (quem garante que as flores não andam... Em marte? Ainda não garantiram que não há água lá...) em seu estômago com um simples olhar...

Isso, Ambrósia, é AMOR. E eu acho que o amor está me deixando completamente melosa. Yuc.

- Você vai sobreviver... – Remus respondeu, começando a ler uma revista.

- Gordo! – Sirius retrucou, abrindo um sorriso maroto.

- E você e a Katheryn, Remus? Saíram do vai-não-vai? – Uauch. Minhas expressões são felinas.

Silêncio mortal na cabine após a fala da felina. Exceto pelo ronco de Peter, que já dormia mais profundamente do que eu durmo em cinco noites (ou dias, se contarmos com as aulas de história da magia).

- Eu e a Kath? – Remus repetiu, depois de eras, quando o trem começou a andar.

- Não, você e a mula-sem-cabeça! – Ironizei, bocejando logo depois.

Sabe, ser estúpido é feio, mas é TÃO legal! Uma vez eu falei pra uma amiga que ia escrever uma história sobre A Bela e a Fera, e ela falou assim: “A BELA E A FERA?”. Bom, como eu sou uma pessoa bem calminha e carinhosa, respondi “não, a ervilha e o candelabro!”.

Sentiu, né? Eu sou felina. Miaaau.

- Não sei do que você está falando, srta. Potter.

ELE ME CHAMOU DE SRTA. POTTER! Não é fofo? Pena que ele está só tentando me fazer desistir desse papo. Só que quanto mais ele desvia, mais eu lembro, porque Srta. Potter me lembra o dia em que Dumbledore falou isso, e Dumbledore me lembra a fênix, e a fênix me lembra a Katheryn porque ela tem paixão por Fawkes.

- Sim, você sabe, e melhor do que qualquer um aqui. Se fingir de bobo não vai ajudar. – Lily 1 x 0 Remus.

- De qualquer forma, por que você precisa saber? Acho que não tem nada a ver contigo... – 1 x 1.

- Porque Kath é minha amiga e eu me importo com ela, ao contrário de você! – 2 x 1.

- Você não sabe se eu me importo ou não. – 2 x 2.

- Mas eu me importo, e dane-se se você se importa ou não! – 2 x 2 (não foi uma resposta boa).

- Hã? – 2 x 2, ameba.

- Remus, não me enrole! – 3 x 2, e PIII, fim de jogo!

Eu ganhei. UAUCH, baby.

- Eu vou conversar com ela e resolver tudo de uma vez, ok? – Pensei que você nunca ia agir, cara, porque a Katheryn gosta de você há eras.

Remie corou.

COROU! A palavra mais corada do mundo, lembra?

Lily Evans’ Imagination Corporation Forever. Uauch; I See Dead People!

- Mas não sou a pessoa certa pra ela, Lily… Não, espere, agora VOCÊ vai ouvir! – Senti como se estivesse levando uma bronca de meu pai. Porque Remus sabe dar medo quando ele quer. – Lily, eu não garanto nada. Eu vou conversar com Katheryn e vamos esclarecer tudo, ok? E coloque em sua cabeça oca que isso NÃO significa que vamos sair dessa conversa aos agarrões.

Depois dessa, eu estou me sentindo a mula mais mula de todo este mundo.





Já fazem mais de três horas que estamos dentro do trem e eu não fiz absolutamente NADA além de namorar, conversar com os meninos, comer que nem uma condenada e bordar. Porque, sim, eu sei bordar. Mas quem consegue bordar com a cabeça do namorado sobre seu ombro?

Bela hora que você escolheu para dormir, James.

- James, levante... – Murmurei, tentando acordá-lo sem acordar os outros. – James, deite pro outro lado!

Ele resmungou algumas coisas e sentou-se novamente, empurrando Sirius pro chão (Coitado! Mas pelo menos o chão é fofo e mais espaçoso) e bocejando. Olhei para ele; HAHAHAHAHHAHA. Eu simplesmente a-m-o ver o James acordando. Sabe por quê? Porque o cabelo dele, como é fino e muito liso, acaba pegando a forma de onde ele estava deitado e ficando MUITO engraçado.

