Estatuas e Quadros



Gente este capitulo deu um trabalho enorme, pois tentei ser mais descritivo, nele há continua a guinada que começou no cap "lacre do amor" e vai continuar pelos proximos caps, alguns comentarios que me fizeram, e não foram postados, sim o Harry ta meio metido, mas isso tem seus motivos e a esplicação já vem no proximo cap, responder comentarios eu não costumo fazer, mas sou obrigado a responder quando vem algumas perguntas importantes.

Tati - é eu sei, que existe outra fic com este nome, mas não está mais aparecendo essa fic no registro da floreios, mas tudo bem, eu não vou mudar o nome, vou devagar mostrar o por que do nome ai a galera vai entender.

agradeço a todos que estão acompanhando e tb pela paciencia de esperar o cap, ele não é tão longo, mas eu gostei bastante de como ficou no final.

Boa leitura a todos

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Durante os 3 dias em que se preparavam para a mudança, Harry foi diversas vezes chamado por um dos membros do conselho para decidir sobre algum assunto da Ordem, já que o Sr. Weasley a assumiria apenas depois da mudança.
Voldemort estava muito ativo depois da morte de Dumbledore, foram ataques, mortes, seqüestros e destruição por todos os lados, e seria bem pior, pois os ataques só foram contidos pela intervenção precisa da ordem.
Neste intervalo Harry tinha recuperado o outro espelho que pertencera a Sirius e o entregando ao senhor Weasley, na ocasião ele falou apenas “isso pode ser necessário, para salvar algumas vidas e também para matar a saudade de sua filha”.

Harry estava fazendo a ultima reunião com o conselho e o Sr. Weasley antes da mudança, a guarda estava preparada e aguardando, a cede do Largo Grimauld já estava pronta e para maior segurança um fidelus diferente fora colocado, pois Arthur seria o Fiel, porém na falta do fiel, os conselheiros juntos poderiam abrir a Sede.

- Harry, se eu não soubesse que terias uma coisa mais importante a fazer, pediria que continuasse a comandar a Ordem. Suas decisões salvaram centenas de pessoas nestes dias. - disse Lupin
- Obrigado Lupin, mas terei mesmo que terminar o que comecei.
Harry faz uma pausa e volta a falar.

- Voldemort (todos tremeram neste momento) deve estar ficando muito frustrado por não conseguir recuperar seus homens, Azkaban não mais é segura, em breve ele vai tentar tomá-la nem que tenha que ir lá pessoalmente, Minerva.
- Sim Harry.
- Precisaremos de espiões, mas quero algo que seja difícil de descobrir.
- Em que está pensando Potter? - Moody pergunta
- Quero que você, Minerva, ensine a alguns poucos e escolhidos integrantes da Ordem a se tornarem animagos, algo no gênero de meu pai e Sirius.
- Resumindo, animagos ilegais. - fala Lupin
- Registre as informações pertinentes, mas nada de enviar para o ministério, a segurança deles será prioridade, ninguém alem de nós pode saber.
- Iniciarei a seleção e o treinamento imediatamente.- responde Minerva
- Lupin pode te ajudar, afinal ele já ajudou outros neste processo.
- Moody avise o ministro que deve haver um ataque à prisão, diga que os hóspedes do setor 5 devem ser transferidos, ninguém da Ordem deve ficar protegendo a fortaleza, não haverá mortes desnecessárias, e serão muitas podem apostar.
- E vamos ficar em casa com o rabinho entre as pernas Potter? -pergunta Moody num rosnado.
- Não Moody vamos proteger os inocentes, o Ministro deve tentar impedir o ataque, para isso ele vai conduzir todos os aurores disponíveis para a fortaleza, outros pontos devem ficar desprotegidos, e é ali que vamos proteger.

A reunião continuou por mais algum tempo, de onde todos saíram com aparência cansada, mas bem mais alegres, parecia que muitas coisas importantes foram resolvidas e todas de maneira satisfatória.
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Uma sala escura e sombria, escondida numa casa escura e sombria, localizada num bairro escuro e sombrio de Londres o Lorde Negro discute com seus subordinados.

- Esta ordem está me enchendo, Alecto, quero saber quem esta comandando a ordem, descubra isso, Snape a ultima missão que funcionou foi libertar a Bella, Alecto e o Lucius, mas depois você não conseguiu libertar mais ninguém, quero que vocês tomem aquela maldita fortaleza e liberte todos os meus servos, vocês têm uma semana para isso, e sem desculpas, cumpram minhas ordens ou morram tentando, Bella e Lucius vocês vão ajudar o Snape.
- Agora vão.

Os 4 iam saindo enquanto o Lorde ainda falava com rabicho.

