Seus lábios são tão beijáveis.

Era a primeira noite de detenção e Hermione tinha certeza que não prestaria essas duas semanas que estariam por vir.
- Gina vai acontecer algo, eu tenho certeza. - Hermione e Gina estavam indo em direção a porta do salão principal encontrar Filch que aguardava todos os aguardará.
- Mione por favor não me assuste. Já estou nervosa o bastante com toda essa situação. - As duas viraram o corredor e avistaram Filch, Rony e Harrym que aguardavam elas, Goyle e Draco que estavam vindo logo atrás de Hermione e Gina.
- Vamos logo com isso, não tenho a noite toda. - Draco cruzou os braços e encarou Filch.
- Os seis me sigam. - Filch começou a andar dando a direção aos alunos logo atrás dele. Filch parou em frente a biblioteca. - Draco, Rony e Gina ficaram na biblioteca com a distribuição de livros, separem em ordem alfabetica e será proibido uso de magia. Os outros me sigam. - Filch fez um sinal para que Goyle, Harry e Hermione o seguissem deixando Rony, Draco e Gina na biblioteca. Filch os levou até as mamorras na sala de poções. - Vocês três limparam os caldeirões e separaram os ingredientes para as poções sem mágia também. - Filch o fechou dentro da sala e sumiu pelo corredor. Foram se passando as horas, Harry nem Hermione trocaram uma palavra durante a noite toda, Goyle caíra no sono deixando que os dois façam tudo sozinhos, Filch tinha ido ver como eles andavam umas três vezes.
- Vocês estão liberados agora. - Filch abriu a porta da sala de poções com Draco, Rony e Gina atrás deles, Harry, Hermione e Goyle saíram da sala se juntando aos outros três que estavam lá fora. - Amanhã vejo vocês no mesmo horário em frente ao salão principal, e senhor Weasley ?
- Sim Filch. - Rony estava caindo de sono encostado na parede se segurando para não cochilar.
- A profª Minerva diminuiu sua detenção, será apenas dois dias como do senhor Goyle.
- Pelo menos uma coisa boa. - Rony falou sarcástico.
- Podem ir para seus dormitórios agora. - Filch deu passagem para eles irem para as escadarias. Harry, Hermione, Rony e Gina foram para torre da Grifinória enquanto Draco e Goyle foram para torre da Sonserina.
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Sala comunal da Grifinória.
- Cara não adianta ficar de detenção, tem que ser com Malfoy. - Rony se jogou em uma das poltronas. - Que sorte vocês tiveram de ficar juntos. - Rony olhou para Harry e Hermione.
- Eu vou me deitar. - Harry começou a falar. - Boa pra vocês. - Harry se diregiu para a escada onde Hermione estava encostada, Harry olhou Hermione como se fosse falar algo mas logo esqueceu e subiu rápidamente.
- Me deem licença. - Hermione subiu logo atrás. - Harry espere.
- Olha eu estou cansado, amanhã se você quiser a gente conversa. Agora eu vou dormir. - Harry se virou de costas quando Hermione segurou seu pulso, o coração de Harry começou a pulsar forte, ele sentirá falta do toque leve de Hermione.
- Harry eu sinto sua falta. - Hermione se aproximava de Harry devagar. - Eu sinto falta de você, de nós.
- É fácil falar essas coisas agora, você quebrou tudo que tinhamos. - Harry se virou para encara-lá e percebeu que ela estava mais próxima do que imaginou, ele conseguia sentir claramente sua respiração se misturando com a dele, seu perfume doce.
- Você não sente minha falta ? - Hermione encostou seu corpo no de Harry devagar fazendo com que encostassem um no outro, ela olhava dentro daqueles olhos enormes e verdes de Harry. Em um impulso Harry a beijou intensamente, agarrando sua cintura e apertando seus corpos como se fossem se fundir, era um beijo com desejo, saudade e paixão. Harry mordia os lábios de Hermione, descia os beijos para seu pescoço, os dois estavam a ponto de perder o fôlego.
- Eu sinto saudades suas todos os dias. - Harry disse parando o beijo e procurando ar. - Mas não consigo esquecer o que aconteceu, o que eu vi..- Harry respirou fundo. - Desculpe mais não posso ficar contigo lembrando daquilo. - Harry soltou Hermione e entrou em seu dormitório sem dar chance de que ela falasse mais alguma coisa. Hermione escontou se na parede confusa o bastante para não tomar alguma reação, ela teria que provar que não era verdade, mas precisaria descobrir primeiro como.

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