Reencontro



Reencontro


No café da manhã do dia seguinte, Harry e Rony quase não falaram. Pareciam que tinham brigado feio e tinham parado de se falar... Isso devido ao nervosismo, da ansiedade que ambos sentiam naquele momento.
Derrepente alguém bate na porta e grita:
- Harry! Harry!
Harry pôde perceber que era uma voz feminina. E Rony percebeu que era a voz de sua mãe, Molly Weasley.
- É a mamãe Harry! Vamos lá atender – Disse um Rony eufórico se levantando bem rápido da cadeira. E correndo foi em direção à porta e Harry estava logo atrás do amigo. E chegando lá, Rony a abriu...
- Ah! Meu filho! – Gritou de felicidade Sra. Weasley.
- Mãe! – E nesse mesmo instante, Rony correu para os braços de sua mãe que o abraçou forte. Harry Ficou olhando, pois quem lhe dera de ter essa oportunidade de se jogar nos braços de sua mãe... Harry nem ao menos poderia imaginar o quanto seria bom se isso realmente acontecesse com ele.
- Olá Harry querido! Como está? – Cumprimentou-o Molly Weasley.
- Tudo bem. – Mentiu Harry, porque ele sabia o quanto lhe doía pensar nessas coisas. Mas ele não era tão bom com mentiras assim. A Sra. Weasley não sentiu muita firmeza na resposta de Harry.
- Tudo ok mesmo? Será que não está chateado com algo? Ou triste com alguma coisa? – Insistiu ela em perguntar preocupada.
- Não... Eu to bem... – Insistiu ele na mesma mentira – É tá tudo ok comigo! – Disfarçou Harry – Ainda mais agora que Rony vai voltar para casa e tudo vai ficar bem. Entre e fique a vontade!
A Sra. Weasley continuou a olhar Harry desconfiada, mas preferiu desconversas e fingiu que acreditou no que ele dissera.
- Muito obrigada por acolher o Rony – Disse ao entrar na casa – Não sabe como eu e os outros ficamos agradecidos – E logo depois de dizer isso deu um forte abraço em Harry. Nisso Rony olha ao redor e percebe no mesmo instante que só a Sra. Weasley tinha vindo até a casa dos Dursley.
- Mãe, cadê o resto da família? – Perguntou ele intrigado.
- Ah meu filho – Exclamou a Sra. Weasley parecendo ter lembrado de algo importante – Seu pai foi com seus irmãos comprar os materiais escolares no Beco Diagonal. E pode deixar que ele está com sua lista e vai comprar tudo que precisar neste ano. E você querido? – E virou para olhar Harry – Não vai comprar seus materiais?
- Xiii... É mesmo – Disse ele coçando a cabeça – Eu tinha me esquecido. A minha lista chegou semana passada...
- O que houve filho? – Perguntou a Sra. Weasley quando viu a careta que Rony fizera ao ouvir o amigo falar.
- É que eu fiquei aqui perturbando tanto o Harry, que ele até esqueceu de comprar os materiais...
- O que isso Rony?! – Interrompeu-o imediatamente Harry – Não tem nada a ver! – Disse ele ao amigo e logo se virou para a Sra. Weasley – Podemos ir agora ao Beco Diagonal?
- Sim podemos – E ela virou-se para seu filho e disse – E trate de me explicar tudinho depois, hein?
Rony no mesmo instante olhou para Harry e depois retornou o olhar para sua mãe.
- Ok, explico – E virando novamente pra Harry – Vamos nos aprontar – Este confirmou com a cabeça.
- Não vamos demorar Sra. Weasley.


Chegando ao Beco Diagonal Rony reencontra seu pai e seus irmãos. Todos super contentes e felizes por novamente estarem vendo Rony. O Sr. Weasley ficou até emocionado.
- Oh meu filho... Que susto foi esse? – E abraçava Rony bem forte – Ficamos noites sem dormir.
