Capítulo I



Capítulo Um





Sexto ano de Harry Potter em Hogwarts


Local: Salão Principal, 13 de outubro, baile entre as casas





"Even since you let me


I've been trying to hide the pain


Painting on a shile with lipstick


Puting on a big charade"





A música começou a soar pelos alto falantes instalados nas altas paredes de pedra do salão principal lentamente; quase imediatamente, todos os casais juntaram-se e começaram a dançar de rosto colado, em um único ritmo, o romance parando no ar. Os que não tinham par, ficavam de braços cruzados, a maioria sentada nos banquinhos que ficavam ao canto do salão. Pela primeira vez, para Anne Lycristh, ela conseguira um par e, agora, dançava animadamente, a mão suando com medo de errar algum passo, o rosto corado de vergonha.


Quem a chamara fora Johnny Packs, um garoto do sétimo ano que ela nunca vira na vida mas que a convidara de última hora e ela aceitara acenando a cabeça calmamente, incrédula.


- Ei, você - ele chamara, enquanto ela subia a escadaria de mármore. -, tem par para o baile?


- N-não - respondeu Anne, sentindo o rosto pegar fogo.


- Quer ir comigo?


E ela simplesmente balançou a cabeça afirmativamente e passou a aula de transfiguração toda boquiaberta, os olhos esbugalhados e a incredulidade pairando sobre sua cabeça. Como ele pudera chamá-la? Ela; logo ela?


- Quer beber algo? - perguntou Johnny, fazendo-a acordar de sobressalto.


- Hum... quero sim, obrigada - disse Anne, fazendo um esforço para sorrir e vendo-o girar nos calcanhares e ir buscar um copo de bebida, na longa mesa do outro lado do salão, deixando-a ali, contemplando os outros casais de dançavam animadamente. Seus olhos pousaram sobre um garoto alto e magricela, de cabelos negros e desgrenhados que ela já ouvira falar muito: Harry Potter. Anne suspirou. Como queria poder sentí-lo. Sempre fora sua fã assíduo, de assistir um jogo de quadribol com lágrimas rolando pelo rosto por um balaço perseguí-lo.


Johnny chegou com dois copos de bebida e estendeu um para ela, que segurou-o rapidamente. Por mais alguns segundos, a garota ficou contemplando Harry dançar com seu par, porém, depois, bebeu um gole de seu copo e voltou sua atenção à Johnny, que parecia nem estar ali.


- Tudo bem? - perguntou ela, cutucando-o.


- Tudo sim - respondeu o garoto, sorrindo simpaticamente. - está gostando da festa?


- Hum... estou - mentiu Anne. -, e você?


- Normal... - suspirou ele, voltando a olhar o resto do salão. - quer dançar mais?


- Bem... não... ficaria feliz se fosse sentar...


- Então vamos - disse Johnny, conduzindo-a para um banco comprido, onde vários casais aproveitavam para descansar depois de uma música agitada.


Anne deu um longo suspiro; por que fora naquele baile idiota ao invés de ficar em sua cama de dossel coberta e segura de qualquer coisa que pudesse acontecer? Medo... aquele era o maior problema dela. Medo de se machucar. Medo de se mostrar demais até que seu ponto fraco seja revelado. Medo de acabar se apaixonando e não ser correspondida. E depois, ter que curar a ferida sozinha, sempre chorando pelos cantos ao mesmo tempo que tinha que fazer uma pilha de deveres. 


Logo em seguida, Johnny também suspirou, porém, seu suspiro era muito mais cansado do que desanimado. 


- Por que me chamou para vir para o baile? - murmurou Anne, a voz baixinha.


- Não sei - respondeu o garoto, sinceramente. -, talvez porque ache você bonita - Ele ergueu os olhos para a figura de cabelos longos e louros, olhos castanho-esverdeados e a pele um pouco morena.


- Ha - riu ela, sem acreditar. - só por isso?


- É - disse Johnny, bebericando mais um pouco de seu copo e depois pousando-o ao lado do corpo; ficou uns segundo contemplando a pista de dança, reflexivo e, depois, quando falou, sua voz era baixa, quase inaudível. -, você... quer ficar comigo?


- Ficar? - repetiu Anne, sem acreditar. - Como assim ficar?


