Snuffles



— CAPÍTULO DEZESSETE —
Snuffles




Na manhã de sexta-feira, Harry recebeu uma carta de Sirius marcando um encontro em Hogsmeade. O garoto ficou preocupado com a volta do padrinho, mas no fundo parecia aliviado com a perspectiva de vê-lo outra vez. Hermione pensou que, se Hagrid soubesse do que acontecera a respeito de Sirius no ano anterior, poderiam levá-lo junto para que ele visse seu hipogrifo Bicuço, que fugira junto com Sirius.
À tarde tinham aula com Snape, e ao chegarem às masmorras encontraram Draco Malfoy, Pansy Parkinson e outros alunos da Sonserina formando um grupinho que lia alguma coisa que lhes causava risadinhas irritantes.
— Eles chegaram — Pansy cochichou com os colegas, depois atirou uma revista a Hermione. — Veja se acha aqui algo do seu interesse.
Snape chegou e todos entraram na sala. Hermione, Rony e Harry foram para o fundo da sala, e Hermione começou a folhear a revista, que se chamava O Semanário das Bruxas, à procura do que pudesse ser motivo para as risadinhas de Draco e Pansy. Achou a matéria nas páginas centrais, e os meninos vieram por cima de seu ombro para ler também.

“A MÁGOA SECRETA DE HARRY POTTER
Um garoto excepcional, talvez - mas um garoto que sofre todas as dores comuns da adolescência,
escreve Rita Skeeter. Privado do amor desde o trágico falecimento dos pais, Harry Potter, catorze anos, pensou que tinha achado consolo com sua namorada firme em Hogwarts, a garota nascida trouxa, Hermione Granger. Mal sabia que em breve estaria sofrendo mais um revés emocional numa vida afligida por perdas pessoais. A Srta. Granger, uma garota sem atrativos mas ambiciosa, parece ter uma queda por bruxos famosos que somente Harry não basta para satisfazer. Desde que Vítor Krum, o apanhador búlgaro e herói da última Copa Mundial de Quadribol, chegou em Hogwarts a Srta. Granger tem brincado com as aflições dos dois rapazes. Krum, que está visivelmente apaixonado pela dissimulada Srta. Granger, já a convidou para visitá-lo na Bulgária nas férias de verão e insiste que nunca se sentiu assim com nenhuma outra garota. Contudo, talvez não tenham sido os duvidosos encantos naturais da Srta. Granger que conquistaram o interesse desses pobres rapazes. “Ela é realmente feia" diz Pansy Parkinson, uma estudante bonita e viva do quarto ano, “mas é bem capaz de preparar uma Poção do Amor, tem bastante inteligência para isso. Acho que foi isso que ela fez." As poções do amor são naturalmente proibidas em Hogwarts, e sem dúvida Alvo Dumbledore irá querer apurar essas afirmações. Entrementes, os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça."

Assim que ela tirou os olhos do jornal, Rony disse energicamente:
— Você não devia tê-la desafiado naquele dia, ela fez isso para se vingar! Fez você parecer uma Jezabel!
Hermione conteve a preocupação por um instante.
— Jezabel? — perguntou, abafando uma risada com a mão.
— Bem, pelo menos é assim que a minha mãe as chama — disse Rony, corando.
— Se ela fez isso para se vingar de mim, então está perdendo o jeito. — Hermione atirou a revista numa cadeira vazia. — Que monte de lixo!
Realmente, a matéria não era algo tão degradante como Hermione imaginava que poderia ser uma vingança de Rita Skeeter, mas ela ainda estava intrigada. Depois de cerca de dez minutos em silêncio, preparando ingredientes para sua poção, ela acabou pensando alto:
— Como ela soube?
— Soube o que? — Rony perguntou. — Você não andou preparando poções do amor, não é?
— Não seja ridículo. Como ela pode ter sabido que... — ela corou, pensando que não deveria terminar a frase, mas terminou-a olhando para qualquer direção menos para Rony. — Vítor me convidou para visitá-lo...
