Ouvindo Conversas



Nota da autora: Como pelo menos 1 pessoa mostrou estar lendo está fic vou postar 2 capítulos p/ recompensar o atraso.

Ouvindo conversas:

No dia anterior, a ida ao Beco Diagonal, Harry estava muito contente ele, Rony, os gêmeos, Gina (com uma vassoura velha ainda) e Carlinhos e Gui, que haviam voltado da missão a Ordem jogavam Quadribol, no pequeno quintal da casa dos Black.

Já eram 4 da tarde quando eles decidiram parar, poderiam até montar um time, segundo Jorge, com o apoio de Fred. Eles estavam menos ranzinzas agora, haviam “perdoado” Gina, mas continuavam um pouco desapontados e ás vezes soltavam indiretas nem um pouco agradáveis. Hermione chegou de volta ás 5 e meia da tarde, estava muito contente por Ter visto os pais, ela disse que eles estavam super orgulhosos.

Depois daquela conversa com Gina, Harry e a garota nunca mais haviam parado para conversar a sós, até porque ninguém deixava, Rony ou a Sra. Weasley pareciam persegui-lo e Gui não desgrudava de Gina, eram muito ligados.

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Na noite do mesmo dia, todos os Weasley estavam muito cansados e foram deitar-se cedo. Harry deitou-se também, mas não conseguia pregar os olhos. Algo, que ele não sabia o quê, o deixava acordado. Eram meia noite, Harry já fazia uma hora que estava deitado levantou-se para tomar um copo de água.

Foi até a cozinha e pegou a água e resolveu sentar-se um pouco na sala, foi quando viu uma luz bruxuleante, deteve-se e espiou através da fresta da porta. Estavam sentados no longo sofá, a Sra. e o Sr. Weasley, Lupin, Tonks, Snape, Moody, Gui, Carlinhos, Shacklebolt, Emelina Vance, Elifas Doge, a Profª. McGonagall e Dumbledore.

Harry ficou olhando todos, lembrou do olho mágico de Moody, achou melhor subir, estava a 5 passos da porta quando ouviu:

— Ei, Potter!

Harry virou-se automaticamente, era a voz de Moody, envergonhado ele foi até a porta e abriu-a, vendo agora, claramente, todos na sala. Tinham um ar muito cansado, as faces eram muito tristes e preocupadas.

— O que faz aqui a essa hora, Harry querido?— perguntou a Sra. Weasley.

— Vim pegar um copo d’água.— respondeu erguendo o copo.

Harry viu um olhar cintilar em sua direção, era Snape mais sério que nunca, os cabelos oleosos brilhando intensamente competindo com os cabelos de Dumbledore.

Os dois se encararam de cara amarrada, por muito tempo na opinião de Harry. Foi aí que o Sr. Weasley disse:

— É melhor você ir se deitar Harry.— Harry encarou todos, passando o olhar muito rapidamente por Dumbledore, parou em Snape, ele tinha um olhar ameaçador.

— Não Arthur, é melhor ele ficar.— disse Dumbledore calmamente. Snape contraiu o lábio, a idéia não o agradara. Harry continuava sério, somente seus olhos que ainda encaravam Snape revelavam o que sentia. Se olhos possuíssem dentes, eles estariam a mostra num largo sorriso sarcástico.

Porém algo o fez dizer:

— Eu estou com sono. Prefiro ir dormir.— e lançou a Dumbledore um olhar frio.

— Eu disse para você ficar, Harry.— Dumbledore continuava calmo.

— Eu diria que é um milagre eu poder ouvir alguma conversa. Pensei que o plano de vocês era “Vamos deixar o Harry no escuro”.— dizia Harry sarcasticamente.

Vários olhares o penetravam, pareciam muito zangados com o comportamento de Harry, Lupin levantou-se rapidamente, iria brigar com Harry até que..

— Nós também temos outros planos Harry, esse era um deles também, mas desde que te contei sobre aquele assunto á uns meses, ele não é mais uma das prioridades. O que vamos dizer aqui hoje Harry, você pode saber.— Dumbledore tinha um ar divertido. Os outros porém ainda miravam Harry desapontados— Sente-se Harry.

Já que Dumbledore insistira tanto, Harry não iria desperdiçar essa chance de ouvir o que estava acontecendo. Mirou o grande sofá, o único lugar disponível era ao lado de Snape.

— Prefiro ficar em pé.— disse Harry, ficando ao lado de Carlinhos que estava sentado na ponta do sofá.

— Por Merlin!— Dumbledore perdera sua calma— Carlinhos você poderia sentar-se ali ao lado de Severo por favor?— Carlinhos levantou-se e sentou-se novamente, ao lado de Snape— Harry, você poderia sentar-se agora por favor!

Harry sentou-se e mirou por menos de dois segundos Dumbledore. Agora que ele já estava sentado sua calma voltara.

— Bom, vamos continuar. O que você dizia Tonks?

