Grampo Mágico



— CAPÍTULO VINTE E UM —
Grampo Mágico




Nas semanas que se seguiram, Hermione e Rony continuaram ajudando Harry exaustivamente com os treinos para a terceira tarefa. Estavam até deixando os estudos para os exames finais de lado, o que preocupou Harry, que foi dispensado deles por estar participando do torneio Tribruxo. Hermione disse a ele que esquecesse isso, pois pelo menos ela e Rony tirariam nota máxima no exame de Defesa Contra as Artes das Trevas, tamanha a quantidade de feitiços e azarações que estavam aprendendo.
Para Hermione, os treinos também serviam como uma distração da preocupação com toda a série de acontecimentos estranhos interligados entre si dos quais ela e os amigos tinham tomado conhecimento. Tinha medo das conclusões a que poderiam chegar ao pensar ou falar muito sobre o assunto.
Havia ainda a questão de Rita Skeeter. Com os treinos, Hermione não tinha tempo algum para pesquisar mais nada, nem mesmo de parar para imaginar como a bruxa poderia estar ouvindo conversas privadas. Além do mais, era obrigada a admitir que a ajuda de Vítor Krum nas pesquisas fazia falta, afinal, eles nunca mais tinham se falado desde o dia em que ela decretara o fim do relacionamento. De qualquer forma, ela continuava achando que o mais importante naquele momento era que Harry estivesse bem preparado para se defender durante a terceira tarefa, e empenhava toda a sua energia nisso.
Certo dia, enquanto treinavam na sala da profa. McGonagall, que ela lhes emprestara, Rony viu alguma coisa pela janela que o fez chamar Hermione e Harry para irem ver. Malfoy estava encostado em uma árvore, no jardim, falando para sua mão como se estivesse segurando um walkie-talkie, enquanto Crabbe e Goyle pareciam vigiar os arredores. Os três abafavam risadinhas. Hermione ficou curiosíssima, mas já tinha tantas coisas com que se preocupar que resolveu não dar atenção a Malfoy. Chamou os garotos para continuarem o treino.
No resto do dia, entretanto, pensou muito sobre o que vira. Não era possível que Malfoy estivesse realmente utilizando um walkie-talkie, pois esse tipo de equipamento trouxa não funcionava nos arredores de Hogwarts devido à influência intensa da magia. Mas era provável, porém, que ele estivesse utilizando algum outro tipo de dispositivo de comunicação, algum objeto mágico que ela porventura não conhecesse. Iluminou-lhe a cabeça de repente a idéia de que Malfoy e seus amigos pudessem estar passando informações a Rita Skeeter por meio de tal objeto, afinal, Pansy Parkinson não cedera uma entrevista a Skeeter naquela matéria sobre ela e Krum? Hermione não pôde evitar a excitação que começou a dominá-la, e pediu para sair mais cedo da aula de Aritmancia, naquela tarde, para ir à biblioteca.
Ela subiu correndo as escadas e chegou ofegante à biblioteca. Quando ia dirigir-se a Madame Pince, viu Vítor Krum sentado a uma mesa com uma pilha de livros, fazendo anotações. Perguntou-se se ele estaria pesquisando alguma coisa sobre Rita Skeeter. Acabou aproximando-se da mesa dele, dominada pela curiosidade, mas quando ele levantou os olhos para encará-la, ela lembrou que não sabia o que dizer. Krum corou furiosamente, mas disse numa voz contida:
— Pom encontrrar focê. Estive prreparrando esse materrial sobrre Poçon Polissuco, acho que Rita Skeeterr pode estarr usando isso parra se trransforrmar em alguém neutrro e entrrar em Hogwarrts.
Hermione mexeu a boca sem emitir som por alguns instantes.
— Oi, Vítor. — foi o que conseguiu balbuciar.
Krum suspirou profundamente antes de dizer:
— Parrece que eu nunca vou acerrtarr com focê, non é? Semprre faço alguma coisa errada, me prrecipito, me excedo... Acho que non sou bom com relacionamentos.
