O reencontro



Na noite do  aniversário de Harry, Moody foi até a casa de Harry acompanhado  de alguns aurores, mais Fred, Jorge, Hermione, Fleur e  Mundungo.


-Harry! Que bom te ver! Nada disso é necessário,  mas ele não me escuta...



-Oi, Mione. O que não será...
 


-Vocês  dois, menos papo e mais ação, por favor. Vamos andar rápido.  Granger?



-Já disse, Alastor. Nada disso vai ser necessário. 
 


-E  porque não?


 


-Não há nada lá fora. Acredite em mim


 


-Quem  me garante que não aparecerão?


 


-Scrimgeour. Eu fui ao  ministério com o Draco e ele assinou um mandado de busca e  prisão a todos os comensais que fugiram de Azkaban no ano  passado.


 


-Mas Você Sabe quem ainda está por aí. Em algum  lugar, mas está. Então, Granger...


 


-Que se dane Ele. Vamos  logo embora daqui. Não há comensais lá fora, eu garanto,-disse  Draco, aparecendo na porta da casa.


 


-Draco? O que faz aqui?  Era para estar em...


 


-Acalme-se Mione... Estou aqui desde cedo.  Ajudei o Potter com a remoção dos tios, agora ajudarei a todos  vocês, transferindo ele de maneira segura.


 


-Se todos estão  presos, porquê está aqui?-perguntou Jorge.


 


-Renunciei antes  que fosse tarde demais. Fui eu que pedi para o ministro assinar o  pedido de prisão dos comensais. Vamos. Eu usaria aparatação,  mas Potter é menor de idade, então, ele vai vestir a capa da  invisibilidade e montar com alguém na vassoura. Lancei um feitiço  ilusitório na casa, que se estende até a toca, eles não vão poder  ver ninguém saindo daqui.


 


-Puxa, um plano inteligente e bem  mais fácil do que a ideia de multiplicar o Harry por 7. Por acaso engoliu uma poção da inteligência, Malfoy?-perguntou o sr. Weasley.


 


-Não, digamos que... Namorar a garota mais inteligente do mundo mágico me fez aprender a pensar mais e mais. Vamos.


 


-Ok, vamos.


 


Hermione o abraçou.


 


-O que faz aqui? E a Narci...


 


-Mamãe está bem demais, calma. Eu realmente estou do lado do Harry.  Vai para A Toca, nos vemos amanhã à noite. É muito irônico, mas a sra. Weasley nos chamou para o casamento.


 


-O quê? Que ótimo!


 


-É. Agora, vai.


 


-Não vem?


 


-Não, preciso voltar para casa. Até amanhã. Eu te amo.


 


-Eu também. Até amanhã.


 


Eles não demoraram a chegar na Toca. No entanto, houve alguns acidentes. Jorge perdeu a orelha, Moody caiu da vassoura, o grande Auror, estava morto. Draco voltou para a mansão,


 


Hermione disse a Harry, quando tudo se acalmou:


 


-Vem comigo.


 


-Tá.


 


Os dois foram até o quarto de Rony.


 


-Rony! Sou eu, Hermione.. Ah, seu cabelo cheira a pasta de dente, de hortelã. E isso, combinado com grama cortada, pergaminho novo e um leve toque de veneno de serpente forma a minha amortentia. Anda logo, aparece, o Harry tá aqui, querendo te ver.


 


-Puxa, demorou, hein? Oi, Harry!


 


-Rony! Oh, estou sonhando?


 


-Não, eu sei que não parece real, mas é.


 


Os dois se abraçaram, então Hermione, parada ali à porta, se juntou aos dois.


 


-Amanhã, na hora do casamento, eu vou aparecer para todos.


 


-Que ótimo. Teria sido pior, se você tivesse morrido naquela noite.-disse Harry.


 


-Como terminou a operação?


 


-Ah, foi super normal, e...


 


-Mione, para de mentir, tá?


 


-Ok, então tá, vou contar tudo. O Jorge perdeu uma orelha e o Alastor está morto. Draco está nos ajudando com tudo, pelo que parece, o sr. Weasley convidou a Narcisa e o Draco para o casamento, não me pergunte mais nada sobre isto, é tudo que eu sei.


 


-Você falou com ele? Que estou vivo?


 


-Falei, vai ajudar a reduzir a tensão...  Porque amanhã vai ser uma noite de muitas surpresas. Vou dormir, boa noite, meninos.


 


-Boa noite, Mione. Ah, Harry, a outra cama foi desmontada, agora eu acho que teremos que arrumar alguns colchões...


 


-Ah, não se preocupe, Rony. Já estou pronto para partir, tenho aqui tudo o que necessito.


 


-Ok, então, retornarei ao sótão. Até amanhã.


 


-Até amanhã, Rony.


 


Cada um foi dormir para um lado.


 


No dia seguinte, Harry acordou bem cedo, os preparativos estavam a mil. Gina o parou no corredor do banheiro.


 


-Fecha pra mim?.-disse ela, referindo ao vestido.


 


-Claro.


 


-Eu estou sentindo que há algo... Que você quer me contar há dias, porque desde que a Mione retornou a Hogwarts, você tá estranho...-disse ela, enquanto ele fechava o vestido


 


-Me dá um beijo primeiro, e eu te conto.


 


Eles se beijaram, então Harry cumpriu o que disse. Ele a levou até o quarto de Hermione.


 


-O que fazemos aqui? No quarto do Rony, ou melhor, da Mione?


 


-Já vai ver.


 


-Oi, maninha!


 


Gina deu um pulo para trás ao ver Rony.


 


-Rony?! É você? Harry, estou sonhando?


