No Beco.




Capítulo 10 – No Beco.



Foi uma tarde proveitosa. Compraram tudo o que constava na lista. “Eles aumentaram um pouco os ingredientes de Poções este ano.” ela pensava enquanto rumava com o filho para a sorveteria.

_Dois sorvetes, por favor- ela dizia ao simpático atendente – um de caramelo e o outro... de que vai querer filho?

_Nozes. – ele falou enquanto observava um homem loiro entrar na sorveteria.

_Sim, o outro de nozes. – ela terminou o pedido – o que houve, Scott? Pra onde está... olhando? – sussurrou a última frase ao deparar-se com o homem loiro a alguns metros.


“Não pode ser!” ela pensava enquanto tentava se esconder do homem que se recostara no balcão. “Então Draco Malfoy ainda está vivo. Mas o que ele faz no Beco Diagonal? Deveria estar em Azkaban, onde é o lugar de pessoas como ele e...” foi retirada dos seus pensamentos pelo filho que a alertava sobre algo.


_Mãe? Você está me ouvindo? – Scott repetia pela terceira vez.

_Ahn... o que, filho? – perguntou saindo do ‘transe’.

_o seu sorvete! – ele apontou para a blusa dela.

_Merde! – ela falou alto, atraindo vários olhares para si. Draco estava concentrado no seu sorvete de nozes, mas ao ouvir alguém xingar alto e em francês virou-se. – derramou tudo na minha blusa, merde!

_Mamãe... – Scott falou baixo – estão todos olhando para nós. - Lavigne ficou constrangida.

_Vamos embora, ainda temos que comprar sua varinha. – ela disse deixando alguns sicles na mesa e saindo praticamente correndo da sorveteria.


Entraram na loja do Sr. Olivaras (N/A: Sim, este mesmo! Rs) e depois de quase uma hora de procura conseguiram achar a varinha de Scott. 24cm, pêlo de unicórnio, mogno do carvalho da Holanda (N/A: De onde eu tirei isso?? 0__o’ ). andavam pelas ruas do Beco apinhados de sacolas. Quando entraram na livraria, Scott teimou que iria procurar pelos livros sozinho. Lavigne cedeu, à contragosto. “Você é mais parecido com seu pai do que imaginei.” ela pensava quando uma voz arrastada a despertou.


_Com licença, sabe onde posso pagar este livro – era ele e estava claramente tentando uma conversa.

_Não trabalho aqui, desculpe. – ela foi polida.

_Claro que não. Uma mulher tão elegante nunca trabalharia nesta espelunca – ele foi galanteador – permita apresentar-me: Draco Malfoy. – ele estendeu a mão de forma cortês.

_Lavigne Ledoyen. – ela disse saindo de perto dele. “A mesma colônia. Como eu ainda posso me lembrar do cheiro dele, Merlin?”

_Ledoyen? – ele franziu o cenho. – nunca te vi por aqui.

_Isso porque eu não moro aqui, Sr...?. – ela disse o irritando.

_Malfoy. – ele repetiu irritado, odiava quando lhe tratavam como qualquer um.

_Oh, sim Sr. Malfoy – ela falou sorrindo sarcasticamente – bom, o papo estava ótimo mas tenho coisas a mais para fazer, se não se importa.

_Absolutamente, Sra. – ele foi cavalheiro, mas seus olhos transpareciam raiva - à vontade.

_Com licença. – ela disse e juntou-se ao filho que estava terminando de pagar pelos livros.


Draco ficou olhando aquela cena. Não sabia porque mas sentia uma sensação estranha de De Javù. “Eu acho que já a vi antes... aqueles olhos.” pensava ele quando seus olhos caíram no menino. Exatamente como ele naquela idade, com a diferença que ele próprio era um pouco mais alto. “Isso é muito estranho. Bom, pelo que percebo ele vai para Hogwarts, então poderei descobrir o porque desta semelhança esquisita.” ele concluía saindo da livraria.

Lavigne sentiu um alívio no peito quando ele se foi. Não sabia explicar, mas foi uma grande surpresa encontrar-se com Draco novamente. Os mesmos olhos, o mesmo sorriso, o mesmo cheiro... ela estava a ponto de cometer uma outra loucura. “Ah, porque depois de tantos anos eu tinha que te encontrar de novo?!”


_Mãe? – Scott a chamou – está se sentindo bem? Acho que a senhora tá pálida.

_Estou bem, não se preocupe. – ela falou alisando os cabelos negros. – já podemos ir?

_Sim. – ele disse carregando a sacola de livros e saindo da livraria junto da mãe.


Entraram no Caldeirão Furado e usaram a lareira para voltar pra casa. Lavigne sentia-se estranha. O reencontro com Draco, mesmo que ele não soubesse quem ela era, a deixou desnorteada. Scott estranhou o silêncio da mãe. Ela era sempre tão espontânea, adorava sair pra fazer compras e estava estranhamente quieta desde que aquele homem falara com ela na livraria. “Quem será que era ele?” o menino pensava, mas resolveu que falaria com a mãe no dia seguinte. O dia estava acabando e logo seria hora do jantar e pelo visto sua mãe não estava com muito apetite.



N/A: Tô vendo que vcs aderiram à campanha, né ^_^
Que bom!!! Rs*

Agradeço à todos os comentários de vcs. THANKS!!!!!
Ah, quanto ao encontro dos três... aguardem... os próximos caps serão ... emocionantes!

AVISO: Tô cheia de trabalho da facul pra fazer... época de provas... aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh... pronto! Desabafei! rsrsrs
Portanto não se assustem se eu demorar um cadin só pra postar, ok.
*Vivika corre das pedras*

!!!NÃO VOU ABANDONAR A FIC!!! NÃO SE PREOCUPEM!!!

Não deixem de comentar, hein... não em abandonem!!!! O__o'

Bjuuuuuuuuuuuuuuuuus...


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