— Vítor... — Hermione murmurou, totalmente desconfortável. — Não é hora de discutirmos isso... Além do mais, eu já disse qual o motivo de eu ter terminado com você. E eu realmente agradeço que você tenha continuado as pesquisas para mim, mas você deveria estar treinando para a terceira tarefa, não é?
— Eu estou trreinando. — disse ele, como se estivesse levando uma bronca da mãe. — Eu só pensei que... Que como focê tinha falado em serrmos amigos, que non havia motifo parra parrar de pesquisarr... Non apenas parra ajudarr focê, mas também me senti ofendido porr aquela mulherr. Focê conhece a Poçon Polissuco?
Ela riu por dentro; preparara uma no segundo ano para que Rony e Harry pudessem entrar disfarçados de Crabbe e Goyle na sala comunal da Sonserina. A poção permitia a uma pessoa tomar a forma de outra durante uma hora.
— Conheço — respondeu. — Mas não acho provável que Skeeter esteja usando isso. É uma poção complicada de preparar, e dura apenas uma hora.
— Simples, — disse Krum, com tranqüilidade. — quanto à dificuldade, se ela já faz isso há muito tempo, o que eu acrredito serr bem possível, ela já está totalmente acostumada a prreparrarr a poçon. Quanto ao tempo, talvez ela leve consigo um pouco da poçon, parra tomarr quando o efeito começa a passarr.
Hermione sentou-se à frente dele, considerando a idéia.
— Eu não tinha pensado nisso... — murmurou. — Mas e o pedaço da pessoa? É preciso ter um pedaço da pessoa em quem você quer se transformar.
— Isso non é ton difícil assim de conseguirr. Ela pode esbarrar em alguém e conseguirr um fio de cabelo, porr exemplo.
— Mas como é que ela faz para tirar a pessoa de circulação? Quero dizer, se ela se transforma em uma pessoa, tem que esconder a original, não é?
— Tem isso... — murmurou Krum, pensativo. — Mas eu oufi aquele seu prrofessorr de poçons que é dirretorr da Sonserrina comentarr com alguém que tinham desaparrecido ingrredientes usados na poçon Polissuco.
— Ele já tinha comentado isso com Harry... Suspeitando dele, como sempre. Mas não demos importância na época...
Ainda assim, a idéia de que Rita Skeeter estivesse tomando poção Polissuco não fazia muito sentido para Hermione. No momento em que ia contar a Krum sobre sua idéia de dispositivos mágicos de comunicação, o sinal ecoou pela escola indicando o final das aulas da tarde, e ela marcara com Rony e Harry na sala de Transfiguração para mais um treino. Despediu-se dele, então, e seguiu caminho para a sala da profa. McGonagall.
Ao longo das semanas seguintes, Hermione acabou tornando a deixar de lado a investigação sobre Rita Skeeter, dando sempre prioridade aos treinos de Harry. Sirius parecia igualmente preocupado, pois agora mandava corujas diariamente ao afilhado. Suas recomendações principais eram continuar treinando, não sair da escola e deixar de lado todos os outros assuntos, especialmente Voldemort e os sumiços de Crouch, Berta Jorkins e Franco Bryce.

Hermione dormiu muito mal na noite que antecedia o dia da última tarefa. Demorou a dormir, e quando dormiu foi um sono leve e cheio de pesadelos envolvendo Voldemort, Karkaroff e Crouch, o que a fez acordar com uma sensação ruim, que veio para piorar o medo que já sentia de que acontecesse alguma coisa a Harry durante a tarefa.
No café da manhã, Harry recebeu de Sirius um cartão desejando boa sorte, que era na verdade a marca de uma pata de cachorro feita com lama. O nervosismo de Harry o impedia de comer, mas ele sem dúvida pareceu mais animado depois de receber o cartão.