- Quero que você me traga aquela que fez a profecia sobre mim, agora que aquele velho morreu deve ser mais fácil trazê-la, e leve Nagini junto ela deve ser mais útil que você. Aviso-te Rabicho falhe e serás comida de cobra.
- Si... si.. sim, me... me... meu Mestre.
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Harry estava parado junto à lareira explicando o procedimento da transferência de moradia

- Nós vamos usar a rede de Flu até Hogsmead, sairemos no Cabeça de Javali, onde encontraremos uma guarda de segurança, e de lá iremos a pé para a nova cede, alguma dúvida?
- Harry, não podemos ir diretamente para nova cede? – pergunta Rony ao amigo.
- Rony, não há outra forma de chegarmos, apenas o dono da propriedade pode aparatar, qualquer chave de portal que não tenha sido feita pelo verdadeiro proprietário, será desviada de seu curso e isso pode ser mais terrível que andar, ela não está ligada à rede do Flu, por tanto, teremos uma bela caminhada.
- Nossa que segurança – comenta Hermione – nem Hogwarts é tão segura assim.
- Provavelmente ela é tão segura quanto a fortaleza de Voldemort, Mione, depois falaremos sobre isso, é melhor irmos, está na hora.
- Moody, você vai primeiro, Lupin vai depois, estabeleçam um perímetro, apenas os integrantes da Ordem podem estar dentro do bar, Tonks, você vai em seguida e se estiver tudo limpo dá o sinal, o restante aguarda o sinal da Tonks – fala de maneira autoritária Harry – Gente se algo acontecer, quero que se dirijam para a casa dos gritos e de lá para Hogwarts, nos encontramos no salão principal, mas apenas se algo acontecer.

Moody, lançou um punhado de pó nas chamas da lareira que se tornaram verdes, ele falou seu destino e sumiu nas chamas, 20 segundos depois Lupin seguiu exemplo de Moody, e entra nas chamas verdes, mais 20 segundos se passam e entra Tonks na lareira.
Harry havia enfeitiçado as bagagens de todos para que coubessem um uma pequena pochete, que ele levaria consigo.

- Harry! -Chama Hermione
- Sim Mione?
- Por que você mandou o Lupin em segundo lugar? Eu entendi o Moody, afinal aquele olho é fantástico, mas e o Lupin?
- Pelo faro seu nariz é mais desenvolvido por sua condição de lobisomem, afinal alguém muito esperto poderia enganar separadamente o olho do Moddy ou o olfato de Lupin, mas dificilmente alguém conseguiria os dois ao mesmo tempo. Por isso foram os dois, já a Tonks foi para enganar que estiver vigiando.

Alguns minutos passaram-se e o silêncio começava a se tornar incomodo, Harry dirigiu aos Longbotton entregando ao casal sua capa dizendo que era para os dois permanecerem escondidos, e que em nenhuma hipótese eles deveriam interferir se algo acontecesse.

Passados exatos 13 minutos desde a saída de Tonks, a figura de um lobo translúcido, como se fora um fantasma aparece aos Weasley, informando que a mesma já poderia sair.

Um a um os integrantes da comitiva entravam nas chamas da lareira e gritavam o nome do Bar, vindo a desaparecer em meio às chamas muito verdes, Harry indicava a vez de cada um em sua ora de viajar, ficando apenas ele e o casal Longbotton por último.

- Bem, Frank e Alice, nos três vamos juntos para que ninguém saiba que ouve uma viajem de flu sem que aja um viajante.
- Tudo bem Harry – respondeu Frank.

Após aparecer no bar Hharry se dirige para o local onde se encontrava Lupin e Alastor.

- Moody, você vai seguir no centro do grupo, Lupin você e a Tonks, vão fechar o grupo, eu e Gina vamos a frente, Neville, Hermione e Rony podem ir espalhados pela formação, os outros membros da escolta devem nos acompanhar a uma distância de 20 metros, alguma dúvida?
- Não Harry. – responderam em uníssono os dois, que logo saem para espalhar as ordens.
- Vamos todos, sigam-me. - Harry fala a todos.

Seguiram durante 20 minutos,tempo suficiente para terem chegado inclusive em Hogwarts, sempre na direção do sol nascente, já haviam passado por todas as moradias do vilarejo, incluindo a casa dos berros, nada mostrava que estavam se aproximando de seu objetivo, no horizonte ainda se via as montanhas ao longe, a vegetação não mostrava qualquer alteração parecia que caminhavam por um longo, mas longo mesmo corredor.

