Lily!

Ele ficou encarando a porta por algum tempo. Ela havia correspondido ao seu beijo, mas saiu daquele jeito. Reconheceu que agiu por impulso, não deveria tê-la beijado. Teve raiva de si mesmo por ter sido tão estúpido daquele jeito. Ela agora devia odiá-lo mais ainda.
Sentou-se na cama e apoiou a cabeça nas mãos. Os últimos momentos passaram como um filme na sua cabeça. Aquela ruiva o deixava louco! Desceu, queria ver Lílian. E talvez, Gina.

Desceu as escadas pensando em o que faria na hora que visse Gina. Não teve muito tempo pra pensar nisso, pois olhou pro chão e viu Lily desacordada. Ela estava com dificuldade de respirar, o cabelo castanho-negro na sua face. Esqueceu o fato dos outros estarem dormindo e berrou por Gina.

- Gina, vem aqui! Rápido! Gina, por tudo que é mais sagrado, aparece! A Lily, ela desmaiou!


A ruiva desceu correndo pelo corredor, com uma bombinha na mão.

- Não! Tarde demais!

- Que que aconteceu com ela, Gi? Porque ela ta assim?

- Não tem tempo pra explicações. – e antes que Harry reclamasse, Gina segurou sua mão e a da filha e aparatou no St Mungus.

- Oi Doutora Weasley, a senhora não trabalha hoje.

- Eu sei, preciso falar com o Doutor Massimo.

- Ele ta com um paciente agora, se você puder esperar uma hora...

- Uma Hora? Jurema, a minha filha ta morrendo!

- Mas eu não posso fazer nada, ele ta com um paciente, não posso fazer completamente nada!

- Ah Pode sim! – se intrometeu Harry na conversa.

- Senhor Potter? Que honra termos o senhor aqui no hospital. Eu sempre ouvi falar de você e das suas aventuras, da sua beleza, não sabia que era tão grande assim... - disse Jurema se insinuando pra Harry

- Querida, se você gosta de brincar com a vida das outras pessoas, eu não gosto! Principalmente quando é a minha filha que ta correndo risco de vida! E se você não chamar esse doutor de não sei das quantas, eu juro que acabo você, como eu acabei com Voldemort. E fecha esse zíper, não estou a fim de ver o decote de uma pessoa tão egoísta como você.

Mas antes que Jurema fizesse qualquer gracinha, Gina pegou o microfone e disse:

- Doutor Massimo, por favor comparecer á recepção urgentemente! Caso de vida ou morte!

- O que você fez sua louca? Você vai me fazer perder meu emprego! – reclamou Jurema, quase pulando em cima de Gina

- Ah, é isso mesmo que eu quero que ela faça! – disse Harry – Que é isso?

- Não é nada! – respondeu Jurema

- Me passa essa carta agora! – gritou Harry com a secretária. – Eu sei que é pra Gina!

- Hem, hem. Chamaram-me? – Harry então ouviu uma voz desconhecida vindo de trás dele. – Olá Harry Potter. Gina me chamou?

- Chamei sim doutor. É a Lily, ela não tomou o remédio e esqueceu a bombinha! O que eu faço? Ela ta desmaiada. – respondeu Gina com prontidão.

- Onde você a pôs?

- Ali, naquele banco.

- Gina, é realmente muito grave o que aconteceu com a sua filha, preciso levá-la á UTI.

- Tudo bem doutor, eu vou com você.

- Não Gina, não pode ir acompanhante. Desculpe.

Gina entendeu que não podia mais insistir. Sentou-se na sala de espera e começou a chorar compulsivamente. Soluçava cada vez mais alto.

- Gina, eu consegui pegar a carta. Acho que você vai ficar feliz com o que tem nela...

- Diga.

- Você foi convidada pra ser a medibruxa de Hogwarts. Madame Pomfrey decidiu se aposentar... Sempre foi seu sonho ir pra lá.

- Harry...

- O que foi Gi?

- Eu estou com medo.

Harry por um impulso abraçou-a e acariciou seus cabelos.

- Gina, vai dar tudo certo. Eu tenho certeza.

