Dois amores, uma escolha: O du



Um dia, Rony e Harry foram até a sala do prof. Slughorn, pois o ruivo havia ingerido uma poção do amor. Rony bebeu o antídoto, mas depois, quando Slughorn decidiu por abrir uma garrafa de hidromel, o líquido foi envenenado - por Draco, seria um "presente" para Dumbledore.


Rony foi levado para a ala hospitalar, Harry, Gina e Hermione estavam com ele. Até que Lilá apareceu ali, Rony disse o nome de Hermione, que pareceu assustada, embora soubesse que o ruivo gostava dela. Lilá saiu dali, chorando.


A professora Trelawney esbarrou em Hermione.


-Professora?


-Olá, querida. Oh, não!


-O que foi?


-Vejo que algo horrível vai acontecer. Amanhã, à noite, haverá um duelo, e você vai perder alguém, muito querido.


-O quê?


Hermione foi andando pelos corredores, até a sala comunal. Ela não parava de pensar no que a professora disse.


No dia seguinte, Rony saiu da ala hospitalar, e Cátia retornou à Hogwarts.


Mas alguém não gostou do retorno dela. Draco parou ali, na entrada do salão principal.


-Mione!-chamou Rony.


-Isso não vai acabar bem...


Draco saiu andando Harry atrás dele. Rony e Hermione seguiam os dois. Draco entrou no banheiro da Murta, ver Katie viva não foi bom. Harry chegou por trás, atacando o loiro. Hermione não acreditava naquilo. Ela e Rony estavam escondidos.


-Se um de nós dois não for lá, eles vão acabar se matando.


-Eu vou lá. Não quero que se machuque.


Mas na hora que Rony entrou, o feitiço de Draco o atingiu, ao mesmo tempo que o de Harry, atingiu Draco. Os dois estavam ali, caídos. Draco tinha cortes por todo seu corpo. Rony tinha muitos machucados pelas pernas, rosto e tronco. Harry estava encostado na parede. Hermione entrou ali, gritando.


-NÃÃÃÃOOO! Harry, saia daqui. Por favor! Vai!


-Hermi... One...-dizia Rony.


-Fiquem quietos. Por favor, vou ajudar os dois.


-Ajude Malfoy primeiro. Ele merece mais que eu.


-Já disse, vou ajudar os dois.


-Você é muito cabeça dura, hein? Só dá para salvar um de nós. Salve o Draco. Vá.


Hermione foi até Draco, e o curou. Mas enquanto ela o fazia, Rony, fraco demais pela perda de sangue, tombou a cabeça para o lado, deixou a varinha rolar por entre seus dedos.


-Rony?! Rony! Rony!-gritava Hermione. Draco conseguiu se levantar.


-Mi, vamos... Não há mais nada a se fazer por ele.


-Era isso que a Trelawney queria dizer. Tenho que levar ele ao diretor.


-Eu te ajudo.


-Não. Vai para a ala hospitalar. Mais tarde passo lá para te ver.


-Tá.


-Antes, me empresta sua varinha.


Draco entregou a ela.


-Deletrius. Se tentarem, com o priori incantatem, descobrir que feitiço foi conjurado por último, não saberão que foi você que matou ele. Porque o feitiço saiu da sua, não do Harry. Vai.


Hermione levitou Rony até a sala de Dumbledore.


-O que houve, srta. Granger?


-Morto, professor. Rony Weasley foi morto, por Harry Potter. Mas foi um acidente... O Harry estava duelando com o Draco, não sei porque, os dois nunca foram amigos mesmo, mas o Rony entrou no meio, na tentativa de impedir que se matasssem.... O Harry lançou um feitiço no Draco, mas então o feitiço se partiu em dois e... Eu não tinha o que fazer. Ou eu salvava um, ou o outro, assim como a professora Trelawney me disse, ontem. Eu ia perder alguém muito querido, hoje. E esse alguém...