Agora ele está com um topete parecido com o do Elvis Presley, só que James é BEM³ mais gato que o Elvis. Apesar de Elvis ser o astro do rock. Mas enfim, ele está com um topete super engraçado e, como a luz está muito fraca (escureceu de repente), seus olhos estão totalmente castanhos. E o castanho do olho dele é cor de chocolate. MUITO LINDO! Mas enfim, ele está dando vontade de rir.

- Qual é a graça? – Questionou, passando uma mão pelos cabelos.

- Você está com um topete, James, e seus olhos parecem de japonês. – Ele não parece um anime? – VOCÊ É UM ANIMÊ!

- Sou um o quê? – Um personagem de desenho japonês, sua antinha. – O que vem a ser anime?

- É um tipo de desenho animado japonês. – Respondi, alegre. – Môr, vamos cantar? Já ouviu The Reason, só que em espanhol?

James negou. YEAH! Finalmente eu vou poder mostrar meus dotes hispânicos.

- Então, é assim... No soy una persona perfecta... Hay demasiadas cosas que desearía no haber hecho... Pero sigo aprendiendo! Nunca quise hacerte esas cosas y hay algo que tengo que decir antes de que me vaya... Solo quería hacerte saber… - Peter acordou e está me olhando como se eu fosse um tipo de aberração.

E você aí? Está me extrañando? Es un depravado! No sabes hablar español? Muera de dor en el cotobelo! Além do mais… Vem cá, TE CONHEÇO?

- Que encontré una razón para mi para cambiar quien solía ser… Una razón para empezar de nuevo... Y esa razón eres tu! - MORRA de inveja do meu espanhol avantajado, ok? - Estoy arrepentido de haberte herido… Es algo con lo que debo vivir cada día… Y en todo el dolor que puse en ti, desearía poder lanzarlo lejos, y ser el único que capture todas tus lagrimas… Es por lo que quiero ESCUCHEEES…!

- CHEGA, Lily! – Reclamou Peter, tampando os ouvidos.

- Por quê? Só porque meu espanhol é melhor que o seu… Que, aliás, nem deve falar espanhol. – Respondi, mostrando a língua. – Mas, de qualquer forma, que horas são?

- Seis e meia. – Peter disse, olhando o relógio. – Seis e trinta e um, agora.

- CARACAS! – Gritei, fazendo Sirius acordar e levantar rapidinho. – Sirius! Acordei você?

Ele olhou para mim com uma cara “não, eu ainda estou dormindo, não viu?”. O que é típico de pessoas estúpidas. Mas, se você quer saber, eu fiz uma pergunta estúpida, e perguntas estúpidas merecem respostas estúpidas.

- Sim, Lily. – Ele respondeu, mal-humorado. – Vou dar uma volta... Vejo vocês depois...

E simplesmente saiu da cabine, como se fosse a coisa mais normal do mundo! Ainda fez Peter rir de mim, aquele cachorro filho de uma... Lhama.

JÁ PENSOU COMO SERIA SER FILHO DE UMA LHAMA? Uau!

Além do mais, é uma expressão bem melhor que “Filho de Eva”, como a Lúcia¹ é chamada ao entrar em Nárnia¹, e “Filho de Adão”, como Edmundo¹, Eustáquio¹ e os outros são chamados. Tudo bem que eles são super sortudos de terem conhecido o Sr. Tumnus¹, mas “Filho de Eva” não é uma coisa muito legal.

Imagine só: “Filho de Lhama”. MEU MERLIN! Nem comparação. É totalmente mais melhor de bom. (Lembrar de parar com expressões de analfabetos).

Quem quer ser filho de Adão e Eva quando se pode ser filho de uma Lhama? Eu que não. Mas, de qualquer forma...

- Eu sou tão ruim assim? – Indaguei, quando Peter finalmente parou de rir e James levantou.