- Eu sei... Eu sei pai – Disse isso se soltando dos braços de seu pai e olhando em seus olhos ele disse – Isso não vai se repetir. Eu prometo! – E olhando seus irmãos sentiu um aperto no coração, pois ali estava faltando alguém. E esse alguém era Percy. E então ele respirou fundo e sem se importar de estar sendo ridículo, abriu os braços – Venham... Dêem-me um forte abraço... Antes que eu me arrependa! – Gina, Fred e Jorge foram correndo para os braços de Rony – Eu senti muita falta de vocês...
A emoção foi tão intensa que desabaram em lágrimas. Harry não agüentou e chorou também. A Sra. Weasley se aproximou aos poucos de Harry até conseguir abraçá-lo. Harry lhe abraçou bem forte. E ela pode perceber como ele era carente de carinho e amor.
- Bom, temos muito tempo para matar a saudade, certo? – Disse o Sr. Weasley – Vamos, vamos.
Todos enxugaram as lágrimas e continuaram a caminhar pelo beco.
- Estou morrendo de fome Arthur – Disse Molly ao marido, que este concordou acenando com a cabeça – Vá indo na frente com as crianças. Eu os alcanço depois – E entrou num restaurante.
- Vamos então – Avisou o Sr. Weasley.
E foram caminhando e olhando algumas lojas. Ao parar nas lojas, chegavam até a querer comprar algumas coisas, mas o Sr. Weasley achava muito caro, e na maioria das vezes chorava pedindo um desconto para os vendedores. Eles até se comoviam com suas histórias e acabavam aceitando sua proposta.
- Bom já comprei quase tudo. Só faltam as vestes da Gina e os livros – Comentou ele com os demais.
- Papai, porque o senhor não deixa o Harry e eu comprarmos os livros? – Perguntou Rony ao seu pai.
- Boa idéia. Então vão indo, que enquanto isso vou a Gringotes pegar mais dinheiro... – Disse ele meio desgostoso – Depois os encontro por lá.
Rony concordou com um sorriso. Mas Gina fez questão de acompanhar seu pai.
- Eu vou com você pai! – Disse ela pegando na mão de Arthur.
- Nos vemos na Floreios e Borrões. Até logo – Se despediram Fred e Jorge juntos.
- Nada disso! – Exclamou o Sr. Weasley de imediato – Vão comigo! – A última vez que deixei vocês dois sozinho na Floreios e Borrões, tive que inventar uma boa desculpa para cobrir as páginas que vocês arrancaram daqueles livros – Vociferou o Sr. Weasley aos gêmeos.
- Mas papai... Não vamos estar sozinhos! O Ronyquinho vai estar com a gente – Disse Jorge protestando.
- E depois, aqueles livros eram muito velhos – Disse Fred em sua defesa.
- Engraçadinhos! Foi essa a desculpa que eu dei! – Berrou Arthur. Os gêmeos se entreolharam e engoliram em seco – Vão comigo e pronto!
Os gêmeos sem alternativa obedeceram ao pai.
Harry e Rony logo se apressaram.
- Até logo então Sr. Weasley – Disse Harry puxando Rony.
- Tchau, e não saiam de lá! – Aconselhou Arthur se afastando e começando a caminhar pela multidão com os gêmeos e a Gina em seus calcanhares.
Já bem distantes, caminhavam, Rony e Harry pelas ruas lotadas do Beco Diagonal.
- Fala sério! – Bufou Rony – Sair com o meu pau é horrível – E coçou o queixo pensativo – Quero dizer... Com a família toda é terrível! – Desabafou ao amigo que ria – Você ri? – Perguntou Rony desapontado a Harry – Tem que chorar...
- Ah Rony, não é pra tanto! – Disse Harry pondo a mão em seu ombro – Seus pais são espontâneos, só isso... – Defendeu-lhes Harry – O jeitinho deles me diverte! Me lembra você.
- Eu? – Admirou-se Rony.
- É você – Confirmou Harry – Você também é espontâneo e me diverte! – Nisso ele abraçou Rony de um braço só e o sacudiu.
- Ah qual é Harry! – Exclamou ele rindo.
