Palpitações no Beco Diagonal



Palpitações no Beco Diagonal

No dia seguinte, acordou cedo porque Rony o chamara e pôs-se a contar tudo para o amigo, Mione e Gina que chegara e perguntara se podia ficar com eles. Harry deixou a menina ouvir, não se importava mais em deixar que ela soubesse de tudo, ela mostrara ter muita força e querer lutar contra Voldemort.

— Eu realmente gostaria de saber o que o Mafoy queria lá no Departamento de Mistérios. E por que o Dumbledore não quis contar?— disse Hermione.

— Deve ser algo realmente valioso. Pode ser uma arma, algo pior que um Avada.— disse Rony.

— Ano passado você disse a mesma coisa, Rony. E descobrimos que Voldemort queria uma profecia.— disse Hermione, Rony contraiu o rosto ao ouvir o nome de Voldemort.

— Falando em profecia, o que será que ela queria dizer hein?— perguntou Rony.

— Que eu tenho que matar o Voldemort, ou então ele me matará e reinará absoluto.— disse Harry displicente.

— Hã? Como assim Harry?— perguntou Rony abismado.

— Isso confirma o que sempre achei, por que Voldemort... Ah Rony... por que ele perseguiria Harry assim? Sem nenhum motivo?— perguntou-se Hermione.

Harry ficou estupefato, Rony mais ainda. Gina era a única que parecia estar menos chocada.

— Sempre imaginei que o Dumbledore quem o mataria. O fato de Harry Ter que matá-lo nos prejudica um pouco. Há uma grande diferença de anos e poderes. O Harry já provou que dá conta do Vocês–Sabem–Quem. Mas que há uma grande diferença há.— disse Gina.

O assunto foi interrompido por um berro da Sra. Weasley, da cozinha ela chamava os garotos que estavam no quarto de Gina e Hermione

As 10 da manhã todos saíram, foram até o Caldeirão Furado e de lá seguiram para o Beco Diagonal. Gina estava muito mais animada do que todos, queria encontrar Dino, seu namorado.

Harry percebera que Hermione, ficava olhando de Gina para ele fazia alguns dias. Isso o estava perturbando.

Harry, Hermione e os Weasley foram até o Gringotes pegar dinheiro. Toda vez que fazia isso se sentia mal. Ao ver o cofre dos Weasley, os pouquíssimos galeões, Harry ficava deprimido. Ao sair do Gringotes, Harry sentiu o ar puro e sorriu. Eram 11 e meia da manhã.

— 11 e meia!—gritou Gina:— Vejo vocês ás 2 horas da tarde. Tchau.— e correu toda serelepe para algum lugar.

Primeiro todos foram na “Madame Malkin – Roupas para todas as ocasiões”. Todos cresceram muito, quem havia crescido menos era Harry, mas pelo menos não era tão baixo quanto no ano anterior.

Depois seguiram para a Floreios e Borrões, lá compraram todos, os livros que necessitava. Hermione comprou mais 7 livros “para diversão”. Rony olhava para ela horrorizado.

Eles passaram para comprar ingredientes de poções, pois o estoque dos três estavam muito baixos.

Eram quase 1 hora da tarde quando todos foram a loja dos gêmeos. Estavam muitos alunos abarrocados no interior da ampla loja. Era muito bonita, cheia de prateleiras, divididas por “doces”, “suportes” e toda uma prateleira dedicada ao Kit Mata-aula.

— Esses meninos... Poderiam ter terminado os estudos e feito algo que realmente valha á pena.— disse a Sra. Weasley.

Na loja, eles encontraram muitos colegas, Neville Longbottom, Parvati e Padma Patil, Lilá Brown e Simas Finnigan. Harry cumprimentou todos. De repente ouviu o barulho da porta e virou-se, Cho Chang acabara de entrar, estava sozinha, seus cabelos pretos estavam soltos, balançando em sintonia com seu andar. Harry lembrou-se porque gostara tanto dela. Amarrou a cara e virou-se novamente para conversar com Neville e Simas sobre os artigos dos gêmeos.