-Acalme-se. Vá e avise para a srta. Weasley sobre o que aconteceu. Diga à Minerva para escrever aos Weasleys.


-Ah, se me permite, senhor, eu mesma farei tal.


-Ótimo, ótimo. Faça, então. Mandarei os homens do st. Mungus para recolherem o corpo.


Hermione saiu dali. Foi até o salão comunal. Gina e Harry estavam sentados ali.


-HARRY POTTER!-gritou ela, já agarrando ele pelo pescoço.


-O que é isso? Endoidou totalmente, Mione?-perguntou Gina.


-Ah, então ele ainda não te contou o que fez, Gina? Vamos lá, Harry. Conte a ela.


-Merlin, alguém me explica direito? O que você fez, Harry?


-Ele matou o Rony, Gina. ELE MATOU O RONY!-gritou ela, mais nervosa que nunca, soltando Harry.


Hermione tinha tristeza, raiva, medo, tudo isso misturado em seus olhos. Estava mais vermelha que nunca.


-O quê? Isso é verdade, Harry?


-O feitiço se partiu em dois. É algo que eu nunca vi. E o Malfoy?


-Draco se salvou. Eu podia salvar apenas um deles. O Rony me implorou para que eu salvasse Draco... Vou escrever para sua mãe.


-Tá.


-E quanto a você, Harry, o Dumbledore e a Minerva querem vê-lo. Agora!


Harry saiu dali.


-Eu não acredito que Rony te pediu para deixar morrer. Ele te amava, Mione. Desde o primeiro ano.


-É, eu sei. Mas eu sabia que só um deles poderia sobreviver, no final. Eu tentei salvar os dois, mas ele me disse que o Draco teria que ser minha prioridade, pois ele é meu namorado, e que eu ficaria com a consciência pesada se salvasse ele. Eu fui curar Draco, e quando vi, a varinha rolou da mão dele... Vai para a Toca, ficar mais perto dos seus pais, agora principalmente.


-O pior é que... Ele tinha acabado de fazer 17... Ontem! É muito triste...


-É mesmo! Eu nem estava lembrando disso...


Gina a abraçou, e saiu dali. Hermione foi até a ala hospitalar, ver Draco.


-Oi, Draco.


-Como você tá? Mal, eu sei... Mas não pode ficar assim, Mi. O Rony deve ser lembrado, como um herói...


-Quê?


-Ele morreu, tentando me salvar. Se não fosse ele, eu estaria morto.


-É verdade. O Rony podia ser chato, um pouco irritante, mas ele era um ótimo amigo.


Eu sempre soube, teria que escolher um dos dois, no final.


-Você gostava dele, não é?


Hermione olhou assustada para ele.


-Não, não precisa olhar para mim assim. Eu sei, a escola toda sabe que ele sempre foi apaixonado por você. E eu não ficaria decepcionado se escolhesse ele. De verdade. Foi uma verdadeira atitude de Grifinória, deixar seu amigo morrer, para salvar por amor.


-Como você tá? E os cortes?


-Madame Pomfrey deu um jeito. Agora, apenas cicatrizes. Mas vou ter que ficar aqui por muito tempo. Não sei até quando.


Ele conseguiu sentar na cama e dar um beijo nela.


Harry estava na sala de Dumbledore, o prof. Snape estava ali, com Minerva.


-Potter. O conheço há dezesseis anos, e nunca imaginei que seria capaz de fazer algo do tipo. Ferir alguém, tudo bem, é aceitável. Mas matar? E seu melhor amigo?


-Professora, eu... Foi um acidente. Malfoy atacou a Katie, e ele queria o quê? Que eu ficasse quieto? Mas a morte do Rony não estava em meus planos. Nunca. Mas acidentes acontecem todos os dias. Foi um fenômeno que nunca vi, o feitiço se partiu em dois.


