O Novo Pretendente



Capítulo 2 – O Novo Pretendente


Step outside
-- Saia, ande comigo --
Everyone I know and see is falling
-- Todos que eu conheço e vejo estão caindo --



Ele abriu os olhos lentamente, desejando que aquele maldito sono que resolvia abandoná-lo sempre que estava naquela casa, voltasse. Mas ele não voltava, nunca. Assim como sua felicidade, sua alegria tão comumente vista quando estava em Hogwarts, nunca se mostravam presente com ele estava . Era incrível o domínio macabro que aquela Mansão exercia sobre ele, deixando-o quase tão sombrio quanto o lugar que, infelizmente, agora era obrigado a habitar.
Como ele gostaria de sair dali, de reencontrar seus amigos, de passar o dia apenas jogando conversa fora, displicentemente alegre, ou cantando alguma garota. Como ele gostaria de arrumar sua mala neste exato momento, mandar todos aqueles familiares que ele julgava tão medíocres, se danarem. Mas ele não podia. Estava condenado a ficar ali, naquela Mansão que tantos julgavam luxuosa e magnífica, mas que ele detestava com todas as suas forças.

Suspirou, irritado. Por que diabos aquele sono não lhe invadia a mente, não fazia suas pálpebras pesarem, encobrindo aqueles olhos perfeitamente cinza-azulados e fazendo com o que ele dormisse, esquecendo – pelo menos por algumas horas – o terror que a Mansão Black lhe causava? Parecia que tudo ali conspirava contra ele, a insônia, as pessoas, o ambiente... Inferno.

Arremessou o travesseiro de penas de ganso contra a parede, tentando descontar a raiva que se apoderava dele, mas fora inútil. Nada diminuía o ódio que lhe tomava conta quando estava lá, nada.

Levantou-se em um pulo, sem mais suportar aqueles pensamentos mórbidos que insistiam em se apoderar dele, e saiu de seu quarto. Foi caminhando, enquanto olhava aquelas paredes gélidas, a decoração medieval e ao mesmo luxuosamente imponente que reinava na Mansão Black. Aquilo poderia impressionar muitos bruxos, muitos medíocres admiradores da riqueza dos Black, mas tudo o ele sentia era nojo, desprezo.


Is crawling after something maybe,
-- Está rastejando atrás de alguma coisa talvez, --
A bigger house, faster car, never knowing who they are
-- Uma casa grande, carro veloz, sem saber quem são --
They're lonely, they're lonely, they're lonely
-- Estão sozinhos, estão sozinhos, estão sozinhos --



Era a primeira noite ainda na Mansão e, no entanto, parecia que estava há séculos morando ali. Era incrível e detestável como o tempo parecia não passar, torturando-o aos poucos.

Enquanto continuava a andar lentamente, sentiu seu estômago manifestar-se, pedindo o alimento que ele recusara-se a comer no jantar com os Malfoy, que acontecera algumas horas antes. Mais uma vez, ele suspirou irritado. Odiava depender de qualquer coisa, e muito menos daquela comida ridiculamente detestável dos Black, mas não tinha saída: teria que usufruir dela, mesmo a contragosto.
E, de qualquer jeito, a fresca madrugada de verão já começava a irromper, e certamente ninguém estaria acordado para presenciar seu pequeno momento de fraqueza.

Bom, pelo menos era isso o que ele esperava...

Ao adentrar a cozinha, olhando para os lados como que se certificando que ninguém estava próximo – por mais que ele tivesse plena certeza de que ninguém em sã consciência estaria rondando a Mansão àquela hora –, percebeu que, de fato, olhara tudo a sua volta, menos o aposento o qual ele agora se encontrava. Péssimo descuido, Sirius Black...

- Ah, não... – disse, revirando os olhos com impaciência. – Realmente, quando estou aqui, não sou um cara de sorte.