Rony saltou.
— Quê? — ele perguntou, derrubando o pilão com que amassava escaravelhos.
Hermione hesitou. Não queria realmente que ele soubesse, não queria entrar em conflito naquele momento.
— Ele me convidou, logo depois de me tirar da água.
— E o que você respondeu? — ele perguntou, os olhos arregalados, o pilão amassando a mesa, bem longe do caldeirão.
Ela teve de admitir para si mesma que estava se divertindo ao ver o desespero de Rony. Por outro lado, não queria contar aquelas coisas a ele. Não conseguia olhá-lo nos olhos e sentia o rosto quente como se estivesse com a cabeça enfiada em uma lareira.
— E ele realmente disse que nunca tinha se sentido assim com outra garota — disse, num misto de divertimento e arrependimento. Sentia-se puxada para lados opostos ao mesmo tempo, e era uma sensação muito estranha.
— O quê você respondeu? — Rony perguntou, agora mais desesperado do que nunca.
Já era a hora de parar; ela mentira para Krum dizendo que gostaria de ir, mas Rony não precisava saber disso.
— Ora, eu... Estava tão preocupada em ver se vocês dois estavam bem que...
— Srta. Granger, — disse a voz de Snape, vindo por trás deles. — por mais empolgante que seja a sua vida social, eu gostaria que não a comentasse em minha aula. Dez pontos a menos para Grifinória. — ele já ia saindo quando deteve-se. — Lendo revistas na minha aula? Outros dez pontos.
O professor pegou a revista e começou a ler a matéria em voz alta, provocando risadas em todos os alunos da Sonserina. Hermione não se sentiu tão humilhada quanto o professor deveria ter desejado. Depois disso ele ainda separou os três, pondo-os em cantos diferentes da sala para que não pudessem conversar. Hermione teve de aturar insultos sussurrados de Pansy Parkinson até o final da aula, mas Harry estava numa situação ainda pior; estava sentando bem em frente à mesa de Snape, que murmurava alguma coisa para ele que o fazia mexer a poção com agressividade. Ainda houve um momento em que Karkaroff entrou na sala, e Snape dispensou os alunos, mandando que saíssem imediatamente. Hermione esperou Rony e Harry no corredor, Rony chegou logo.
— Você chegou a responder? — ele perguntou, mas Hermione não teve tempo nem de pensar na resposta; foi interrompida pela passagem tempestuosa de Karkaroff, e em seguida Harry apareceu.
— Ele mostrou alguma coisa a Snape, no antebraço, e disse que estava preocupado porque estava ficando mais nítido. — Harry contou.
— Mas o quê? Do que eles estavam falando? — Rony perguntou.
— Não faço idéia.


Era final de tarde e os dois estavam sentados na escadaria que levava à torre da astronomia. Não havia ninguém por ali àquela hora, por isso era um bom lugar para se verem.
— Porr que non podemos irr a Hogsmeade juntos? — Krum perguntou a Hermione.
Ela não sabia o que responder. O que poderia dizer? Cada desculpa que lhe surgia parecia pior do que a outra.
— Já combinei com meus amigos... — disse.
— E porr que focê fai com eles e non comigo, que sou seu namorrado?
Namorado? Embora fosse coerente ele julgar-se seu namorado, se já estavam se vendo havia pouco mais de dois meses, a palavra parecia um pouco pesada demais. Deixou escapar um desabafo:
— Vítor... Eu não sei o que dizer, eu ainda não estou acostumada com isso, eu combinei com eles sem me lembrar que devia satisfações a você. Não sabia nem que era o meu namorado.
— Ora, Hermi-ônini, então eu non sei o que focê ainda está fazendo aqui junto comigo. — retrucou ele, irritado, soltando a mão dela que estivera segurando.
Foi o suficiente para ela se irritar.
