Capitulo 13



Assim que se livrou de Cho, Harry trocou de roupa em tempo recorde e foi pra Toca. Lá encontrou Ron no jardim com Hermione.


_ O que você fez pra minha irmã? - perguntou Ron parando á frente de Harry.


_ A gente teve uma discussão, cadê ela? - disse Harry tentando passar pelo cunhado.


_ Ela tá triste por sua causa! O que você acha que tá fazendo? Pense duas vezes antes de magoar ela de novo! - disse Ron dando um empurrão no amigo.


_ Parem já vocês dois! Não é acabando a amizade que vão resolver o problema da Ginna. - falou Hermione se enfiando entre os dois.


_ Eu sei que fui um idiota em não perceber o que estava acontecendo. Mas eu preciso falar com ela. - disse Harry respirando fundo.


_ Ela tá no quarto, sorte sua minha mãe não estar em casa quando ela chegou. Senão esse namoro de vocês tava acabado!


_ É Harry ela estava acabada quando chegou. - respondeu Hermione diante da cara de surpresa do amigo.


Harry subiu ao quarto de Ginna com o coração na mão. Não podia aceitar que mais uma vez  tinha magoado a pessoa que mais amava no mundo. Tinha que reparar o seu erro.


Ginna estava deitada de frente pra a parede, ficando assim de costas pra a porta. Quando Harry entrou ela sentou -se abraçada aos joelhos.


_ Ginna a gente pode conversar? - perguntou ele sentando - se na cama ao lado dela.


_ Não temos o que conversar Harry, tudo ficou decidido no momento em que você ficou contra mim mais uma vez! - respondeu ela de cabeça baixa.


_ A gora eu sei do que você tava com medo. Assim que você saiu ela mostrou as verdadeiras intenções. - contou ele o acontecido.


_ Pois é, só que agora isso não me interessa mais! - falou Ginna começando a chorar.


_ Como assim, não te interessa mais nada? - perguntou Harry assustado.


_ Isso mesmo que você entendeu! Nossa relação não tem mais sentido pra mim, eu to muito chateada com você e não vou conseguir fingir que nada aconteceu. - respondeu ela chorando copiosamente.


_ Não acredito que você vai terminar comigo depois de tudo que a gente viveu juntos! - falou ele pondo -se de pé.


_ Harry não dá mais pra mim, eu preciso de um tempo pra organizar minhas idéias… - Ginna disse isso com a voz abafada pelos soluços.


Harry foi embora tão magoado quanto ela mas com um peso enorme na consciência, de novo estavam separados por culpa sua.


 


Com o término do namoro, Harry assim como Ginna, passava a maior parte do tempo em casa, saindo apenas para o trabalho. O que era uma tortura para ambos se verem todos os dias trocando apenas algumas palavras, na concepção de Harry não tinha mais graça passar os finais de semana na Toca agora que não estava mais com Ginna. E justamente agora que Ron e Mione precisavam da ajuda dos dois pra os preparativos finais do casamento. Depois do acontecido Cho se afastou deles, afinal tinha conseguido afastar o casal e pra ela isso bastava, mesmo que por conta disso tivesse perdido a amizade de Harry.


_ Temos que arrumar um jeito de juntar esses dois de novo! - falou Hermione no ouvido de Ron, enquanto almoçavam.


_ Como? Ginna ainda ta chateada, olha só ela mau fala com ele. - respondeu Ron com a boca cheia irritando a namorada.


_  Tenho uma idéia! Confia em mim… - disse Hermione se levantando.


_ Ginna vamos comigo ali, tenho que comprar uns brincos pra minha mãe. Pra combinar com o vestido dela sabe! - disse ela puxando a amiga pela mão.


No caminho ela puxou o assunto.


_ Ginna tenho uma coisa chata pra te falar!  - disse Hermione


_ Pode falar… - respondeu Ginna pra amiga.


_  É que eu tinha convidado você pra ser minha madrinha mas, uma tia minha quer de toda maneira ser a madrinha e não aceita “não” como resposta! - disse Hermione mentindo.


_ Ah tudo bem! Faça a vontade dela,  eu não fico chateada. - disse Ginna


_ Mas não é só isso, como o Ron ainda não escolheu a madrinha dele eu achei que você poderia assumir esse posto. - falou Hermione despreocupada.


_ Fazendo par com o Harry? - perguntou Ginna impaciente.


_ Se você não se importar é claro! - disse a amiga prontamente.


_ Tá eu aceito, mas não seremos um par entendeu? - continuou a ruiva - Ele vai com quem ele quiser e eu também!


_ Ta bom! - Hermione disse sorrindo ao perceber que seu plano poderia dar certo.


 


Numa quinta feira a loja em que Ginna trabalhava acabou fechando mais cedo e ela resolveu esperar pelo irmão na Florean Fortescue para irem juntos pra casa, estava tomando seu sorvete tranqüila quando alguém chamou sua atenção.


 


_ Como vai Weasley? - disse Draco se sentando á mesa com ela.


_ Quem é vivo sempre aparece! - disse ela com desdém.


_ Pela sua cara não está tão bem quando tenta demonstrar… - falou o garoto olhando pra ela.


_ Draco não é da sua conta meus relacionamentos! - falou Ginna de cara amarrada.


_ Então seu problema continua sendo  o Potter como sempre! - falou ele rindo.


_ Já disse que não é da sua conta. - respondeu ela seca.


_ Não precisa brigar não! Eu também tenho problemas. Só achei que podíamos conversar um pouco. - disse o garoto um pouco mais serio.


_ Que tipo de problemas? - perguntou ela iniciando uma conversa cordial.


_ Eu to interessado em uma garota que não liga a mínima pro que eu sinto. - respondeu ele corando.


_ Draco Malfoy com problemas de amor! Quem diria… - gargalhou Ginna.


_ É serio, não debocha não! - disse ele sem graça


_ Tá bom, desculpa! - disse ela rindo


 


Conversaram pelo resto da tarde, Ginna só se deu conta da hora quando seu irmão passou pra buscá-la. Causando assim grande surpresa em Ron e Hermione ao ver com quem ela passara a tarde, sem contar o impacto que isso causou em Harry que ficou sem palavras ao vê-los juntos.


 


Os dias se passaram e Ginna continuava sua amizade repentina com Draco, ele agora aparecia sempre no horário de almoço dela e conversavam em outra mesa, o que deixava Harry extremamente irritado, e Ron confuso. Não entendiam como Ginna tinha virado amiga do garoto que os atormentou tanto durante a infância, Ninguém falou nada mas Ron quase teve um treco quando Ginna perguntou se podia levar Draco como seu acompanhante ao casamento.


Harry ficou desolado, mas não podia fazer nada, não estavam mais juntos.

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