Ela correspondeu.



Behind Green Eyes

Capítulo 1 – Ela correspondeu.

Por que ela achava tão difícil de admitir? Simples. Ele era o Potter. O mais cobiçado garoto da escola, tinha uma fama de galinha e encrenqueiro desde o terceiro ano, bom para ser realmente justa, de encrenqueiro ele já tinha há bem mais tempo, mais ou menos desde o seu primeiro ano na escola. E ela? Bom ela era uma garota nascida trouxa, inteligente é verdade, mas sem nenhum atrativo em especial. Mas não se enganem. Ela era linda, seus olhos brilhavam como duas esmeraldas, e seu cabelo balançava suavemente, de fato era encantadora, apenas não admitia, talvez por humildade, talvez por realmente não se achar bela. O fato era que Potter, sim ele mesmo, havia se apaixonado por ela no quarto ano, mas ela já conhecia a sua fama e achando não passar nada além de mais um desafio para ele, negou todos os seus insistentes e contínuos pedidos para sair desde então. Mas o que ela não queria deixar transparecer, é o que na verdade todos já sabiam, afinal não podia existir ódio tão grande por alguém sem que houvesse um amor para ser encobrido. Xingava-o dos mais variados adjetivos desde insuportável até arrogante, prepotente, entre tantos outros. No entanto ele só tinha elogios para ela desde ruivinha até amor da minha vida, meu amado lírio e outras apaixonadas palavras.

Estavam a recém na segunda semana de aula e Líly já havia recebido no mínimo cinco convites para sair de James. Recusou todos obviamente, embora cada vez fosse mais difícil resistir ao insistente charme do maroto.

-Ah Líly e por que não dessa vez? – perguntou o garoto desapontado, mas ainda encurralando a ruiva contra a parede.

-É Evans, Potter! E você sabe muito bem o porque.

-Não, não sei!

-Por que você não passa de um galinha, metido, arrogante, prepotente, insuportável que quer apenas ter mais garotas para a sua listinha! – respondeu ela secamente em resposta.

-Não é verdade Líly! Eu amo você! Sai comigo? Eu juro que não vai se arrepender – replicou marotamente.

-Não saio e ponto final! Agora com licença Potter, eu, ao contrário de você, tenho coisas mais úteis para fazer do que ficar atazanado a vida das pessoas – e inutilmente tentou se livrar dos braços do menino que a prendiam contra a parede.

-Só te solto se você me der um beijo.

“O que eu faço Meu Merlin? – pensou ela – Se eu o beijar ele vai ficar convencido que gosto dele. – o que é, diga-se de passagem, a verdade – Mas e se eu não o fizer ele não vai me deixar sair, ele não se importa em perder aulas, mas eu sim!”

-Então minha doce ruivinha, qual é sua decisão?

Ela suspirou pesadamente, olhou para ele com a cara mais entediada que conseguiu e deu um rápido selinho no rapaz.

-Pronto ela falou, dá pra me deixar sair?

-Você chama isso de beijo?

-E do que você chama?

-“Um projeto de uma tentativa inútil de um beijo” – ele sorriu.

Ela revirou os olhos.

-Isso – disse ele começando a beijar o pescoço da menina, que estava sentindo um calafrio percorrer sua espinha – que eu chamo – e foi subindo até o queixo dela chegando nos lábios e roçando os seus com o dela – de beijo – finalizou e dando mordidinhas carinhosas no lábio inferior da menina – que estava sem ar de tão bom que estava sendo – até que beijou –a mais ardente e apaixonadamente a menina que correspondeu da mesma forma.

Ele a desencostou da parede passando colocando seus braços nas costas dela e ela colocando as mãos na nuca dele. Quando ela repentinamente pareceu ter voltado à sã consciência e o empurrou, mais delicadamente do que queria, e saiu desabalada até ele a perder de vista. “Ela correspondeu – pensou sorrindo por dentro – eu tenho certeza!” E mais feliz do que estivera nos últimos dias rumou para a aula de Feitiços.

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