— Às vezes eu me pergunto a mesma coisa. — disse, levantando-se e saindo sem olhar para trás.
Lembrou-se inevitavelmente de Gina, e decidiu que não podia mais deixar como estava a situação entre elas; Gina não falava com ela desde o dia em que tinham discutido sobre Krum. Foi procurar a amiga na sala comunal da Grifinória, e ela estava lá em um canto, fazendo seus deveres sozinha.
Assim que parou na frente dela, a garota parou o que estava fazendo, olhou-a e disse:
— Me desculpe, Mione. Não tive a intenção de ser tão dura com você, ainda mais por uma bobagem. Não tive coragem de me desculpar antes.
Hermione ajoelhou-se no chão, pegando as mãos da amiga.
— Acho que eu terminei com Vítor. Ele queria que eu escolhesse entre ele e os meninos. Eu não tive dúvida...
Gina a abraçou.
— Faça o que seu coração mandar. Não vale a pena se obrigar a ficar com ele se você não quiser.
Talvez fosse o fato de ver-se livre de Krum ou o de ter feito as pazes com Gina, mas Hermione desceu para o jantar sentindo-se muito melhor.

Hermione saiu junto com Rony e Harry ao meio-dia de sábado, rumo a Hogsmeade. Harry contara depois da segunda tarefa que sua tática para respirar embaixo d’água tinha sido guelricho, uma planta que, ingerida, cria na pessoa características de criaturas marinhas, como guelras e nadadeiras, durante um certo tempo. Segundo ele, Dobby tinha lhe dado a dica, e por isso ele resolvera recompensá-lo com um par de meias para cada dia do ano. Para passar o tempo até a hora de encontrar Sirius, então, os três entraram na Trapobelo Moda Mágica para escolher as meias, e quando saíram à rua novamente Harry levava uma sacola cheia de meias das mais incríveis.
Conforme Sirius orientara na carta, seguiram pela rua principal, depois da loja Dervixes & Bangues, por uma estradinha ao redor da qual as casas iam ficando mais espaçadas e a vegetação mais alta. No final havia um morro, que começaram a subir, e no alto havia uma escadinha onde um cão preto e enorme aguardava sentado, com alguns jornais na boca.
— Olá, Sirius — disse Harry, quando se aproximavam, e o cão farejou ansioso a mochila do garoto; Sirius pedira que lhe trouxessem tanta comida quanto pudessem carregar. O cão começou a se afastar e eles o seguiram durante cerca de trinta minutos até uma caverna escura, ao fundo da qual Bicuço, o hipogrifo de Hagrid, estava amarrado. Sirius retomou sua forma humana; estava muito magro e com os cabelos mais compridos. Jogou no chão os jornais que trouxera na boca e exclamou:
— Galinha!
Harry entregou a seu padrinho o embrulho com comida que tinham roubado do almoço no salão principal. Sirius sentou-se no chão para comer, e comentou: — Quase só tenho comido ratos, porque não posso roubar muita comida de Hogsmeade se não quiser chamar a atenção.
— O que está fazendo aqui, Sirius? — Harry perguntou, com uma expressão de choque com o estado do padrinho.
— Sua última carta e as coisas que têm saído nos jornais... — respondeu Sirius, mordendo uma coxa de galinha. — Não sou o único que começa a se preocupar. Vim conferir de perto. Mas não se preocupe, estou fingindo ser apenas um cão sem dono. Por aqui, só vocês e Dumbledore sabem que sou um animago.
Rony trouxe os dois jornais que Sirius deixara no chão e mostrou a Harry, depois a Hermione, que voltara para junto deles. A manchete de um era sobre o desaparecimento de Berta Jorkins e o outro sobre a doença misteriosa de Bartolomeu Crouch.
— Pelo que diz aqui — Harry comentou — parece que ele está à beira da morte. Mas como conseguiu vir aqui naquela noite, então?
— Meu irmão é assistente dele, diz que ele está sofrendo de stress — Rony disse.
