Capítulo 6









O final de semana passou depressa e quando percebeu isso Tariq abria seu livro de poções. Dorothy estava ao seu lado fazendo as anotações da aula, segundo Snape esta semana começariam a estudar algumas ervas de propriedades curativas, não iriam se aprofundar, mas seria uma introdução para o que veriam nas próximas séries. Ao final das explicações passaram a trabalhar numa poção específica anotada por magia no quadro-negro de Snape. Dorothy ministrava os ingredientes da poção enquanto Tariq observava e mexia os mesmo no caldeirão.

-Tariq são duas voltas no sentido horário, uma no sentido anti-horário, três no sentido horário, duas no sentido anti-horário. Pausa e recomeça. Vez ou outra durante a pausa dá uma olhada pra ver como está a poção. Vai estar no ponto certo quando tiver uma cor verde beeeem clarinha. Daí adiciona o próximo ingrediente que estou preparando.

-Certo... Repete a partir da primeira ‘duas voltas’. –Bufou Tariq. Detestava ter que admitir que aquela fosse a única matéria da qual não tinha domínio, com isso deixava que Dorothy guiasse todo o processo de realização da poção. Não que isso garantisse o sucesso brilhante da dupla, mas com certeza acertavam mais do que se fosse ele á frente do projeto.

-Tem certeza de que é assim? E se não ficar da cor que tiver que ficar? –Perguntou observando a coloração vermelha cinzenta que borbulhava no caldeirão e duvidando muito que aquilo pudesse de alguma forma ficar verde beeeem clarinho.

-Aí depende... –Respondeu com um olhar preocupado pro conteúdo do caldeirão. –Mas você é competente e sei que não vai deixar ficar estranho, não é?

-é... sei. –concordou sem convicção. –Verde beeeem clarinho? Ok.

Tariq começou um mantra mental com a poção borbulhante. Duas voltas no sentido horário, uma no sentido anti-horário, três no horário... Duas no anti-horário; pausa... E volta. Duas no horário, uma no anti, três no horário... Duas no anti... Tariq observava por entre a cortina de vapor que se formava, o conteúdo se mexer e remexer no caldeirão. Quando sentiu que os murmúrios dos colegas tinham ficado cada vez mais fracos até sumirem de vez, Tariq levantou os olhos e percebeu que estava sozinho na sala de poções até ver uma figura passar abraçada a um livro. Era um estudante, (...)

-Minha aula é tão entediante para o senhor dormir nela Sr Samhain?

(...)
-O senhor... Estudou com minha mãe, certo? Eram amigos?(...) -Era mais que amizade. Vocês foram namorados. –Afirmou.

Snape não respondeu nada ao garoto, apenas observou com um brilho congelante nos olhos de quem está a poucos passos de lançar um crucio ou um avada.

(...)
-Tá, então se fosse como o Eric falou, se eles tivessem se reencontrado em Beltane e gerado você, porque ela mentiria Tariq?

-Não foi você mesmo quem perguntou se ela tinha rancor do pai dele?!

-Mas isso não é motivo pra dar uma pista errada, Eric. Não acho que possa ser o Snape, porque se o pai dele for um sonserino por que o Tariq foi selecionado para Ravenclaw? Estão entendendo o que quero dizer? A mãe dele já é uma sonserina, se o pai também for não tem lógica do Tariq ser um Ravenclaw!

(...)

-Sirius Black era o único griffindor numa família de Sonserinos. -Cortou Eric fazendo Dothy corar.

(...)

Capítulo completo em: www.ppffanfic.blogspot.com

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