O final do sonho



Capitulo 3 – O final do sonho

Draco estava se perguntando como seu pai tivera a coragem de lhe meter num lugar como aquele, porque o pouco do que já vira daquele ambiente já lhe dizia que estava fora do que se podia chamar de área segura. Tirando a sua desconfiança de que só pisar nesse local já consistia num crime, tal era a aparência suspeita das pessoas que lá se encontravam.

Na verdade Draco estava muito certo em todos as conclusões que tivera, com certeza não era um lugar seguro, e realmente quase todas as pessoas que lá se encontravam ou eram procuradas pelo ministério da magia ou em breve estariam sendo.

Draco já fizera muitas coisas a mando de seu pai, já transmitira recados para muita gente, já comprara e vendera muita coisa, sempre fingia que não eram coisas envolvidas com os planos do lorde das trevas, pois o que fazia para seu pai não atingia diretamente a ninguém, o que estava fazendo agora era totalmente diferente das de antes. Depois de cuidar dos investimentos que ele pedira, dar ordens a quem seu pai mandara e comprar certas coisas que NÃO deveriam estar a venda, estava indo ao encontro de um comensal da morte para transmitir a ordem de morte de um bruxo que também era comensal, e ao que lhe parecia estava traindo o lorde das trevas.

Draco obviamente não devia estar sabendo de tudo isso, seu pai lhe dissera apenas para entregar um bilhete com as ordens, mas Draco achando que para sua própria segurança, seria mais conveniente que soubesse sobre qual assunto se tratava o bilhete, acabou lendo-o. Draco se arrependeu depois, preferia muito mais não ter lido, ele não se importava que esse homem fosse morto, não se importava de ser o responsável pela morte de ninguém, nunca matara era verdade, mas se sentia completamente capaz de matar se um dia isso fosse necessário, o que o preocupava era o fato de que transmitir essa ordem de morte pudesse prejudicá-lo de alguma forma, tinha medo de que por algum motivo acabasse sendo preso e que Gina descobrisse o que ele fizera.

Se ao menos não tivesse lido o bilhete poderia olhar para Gina e dizer que não sabia o que estava fazendo, mas sabia que não poderia mentir para ela, sentia que nunca poderia mentir para Gina, seria como mentir para si mesmo. E Gina agora fazia parte dele, Draco para sua infelicidade há muito tempo já admitira que sua ligação com aquela pequena era quase impossível de ser rompida. Ele se sentia incapaz de se afastar dela, era como se Gina emanasse uma luz da qual Draco necessitasse para sobreviver, precisava estar com ela, precisava vê-la, estava viciado nela, sentia cada vez mais que muito em breve teria que se separar dela, mas vinha dizendo para si mesmo que esse tempo ainda estava longe e que poderia ate nunca chegar.

Tirou esses pensamentos da cabeça, tinha que prestar atenção ao que estava fazendo. Para sua própria segurança tinha que colocar toda a sua atenção nas pessoas que o rodeavam e aguçar seu instinto para detectar qualquer sinal de perigo. Draco tinha plena consciência do perigo que corria, o pior era que ele vinha de dois lados, os criminosos, e agora os aurores que estavam trabalhando mais do que nunca, muitos comensais já haviam sido presos por aurores disfarçados, agora quando os aurores apanhavam algum comensal lhes ofereciam benefícios em suas sentenças se colaborassem com o ministério e dessem todas as informações que tivessem, havia alguns comensais que ate se uniam aos aurores para enganar comensais ainda livres e assim prendê-los. A verdade era que essa guerra não estava segura para nenhum dos lados e parecia que ainda ia demorar muito tempo ate que algum lado ganhasse vantagem sobre o outro.