Bicuço tinha se aproximado dos quatro para servir-se dos ossos deixados por Sirius. Hermione acariciou-o e comentou:
— Está recebendo o que merecia por ter mandado Winky embora. Deve estar sentindo falta dos cuidados dela, deve ter até se arrependido.
Rony dirigiu a ela um olhar irritado e murmurou:
— Ela está obcecada por elfos domésticos.
— Crouch despediu seu elfo doméstico? — Sirius perguntou, interessado.
Harry contou os acontecimentos da noite em que a marca negra fora vista, incluindo o episódio de Winky sendo acusada e dispensada.
— Então Crouch mandou o elfo guardar lugar no camarote, mas não apareceu para ver o jogo? Você lembra se perdeu a varinha antes ou depois de sair do camarote?
— Não lembro — disse Harry. — Você acha que alguém a roubou de mim no camarote?
— É possível... Quem mais estava no camarote?
— Os Malfoy! — Rony saltou. — É claro, os Malfoy! Eles estavam lá!
Sirius não demonstrou nem um pouco da empolgação que Rony demonstrara.
— Mais alguém? — perguntou ele.
— Ludo Bagman... — Harry comentou.
— Não o conheço... Como ele é?
— É normal... fica se oferecendo para me ajudar no torneio.
— E por que ele faria isso?
— Diz que se afeiçoou a mim...
— Hum...
Hermione puxava pela memória detalhes da fuga dos três pela floresta naquela noite. — Vimos Bagman na floresta pouco antes de a marca negra aparecer, lembram? — disse.
— Peraí — disse Rony — você não está tentando insinuar que Ludo Bagman conjurou a marca negra, está?
— É mais provável ele ter feito isso do que Winky.
— Eu lhe disse que ela está obcecada por elfos... — ele disse, balançando a cabeça.
— O que aconteceu depois que o elfo foi descoberto com a varinha? — Sirius perguntou, depois de pedir a Rony que se calasse com um movimento da mão.
— Na falta de alguém mais para pôr a culpa — Hermione respondeu — ele mandou Winky embora, só porque ela não ficou na barraca esperando ser pisoteada.
— Dá pra dar um tempo com esse elfo? — disse Rony, como se ela estivesse sendo inconveniente. Sirius, no entanto, balançou a cabeça.
— Ela avaliou Crouch melhor do que você, Rony. Se quiser saber como um homem é, veja como ele trata seus inferiores, e não seus iguais.
Hermione e Rony trocaram um olhar irritado, enquanto Sirius andava de um lado para o outro, coçando a barba e tentando se concentrar. — Essa ausência de Crouch é muito estranha. Se ele faltou ao trabalho alguma vez por causa de doença, eu como o Bicuço.
— Então você o conhece? — Harry perguntou.
— Sim — respondeu Sirius, sombriamente. — Foi ele quem deu a ordem para me mandar para Azkaban sem julgamento.
Hermione deixou o queixo cair. Olhou para Rony e Harry, que tinham tido a mesma reação. Sirius continuou. — Ele era chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia, e era o mais cotado para ser o próximo ministro da magia. Ele é um bruxo de muito poder mágico, mas também de muita fome de poder. Nunca foi partidário de Voldemort, mas tem muita gente que era contra as trevas e no entanto... bem, vocês não entenderiam, são muito jovens.
— O mesmo que meu pai me disse na Copa Mundial. — disse Rony, irritado. — Por que não experimenta nos contar?
— Vou experimentar... — disse Sirius sorrindo, mas depois deixou o sorriso se dissipar. — Na época em que Voldemort estava no poder, vivia-se numa situação de pânico constante. O pior é que não havia como ter certeza de quem era mesmo comensal da morte e quem estava sob o domínio da maldição imperius. O ministério evidentemente tinha que tentar fazer alguma coisa, e digamos que Crouch utilizou métodos quase tão cruéis quanto os dos próprios bruxos das trevas, dando permissão aos aurores de usar as maldições imperdoáveis contra os suspeitos, inclusive a da morte, e de entregá-los aos dementadores sem julgamento. Aí Voldemort sumiu, e parecia uma questão de tempo até Crouch ser nomeado ministro. Só que o filho dele foi apanhado com um grupo de comensais da morte.