Harry pára surpreendendo todos, e começa a falar algo que as pessoas mais ao longe dele imaginam ser um mantra ou tal vez um feitiço, apenas as pessoas mais próximas, entre elas Gina, Arthur, Molly, Gui, Fluer e Carlinhos, escutam o que o jovem fala e vêem o que o jovem faz.

Harry, ao parar estende suas mãos com as palmas voltadas para o leste e fala em voz baixa.

- Eu Harry James Potter, sendo o último de minha linhagem e verdadeiro proprietário do legado de Godric Griffindor, peço o meu direito de fidelus.

Após falar estas palavras o jovem conjura uma pena e um pergaminho e escreve algumas palavras num pequeno pedaço de papel, passando de um em um e mostrando o que estava escrito no pergaminho para cada uma das pessoas do grupamento, Harry dispensa os membros que Moody escolhera para a escolta, lhes agradecendo o auxilio.

Você é bem vindo a minha casa sobre a colina Hog.

Ao lerem as palavras escritas por Harry uma bruma parece ter sido lançada a frente de cada, e cada um começa a ver esta mesma bruma se dispersar e por trás dela, surge um grande portão dourado aparentando ser muito pesado, todo ele enfeitado com imagens de grifos, leões e outros animais mágicos, no ponto mais alto do portão esta escrito em letras muito trabalhadas “GodricHog”.
Harry faz um pequeno gesto com a varinha em direção ao portão e com um toque da varinha todos ouvem um clique, com a outra mão Harry empurra suavemente o portão que se abre sem fazer nenhum rangido.
Todos já estavam impressionados com o portão da casa, ficaram ainda mais impressionados com o que se mostrou com a abertura dos portões, uma longa colina se estende até onde os olhos podiam alcançar. Com um belíssimo campo verdejante onde um murmurante riacho traz paz aos corações das pessoas. Seguindo a partir dos portões ums sinuosa estrada de pedras leva as pessoas ao alto da colina, passando por jardins, pomares, uma construção que parecia uma arena ou palco para duelos, continuando a subida eles vêem um moinho de vento, após o moinho, eles finalmente conseguem avistar a “casa”, um verdadeiro palacete, enorme, com uma construção mito peculiar, sua arquitetura misturava alguns estilos bem diferentes, o medieval, misturado com o árabe, fazendo dela uma construção única, mas muito bonita, em sua entrada uma enorme porta dupla de madeira (uma madeira numa tonalidade vermelha, “Pau-Brasil” foi o comentário feito por Hermione ao passar pelas portas e o único comentário feito desde que adentraram a propriedade) que abrira não para o interior da construção mas para um enorme pátio interno.
Dentro do jardim, um grupo de 10 criaturas estão parados enfileirados (como uma saudação militar), todos muito bem vestidos, muito mais altos que um elfo doméstico, mas muito mais baixo que um humano, sua pele era lisa e vermelha, suas orelhas tão longas quanto de um elfo, tem uma aparência quente como se sua pele vermelha estivesse em chamas, um deles se adianta e começa a falar.

- Salve o senhor de Godric Hog, seja bem vindo a sua morada, nos estamos aqui para servi-lo como antes estivemos para servir aos seus antepassados.

Todos as criaturas se curvam.

- O que são vocês? - Pergunta Rony.
- Somos os Griffons, secretários, guardas, serviçais, da casa dos Grifindors, ou como hoje é conhecida casa Potter – responde a criatura mais adiantada.
- Escravos! – Fala uma Hermione horrorizada.
- Escravos não – responde um outro griffon, usando uma voz imponente – Somos pertencentes á casa Potter, somos indivíduos, que serve e honram a sua casa, temos o direito de deixar a família no momento que quisermos, mas nunca faríamos isso enquanto o líder da casa for alguém que a honre, pedimos que o líder da casa Potter se apresente.
- Eu sou Harry James Potter, o último desta linhagem.
- Estamos ao seu serviço meu senhor – Responde todos os Grifons ao mesmo tempo