Draco finalmente chegou ao bar onde havia marcado o encontro, não sabia quem tinha vindo encontrar, seu pai lhe dissera que o tal comensal o reconheceria e vir-lhe-ia falar, mas lhe preveniu que deveria tomar cuidado. Tinha um certo risco de que ele também tivesse passado para o lado do ministério, há muito tempo estava sem prestar conta de seus atos ao lorde das trevas, Draco queria muito poder ter recusado essa tarefa, mas não podia, estava em divida com seu pai, por não ter se tornado um comensal, e Lucio meio que lhe disse quando Draco lhe contou de sua decisão que só a aceitaria se ele lhe prestasse alguns favores de vez em quando. Draco tinha plenos conhecimentos de que Lúcio não tinha aceitado sua decisão de verdade e que estava procurando um jeito de mudá-la, mas enquanto Lúcio não dissesse abertamente que não concordava com o que Draco decidira, seria bem mais conveniente para ele, pois entrar numa guerra declarada com Lúcio era tudo que Draco não queria.

Quando se sentou a mesa e pediu uma bebida começou a reparar nas pessoas que se encontravam no bar, todas lhe pareciam suspeitas e ao que reparou, como ele muitas pareciam olhar para os outros freqüentadores do bar com grande desconfiança, passou algum tempo antes que a pessoa a quem deveria entregar o recado apareceu, Draco nunca o tinha visto antes, era um sujeito estranho como pareciam ser todos que ali se encontravam, a exceção talvez de Draco, mas esse em especial estava coberto por uma camada de sujeira que parecia estar alojada nele há muitas semanas o homem fedia tanto que Draco torceu o nariz quando ele se sentou à mesa para lhe falar.

Você trouxe as ordens pivete? – perguntou o comensal rugindo.

Trouxe – disse Draco fechando a cara, se perguntando como esse homem tinha a petulância de chamá-lo assim.

Deixe cair dentro de minha bolsa – sussurrou o comensal, empurrando por baixo da mesa uma bolsa muito desgastada com o pé.

Draco deixou a carta cair na bolsa surrada sem que ninguém percebesse que o tinha feito, e já ia se levantar para ir embora quando o comensal o deteve, pegou no seu braço com sua mão imunda e pediu que ele esperasse. Draco ansiava em sair daquele lugar, mas ficou.

O que quer? – perguntou Draco impaciente.

Preciso que você leve um recado ao seu pai – disse o comensal com urgência.

Pois diga – falou Draco com impaciência.

É que...- o comensal hesitou – droga...Eu acho que os aurores descobriram meu esconderijo, eu tenho me escondido nas montanhas já há algum tempo, seu pai deve ter lhe dito que não estou dando sinal de vida com a freqüência com que devia, preciso que fale ao seu pai o que acabei de lhe dizer, peça que ele arranje um outro lugar para mim...

Vou falar com ele assim que puder – disse Draco se levantando e indo embora, feliz que finalmente tivesse se livrado daquele homem, queria muito ir para casa tomar um banho, tinha a sensação de que o mau cheiro do comensal havia entranhado em sua pele.

Três meses se passaram e Draco e Gina continuavam a se encontrar escondidos na floresta. Draco sempre mandava bilhetes marcando o dia e a hora, Gina contava o tempo que faltava para estar nos braços dele novamente, estava fascinada pelo que Draco despertava em seu corpo, ansiava cada vez mais, estar novamente no calor e na proteção que seu abraço lhe proporcionava, Draco era uma extensão de dela, e Gina achava cada vez mais difícil pensar em um dia se separar dele.

Chegaram às festas de final de ano e os alunos foram liberados para irem passar o natal e o ano novo em casa, Gina foi para casa como a maioria dos alunos de Hogwarts, estava com saudade dos seus pais e irmãos, a exceção talvez de Rony, ainda não esquecera do que ele lhe fizera passar o verão passado.

Quando chegou na plataforma viu que seus pais tinham vindo recebê-la, abraçou-os cheia de contentamento, e quando chegou em casa foi recebida com uma festa, onde estavam todos os seus irmãos, Harry, Hermione, Lupin e Tonks, a festa entrou noite adentro e ela estava exausta quando finalmente foi dormir.