Virou-se de costas à garota que estava sentada no banco da cozinha, e ia se encaminhando novamente para a porta, quando a ouviu pronunciar-se.

- A minha simples presença te perturba tanto, Sirius? – a garota perguntou, sorrindo desdenhosa. Ah, como adorava irritá-lo...

Bellatrix descruzou e cruzou as pernas, em um gesto provocante, enquanto dava um último gole no líquido do copo que segurava, e pousava-o suavemente na mesa da cozinha. Quando Sirius a zombava, dizendo que era a princesinha dos Black, nunca pensou que estivesse falando algo tão certo: definitivamente, ela agia como uma princesa, uma princesa totalmente desprezível, diga-se de passagem.

E aquele sorriso frio, carregado de desprezo, desdém?! Assim como tudo o que ela fazia, era medíocre, era irritante... era o que Sirius mais detestava: ela, em geral. Bellatrix conseguia inexplicavelmente reunir tudo o que o garoto mais odiava, era realmente inacreditável.

- Eu apenas não a suporto. – ele disse, dando de ombros. Não deixaria aquela implicância passar desapercebida, não mesmo. – Agora, já a minha presença, eu sei que te perturba, e muito Bellinha, e muito.

Ela soltou uma gargalhada estridente e irônica, como sempre gostava de fazer para irritar o primo – e conseguia, aliás. E esse poder de irritação que ela possuía sobre Sirius era certamente... difícil de explicar, levando-se em conta que o garoto sempre procurava ignorar os insultos que recebia da família, porque preferia manter-se alheio àquilo tudo, mas com a prima era diferente, era praticamente impossível não revidar suas insistentes provocações.

- Ah, Sirius... – ela falou, calmamente, fazendo sua voz sair mais madura que o normal. – Deve ser realmente frustrante para você tentar ser o centro das atenções da família, assim como eu, mas fracassar completamente nisso.

- A única coisa em que eu fracassei, Bellatrix, foi em ter nascido neste lugar. – Sirius disse, escorando-se na parede e cruzando os braços à altura do peito. – E quanto a ser o centro das atenções desse bando de lunáticos sombrios... não, obrigado, eu dispenso.


What a nightmare it must be
-- Que pesadelo deve ser --
Just being you…
-- Ser como você... --



O garoto desencostou da parede e já ia voltando a caminhar em direção a porta, quanto Bella levantou-se rapidamente do banco em que até então estava sentada, e o alcançou.

- Você e essa sua rebeldia... – disse, revirando os olhos enquanto o empurrava com o cotovelo, para passar a frente do primo. – Francamente... que patético!

E ele a encarou, sem evitar que um sorriso irônico surgisse em seu rosto. Se ela estava achando que passaria a sua frente, estava definitivamente muito enganada.

- Por Merlin, Bellatrix! Você não se cansa de repetir isso?! – disse, segurando-a pelo braço e impedindo-a de continuar. – Desse jeito, vou começar a achar que você realmente se importa.

Ele passou por ela e quase alcançou a porta, enquanto ela abria a boca para respondê-lo e esquecia do joguinho infantil que os dois estavam travando para ver quem saía da cozinha primeiro. Inútil?! Com certeza, mas uma inutilidade que nenhum dos dois pretendia perder. Sirius e Bellatrix eram assim, desde que se lembravam da convivência um com o outro: sempre se implicando, travando competições desnecessárias e nunca suportando perder ou sair por baixo. Eles eram o oposto, sem dúvida, principalmente na ética e no coração, mas ao mesmo tempo eram curiosamente a réplica um do outro, sempre com o orgulho e a ousadia como características marcantes, sem falar na mesma mania de nunca aceitarem serem vencidos.

- Boa noite, Bellinha. – ele disse, abrindo um sorriso sarcástico, enquanto saía da cozinha.

Foi aí que a ficha caiu, e a garota percebeu que Sirius havia passado a sua frente. “Droga!