- É sério – Confirmou Harry impaciente.
- Mesmo? Então vamos ver quem tem a razão, apostando uma corrida até o Floreios e Borrões! – Disse Rony que começou a correr.
- Hei! Espera aí... – Disse Harry que em seguida foi correndo atrás de Rony.
Como o Beco Diagonal estava muito cheio, esbarrões eram dados a todo momento, por Rony e Harry, que corriam no meio da multidão.
Finalmente Rony chega a Floreios e Borrões, vitorioso.
- Hahahaha... Eu tenho a razão! Eu tenho a razão! – Comemora com si mesmo. Derrepente leva um susto.
- Uhuu! Você é uma pessoa espontânea! Hahahaha... – Harry havia chegado primeiro.
- Mas... Co... Co... Como? Eu que cheguei primeiro! – Disse Rony muito surpreso. Harry só ria do amigo.
- Venha, vamos procurar os livros deste ano.
- Tudo bem – Disse Rony num tom sem graça.
Derrepente os dois se deparam com quem menos desejariam: Draco, Crabby e Goyle. Os dois tentaram desviá-los, mas nem adiantou.
- Já vai comprar livros usados, Weasley? – Debochou Malfoy, Crabby e Goyle caíram na gargalhada. Rony iria falar algo, mas Harry o impediu.
- Rony vamos ver quanto custa aqueles livros ali – Disse Harry disfarçando. E do mesmo modo Malfoy não se calou.
- E ainda por cima à custa do Potter! – Falou ele ironicamente com aquele seu típico jeito debochado – Até que sabe escolher bem as amizades Weasley – Desdenhou Draco.
Os comparsas de Malfoy retornaram a cair na gargalhada. Rony partiu pra cima de Draco, mas Harry o interveio e o puxou pelo casaco.
- Ignore Rony, ignore! – Gritava Harry ao amigo nervoso – Vamos.
- Me solta Harry! – Disse Rony com os dentes cerrados – Quero partir a cara dele! – Rangeu Rony.
- Vamos – Disse Draco virando-se pra Crabby e Goyle – Já ri muito por hoje. Nossos pais estão nos esperando lá fora – E virou-se para Rony – E Com materiais novos – Desdenhou ele. E saíram. Harry puxou Rony novamente, que queria correr atrás de Draco.
- Ai que ódio! – Rangeu Rony dando socos em uma pilastra.
- Olha o barraco Rony! Depois seus pais que pagam mico, né? – Disse um Harry muito sério.
Rony visa toda a loja e congela. Fica olhando fixamente para a mesma direção. Harry fica espantado, mas logo descobriu o motivo.
Hermione se encontrava nos fundos da loja lendo um livro na companhia de sues pais. Rony dá alguns passos e pensa na possibilidade de reconciliasse com Hermione. Mas Harry o impede novamente.
- Eu acho melhor você não fazer isso – Cochichou Harry a Rony, que por sua vez se aborreceu.
- Eu acho melhor você ficar na sua – Disse Rony olhando para o amigo como se desse o melhor conselho do mundo – Já é a quarta vez que não deixa fazer o eu quero – Esbravejou ele impaciente – Queria dar uma resposta para o Draco, não deixou, queria comer ele de pancada, me puxou! Ah qual é? – Explodiu Rony. A loja toda parou.
Hermione ao escutar a confusão virou-se pra ver o que estava havendo. Quando vê quem são os causadores do escândalo se sente envergonhada. Hermione fechou o livro e saiu disfarçadamente puxando seus pais para outra fileira de livros, para que eles não a vissem – Tarde de mais!
Mas a Sra. Granger ao ver aqueles “entéricos” logo reconheceu Rony e Harry como os amigos de Hermione.
- Filha, aqueles não são os seus amigos? – perguntou ela.
- É verdade! O pai daquele ruivinho me interrogou aquele dia, lembra? – Recordou o Sr. Granger. Hermione sentiu vontade de sumir.
- Vamos até lá então. Faz muito tempo que não os vê, né filha?