-Não foi um feitiço qualquer, não é, Potter? Um... Sectumsempra. Onde aprendeu isso? É uma magia altamente poderosa, perigosa, e de alto nível.-disse Snape.


-Não sei. Ouvi alguém falando sobre.


-Venha até minha sala. Com licença, diretor.


Snape foi com Harry até sua sala.


-Eu realmente não esperava essa atitude da sua parte, Potter. Mas a pergunta mais importante agora é: onde você aprendeu o feitiço? Quem lhe ensinou?


-De que feitiço está falando?


-Sectumsempra. Diga, ou serei obrigado a fazer você falar à força. Tem a opção de ser pela dor, ou não.


Harry pensava "acabou. Já era.". Ele disse:


-Vi num livro, há uns dois anos, mas nunca havia o visto agir. E a propósito, por mais que eu odeie o Malfoy, não tive a intenção de usar contra ele. Foi o primeiro que me veio à cabeça. Posso ir?


-Potter, nem Batilda Bagshot tem conhecimento deste feitiço, senão, já teria em algum de seus livros, ele sido mencionado. Bem, já que não vai me falar a verdade por bem, vou ter que apelar para o outro método.
Snape abriu um vidro de veritasserum, e colocou algumas gotas na boca de Harry. Ele disse:


-Ah! Tudo bem, eu falo! Eu falo! Eu aprendi o feitiço com um livro de poções que estava na estante do prof. Slughorn. O livro pertenceu a um tal de Príncipe Mestiço.


-Vá.-disse Snape.


Harry saiu dali. Se Rony estivesse vivo, nada disso estaria acontecendo. E agora, Gina não ia querer falar com ele.


Ele foi para o dormitório. Deitou na cama, tentando esquecer o que passou. Na sua mente, ele viu seus pais, falavam com ele.


-Harry. Não tenha medo. Foi um acidente, sabe disso. Agora, aprenda. Brigar não leva a nada de bom. Seu grande amor sofre, sabe disso.


Ele ficou com aquelas palavras na mente por toda a noite. Mas mais o incomodava. A maneira como Snape reagiu ao ouvir o nome do livro... Era muito estranho. Hermione estava no salão dos monitores. Ficou ali, sentada na poltrona, por muito tempo. Depois, virou-se para os quadros onde, a cada ano, uma nova imagem aparecia. Oito imagens, duas para cada Casa, uma para cada monitor. A foto dela e de Draco, ao centro, e a de Rony, ao lado da sua, ela fixou seus olhos no quadro de Rony. Ajoelhou ali, se pôs a chorar. Ele era muito especial para ela, por mais que ele a fizesse sofrer de vez em quando, ela o considerava um excelente amigo. Era tão estranho, ficar só ali, já que Draco estava no hospital. Ela foi ao quarto. Dormiu, mesmo com todos os pensamentos que a atorrmentavam.


No dia seguinte, ela foi para o café. Ela nem comeu muito. Não ver Rony, nem Draco, ali, era estranho demais. Ela perguntou a Neville, enquanto caminhavam para a aula de Trato das Criaturas mágicas:


-Neville?


-Oi, Hermione. Como está?


-Nada bem. Tem notícias do Harry?


-Nem se levantou hoje. Ele tá muito mal pelo que houve.


Depois da aula, ela tinha um tempo livre. Hagrid a chamou para conversar.


-Hermione? Está tudo bem?


-Olá, Hagrid. Na verdade, não. Não estou nada bem. Tanta coisa acontecendo... Ficou sabendo da morte do Rony, não?


-O quê?


-Harry. Lançou um feitiço no Draco, o feitiço se partiu em dois e atingiu Rony 
também. Se eu pudesse, teria salvo ele também. Mas era um, ou o outro, e ele ainda me implorou para salvar Draco. Estou sofrendo tanto...


-Imagino. Rony, morto! É inacreditável! E ainda, foi morto por Harry. E o Harry?


