Despedida - Parte 2



Eu Me Apaixonei Pela Pessoa Errada


Despedida – Parte 2


– Draco, tem algo pingando na minha bebida – Zabini olhou para a taça, o colega, e então o teto – Isso é algum presságio para o que vai acontecer amanhã?


Era uma reunião de congratulações sobre o seu casamento vindouro, mas parecia mais uma celebração fúnebre: Todo mundo de preto e muito sério – o que era absolutamente normal e rotineiro, exceto pelas nuvens negras que estavam acima deles.


Espera, havia literalmente nuvens negras acima deles


– Quem diabos mexeu no feitiço de tempo? – Malfoy desembainhou a varinha, e com um gesto e um pensamento, a coisa rapidamente mudou para noite estrelada (ele mesmo preferia a tempestade, mas não queria terminar de afundar com a festa). Ouviu risinhos dissimulados, que foram tão sutis quanto gritos no salão exacerbadamente silencioso – Pansy?


– Não pode me culpar por desistir de toda a esperança quando você está prestes a manchar irrevogavelmente o bom nome e linhagem da família Malfoy unindo-se a uma sangue-ruim – Com seu vestido preto muito justo e seus modos requintados, a mulher em nada lembrava a menina machona com a qual ele costumava perambular por Hogwarts – Todo mundo espera que você desista na hora – sorriu, os lábios carmim curvando-se de modo malicioso. – Eu apostei 50 galeões que você aparataria na hora de dizer o sim.


– Tem um bolão sobre o casamento? – Veja bem, não é que estivesse ofendido, ou surpreso. Era uma coisa que eles fariam. Por todos os diabos, ele teria organizado a coisa toda se a situação fosse diferente. Era mais uma constatação de fato do que qualquer outra coisa – quem está no comando?


– Seu melhor amigo ali – Ela apontou ao belo homem negro, que sorriu, indo em direção a eles – Blaise disse que você faria o mesmo se fosse com ele, então começou a organizar tudo.


– Não que eu fosse fazer isso algum dia na minha vida – Zabini calmamente declarou – Acho que eu começaria a sangrar por dentro caso eu tivesse a ligeira menção de que um sangue ruim é atraente.


– Foi uma maldição, não foi? – Parkinson continuou, o olhar zombeteiro – Ou foi uma poção do amor? Nós acharemos a cura, Draquinho. Tudo que tem de fazer é me deixar ganhar a aposta.


– E quanto que está? – Talvez fosse uma boa oportunidade de ganhar um dinheiro? Não que ele estivesse precisando, claro, mas ganhar por ganhar era uma coisa que ele adorava fazer – Eu quero entrar.


– Até agora temos cerca de cinco mil galeões em jogo – Zabini estalou os dedos, e seu bloco de anotações apareceu no ar, com a pena negra de corvo Irlandês sem parar de escrever – Ah, me perdoe, seis mil e quinhentos. Harry Potter acabou de transferir mil e quinhentos galeões para a conta da aposta no Gringotes. – Os dentes perfeitos de Blaise mostraram-se em um sorriso de escárnio – Ele apostou que a Granger vai descobrir seu "plano maligno" e chutar suas bolas antes de tudo acabar.


– Estão deixando qualquer um entrar nessa, pelo visto – Malfoy alisou os cabelos pálidos, a expressão de desgosto em seu rosto idêntica à de sua mãe.


– A culpa não é nossa – Pansy rebateu – Eles ficaram sabendo por causa do Goyle. O Weasley pobretão ouviu quando ele estava contando a Crabbe sobre o bolão, e me mandou uma coruja perguntando se não podia entrar com dois mil galeões. Eu obviamente respondi que não seria culpa minha se a família dele morresse de fome por causa disso, mas dinheiro é dinheiro. – Deu de ombros – E quanto mais, melhor.


– Nossa! Vocês não vão acreditar – Zabini gargalhou, surpreendendo os outros dois – A diretora Mcgonagall acabou de apostar cinquenta mil galeões que os dois vão dizer não antes mesmo do juiz perguntar e começarão um duelo de feitiços, no qual você terminará um furão outra vez.


– Olha só a dimensão que isso está tomando – Draco suspirou – Alguém teve a decência de apostar que o casamento atualmente ocorrerá em paz?


– Bom…. – Blaise teve de checar as folhas mais de uma vez – Mais ou menos. Uma pessoa não identificada apostou que vocês se casariam, mas que a Granger vai te agredir de alguma forma antes do final da festa de casamento. Temos apenas o número da conta para o deposito e o codinome "Freelfos".


– Coloque 100 galeões no meu nome então – Malfoy suspirou – Eu aposto que o casamento ocorrerá com o mínimo de problemas. Mande tirar do meu próprio cofre, e que o prêmio seja entregue lá também.


– Estamos confiantes, não estamos? – Pansy estava curiosa – Acha que por que ela dorme com você vai realmente conseguir dar esse passo?


– Eu sou bom em ser confiante, e em vencer. Você já devia saber que... – Um barulho absolutamente aterrador e antinatural tomou o ambiente: Um tipo de música onde alguém gritava e perguntava sobre que barulho uma raposa faz. Draco apalpou o bolso, pegando o dispositivo. A Granger tinha mudado o toque mais uma vez – Maldição, é o meu celular. Eu tenho de atender, volto logo. – E deslizou o dedo sobre a tela. Magicamente, a luz se acendeu, e a foto da sangue-ruim de cabelo enrolado apareceu na tela – Que merda de música é essa? Você é sádica.


– O que é um celular? – Pansy estava muito intimidada pelo barulho ensurdecedor que aquela caixa de metal tinha feito, e observava enquanto Malfoy falava com aquilo na orelha, e gesticulava para o absoluto nada, enquanto suas expressões iam mudando – É assim que a Granger consegue controla-lo? É um tipo de relíquia mágica de controle mental?


– Eu não sei – Zabini sorriu – Mas aposto cinco galeões que consigo pegar do bolso dele sem que ele perceba e afogar na torre de Sidra de romã de lua cheia.


– Feito – os dois apertaram as mãos, decididos – Mas se aquela veia que ele tem na testa não aparecer, eu não vou te dar nenhum centavo.


xXx

Sonserinos em seu ambiente natural. Eu devia vender esse material pro National Geographic e ficar rica. Enfim, acho que só tem mais uns dois capitulos pra essa fic acabar, e eu pretendo terminar – nao digo que vou terminar hoje ou amanhã, mas eu vou terminar.
Até um outro dia

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