Ela bufou de raiva e irritação, enquanto atravessava a sala de estar e observava a silhueta do primo terminar de subir as escadas e sumir pelo corredor escuro. Resolveu, então, ir dormir.


I've got to hand it to you now
-- Eu tenho que passar isso pra você agora --
You're a hard one to please
-- Você é difícil de agradar --



O dia seguinte amanheceu com o clima mais quente do que o do dia anterior, com o sol brilhando forte e livre de nuvens no céu completamente azul.

Bellatrix acordara cedo, e logo de manhãzinha já estava devidamente arrumada – um vestido de seda azul-claro, com suas finas alças roçando na pele pálida e macia da garota.

Ela foi descendo calmamente as enormes escadas da Mansão, enquanto observava cuidadosamente cada detalhe daquele imenso lugar. Finalmente suas férias chegaram, e ela não precisava mais aturar as garotas frescas e insuportáveis de Beauxbatons que a rodeavam. Agora estava com sua família, com as pessoas que detinham do pensamento mais semelhante ao dela. Mas, apesar de todos bajulando-a o tempo todo, em certos momentos ela desejava não estar realmente ali. Sabia que tinha um destino a seguir, que todos da família esperavam muito dela, e às vezes lidar com todas aquelas regras e pressões não era a coisa mais fácil do mundo – mesmo para Bellatrix Black.


A little paint, to cover what's deep inside
-- Uma pequena pintura, para cobrir o que está lá dentro --
A little truth you know we all want to hide
-- Uma pequena verdade que você sabe que todos queremos esconder --



E essa idéia da tia agora de arranjar-lhe um marido desconhecido, então?! Bella já deveria saber de todo este processo, mas quando ele, de fato, bate a sua porta, é muito mais difícil de aceitá-lo. E se o tal homem que Walburga arranjasse fosse um completo idiota, tipo o... Sirius?!

Apesar do que, ela pensou, talvez até Sirius fosse melhor, se o homem escolhido fosse mesmo um cara detestável. Em seguida, revirou os olhos com tamanha besteira que pensara, e sacudiu levemente a cabeça, como que para afastar aqueles pensamentos inoportunos.

- Com tão pouco tempo aqui, e já está enlouquecendo? – ela ouviu uma conhecida e irritante voz masculina questionar atrás dela, enquanto chegava finalmente no primeiro andar da casa. – Confie em mim, sei exatamente como é isso. Se bem que eu esperava que você fosse imune a isso tudo, Bellinha.

- Cale-se, Sirius. – Bellatrix respondeu, impaciente. – Não estou para as suas implicâncias hoje.

Sirius riu alto, para demonstrar toda a sua ironia, e foi se direcionando para a cozinha da casa. Antes de sumir pela porta, porém, virou-se para a prima novamente, a fim de irritá-la uma última vez naquele momento.

- Que pena. Estava muito animado para ganhar de você de novo. – e com um aceno displicente, desapareceu, antes que Bella lhe atirasse algo.

- Suma daqui! – ela sibilou, parecendo sublinhar cada palavra. – Idiota... – murmurou depois, baixinho, mais para si mesma do que para o primo.


We'll I'm trying, I'm trying now to get to you
-- Bem, estou tentando, tentando agora chegar até você --
But you're telling me like you always do, you say:
-- Mas você está me dizendo como você sempre faz, você diz: --
“Don't hate me, cause I'm just that good”
-- “Não me odeie, porque sou tão boa quanto” --



Ainda não sabia exatamente o porquê, mas acordara em um completo mal-humor, e não parecia que melhoraria muita coisa dali à frente. Talvez, fosse apenas uma intuição para o que viria a seguir.

- Bella, querida, ainda bem que já acordou! – exclamou Druella, que se aproximava com uma estranha expressão animada.

- O que você quer, mãe? – ela perguntou, ainda um pouco emburrada.

- Isso é maneira de falar comigo, menina?! – indagou Druella, sentando-se no sofá da sala; depois, fez um gesto com as mãos e preferiu deixar aquilo para lá. – Sente-se aqui.