- Ah não papai... – Desesperou-se Hermione – Vamos... Terminar de comprar os materiais – Disse tentando disfarçar mais não conseguiu evitar que seu rosto ficasse cada vez mais vermelho.
- O que é isso filha? – Perguntou sua mãe indignada com tal comportamento – Vou chamá-los – Disse ela decidida indo em direção a eles – Meninos! Amigos da Hermione... Oi! – Gritava ela acenando.
Rony e Harry param de discutir no mesmo instante.
- Tá vendo aí? Até veio falar com a gente – Disse Rony que logo foi em direção da Sra. Granger e Hermione.
A Sra. Granger e Hermione, a contragosto, foram se aproximando deles. Hermione corou. Estava diante de Rony... Ele a olhava fixamente.
- Olá gente – Os cumprimentou Rony. Harry fez o mesmo.
- Oi meninos. Quanto tempo – Disse Hermione sem jeito.
- Querida! – Exclamou o Sr. Granger logo atrás delas – Estamos atrasados... – Disse ele agora olhando o relógio – Desculpem-nos meninos... Mas temos que ir!
- Mas que isso? – Disse o homem que tinha acabado de chegar a loja – Tão cedo! Fique mais um pouco – Insistiu o Sr. Weasley.
Harry no mesmo instante abaixou a cabeça e tentou rir disfarçadamente. Rony ao perceber o cutuca. Hermione continua a olhá-lo.
- É papai, precisamos ir. Lembra que tem umas obturações a fazer? – Disse Hermione. O Sr. Weasley fica intrigado.
- Obturação... O que é isso? – Perguntou ele ao Sr. Granger que logo se apressou e saiu puxando a filha e a esposa.
- Depois conversamos Arthur! Temos que ir... Tchau – E saiu apressadamente.
- Até mais – Se despediram Rony, Harry e Arthur juntos.
- O Sr. Granger é um bom homem – Disse ele olhando para o teto – Me explica tudo sobre a vida dos trouxas – disse ele. Harry e Rony se entreolharam e caíram na gargalhada – Do que estão rindo?
- Nada Sr. Weasley... Nada – Respondeu Harry.
- Parem de disfarçar meninos – Disse Molly acabando de chegar – Arthur, se manca homem! Pare de importunar o Sr. Granger com suas curiosidades sobre os trouxas – O Sr. Weasley permaneceu calado – Bom, o que vocês já compraram? – Perguntou Molly aos meninos.
- Quase tudo... Só faltam os livros – Respondeu Harry.
- Harry, e os seus materiais? – Perguntou a Sra. Weasley preocupada. Harry levou a mão à cabeça e olhou para Rony.
- Hahaha. Não se preocupe! Você deixou sua lista cair no chão e a peguei. Iria até te entregar, mas como eu iria passar em Gringotes, comprei tudo o que precisava – Disse o Sr. Weasley a Harry. Que suspirou aliviado.
- Ufa! Muito obrigado, Sr. Weasley! Mas como conseguiram pagar tudo?
- Ah! Falei com o Gui, e ele deu um jeitinho de abrir o seu cofre. Fique tranqüilo, peguei o suficiente tá! – Avisou o Sr. Weasley. Harry sorriu.
- Tudo bem! Não precisa se justificar tanto assim. Eu confio em vocês! São como minha família.
- Ah querido... – Disse Molly e depois o abraço. Todos ficaram felizes pela confiança de Harry.
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N/A: Hello!!!

Primeiramente pesso desculpas pela demora de postar os Capitulos. Mas é que milhares de coisas aconteceram e só pude voltar a postar agora! Então desculpem-me pela demora... E só vou postar o próximo Capitulo se eu ver algum comentário!!! Não to pedindo muito... Pelo menos um, vai!? Se tiver um comentário novo eu posto um novo Capitulo. Do contrário... NADA FEITO!!!

Bjs e agradeço a todos que leram e comentaram todo esse tempo. Desculpa se não respondi, mas prometo que agora vou responder a todos com muito gosto!!!

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