Cho se posicionou na fila, bem atrás de Harry. Ele sentiu-se incomodado. Despediu-se de Neville, Simas, Parvati, Padma, Lilá, Rony e Hermione e saiu da loja alegando lembrar que precisava de um tônico para Edwiges que estava doente. Rony e Hermione a princípio não entenderam e olharam para Harry curiosos, avistaram Cho e fizeram um sinal positivo com a cabeça.

Harry estava quase 3 lojas depois da dos gêmeos quando Cho o alcançou.

— Ei Harry!— ela gritava.

Cho agora caminhava apressadamente ao lado de Harry que parecia muito apressado e não falou com a garota.

— A gente pode conversar Harry?

— Quando um fala, o outro ouve e responde, isso pode ser chamado de conversa. Eu diria que já estamos conversando.—disse Harry ranzinza.

— Eu sei que você tem motivos para estar zangado comigo mas... queria te explicar. Podemos tomar um sorvete?

— Ok.— Harry disse revirando os olhos.

Harry não estava nem um pouco animado, por ele nunca mais falaria com Cho, mas se isso faria com que ela parasse de perseguí-lo na rua, conversaria com ela.

Ao chegarem na porta da Sorveteria Florean Fortescue, os dois se sentaram.

— Sr. Potter quanto tempo! E essa maluquice toda que inventaram ao seu respeito. Eu acredito que Você–Sabe–Quem voltou.—disse a atendente e emendou:— Vão querer o que?

— Um sorvete de chocolate com castanhas por favor.— disse Cho.

— Eu não quero nada. Melhor, uma água por favor.— disse Harry chateado.

Cho ficou olhando-o por um tempo. Não sabia por onde começar e o fato de Harry não querer comer a deixava mais desanimada.

— Achei que você quisesse falar alguma coisa.

Cho olhou para Harry e despejou:

— Desculpa por aquilo tudo lá em Hogsmead, eu pensei que você queria se encontrar comigo e com a Hermione ao mesmo tempo. Devia ter entendido que vocês são só amigos. Me desculpa Harry.— ela estava muito aflita, as mãos em cima da mesa suavam. A atendente trouxe o sorvete e a água e se retirou.

— Cho, eu não me importo. E, é, você devia saber que eu e a Mione somos muito, mas só amigos.— Harry continuava irritado, porém menos agora.

— Então.... por que está tão zangado comigo?

— Porque era insuportável ouvir você falando do Cedrico o tempo todo, falando que já tinha sido convidada pelo Rogério Davies... Que fosse com ele!— Harry estava explodindo, se controlando o máximo para não gritar— e aquele choro-rô me irritava. Pra que você queria saber se o Cedrico havia falado de você no nosso encontro?! Se estávamos lá não era para você ficar falando nele.

— Eu estava muito abalada, a morte do Cedrico pesou muito em mim.— disse chorosa.

— Não mais do que em mim!— exclamou Harry— E por favor não começa a chorar!

A garota que estava levando uma colherada de sorvete a boca, deixou a colher cair dentro do pote, com a exclamação de Harry, três garotos que estavam próximos olharam curiosos.

— Eu não vou chorar Harry, mas eu esperava que você fosse mais compreensivo! Pensei que me entenderia, que era diferente!— Cho levantou-se zangada.

— Diferente de quem?! Do Miguel Corner?! O que aconteceu, ele não agüentou te ouvir chorando a cada 5 minutos?! Se você espera alguém que agüente a sua melodia, é melhor esperar deitada, porque nem sentada ia adiantar!— berrou. Cho continuava andando com as mãos no rosto, chorando muito. Esperava que Harry a compreendesse e que não berrasse com ela. Todos agora olhavam para Harry— O que foi hein?! Pensei que já tivesse visto minha cicatriz vezes o suficiente!— Harry afastou os cabelos da testa deixando a cicatriz bem a mostra— Estão satisfeitos agora?! O que foi?! Se quiserem ver mais um show do Harry–Maluco–Potter, vão ter que pagar 10 sicles cada ingresso!— e saiu raivoso da sorveteria, deixando um dinheiro em cima da mesa, junto com o sorvete já derretido e a garrafa de água que nem fora tocada.

