O Começo da guerra



Capítulo 4 – O começo da guerra


Os comensais preparavam mais um ataque. Lord Voldemort não admitiria falhas. Desta vez o ataque seria iminente, ninguém poderia sobreviver. Principalmente o Potter. Draco já estava cansado de ouvir pela milésima vez que deveria montar guarda no Forte dos Comensais. Ele queria participar da Guerra e não ficar tomando conta da casa!


_Mas pai, eu ajudei os comensais a entrar na Escola! – ele repetia.

_Não tem mas nem meio mas Draco – Lúcio respondeu irritado – e se você repetir isso de novo eu vou torturar você.

Draco ficou fulo. Ele fora o maior colaborador no ataque à Hogwarts e agora sequer deixavam-no ir pra guerra. Pensou em vingar-se. Mas como?

_Até que não seria má idéia...

_Do que você está falando? – a voz fria de Lúcio invadiu seu ouvido despertando-o de seu devaneio.

_Nada. Apenas pensando alto.


Eles saíram para atacar o vilarejo próximo à Escola. E Draco estava cansado de ficar de fora. Decidiu que estava na hora de fazer alguma coisa. Aparatou no meio de Hogsmeade e por pouco um feitiço não lhe atingiu. Olhou à sua volta e vários bruxos lançavam feitiços à esmo. Não seria possível distinguir comensais de aurores se eles não estivessem usando as máscaras.


Máscaras. A palavra lha lembrava o Baile, que por sua vez lembrava ela. “Não é hora para isso Draco. Controle-se!” ele gritou consigo. Olhou a sua volta procurando um bom lugar para se esconder. Queria analisar o modo como os aurores agiam, para assim facilitar na hora de contra-atacar.


O que ele viu foi mais que suficiente quando Potter e cia apareceram cercados de mais aurores. A confusão ficou maior ainda. Todos os Comensais pareciam querer um pedaço do Potter. Ouviu a voz de seu pai dizendo que o Lord queria o Potter vivo. “Para quê ?” ele se perguntava. Alguns aurores lutavam com 3 Comensais cada. Definitivamente a briga estava feia. Percebeu um certo movimento à sua volta. Virou-se lentamente e ouviu um farfalhar de capa. Era Potter que passava por ele, mas milagrosamente não o vira. Era sua chance. Ele estava sozinho.


Segui-o pelo beco escuro. “Onde será que ele vai?” Draco se perguntava. Não percebeu quando ao pisar num degrau de pedra a mesma rangeu. Potter virou para trás procurando o dono do ruído. Encararam-se. Malfoy X Potter. Os olhos de ambos faiscavam. Draco atacou primeiro. Sua intenção era somente ferir, queria machucá-lo e muito.


_Estupefaça! – o loiro gritou.

_Protego! – Harry defendeu-se. – Sectum...

_Expelliarmus. – Draco devolveu mais rápido, porém Harry defendeu-se novamente.


Ficaram neste ataca e defende por mais algum tempo. Até que Draco perde a paciência.


_Petrificus Totallus – o loiro bradou com fúria nos olhos.

_Protego.

_Lute como um homem Potter! – Draco falou sarcástico.

_Eu estou poupando sua vida, Malfoy.

_Há. Essa foi ótima. – Draco riu-se – tenho a ligeira impressão que você não sobreviverá muito tempo, Potter.

_Isso nós vamos ver.


Não puderam fazer mais nada. Um forte estampido foi o motivo de milhares de tetos das casas de Hogsmeade voarem. Os comensais agora estavam em minoria. Draco percebeu e correu de encontro ao pai, mas Lúcio já não estava mais lá. Resolveu que iria para o único lugar onde aurores não ousariam o procurar: a Mansão Whiltshire. Porém antes de aparatar pode ouvir um dos aurores falar:


_Vamos nos separar. Um grupo vai para as Cavernas de Morsmordre e o outro para a Mansão Whiltshire.

_Mansão o quê? – perguntou um homem de vestes roxas.

_A Mansão Malfoy. – o auror explicou apressado – com certeza alguns refugiados estão escondidos lá.


Draco desesperou-se. Sua mãe estava sozinha em casa. Somente ela e o mordomo fantasma habitavam a Mansão na ausência de seu pai e dele. “Oh, Merlin. Proteja-a!” e aparatou.




N/A: Ihhhhhhhh... que será que vai acontecer agora???
Comente pra saber, ok.
Bjinhus. ^_^

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