- É que, digamos assim, você é meio inconveniente demais às vezes. – Paaara tudo.

Para tudo para tudo, para tudo para tudo, para tudo para tudo!

Ok, deixem o funk para outra hora. Enfim, está tudo parado, certo? Hum... COMO ASSIM, EU SOU INCONVENIENTE?!????????

Mas eu sou a conveniência em pessoa! Bom, talvez essa pessoa seja mutilada, mas ABAIXO O PRECONCEITO CONTRA ALEIJADOS!

- Eu não sou inconveniente! – Reclamei, cruzando os braços. – James, aonde você vai?

- Chegamos em Londres... – Ele sorriu e deu uma piscadela, antes de sair da cabine.

- ESTAMOS EM LONDRES? – Gritei, fazendo Remus cair no chão de tanto susto.

Eu não sou tão má assim a ponto de acordar gente inocente. Ou sou?

Acho que é porque eu realizei a receita do mal. Quer saber como ela é? Então, está no lugar certo!

RECEITA DA MALDADE

Ingredientes: uma pitada de ódio, uma pitada de pimenta malagueta, uma borboleta morta, um bom motivo para a raiva, um pote de raiva, genialidade em pó, criatividade em pó, dois litros de vinho, uma azeitona, colher com colante das lhamas camaradas, caldeirão.

1 = Misture o ódio, a pimenta, a borboleta, o motivo, a raiva e a genialidade num caldeirão, mexendo com a colher cor-de-rosa com o colante das lhamas camaradas.

2 = Depois de dez minutos, a fogo alto, adicione a criatividade.

3 = Deixe em banho Maria.

{Vai virar um caldo roxo com bolinhas amarelas}

4 = Jogue o vinho, misture e espere até o dia seguinte.

5 = Á meia noite, coma a azeitona e grite em voz alta: "PELAS LHAMAS CAMARADAS, POR VOLDEMORT, HITLER E O DUENDE INIMIGO DO HOMEM-ARANHA, QUE O MAL CAIA SOBRE A CABEÇA DO CONDENADO!"

6 = Gire o caldeirão, sussurrando o nome da pessoa, e bebe todo o conteúdo.

Pronto, o mal está em você!


Maquiavélico, uhm?

~~~


Mal posso acreditar. Eu realmente não posso acreditar. Sabe onde estamos agora, eu e os marotos? No carro dos meus pais, esmagados, em direção a minha humilde e querida casa (que seria melhor se fosse na Quinta Avenida²) que está parecendo uma loja de enfeites, porque minha mãe é MUITO exagerada e decora a casa pro natal como se fosse um tipo de Carnaval.

Mas estamos em uma das melhores cidades do mundo...

LONDON, HERE WE GOOOOOO!

~~~
¹ = Lúcia, Edmundo, Eustáquio, Sr. Tumnus, a expressão Filho De Eva e Nárnia, infelizmente, não são meus, e sim do tio Lewis. E pertencem as crônicas de Nárnia, pro caso de haver algum desatualizado XD Ah, sim, eu tenho o livro com as sete crônicas *-*
² = Pra quem não sabe, a Quinta Avenida é uma das, ou a, principais avenidas de New York, onde fica o paraíso de todos que amam música: a VIRGIN! Com seus três andares de CD’s... *-* Ah, além do mais, meu CD do Paramore foi comprado lá, e veio até com o colante deles :D Babem, babem... EU TENHO O CD E VOCÊS NÃO! MUAHAHHAHAHHAHA /trovão/

N/A: Não tenho muito a falar hoje, pelo incrível que pareça... Claro, né, o recado é “gravado” HUUAHUHAHUAHU XD Mas enfim... Espero que gostem do resto do capítulo... E que comentem bastante, porque eu volto amanhã, acho! AMO vocês!
Luh Morrendo De Saudades Black.

N/Mila: Caraa, essa parte é pra mim!! Mewww!! Eu fiquei tão felizz!! Caaara!! *___*



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