 


-Não. É o Rony mesmo.


 


-Nem  acredito... Mas... O que aconteceu? Porque não voltou a  Hogwarts? E mais alguém além da Mione, Harry e eu, sabe que  você tá vivo?


 


-Só o Draco.


 


-Rony, você precisa mostrar a  todos que...


 


-Ele vai. Hoje à noite, no casamento. A propósito,  sua roupa está em uma caixa, debaixo da cama.-disse Hermione.


 


 -Obrigado. Sempre genial, pensou em tudo. O que é isso? Um  tubinho com cabelo dentro e um frasco de poção?


 


-O efeito não  vai durar nem uma hora.


 


-Polissuco? E em quem vou me  transformar?


 


-Em um trouxa que vi por aí.


 


Enquanto todos  estendiam a tenda, o ministro da magia apareceu ali, procurando  por Harry, Hermione e, em segredo, Rony.


 


-É o Scrimgeour? O  que ele faz aqui?-perguntou Hermione.


 


-Não faço ideia. Mas vou  lá embaixo ver.-disse Gina.


 


Ela saiu dali.


 


-Sr. Ministro! É um  prazer tê-lo aqui.


 


-Obrigado, srta. Weasley. Gostaria de falar com  Potter e Granger, e se possível, com seu irmão.


 


-O quê?


 


-Srta.  Weasley, eu sei de tudo, certo?


 


-Ahn... Certo. Tudo bem, vamos  lá em cima.


 


Gina e o ministro subiram as escadas até onde o trio  estava.


 


-Preciso conversar. Com os três.-disse Scrimgeour.


 


Gina  saiu dali, os outros, entraram para o quarto, Hermione lançou um  feitiço na porta, para que ninguém do lado de fora ouvisse.


 


-A  que devemos a honra da visita, sr. Ministro?-perguntou Harry.


 


- Acho que nós sabemos a resposta a essa pergunta, Potter. Bem,  aqui neste pano, estão alguns objetos. E neste papel, as últimas  vontades de Alvo P. W. B. Dumbledore.


 


-Como um...  Testamento?-perguntou Rony.


 


-Sim. Para Hermione Jean  Granger, deixo o meu exemplar de "Os contos de Beedle, o  bardo", na esperança de que ela o ache divertido e instrutivo.


 


- Mamãe lia ele quando eu e Gina éramos menores... O mago e o  caldeirão saltitante, Babbit, a coelha, o toco que cacarejava...


 


- Vamos continuar. Para Ronald Abílio Weasley, deixo o meu  desiluminador, na esperança de que quando as coisas parecerem  mais sombrias... Isto possa lhe mostrar a luz. E para Harry James  Potter, deixo o pomo de ouro que ele capturou em seu primeiro  jogo de quadribol.


 


Harry ficou um tempo fitando a bolinha.


 


-Pronto?


 


-Ainda não. Dumbledore te deixou uma outra coisa. A  espada de Grifinória. Mas a espada não pertencia a Dumbledore  para que ele se dispusesse dela desta forma. É uma importante  peça histórica, e como qual, pertertence...


 


-A Harry. Pertence ao  Harry. Ela foi até ele quando mais precisou, no segundo ano.


 


-A  Espada pertence a qualquer membro da Grifinória que a mereça.  E também, não temos ideia do paradeiro da espada. É, Potter... A  espada desapareceu. Boa tarde, tenho que ir agora.


 


Ele  aparatou. Draco e a mãe chegaram ali., algum tempo depois.


 


-Sra. Malfoy, Draco,  sejam bem vindos.-disse Molly.


 


Gina apareceu ali.


 


-Draco! Sra.  Malfoy! Que surpresa!


 


-Oi, Gina.


 


-Vem, vou te levar até a  Mione. Narcisa, fique à vontade.


 


-Claro, se possível, ajudo com  algo.


 


-Ah, claro. Gina, leve o Draco até Hermione.


 


-Sim, mãe. Vamos?


 


-Ah, quero fazer surpresa, então vamos em silêncio.


 


Os dois subiram até o quarto de Rony. Hermione sentiu um cheiro diferente por perto. Cheiro de veneno. Mas não um veneno qualquer. Era veneno de serpente. Era esse cheiro que tinha... O perfume de Draco.


 


Uma batida na porta. Ela foi abrir. Mas não foi Gina quem entrou ali.


 


-Draco!


 


-Oi, meu amor. Ah, olá, Ron. Harry, a Gina ta te chamando lá em baixo.


 


-Oi, Malfoy.


 


Harry saiu dali.


 


-Você está vivo, então.


 


-Sim. Mas fique tranquilo, não vou tentar separar você e a Mione. O que eu sentia por ela já passou.


 


-Ahn... Quê?


 


-Mione, eu te pedi para salvar o Draco. Ele te ama, de verdade. Eu vejo você, tão feliz, e penso, se tivesse sido o contrário, você não estaria tão feliz.


 


Gina apareceu ali.


 


-Mione, chegou um pacote para você.


 


-Ah, obrigada, Gina. Deve ser meu vestido.


 


Elas saíram dali, deixando os meninos ali.


 


-Você vai com eles?


 


-Para onde? Com quem?


 


-Caçar as horcruxes do lorde das trevas. Com o Harry e a Mione.


 


-Ah, vou. Tenho que proteger minha melhor amiga.  Porque não vem junto? Assim, a Mione não vai ficar tão só... Caso alguma coisa aconteça.


 


-Sei lá, pergunte ao Harry e à Mione.


 


-Tá bem.


 


O casamento se aproximava e os convidados, chegavam. Anoiteceu.

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