No dia seguinte, acordou com o som de algo arranhando sua janela, um coruja de igreja estava tentando entrar, correu para deixá-la passar, quando pegou a mensagem reconheceu a letra de Draco.

Gina,

Vou tentar passar em sua casa no ano novo, é claro que não vou poder visitar sua família, então vou lhe esperar no mesmo lugar do verão passado. Espero que você possa ir.

Draco Malfoy

Gina ficou aérea o resto do dia, desejando que chegasse logo o ano novo, nunca imaginara de se encontrar com Draco, eles já tinham se encontrado esse mês e Draco não lhe falara nada sobre visitá-la nas festas. Rony ficou bastante desconfiado com seu jeito alienado, e passou quase que todo o dia olhando para ela e dando muxoxos.

Lucio malfoy estava extremamente entediado, o lorde das trevas requisitara sua presença e a de outros tantos comensais de alta estirpe para deliberar sobre o rumo que a guerra estava tomando e sobre novas estratégias. Todos estavam falando demais, mas não se estava chegando à parte alguma. Lucio se mexeu na cadeira desconfortável, fingindo que prestava atenção ao que estava sendo dito.

Quando a reunião finalmente terminou, ele foi o primeiro a se levantar ansioso em deixar aquele ambiente desagradável, porem foi detido, por um comensal bastante velho e gorducho, que era um dos principais colaboradores financeiros da guerra.

Lucio, meio velho amigo, como você vai indo? – perguntou o velho comensal.

Vou muito bem Alfredo, e você como esta? – perguntou Lucio com um sorriso amarelo.

Ah, eu estou ótimo – disse o velho comensal - principalmente com a oportunidade de participar de um feito tão importante como essa guerra, que por sinal é boa para os negócios.

É verdade – disse Lucio, olhando para o relógio para ver se o homem se dava conta de que ele estava doido para ir embora – mas já esta ficando tarde e tenho outros compromissos a cumprir, ate uma próxima vez Alfredo.

Lucio já tinha se voltado para ir embora, quando o comensal gorducho lhe deteve novamente, Lucio se virou tremendo de impaciência. Obrigou-se a recuperar o controle, aquele homem era muito importante para que o ofendesse como gostaria.

Sim? – perguntou Lucio por entre os dentes.

É que eu já estava esquecendo o motivo pelo qual estava querendo lhe falar – sorriu o comensal simpaticamente, mas com uma malicia no olhar que contradizia toda a sua expressam bondosa – queria perguntar por Draco, onde o menino anda que não freqüenta mais nosso meio.

Draco esta muito ocupado – disse Lucio tentando cortar o assunto.

Mas com o que?Que eu saiba, ele não esta participando da guerra – disse o gorducho como os olhos brilhando.

Ele esta trabalhando para o lorde indiretamente – disse Lucio furioso.

Ah, então é isso – disse o comensal, os olhos agora eram malicia pura – fiquei preocupado, pensei talvez que ele tivesse afrouxado por causa da namoradinha.

Namoradinha? Do que você esta falando? – perguntou Lucio confuso.

A menina Weasley, quem mais poderia ser? – disse o velho saboreando as próprias palavras – Eles não estavam namorando no ano passado? Não me diga que terminaram?

Que... Que menina Weasley é essa? – gaguejou Lucio.

Ora Lucio, e existe outra se não a filha de Arthur Weasley? – sorriu o velho maldosamente.

Ah essa, não eles... Eles não estão mais namorando – Lucio gaguejou – Preciso ir embora agora Alfredo, ate mais.

O velho comensal gorducho ficou observando Lucio se encaminhar lentamente para a porta, estava com um grande sorriso no rosto, gostava de espetar sempre que podia, gente desagradável como Lucio Malfoy.