Bellatrix andou até onde sua mãe estava e, mesmo com certa relutância, fez o que lhe havia sido pedido.

- Tenho boas notícias para você! – sua mãe continuou, retomando a expressão estranhamente alegre. – Walburga marcou um jantar com os Lestrange! Não é maravilhoso?!

Bellatrix encarou a mãe por alguns segundos, tentando entender porque tamanha empolgação se apoderava dela. Druella, por sua vez, pareceu perceber que sua filha estava completamente confusa.


When it looks as though you've got all you need
-- Quando parece que você conseguiu tudo o que queria --
And all the many times I've dreamed
-- E todas as vezes que eu sonhei --
I could walk in your shoes,
-- Que eu poderia andar em seu lugar, --
What a nightmare it must be
-- Que pesadelo deve ser --



- Bellatrix, os Lestrange são simplesmente a melhor família para você passar a fazer parte! – ela explicou, como se ensinasse uma criança a somar. – Rodolphus Lestrange, o filho deles, é o melhor partido que poderíamos arranjar para você! Ele é um rapaz maravilhoso, querida, maravilhoso, e...

- Mãe. – Bella chamou, mas Druella parecia nem lhe dar ouvidos; continuava enumerando as qualidades do tal pretendente. – Mãe! – ela berrou, fazendo finalmente a mulher ouvi-la. – Eu não vou me casar com esse sujeito.

- Como, querida? – perguntou Druella, ainda absorvendo aquela informação.

- Eu não vou me casar com este sujeito, mãe. – repetiu Bellatrix, calmamente.

Druella parecia ter sido acertada com uma faca. Sua expressão mudou de entusiasmada para estagnada em um piscar de olhos. Colocou a taça que segurava nas mãos na pequena mesa de vidro ao seu lado, e levantou, puxando consigo Bellatrix, segurando-a com força pelo braço.

- Bellatrix Black, não sei se você entendeu errado o que eu lhe disse, ou se as idéias daquele imbecil do seu primo andam lhe fazendo mal – começou a mulher, parecendo extremamente irritada com a ingratidão da filha. –, mas não estou te dando opção quanto ao seu casamento. Não lhe foi perguntado se você quer se casar com Rodolphus Lestrange ou não; lhe foi imposto.

- Mãe, não posso me casar com um homem que mal conheço! – Bella tentou argumentar, desesperando-se. – E se ele me odiar? E se não gostarmos um do outro?

- Passarão a gostar! – berrou Druella, irritando-se com os questionamentos absurdos de sua filha. – Ou pelo menos, fingirão passar. Você não tem escolha, Bella, sua família já decidiu por você. – e foi se encaminhando para fora do aposento onde as duas até então se encontravam. – Não a desaponte.

Bellatrix sentiu os olhos marejarem teimosamente; talvez de raiva, talvez de mágoa. Mas manteve-se forte até sua mãe desaparecer completamente. Quando Bella finalmente a perdeu de vista, sentiu que seus olhos não suportariam mais, e correu para o seu quarto, a fim de lamentar-se sozinha.

Sirius, que até então via toda a conversa pela pequena fresta da porta da cozinha, esperou a prima subir até o último degrau da longa escada que levava ao andar onde ficavam os quartos, e foi para o seu.

Depois de um bom tempo deitado em sua cama, pensando em toda aquela história, resolveu tentar distrair-se.
Abriu seu malão, que ainda estava praticamente intacto, e apanhou uma pena e um pedaço de pergaminho.
Largou-se novamente em sua cama, e começou a escrever para James.