Hermione, por sua vez, recebeu seu exemplar do Profeta Diário, e abriu-o enquanto bebia calmamente seu suco de abóbora. O que viu na primeira página, contudo, a fez cuspir uma boca cheia de suco, sujando o jornal e a mesa: era uma matéria de Rita Skeeter falando sobre Harry, com uma enorme foto dele. A manchete dizia “HARRY POTTER: PERTURBADO E PERIGOSO”, e o texto contava basicamente que ele se queixava freqüentemente de dores na cicatriz e que tinha características de bruxos das trevas, como a capacidade de falar com cobras, ou seja, que era um ofidioglota. Mais uma vez, apareciam citações de Draco Malfoy reforçando as informações. Hermione lembrou imediatamente do dia em que o tinham visto falar com aquela espécie de walkie-talkie, e soube que foi então que ele estava cedendo a entrevista.
Todos esses pensamentos ocorreram-lhe no curto momento entre o jorro de suco no jornal e a pergunta estupefata de Rony e Harry, que exclamaram juntos:
— Que foi?
— Nada — respondeu ela, tentando esconder o jornal para que Harry não visse.
Rony foi mais rápido e agarrou o jornal, mas tão logo viu a matéria de capa também tentou escondê-lo, sem sucesso, pois Harry pegou o jornal e leu a matéria inteira, com o amigo lendo por cima de seu ombro.
— Acho que ela está deixando de gostar de mim — foi o comentário tranqüilo do garoto, dobrando o jornal e pondo-o em cima da mesa, a despeito das risadas de Malfoy, Crabbe e Goyle na mesa da Sonserina.
— Como ela pode ter sabido que a sua cicatriz doeu na aula de Adivinhação? — Rony perguntou, intrigado. — Não havia como ela poder ter estado lá!
Nem Malfoy, Hermione pensou, pois as aulas de Adivinhação da Grifinória não eram junto com as da Sonserina. Ele não poderia, então, ter passado a informação a Rita Skeeter.
— A janela — disse Harry. — estava aberta, ela pode ter ouvido.
— Mas a sala de Adivinhação fica no alto da torre norte, — disse Hermione — ela não poderia ter escutado nada lá embaixo nos jardins!
A não ser que ela voasse, pensou, considerando a idéia de Skeeter ter estado montada numa vassoura espreitando às janelas da sala de Trelawnay, mas logo refutando a idéia pois alguém certamente teria visto a bruxa se ela tivesse feito isso. Se ela estivesse tomando poção Polissuco, no entanto, como Krum suspeitava, poderia ter se transformado em algum colega deles. Mas a idéia da poção não fazia sentido, não havia ninguém, conhecido ou desconhecido, perto dela e de Krum quando ele a convidara para visitá-lo no verão, mas Skeeter ouvira aquela conversa também.
— Me diga você, que está pesquisando métodos mágicos de grampear.
— Estou tentando! — ela defendeu-se, ainda muito perdida nos próprios pensamentos. — Eu... mas...
Grampo mágico... Walkie-talkie mágico... Talvez fossem uma coisa só; uma coisa que Rita pudesse controlar de longe... e ouvir ao mesmo tempo. Mas controlar de longe? Quão longe? E onde ela estaria, se não poderia entrar nos terrenos de Hogwarts? Estaria transformada em alguém? Seria muito trabalhoso, tomar poção Polissuco, controlar algum dispositivo de grampo mágico... Era preciso pensar em uma solução mais simples, uma fusão das duas coisas... E ela pensou na coisa mais absurda; Rita Skeeter se transformando no grampo ao invés de se transformar em uma pessoa e controlar um grampo; ficando imperceptível e ouvindo o que quisesse ao mesmo tempo. Pessoas não podiam transfigurar-se em coisas, mas podiam transfigurar-se em animais, sem precisar de poção alguma... Excitadíssima, ela lembrou do besouro que Krum lhe tirara dos cabelos à beira do lago. Passou a mão pelos cabelos agora, depois colocou-a sobre a boca... Malfoy estava segurando Rita, na verdade, falando para ela, escondida em sua mão... Rita Skeeter era um animago; transformava-se em um besouro! Era a maneira perfeita para ouvir o que quisesse sem ser notada! Poderia voar até onde quisesse e ninguém a veria, ou melhor, a veriam sem dar atenção, julgando tratar-se de um simples besouro...