— O filho de Crouch? Apanhado? — Hermione perguntou.
— Foi, deve ter sido um choque e tanto para ele, descobrir que não conhecia o próprio filho.
— Ele era mesmo um comensal da morte? — perguntou Harry.
— Não faço idéia... Talvez fosse ou talvez estivesse apenas no lugar errado na hora errada, como esse elfo doméstico. Eu estava lá quando ele chegou em Azkaban, não devia ter mais do que dezenove anos.
— E Crouch conseguiu inocentar o filho? — Hermione perguntou.
— Inocentar? — Sirius soltou uma risada. — Pensei que o tivesse avaliado bem, Hermione. Qualquer coisa que pudesse sujar a reputação dele devia ser eliminada, e com o filho não foi diferente.
— Ele entregou o próprio filho para os dementadores? — perguntou Harry.
— Sim.
— E ele continua lá?
— Não. Morreu um ano depois de chegar em Azkaban. E não foi o único. Muitos perdem a vontade de viver, definham, deixam de comer. Parece que a mãe dele morreu pouco depois, de tristeza. E Crouch, que um momento antes estava para ser nomeado ministro, perdeu tudo, inclusive a popularidade. Foi deslocado para o Departamento de Cooperação Internacional em Magia.
— Moody comentou que ele ainda procura comensais da morte... — Harry disse.
— E ele veio a Hogwarts para investigar Snape! — exclamou Rony.
— Se ele tivesse esse propósito, então por que não está comparecendo aos eventos do torneio? Seriam oportunidades perfeitas de estar na escola para investigá-lo.
— Além do mais, Dumbledore confia em Snape — Hermione acrescentou.
— Ora, Hermione, — disse Rony, com impaciência. — eu sei que Dumbledore é genial e tudo o mais, nas isso não significa que um bruxo das trevas não possa enganá-lo.
— E por que foi então que Snape salvou a vida de Harry no primeiro ano?
— Porque Dumbledore o mandaria embora!
— O que você acha, Sirius? — disse Harry, interrompendo a discussão.
— Acho que os dois têm uma certa razão. Não entendo ainda por que Snape leciona em Hogwarts... Ele sempre foi fascinado pelas artes das trevas, e fazia parte de uma turma da Sonserina cujos membros na maioria se tornaram comensais da morte. Por outro lado, não consigo pensar em Dumbledore o contratando se ele já tivesse trabalhado para Voldemort.
— Snape conhece Karkaroff, mas não gosta de demonstrar isso — Rony denunciou.
Harry contou a Sirius o que vira na aula de Poções quando Karkaroff aparecera.
— Coisa no antebraço? — Sirius repetiu, pensativo. — Não tenho idéia do que possa ser. Mas seja o que for, se Karkaroff procurou Snape foi atrás de respostas... — ele pensou mais um pouco. — Essa coisa de Crouch está muito, muito estranha! Rony, você disse que seu irmão é assistente dele? Tem como perguntar a ele se o tem visto?
— Posso tentar, — disse Rony — Percy só não pode pensar que estou desconfiando de alguma coisa, porque ele idolatra Crouch...
Sirius sacudiu a cabeça afirmativamente.
— Que horas são? É melhor voltarem para a escola. Não quero saber de vocês saindo escondidos para me ver, certo? Me mandem corujas, contem qualquer coisa estranha que acontecer. Quando estiverem falando de mim entre vocês, me chamem de Snuffles, para não chamar atenção.
Sirius transformou-se em cachorro novamente para acompanhá-los de volta a Hogsmeade, onde eles despediram-se afagando a cabeça do cão e partiram a caminho de Hogwarts, discutindo as novas informações.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.