A fuga inesperada



Gina ainda estava escrevendo, e lágrimas percorriam pelo seu rosto. Estava sentada no chão de uma sela imunda, cheia de sujeira e dois dementadores a observavam pelas grades, um de cada lado.


Gina acabara de escrever, e estava se levantando para comer a comida que os dementadores agora passavam pela grade de sua sela, quando um belo rapaz, que devia ter mais ou menos a idade de Gina, parou em frente a sua sela.



O rapaz tinha cabelos loiros, uma cara pontuda e fina. Apesar de anos sem se ver, não havia como Gina se enganar, o garoto certamente era...
- Draco! – exclamou Gina, ao ver Draco Malfoy parado ali.



- Gina...meu amor...nós...nós vamos ir embora já desse lugar horrível...eu vim te libertar, venha, assim formaremos uma família...



Mas Gina não queria ir viver com Draco. Draco sabia que ela sempre amou Potter, mas Harry agora estava morto...



Draco sempre amou Gina, e não escondeu isso de ninguém. Ela se lembrava de como ele a chamava de pirralha em Hogwarts só para provoca-la, para chamar sua atenção. No entanto, isso não importava agora. Azkaban era tão ruim..era só queria dar um jeito de escapar dali, o mais depressa possível, com ou sem a ajuda de Draco.



- Mas como você vai me tirar daqui? –perguntou ela. Na realidade, não era isso que ela queria dizer, mas não queria magoar Draco.



- Bom...eu me proponho a fugir com você. – Disse ele, e parecia bem mais aliviado depois que disse essas palavras.



Gina não pensou duas vezes. Dez minutos depois, ela e Draco estavam correndo pelos corredores da prisão, fazendo os dementadores, que eram cegos, ficarem procurando em tudo quanto era lugar. Eles conseguiram escapar, e enquanto estavam correndo, Gina perguntava:



- Como teve coragem de vir aqui somente para me salvar?



Draco franziu a testa, e disse:



- Graças a meu pai, que trabalha no ministério...ele conseguiu fazer com que eu entrasse aqui....não disse a ele, é claro, que ia fugir com você, mais isso não imposta mais...o importante agora é que estou com você, Gina. E assim, eles pararam de falar, e aceleraram ainda mais o passo. Depois de um tempo, embrenharam em uma floresta escura. Depois de um tempo caminhando por essa floresta, pararam em frente a uma cabana bem quente, com uma lareira, e ficaram por lá.

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