— Você tá legal? — Rony perguntou, com o cenho franzido.
— Estou... — ela respondeu, ofegante. — Tive uma idéia... Assim ninguém poderia ver, nem mesmo Moody... Isso é ilegal, é proibido! Vou à biblioteca para ter certeza.
Ela nunca lera nada sobre animagos que se transformassem em insetos, queria certificar-se de que era possível. Ouviu a voz de Rony:
— Temos exame de História da Magia daqui a dez minutos!
Hermione acabou chegando um pouco atrasada à sala do prof. Binns, mas ainda em tempo para entrar. Sentou-se perto de Rony sentindo o coração saltar dentro do peito; acabara de ler sobre animagos e, realmente, sua teoria poderia estar certa, e ela tinha quase certeza de que estava.
— Onde Harry foi? — sussurrou para Rony ao dar pela ausência do amigo.
— A profa. McGonagall chamou os campeões, disse que as famílias vieram vê-los.
Hermione ficou intrigada. Será que os tios trouxas de Harry teriam vindo?
— E aí, vai me contar? — sussurrou Rony.
— Agora não dá, a prova! — ela sussurrou de volta, enquanto o prof. Binns organizava em sua mesa uma pilha de pergaminhos que distribuiria a seguir.
A prova estava fácil, Hermione achou, mesmo que não tivesse estudado quase nada. Rony parecia estar tendo dificuldades em lembrar alguma coisa, pois encarava a prova com as duas mãos enterradas nos cabelos e a pena esquecida dentro do frasco de tinta. Ela levantou-se, entregou a prova ao professor e deixou a sala.
No corredor, encontrou Krum andando com um casal, os três conversando em algo que deveria ser búlgaro, pois ela não entendeu nada. Ao vê-la, ele sorriu, aproximou-se e disse.
— Hermi-ônini, estes son meus pais, vierram assistirr à tarrefa. — ele dirigiu-se agora aos pais. — Esta é minha amiga Hermi-ônini Grranger.
— Muito prrazerr, — disse o pai de Krum, bem parecido com o garoto. — que garrota encantadorra!
— Obrigada, o prazer é meu — ela respondeu, sentindo o rosto corar.
— Vítor falou de focê em várrias corrujas, — disse a mãe, sorrindo — defem terr-se torrnado grrandes amigos!
Hermione assentiu com a cabeça, mais envergonhada do que nunca.
— Estou mostrrando a escola parra eles, — comentou Krum — eston gostando muito.
Ela puxou-o pelo braço.
— Podemos conversar um instante?
Os olhos dele cintilaram.
— Clarro... — ele virou-se para os pais e disse alguma coisa em búlgaro, dando a Hermione a impressão de que estava grunhindo, na verdade.
Afastaram-se um pouco e então ela disse, sem rodeios:
— Acho que descobri o segredo de Rita Skeeter.
— Mesmo? E qual é?
— Ela é um animago! — sussurrou, excitada. — Se transforma em um besouro!
Krum riu.
— Querr dizerr que aquele besourro que eu tirrei do seu cabelo...
— Exatamente! Tenho quase certeza!
— Faz sentido, realmente...
— Fique de olho, se enxergar um besouro por aí, tente capturá-lo e me avise... — ela lembrou-se subitamente da tarefa, naquela noite. — Ah, o que estou pensando? Esqueça, você precisa se concentrar para a tarefa...
— É ferrdade, mas se aparrecerr algum besourro no meu caminho, eu o pego, está pem? — disse ele, rindo.
— Obrigada... — disse ela, retribuindo o sorriso. — Agora eu já vou indo...