“Pontas,

Você não faz idéia do tédio que está isso aqui. Minha mãe e minha tia cismaram em arranjar casamento para todos nós – na certa, para nos despacharmos o mais rápido possível. E, adivinha quem foi o escolhido da minha querida prima Bellatrix? Um Lestrange! Até que tia Druella finalmente colocou aquela mente fútil dela para pensar, Bellinha e esse tal Rodolphus Lestrange são perfeitos um para outro; ouvi dizer que ele é tão egoísta e interesseiro quanto ela.
Mas, deixando os dramas familiares de lado, como está o Aluado? Você sabe, a lua cheia está chegando... Droga, queria muito estar aí com todos vocês.
E a Evans, algum progresso? Se a encontrar nas férias, diga que estou morrendo de saudade dos berros dela!
Estou com saudade também dos marotos, mal vejo a hora de retornar a Hogwarts.
Tente me manter informado das novidades, preciso de pelo menos algumas notícias boas nesse inferno aqui.

Abraços,
Almofadinhas.”


Quando terminou a carta, deu uma rápida relida, antes de dobrá-la. Levantou-se em um salto de sua cama, e saiu do quarto, encaminhando-se para o poleiro onde ficavam as corujas da família.
Ao chegar lá, porém, descobriu que a porta de acesso estava trancada.

- Não soube da última notícia?

Ao som daquela voz feminina infelizmente conhecida, Sirius fechou os olhos, tentando fingir que ela não estava não ali, como se quando os abrisse, sua prima já estivesse sumido.

- Com todos esses rumores de um novo bruxo das trevas em ascensão, e o Ministério da Magia supostamente caçando-o, nossa família não pode arriscar. A partir de agora, nenhuma coruja entra ou sai daqui sem que antes a carta levada ou trazida seja revistada pelo seu pai.

Ótimo. Se teria aquela burocracia toda apenas para mandar um simples bilhete, além de ter que aturar a bronca de seu pai pelas palavras que escrevera, então talvez fosse melhor esquecer aquela história.
Sirius amassou a carta em sua mão, enfiando-a no bolso de qualquer jeito.

- Estou começando a levar a sério o seu lado vingativo, Bellinha. – ele provocou, abrindo seu costumeiro sorriso desdenhoso.

- Do que você está falando? – perguntou Bella, sem entender a que o primo se referia.

- Não pode nem ouvir uma má notícia, que já quer fazer o mesmo com o primeiro que aparece. – Sirius disse, enquanto recomeçava a andar e passava pela garota.

- Sirius Black! – ela exclamou, irritada, entendendo enfim o que o primo queria dizer. – Não acredito que você ficou ouvindo minha conversa com a minha mãe!

- Bella, você não se sente mal com isso tudo? – indagou Sirius, ignorando as reclamações da prima. – Não se sente mal em ter que obedecer essas ordens sem fundamento, em ter que se casar com um homem que nem conhece, em ter que seguir esse Toujour Pur idiota?

- Quando completei dez anos – começou Bella, parecendo retomar a calma e sua típica expressão fria. –, minha mãe me disse algo que eu nunca esqueceria: “Deixe de ser o que você é e torne-se aquilo que você nasceu para ser.” E é exatamente isso que pretendo fazer, Sirius.


All this time will take its toll on you
-- Todo esse tempo sentirá o seu peso em você mesma --
As the same it will on me
-- E o mesmo vai acontecer comigo --
Well good ain't all that good's made out to be
-- Bem, bom não é tudo de bom que era para ser --
Don't hate me, we're all just that good
-- Não me odeie, todos somos tão bons quanto os outros --



– Just That Good, The Calling



“Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo.
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa”

(Sophia de Mello Breyner Andresen)





N/A: Demorei bastante na atualização, é verdade, mas aí está o capítulo dois. Não teve muitos acontecimentos marcantes, mas logo o Sirius e a Bella começam a se envolver.
A partir de agora, terá um poema no final de cada capítulo (inclusive, já coloquei um poema no capítulo 1).
Para os poucos que estão acompanhando, espero que tenham gostado.
Para os que comentaram até agora, muito obrigada, foi muito importante.

Beijos,
Fê Black ;)

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