— Os que acreditam lá no Ministério que Você–Sabe–Quem voltou, dizem que ele está no sul da Irlanda, o que está totalmente errado, porque como já sabemos ele está em Portugal, há muitos trouxas naquela área. Acham que ele seria burro o suficiente, para continuar na Irlanda depois dos atentados que seus comensais produziram.— disse Tonks que hoje usava o cabelo verde fosforescente e um nariz pequeno.

— Seria realmente bom se eles soubessem a real localização de Voldemort— todos contraíram a face ao ouvir o nome de Voldemort, menos Harry e Lupin. Sem se importar Dumbledore continuou:— ficaria muito mais fácil para nós, mas eles não devem saber da Ordem e dizer a real localização dele poderia atrair suspeitas. E você Severo? O que conseguiu?— Harry virou-se para Snape muito rapidamente.

— A Belatriz foi para a França junto com Dolohov. O Lord das Trevas não deu detalhes aos demais, falou somente com Belatriz e Dolohov. Só sabemos que foram para o sul da França.— disse Snape muito sério. Harry se enfureceu só de ouvir o nome de Belatriz.

— Certo, preciso de dois no sul da França.— disse Dumbledore. Ele viu erguida as mãos de Emelina Vance e Lupin.— Certo Emelina você vai, porém preferia que Elifas fosse com você. Belatriz parece estar querendo aniquilar Lupin, quer acabar com todos os amigos de Harry, como já soubemos que é o plano de Voldemort. E bom, é melhor que ele continue conosco por enquanto, Harry pode resolver destruir mais objetos de minha sala e acho que ele já destruiu o bastante. Posso precisar de alguns sabe... nem todos são inúteis.— Dumbledore tinha um sorriso no rosto.

Gui, Carlinhos e Lupin riram. Os restantes permaneceram calados, a expressão em suas faces era impossível de destinguir. Harry sentiu o olho mágico de Moody penetrá-lo

— Mais alguma novidade?— perguntou Dumbledore.

— O Malfoy estava lá no Ministério, fugiu de Azkaban com certeza, como os outros fizeram. Estava no corredor do Departamento de Mistérios, é muito estranho, a profecia já foi quebrada, o que ele poderia querer de lá?— perguntou Quim Shacklebolt— Você faz alguma idéia Snape?

Snape lançou um olhar muito rapidamente a Dumbledore, este o olhou em tom alerta. Snape negou e ficou calado, Harry estava certo que somente ele, ou talvez o olho mágico de Moody também, vira a troca de olhares. Só Snape e Dumbledore sabiam o que Voldemort queria e não pareciam dispostos a dizer.

Com a falta de respostas, o assunto morreu. Carlinhos e Gui narraram suas aventuras, os dois tinham ido até todo o sul da América, incluindo a Argentina, Chile, Bolívia, Equador, Paraguai e Uruguai para convencer as pessoas a acreditar que Voldemort voltara, e para chamá-las para o lado da Ordem.

— Foi realmente estranho, porque não conseguimos entrar no Brasil, lá era o principal lugar, muitos bruxos vivem naquele país, principalmente na região dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Lugares mais montanhosos, e também há os bruxos disfarçados de trouxas nas grandes metrópoles como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Perdemos grandes contatos.— dizia Gui desanimado.

— O Sr. José da Costa Silva, seria um grande contato, ajudaria muito, é um auror muito importante do Ministério de lá. Famoso. Conhecia umas 100 pessoas que poderiam vir para o nosso lado. Fazer acreditar que Você–Sabe–Quem voltou.— disse Carlinhos.

— O Lord não nos disse nada. Não a mim.— disse Snape respondendo aos olhares que se dirigiram a ele após a última palavra de Carlinhos— Se eu soubesse teria contado.— disse impaciente. Harry deu uma risadinha sarcástica.

Dumbledore juntou as pontas dos dedos e ficou uns 3 minutos pensando, absorvendo tudo que ouvira. Enfim, dirigiu um olhar geral e disse:

— Acho que acabamos.— todos se levantaram. A Sra. Weasley ofereceu cerveja amanteigada. Snape e McGonagall não ficaram, tinham muito o que fazer na escola na manhã que se sucederia, preferiam ir dormir. Se despediram de todos e num CRACK desaparataram.

A Sra. Weasley pediu que Harry fosse dormir pois acordariam cedo para ir no Beco Diagonal. Ele despediu-se de todos com um rápido boa noite. E subiu. Sabia que Dumbledore ficara olhando-o todo o tempo. Não se importou, o que ouvira, todas aquelas informações palpitavam em sua mente, principalmente o fato de saber que Voldemort quer aniquilar todos os seus amigos. Se um deles morresse, Harry se sentiria culpado por toda a vida. E também estava muito interessado em saber o que o Malfoy queria lá no Departamento de Mistérios. E mais ainda, no porquê de Dumbledore não dizer ao resto da Ordem.

Deitado em sua cama, pensando em tudo que descobrira, Harry lentamente adormeceu.

Bom, galera. O próximo eu posto amanhã, espero q tenham gostado do cap

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