-Nem levantou da cama hoje, pelo que Neville me contou. Perder seu melhor amigo, não é nada fácil. Eu vou falar com ele.


-Peça a ele que venha aqui, mais tarde.


-Ok. Tenho que ir.


Ela foi para a ala hospitalar.


-Bom dia.-disse Draco.


-Bom dia.


-Andou chorando?


-Deu para perceber? É, parece que minha vida virou de cabeça para baixo. Não totalmente, pois ainda tenho você. Eu nem sei o que seria de mim, sem você...


-Também não sei.


Gina entrou ali. Estava muito machucada, pois durante uma "brincadeira", Jorge acabou lançando um feitiço nela, com poder semelhante ao de um sectumsempra.


-Gina?! O que houve com você?


-O idiota do Jorge, me lançou um lança chamas. Mamáe queria me levar ao st. Mungus, mas eu dhsse que não era preciso, então voltei, para Madame Pomfrey dar um jeito... Ai...


-Calma. Vou chamar Papoula ah, ela já vem.


-Srta. Weasley!


-Gina, preciso te perguntar isso. Você já perdoou Harry?


-Quê?


-Vou trazer ele aqui, ele precisa te ver. Ele te ama, Gina, e isso só ficou claro depois do ataque! Ele passou três dias em claro. Três dias sem colocar um grão de comida ou gota de água na boca! Ele gritava seu nome, com medo de que você não o perdoasse! Por favor, Gina... É só dizer "sim"!


Gina suspirou fundo, e disse:


-Pode ir. Mas vou conversar com ele, antes, ok?


Hermione virou as costas e saiu dali. Ela foi correndo até a sala comunal. Harry estava ali, com Dino e Simas.


-Harry! Venha comigo!


-Que foi? Teve notícia da Gina?


-Não tenho tempo para te explicar. Apenas venha.


Harry e Hermione saíram dali, correndo, em direção à ala hospitalalar.


-Gina!? O que houve?


-Pois é, Harry, a culpa disso é sua! Se não tivesse matado meu irmão, talvez eu não teria ido para casa, e o Jorge não teria me atacado!


-Gina! Eu sei, a culpa é minha. Mas... Me perdoa... Por Merlin, me perdoa! Se eu morrer sem seu perdão, não terei paz eternamente... Eu te amo, Ginevra Weasley! Faço tudo. Tudo o que você quiser. Mas me perdoa!


Ela desmaiou.


-GINAAAAA! N... Não! Não pode ser!


-Ela só desmaiou, Harry. Está fraca demais! Calma.-disse Hermione, ao ver o desespero do amigo.


-Não posso perdê-la, também, Hermione. Primeiro perdi meus pais... Depois meu melhor amigo... E meu primeiro, único e verdadeiro amor?


-Acalme-se, Potter. Ela vai ficar bem, só está muito fraca, e qualquer esforço só vai piorar mais ainda a situação dela.-disse Draco.


-Eu só queria que o Rony estivesse aqui, agora...


-Todos nós queríamos, Harry. Ah, me esqueci, vai falar com Hagrid


Então, o tempo passou. Dois meses depois, Gina já havia saído dali, mas Draco ainda não havia se recuperado do ataque. Na escola, tudo tranquilo. Harry e Dumbledore continuavam a explorar as memórias de Riddle. E naquela aula, em especial, Dumbledore contou a Harry sobre as horcruxes que Voldemort, enquanto Riddle, criou. Seis objetos mágicos, que guardam uma parte da alma de Vol... Riddle. Mas agora, só faltavam quatro.


Numa noite, Harry estava na sala comunal. Pensativo. Como tudo podia ter sido diferente, seus pais estariam vivos, talvez Rony, ele não seria famoso... Ele não queria que o raio tivesse saído de sua varinha, claro que não.

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N/A: Capítulo chocante, não? Muitas surpresas ainda estão por vir, e não deixem de comentar.

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