Depois de muitas brincadeiras familiares, e muitos festejos pelo natal, o dia do ano novo finalmente chegou, Gina estava ansiosa pelo que este novo ano traria, finalmente ia se formar em Hogwarts e teria que trabalhar pela primeira vez na vida, ainda não tinha formado em sua mente o gostaria de ser, e isso a preocupava bastante, não queria mais depender de seus pais, queria ter sua independência, e se possível sua própria casa.

Quando a festa de fim do ano novo finalmente terminou e todos se recolheram para seus quartos, Gina deu um jeito de sair de casa sem fazer barulho, e mesmo que tivesse feito algum isso não importaria, pela exaustão de sua família, poderia apostar que nenhum deles acordaria ate altas horas da manha seguinte. Arrombou o armário de vassouras e foi voando ao encontro de Draco, chegou rapidamente ao lugar marcado e Draco já estava a sua espera.

Gina mal conseguiu descer da vassoura que Draco já lhe puxou para um abraço, era tão bom estar nos braços dele, às vezes quando queria lembrar de como era o abraço de Draco, fechava os olhos e tentava se imaginar sendo abraçada por ele, mas toda vez que se encontravam e Draco lhe abraçava de verdade, constatava que sua imaginação não chegava nem perto da sensação do abraço verdadeiro.

Feliz ano novo, minha pequena – disse Draco, beijando o topo de sua cabeça.

Feliz ano novo Draco – disse Gina, colando seus lábios aos dele, num beijo rápido – eu estava com saudades.

Eu também estava – disse Draco meio envergonhado, desviando logo do assunto – a festa foi boa na sua casa?

Foi, foi ótima, mas não foi realmente uma festa – disse Gina –, só uma reuniãozinha para os mais chegados. E na sua casa teve festa de final de ano?

Teve sim – disse Draco fazendo uma careta ao se lembrar – foi uma droga, uma festa de aparências para mostrar que os Malfoy ainda estão no topo.

Sinto muito – disse Gina, mas realmente não imaginava o que seria uma festa de aparências, já que as festas em sua casa eram sempre tão calorosas.

Quem sabe próximo ano eu não estarei participando de uma festa Weasley – disse Draco irônico.

É, por que não, eles vão ter que te aceitar algum dia – disse Gina no mesmo tom de ironia - afinal eu estou aqui com você, não estou?

É, você esta – disse Draco –, mas infelizmente eu não vou poder ficar durante muito tempo.

Por que? – perguntou Gina murchando.

Ora, podem sentir minha falta – disse Draco.

Eu também sinto sua falta – reclamou Gina.

Ora deixe de besteiras e vamos aproveitar enquanto estamos aqui – disse Draco, começando a beijar Gina acaloradamente.

Quando Draco começou a avançar demais com as mãos, Gina o deteve, empurrando-o para longe de si. Draco olhou para Gina espantado, Gina nunca recusava suas investidas, acabou achando que ela não queria, porque estava com raiva dele.

Ora Gina, você não devia ficar com raiva – reclamou Draco – Que besteira, afinal não era nem para eu estar aqui hoje, você deveria aproveitar enquanto estou, e não ficar se fazendo de difícil.

Não é isso – disse Gina olhando ao redor desconfiada.

O que é então? – perguntou Draco.

Olhe ao redor – disse Gina, alguma coisa naquele lugar a estava deixando desconfortável – e se aparecer alguém?

É só isso? Não há problema – disse Draco, puxando Gina para dentro da floresta.

Não Draco, me solte – disse Gina, parando de andar e se soltando das mãos dele.

Qual é o problema? – disse Draco se irritando.

Eu não quero - mentiu Gina, olhando ao redor, estava sentindo que alguém os olhava.

Você nunca se negou antes – reclamou Draco.

É, mas agora estou – disse Gina – acho melhor a gente se despedir agora.

Mas...Mas você estava reclamando... – falou Draco confuso.

Eu não estou me sentindo bem – mentiu Gina novamente.

Certo então – disse Draco, não acreditando no que ouvia.