Harry ficou caminhando por muito tempo, então decidiu ir na loja de Vassouras. Viu a nova que saíra era uma Girls Style muitas garotas á admiravam, os garotos estavam olhando para o outro lado da vitrine para a Boys Style. Harry olhou para as duas vassouras. Não havia nenhuma melhor que a Firebolt ainda, mas essas eram muito boas. Então viu sair da loja um longo cabelo avermelhado, possuía em suas mãos uma vassoura embrulhada em papel pardo. Junto estava um rapaz. Harry reconheceu eram Gina e Dino. Harry os seguiu, queria perguntar qual vassoura Gina comprara.

Numa curva o casal parou. Dino segurou as mãos de Gina e a beijou. Harry sentiu seu coração bater muito forte, o estômago despencar, sentira mais frio do que quando um dementador aproximava-se dele. Ver Gina assim, beijando outro garoto, deixava Harry muito nervoso. Sentia algo que nunca sentira antes. Por que? E o que era aquele sentimento?

Saiu correndo, quando estava bem afastado dos dois caminhou devagar (bem devagar), então Cho esbarrou nele. Ela pegou o embrulho que caíra e continuou andando sem dar atenção a Harry.

O garoto a pegou pelo braço e a arrastou até um canto, sem ninguém a olhá-los. Deu-lhe um beijo ardente. Poderiam dizer que não havia sentimento naquele beijo, quem o dissesse estaria muito enganado. Havia um sentimento muito maior do que o que houvera da outra vez que beijara a garota, havia vingança. Cho deixou cair todos as sacolas que haviam em sua mão. Deixou Harry beijá-la e o abraçou.

— Harry!— exclamou, esquecendo toda a ignorância que o rapaz fizera minutos atrás.

Harry a soltou, vingara-se. Mas não sabia por que queria se vingar, afinal Gina não era nada sua, a não ser que...

Harry não concluiu o pensamento, desta vez fora Cho quem lhe dara um beijo. O garoto deixou rolar. Então percebeu o que estava fazendo

— Cho é melhor não. Não é certo, ainda estou chateado com o que aconteceu. E você não deve estar muito contente comigo.—disse Harry.

— E não estou... pensei que poderíamos esquecer tudo o que aconteceu Harry. Recomeçar sabe. Você é tão legal.

— Acho que precisamos de um tempo para pensar. É melhor falarmos disso em Hogwarts, com a cabeça fria. Aconteceram muitas coisas em pouco tempo.— Harry estava fazendo a primeira coisa sensata naquele dia.

— Você é quem sabe Harry. Acho que devemos tentar. Sem choros ou gritos.— Cho sorriu— Eu gostaria muito se tudo ficasse bem entre nós.

— Está tudo bem entre nós Cho. Devemos realmente esquecer o que aconteceu, sem choros ou gritos.—Harry deu um sorriso— Mas eu realmente preciso repensar tudo que está acontecendo.

— Então... até Hogwarts, Harry.— Cho sorriu e deu mais um beijo em Harry. O garoto pegou as sacolas caídas no chão e colocou na mão de Cho. Segurou-lhe a mão e os dois saíram andando pela rua.

Cho encaminhou-se para o Caldeirão Furado e Harry foi para a loja dos gêmeos. Rony, Mione e a Sra. Weasley ainda estavam lá, acompanhados agora de Gina.

— Se livrou dela, Harry?— perguntou Rony.

— Nunca vi pessoa mais insensível Rony. O Harry diz o que achar melhor e se quiser.— Hermione protestou. Rony não ligou.

— E então Harry?

— Nós conversamos, ela pediu desculpas, eu gritei e a beijei.— disse simplesmente. Gina ouvira a conversa. A vassoura caiu da mão da garota.

— Como estou desastrada!— exclamou vermelha.

— E então, comprou que vassoura, Gina?— Harry perguntou, ignorando seu coração que batia muito forte e a cabeça que latejava.

— Girls Style. É nova, muito bonita, boa e barata.

— Eu vi uma delas na loja, é realmente boa. Então vamos embora, ou ainda falta fazerem alguma coisa?— Harry perguntou.

Menos de uma hora depois, todos estavam de volta no Largo Grimmauld nº 12.


Grandinho esse cap não é? Bom, a continuação só no fim de semana q vem, sorry. Valeu pelos coments e continuem comentando e votem por favor, isso é muito importante p/ a fic. Espero q vcs naum tenham ficado tristes, mas isso era necessário p/ o bom andamento da fic. B-jux Aline

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