Hermione deu as costas e desceu as escadas, embora não soubesse realmente aonde queria ir. Pensou em ir à biblioteca, mas não havia nada que quisesse realmente pesquisar. Queria sair à procura de Rita Skeeter, mas como podia ter esperanças de encontrar um besouro? A excitação que sentira ao descobrir tudo estava se esvaindo; de que adiantava ela saber que Skeeter era um animago ilegal se não pudesse provar? O único jeito de provar era capturando-a sobre a forma de besouro, e isso era tão fácil quanto encontrar uma agulha em um palheiro.
Pensou em procurar Hagrid, em procurar Dumbledore, a profa. McGonagall... Decidiu não procurar ninguém. Como se não bastasse, ainda estava morrendo de medo do que poderia acontecer naquela noite. Voltou à sala comunal, que estava praticamente vazia, e encontrou Gina lá.
— Acabei de terminar o exame de Feitiços — comentou Gina. — Foi um pesadelo, eu não conseguia lembrar de nada!
Hermione prestava apenas pequena parte de sua atenção à amiga, o resto concentrava-se em Rita Skeeter e na terceira tarefa. — Que aconteceu, Mione?
— Nada, Gina... — ela respondeu, sem querer envolver a garota no caso de Rita. — Só estou preocupada com Harry, com o que pode acontecer esta noite...
Gina suspirou.
— Também estou... Estou morrendo de medo por ele! Queria que ele nunca tivesse sido escolhido para competir...
— Rony me disse que as famílias dos campeões estão aqui. Será que os tios dele vieram?
— Não; minha mãe e Gui vieram para representar a família de Harry.
Hermione sentiu uma pontada incômoda no peito.
— Sua mãe está com raiva de mim, — disse. — por causa daquela matéria idiota que dizia que eu era namorada de Harry e o estava traindo.
— Ora, que bobagem, Mione! Tenho certeza que ela já esqueceu isso! Você vai ver, hoje no almoço ela já vai estar tratando você normalmente!
— Não sei, não... — Hermione murmurou, infeliz.
Quando o sinal do fim das aulas da manhã tocou, Hermione disse a Gina que não desceria para o almoço.
— Não seja boba, está parecendo uma criança! Se ela continuar com raiva de você, é só explicar que o artigo não era de verdade, e pronto!
Hermione balançou a cabeça, agora quase deitada na poltrona.
— Não vou. Vá você, vá rever sua mãe e seu irmão... Obrigada pelo apoio.
Gina desistiu de tentar convencê-la e saiu da sala comunal. Hermione sentiu-se miserável, quase chorou. Não soube por quanto tempo ficou ali, sentindo pena de si mesma, mas ao fim desse tempo acabou decidindo que queria descer para o almoço. Quando chegou à mesa da Grifinória, estavam todos juntos: Harry, Rony, Gina, Fred, Jorge, Gui e a sra. Weasley. Os pratos já estavam vazios ou pela metade, e todos pareciam estar se divertindo muito. Harry olhou-a e perguntou:
— Vai nos contar?
Hermione balançou a cabeça com o olhar fixo na sra. Weasley, que também a olhava.
— Olá, Hermione — disse ela, formalmente, com uma expressão de intensa frieza.
— Olá — Hermione respondeu, com um sorriso hesitante.
Harry olhou para uma depois para a outra, e disse:
— Sra. Weasley, a senhora não acreditou naquelas baboseiras que a Rita Skeeter escreveu no Semanário das Bruxas, acreditou? Porque a Mione não é minha namorada.
— Ah! — a sra. Weasley exclamou, em resposta, como quem recebe uma ótima notícia. — É claro que não!
Depois disso, porém, ela passou a tratar Hermione normalmente, o que fez a garota sentir-se muito melhor, embora ainda tivesse as angústias sobre Rita Skeeter e a terceira tarefa bem guardadas. Ela ainda reparou, com surpresa, que Gui não parava de trocar olhares com Fleur Delacour, sentada com a família à mesa da Corvinal.

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