Draco abraçou Gina deu um ultimo beijo e ficou vendo ela sumir no horizonte, confuso com o que acabara de acontecer. Draco estava tão aéreo que nem percebeu os passos de um homem que saia da floresta atrás dele. Nem ouviu o som de galhos se partindo sobre o peso deste mesmo homem, na verdade só percebeu sua presença quando este lhe falou, com uma voz arrastada que lhe era desagradavelmente familiar.

Então é por causa dela, que você não quer virar comensal? – perguntou Lucio, olhando para seu filho com cara de total desprezo – Eu não acredito que você possa ter se interessado por alguém de tão baixo nível.

Draco sentiu-se como se alguém lhe jogasse água fria nas costas, ficou paralisado, depois se virou lentamente e encarou seu pai. Passou por sua mente a idéia de matá-lo, isso resolveria tudo, mas logo afastou esse pensamento, Lucio era muito importante para o lorde das trevas, seria muito pior para ele e para Gina se o lorde quisesse se vingar deles.

Nunca esperei que se envolvesse com gente como ela Draco – falou seu pai olhando para Draco como se ele fosse lixo –, eu criei você para coisas muito melhores do que uma Weasley. Dei tudo o que você precisaria para estar entre os melhores quando crescesse, e veja só a opção que você fez.

O que você pretende fazer agora? – perguntou Draco com medo da resposta.

O que eu pretendo fazer?- perguntou Lucio – Acho que tudo o que me resta para fazer é apanhar os cacos... E começar novamente. Não se preocupe meu filho, eu vou colocá-lo no caminho certo novamente.

Você não respondeu a minha pergunta – disse Draco –, o que vai fazer?

Acho que a única coisa que me resta fazer é matá-la – disse Lucio – quem sabe assim o feitiço que ela pós em você não se desfaz, e você volta a ser quem era.

É, quem sabe... – disse Draco, tentando disfarçar o tremor que teve –, mas isso não é o mais conveniente para você, não é mesmo? O mais conveniente é deixá-la viver. Para poder me controlar melhor...

Vejo que você não perdeu o tino por completo, Draco – disse Lucio, como um sorriso amarelo na boca.

O que quer de mim, para deixá-la viva? – perguntou Draco.

O que quero de você? Bem... A primeira coisa que quero de você, é obviamente que se torne um comensal, como eu sempre quis – disse Lucio, feliz por ter finalmente recuperado o controle sobre o seu filho –, a segunda é obediência sem limites, e a terceira e ultima é que você nunca mais veja a filha de Arthur Weasley.

Eu concordo com as duas primeiras – disse Draco, não havia mais esperanças –, mas tenho que vê-la mais uma vez.

Não – disse Lucio, se irritando.

É necessário – disse Draco – preciso contar a ela o que aconteceu.

Eu não quero que se encontre mais com ela, Draco – disse Lucio, elevando a voz.

Você já tem o que quer de mim – disse Draco – que importância tem que eu me encontre com ela mais uma vez.

Eu...Eu acho que... – Lucio não conseguiu achar uma justificativa – esta bem, mas esta será a ultima vez. Quando pretende vê-la?

Este mês – disse Draco – e sem vigias, afinal eu já estou do seu lado.

Concordo – disse Lucio -, mandarei eles pararem de vigiar a casa e sua correspondência, mas quero que receba a marca negra antes de se encontrar com ela, essa é minha garantia de que não voltaram a se encontrar, menina não vai lhe querer mais, quando souber o que você se tornou.

Certo – disse Draco, sua alma tinha sido arrancada de seu corpo – posso ir embora agora?

Pode – falou Lucio -, mas não poderá sair de casa antes de receber a marca.

Draco assentiu e foi embora, sentia como se tivesse batido a cabeça muitas vezes, estava tonto, quase não consegui ver o chão a sua frente, sabia que seu pai acabaria descobrindo tudo, mas esperar o golpe não diminuirá em nada a sua dor. Draco tinha sido ferido profundamente, e só havia uma coisa que lhe aliviava o sofrimento, Gina estava em segurança.

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