- Logo agora que eu tenho você de volta, minha filha não pode ir...

Gina se arrependeu de ter tipo aquilo. Esta assumindo pra ele que estava feliz em vê-lo de novo, de tê-lo em seus braços. Mas Harry não. Harry amou aquilo que ela disse. Sorriu enquanto a abraçava.

- Gina, desculpe por ter te deixado. Você não sabe o quanto eu me arrependo disso.

- Harry, não é a hora, nem o lugar pra falarmos dessas coisas, ta?

- Desculpe. Nem te perguntei, porque a Lily ta assim?

- Asma. É uma doença trouxa, você já deve ter ouvido falar...

- Já, meu vizinho tinha isso.

- Como é morar em Boston? Lá é bonito?

- É lindo. Mas meu lugar não é lá.

Mas Gina não ouviu mais nada, pois percebeu um feixe prateado no pescoço de seu amor. Empurrou-o delicadamente e pôde ver que ele usava o G. Harry seguiu os olhos dela e viu que ela olhava pro colar, em seguida disse:

- Nunca tiro. Sei lá, eu me sinto perto de você quando estou com ele.

Gina corou loucamente ao ouvir aquela frase.

- Eu sei que você não usa o meu. Quer dizer, não o meu H. A Lily me disse que você usava aquele de flor que eu te dei. Que você estava ontem á noite.

- É, eu gosto muito daquele colar.

- Obrigada.

- Pelo quê ?

- Por homenagear minha mãe. Como você iria homenagear meu padrinho e meu pai.

- Não foi nada. Eu já tinha decidido, ia até te contar... Mas, bem...

- Já entendi.

- Harry, eu não posso te falar que eu não fiquei chateada. Você me magoou muito.

- Eu sei, Gi. Mas eu queria que você soubesse que eu te a...

- GINEVRA WEASLEY, POR FAVOR COMPARECER Á SALA 5, SETOR UTI.

- Temos que ir. Vamos Harry!

- Mas Gina, eu preciso te dizer.

- Agora não!

- Tá, vamos.



- Gina, sinto te dizer que sua filha... Ela realmente está em um grave estado.

- O que eu posso fazer?

- Nada. Por enquanto ela vai ficar aqui no hospital. Durante uma semana no mínimo.

- Uma semana? Mas, mas... Ela vai ficar bem, não vai?

- Gina, eu realmente não posso te garantir nada.

- Eu vou ficar aqui com ela.

- Eu também. – Disse Harry, entrando na conversa pela primeira vez.

- Não Harry, não é preciso.

- Mas eu quero, ta legal?

- Mas...

- Gna, ela é minha filha, do mesmo jeito que é sua. Tenho os mesmos direitos que você.

- Hem, hem -disse o doutor Massimo- Eu posso então pedir uma cama de casal?

- Não! Duas de solteiro, por favor. – respondeu Gina, antes que Harry pudesse falar qualquer coisa.

Aquela noite não foi muito tranqüila. Não é bem legal quando uma pessoa que você ama muito está num hospital, sabe. Gina se impressionou com os cuidados de Harry com a filha. Os carinhos dele, as músicas que ele cantava, tudo o que ele estava fazendo por Lily. Sentiu-se protegida perto de Harry, e sentiu que a filha também estava daquele jeito. Se acomodou na cama do hospital e adormeceu.

Não sabe quanto tempo se passou, pois acordou gritando. Gritando de dor.






N/A: *entrando devargazinho* *sorriso maroto*
Olá gente! Desculpe a demora!
"Mas que que ela tá fazendo pra demorar tanto?"
Bem, tava sem internet.
Ah, mas tem um mooonte de capa, né?
Eu tô fazendo a desse quinto capitulo.
Até amanhã eu posto, ok?

Quanto ao sexto cápitulo, eu realmente não sei quando eu vou postar, porque eu estou em época de prova! Tem que estudar muuuito!

Enfim, agradeço á TODOS os comentários,.
E se você não gostar de qualquer coisinha me fala, POR FAVOR
Não vou poder responder comentário por comentário porque eu tô superatrasada pra ir pra aula!

Beijo meus amores!
Vocês são perfeitos!

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