Harry apresenta todos no grupo aos Grifons (um grupo bem grande por sinal) Hermione, Lupin, Tonks, Moody, McGonagal, Neville, Augusta, Frank, Alice, Molly, Arthur, Fred, Jorge, Gina, Carlinhos, Fluer, Gui, Rony, e depois pede que todos os Grifons se apresentem, descobrindo que eles não tem nomes mas “Habilidades” que denominam quem são, o ferreiro, o marceneiro, o conselheiro, o mordomo, o guerreiro, o professor, o jardineiro, o artesão, o engenheiro, e o historiador. Harry descobre também que todos são hábeis em qualquer das tarefas, mas o que se destaca em cada uma destas tarefas ganham a identidade da tarefa.
Harry, falando com as pessoas que vieram com ele que desconheciam o local, por tanto teriam eles que auxilia-lo na busca pelos quartos, que os griffons rapidamente se dispuseram a mostrar onde cada um iria ficar. Pegaram a bolsa de Harry e enquanto um deles ia a frente arrumando magicamente as bagagens em cada quarto, os outros iam conduzindo os convidados da casa, havia a partir do térreo mais cinco pavimentos subindo, o pátio interno dividia a casa em 3 alas, uma ao norte uma ao sul e outra a leste, vários cômodos se abriam para o pátio interno, o que dava um charme extra a residência.
No 1º pavimento eram onde ficavam os quartos dos Griffons, no segundo piso, ficariam Moody, Lupin, McGonagal, Tonks e Carlinhos, no terceiro, ficariam Arthur, Molly, Fluer, Gui, Fred e Jorge, no terceiro pavimento ficariam Algusta, Neville, Frank, Alice, Rony e Hermione, no último piso ficariam apenas Harry e Gina Os grifons pareciam “sentir” onde cada pessoa teria que ficar, e colocava cada qual mais próximo de alguém muito querido.
Todos os quartos tinham um banheiro individual, o corredor interno, que dava para o jardim, era finamente decorado com quadros de vários membros da casa Potter e Griffindor, havia também estátuas. No centro do pátio havia um jardim e no centro do jardim uma enorme estátua, do senhor da casa Potter e quando Harry assumiu o papel de líder da casa, a estátua mudara magicamente sua forma para assumir a figura de Harry Potter.
No quarto de Harry, existia um Hall e uma pequena sala de estar antes do quarto propriamente dito, ali naquela sala inúmeros quadros, eram exibidos pelas paredes, ali seus ocupantes estavam dormindo, abaixo de cada quadro, exibia o nome da pessoa do quadro.

- “Conselheiro”, de quem são estes quadros? – perguntara Harry a um dos Griffons.
- Estes meu senhor, são os antigos senhores da casa Potter, cada vez que um Potter assume a liderança da casa, um quadro do antigo líder aparece em seu quarto, para auxilia-lo em sua jornada.
- Como os diretores de Hogwarts? – pergunta novamente Harry.
- Sim meu senhor, foi justamente o Sr. Godric que ensinou ao primeiro diretor de Hogwarts como fazer isso.
- Bom, obrigado Conselheiro, vou tomar um banho e volto para que alguém me mostre toda a casa.
- Sim senhor qualquer coisa basta chamar.

Harry entra no quarto e o Griffon sai fazendo uma grande reverencia ao seu senhor.

Após a passagem do Griffon e de Harry, em um dos quadros o seu morador retiras-se de sua tela, sumindo, abaixo de sua moldura lia-se o nome Godric Griffindor.


Em um ambiente muito claro a luz parecia vir do chão, teto e paredes, um homem de aparência muito velha com longas barbas brancas, e cabelos da mesma cor e comprimento, todo ele vestido de branco tão alvo que deixaria qualquer um cego, olhava uma moldura feita de ouro branco, dentro da moldura em uma tela, também branca, uma figura de um homem vestido de vermelho e dourado, aparentando ser um velho leão, começava a se materializar.

- Meu caro amigo – começa a falar o velho – então ele finalmente chegou.
- Sim, ele já assumiu sua posição como senhor da “casa” Potter. – responde o quadro.
- Ótimo, então não deve demorar muito agora para ele vir para cá. – disse o ancião.
- Ele conheceu os Griffons, serão de grande auxílio nos dias vindouros. – fala Gadric
- Sim, será muito bom se ele chegar aos “outros” antes do Tom.
- Você tem certeza que ele não encontrou nenhum deles? Brian?
- Não, mas ele tem se esforçado bastante.
- É melhor eu ir, não queremos que ele saiba disso antes de chegar aqui, pode atrapalhar na jornada.
- Sim meu amigo, vá e obrigado pela informação.

O homem sumiu do quadro deixando o moldura totalmente branca.

- Alea jacta est!*

*N/A a frase está escrita em latim e o seu significado: “A sorte está lançada”.

Harry após reconhecer o cômodo, volta para o hall e passa seus olhos pelos quadros, para conhecer quem eram seus antepassados e descobrir quem, de tempo em tempo, eram os chefes da família.
Agora nem todos estavam dormindo, alguns mantinham os olhos fixos em Harry. ele passou as vistas por todos os quadros, e teve a impressão que um dos quadros estava vazio, rapidamente ele volta sua visão (desta vez focando no quadro) mas o quadro está ocupado, deve ter sido apenas uma impressão, o moreno resolve ir tomar banho, ele estava muito cansado, sua visão estava pregando peças nele.

“Ufa essa foi por pouco” – pensa o quadro de Godric

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