A descoberta de Harry





Pena que Harry não ouviu a menina. O silêncio reinou entre os presentes. “Cadê Gina?” pensava Harry. Até que Rony tomou iniciativa pra falar com seu melhor amigo.

- Cara, você mudou muito! – Rony mentiu. Harry não tinha mudado. Bom, estava lindo.

- Não posso dizer o mesmo de você! – Harry olhou para todas as crianças da sala. – E aí? Qual é o Arthur? – perguntou, mas arregalou os olhos quando viu uma morena de olhos verdes no meio das crianças.

- Sou eu! – gritou Arthur em resposta, tirando Harry do transe causado por Lílian, antes dela se virar e sair correndo. Harry deu um abraço em Arthur e saiu correndo atrás da pequena. Quando ele viu ela chegar numa espécie de parquinho, com escorregador e balnços. Ela parou perto de uma ruiva, de vestido branco e pernas á mostra. Linda. Aquela só pudia ser ela. Só pudia ser Gina. Se aproximou das duas, o suficiente pra elas não o verem.

- Mamãe, ele ta aqui! Ele ta aqui!

- Quem ta aqui, filhota?

- Papai.

- HARRY? HARRY ESTÁ AQUI?

- Está mãe! Eu tenho certeza que é ele! Certeza!

- Onde ele está?

- Não sei. Ele pediu pra ver Arthur, me olhou de um jeito estranho e depois eu saí correndo. Sabia que você ia ta aqui, nesse balanço velho.

- Filhinha, nós temos que ir pra lá, está bem? Vovó não vai ficar feliz se formos embora. É natal.

Harry não conseguia se mover nem falar nada. Era como está no Petrificus Totales. Mas ele não estava. Ele estava por vontade própria. Ele tinha uma filha. Não pudia acreditar! Aquilo era novo pra ele. Essa história de ser pai e não saber não dava. Que raiva tinha de Gina por ela não ter contado que estava grávida! Mas parou. Ela não tinha culpa. A culpa era dele. Só dele. Não devia ter se afastado. Não devia ter proibido ela de mandar cartas. Que raiva ele sentia de si mesmo! Pudia viver agora com a mulher que amava e ter criado sua filha. Alias, como seria o nome dela? Mas não. Ele foi burro, insensível. Como Hermione dizia: um vegetal. Só então se deu conta que elas já haviam saído do “parquinho” á muito tempo. Voltou para dentro de casa falando que tinha ido no banheiro. Todo mundo acreditou. Ou fingiu acreditar.


Durante a ceia, Harry ás vezes olhava para a filha, ás vezes pra Gina. Mas esta não retribuía o olhar.Pra Gina, a comida era muito mais importante e interessante. Os Weasley faziam muitas perguntas sobre como havia sido sua vida e se planejava voltar a morar em Londres. Harry disse que voltaria a morar em Londres, que era o seu lugar. Quando Harry disse que iria morar em Londres pela primeira vez Gina o olhou. Mas quando percebeu que Harry a olhou também, desviou o olhar pro tender que estava a sua frente e começou a brincar com o abacaxi.

- Mamãe, já ta na hora de abrir os presentes? – disse Lisa, filha de Fleur e Gui

- Já está sim. Podem ir abrir os presentes crianças. – respondeu Fleur. Só então Harry percebeu que o inglês dela estava perfeito.

Todas as crianças correram pra pegar seus presentes. Harry havia comprado presente pra todos, Rony lhe disse que havia sete crianças, mas não havia dito que uma era filha de Gina. Não contou nem que se chamava Lílian. Como a família era imensa, eles ganhavam muitos presentes. Lílian veio mostrar para a mãe os presentes: uma boneca, um conjunto de roupa rosa, um gato, um carrinho de boneca, uma penteadeira, um radinho, um casaco azul bebê e um ursinho de pelúcia.

- Filha, que lindo esse ursinho! De quem é? É o único que não tem cartão.

-Não sei, mãe. Alias todos os meus tios e a vovó já me deram presente e surgiu esse.

- É meu. – respondeu Harry.

- Se..Seu? – gaguejou Gina

- É, espero que você tenha gostado. Nem sei seu nome, qual é?

- Lílian. – respondeu a pequena, corada.

- Lílian? Seu nome é Lílian? – perguntou Harry. Ele não acreditava que Gina tivesse homenageado sua mãe.

- É. Eu gosto do meu nome. Não tem nada de errado nele. Minha mãe falou que se fosse menino ia se chamar Tiago ou Sirius. Que também não são nomes feios. E se você odiou meu nome.. eu não posso fazer nada!

- Não! Eu amei seu nome .. assim como os outros. – Harry dizendo isso olhando pra Gina, que corou um pouco. Achava ela incrível. Precisava falar com ela. – Gina.. tem como a gente conversar? Eu imploro.

- Harry, a gente não tem nada pra conversar.

- Sim Gina, nós temos. Não dá mais pra adiar. Você sabe que não.




[B] N/A : Oi gente! Caitulo curto e sem muitas coisas né? Mas é importante cada detalhe! Espero que você gostem !

Julinha: Que bom que você está gostando! Espero que goste desse capitulo também!

Nayara: Você pediu e o proximo capitulo está aqui! Muito obrigada!

Shadow: Daqui a pouco chega o meio e o fim! Haha ! Beijos

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.