- Ora... beijar, se abraçar - respondeu ele.


Um balde de água escaldante desceu por toda a espinha da garota, ao mesmo tempo que ela sentiu as bochechas ferverem à óleo. Nunca sentira aquilo, vergonha ao mesmo tempo... medo. Novamente o medo a incomodava. Mas ela não poderia aceitar. Ela não ficava por ficar; tinha que ter algum sentimento no meio dos beijos e carícias; ela não queria beijar um garoto e não vê-lo nunca mais. Porém, a curiosidade era maior.


- Hum... tudo bem - disse ela, baixinho, e encarando-o nos olhos. Ele também estava corado, embora seus lábios dissessem o que queria. Seus rosto chegaram mais perto um do outro e ela fechou os olhos instintinvamente, já sentindo a língua dele encostar em seus lábios secos e umidecê-los. Logo em seguida, ela já abriu-os e introduziu sua língua; uma dança erótica iniciou-se e ele explorou toda a boca da garota. Ficaram se beijando quase o baile todo, quando finalmente uma sirene alta soou por todo o castelo anunciando que o baile estava encerrado e os poucos que haviam restado no salão deveriam se dirigir para seus dormitórios.


- Bem, adeus - disse Anne, recebendo mais um selinho, quando estava à frente do quadro da Mulher Gorda.


- Até amanhã, então - disse Johnny, sorrindo, alegremente. Era incrível como seu desânimo escoara tão rapidamente.


Quando ele contornou o corredor, a garota virou-se para o quadro e murmurou a senha para uma Mulher Gorda mal humorada, que lixava as unhas escarlate com vontade e entrou pelo o buraco, indo direto para a cama. O sono veio direto e ela dormiu como nunca dormira antes; apenas uma coisa a incomodara. Enquanto ela beijava Johnny, seus pensamentos estavam apenas em Potter. Como ela queria sentir os lábios quentes daquele garoto... e ela tinha que conseguir isso...





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N/A: A parte a seguir é o sonho que Harry tivera àquela noite.








"Ela estava lá, deitada, nua. A pele alva sobressaltada do lençol amarelada. Os seios eram fartos e os bicos estavam duros de excitação. Embora estivesse à distância, Harry podia sentir a respiração de Gina, que parecia ansiosa, ao mesmo tempo com medo.


- Venha - disse Gina, sorrindo, constrangida. -, eu estou aqui só para você...


A sua voz estava tão convidativa... Harry desabotoou a camisa e sentou ao lado da garota; imediatamente, os lábios encostaram-se e eles começaram a se beijar loucamente, as línguas explorando-se uma à outra. Gina ajudou-o a retirar a calça e, logo após, a cueca azul. Revelou-se o membro dele, que estava completamente rígido.


Ela deu uma risadinha safada e depois encarou-o, como que para ver sua reação. Em seguida, desceu a cabeça para a glande, lambendo-a delicadamente, a língua passando, agora, por toda a extensão do falo. Depois os testículos que eram estimulados. Harry começou a gemer baixinho, embora aquele não fosse seu desejo. Queria proporcionar prazer à garota. Começou a lamber seus seios languidamente, que acariciava-lhe o clitóris. Agora, foi a vez de Gina gemer, movimentando-se, involuntariamente, no ritmo universal do amor; indo e vindo no dedo magro de Harry. Ela queria mais, e sabia disso. Mandou-o parar e contornou a perna sobre seu corpo, sentando-se no colo do garoto. Sentiu aquele membro rígido e grande penetrando-a e, depois, começou a movimentar-se novamente, embora sentisse, agora, um prazer maior. Mais rápido, mais rápido... cada vez movimentando-se mais aceleradamente, até que ela sentiu o líquido quente de Harry inundando-a, ao mesmo tempo que tinha seu próprio orgasmo." 


Naquele mesmo momento, Harry ouviu um ronco alto da cama ao lado e acordou

sobressaltado. Em algum lugar naquele mesmo castelo, uma garota chamada Anne também acordou com um pressentimento ruim. 





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Um sol fraco e pouco iluminado cortou o céu opalescente calma e lentamente, fazendo com que uma grande parte dos alunos começasse a levantar-se e ir para o salão principal para o café da manhã; assim foi para Anne, que assim que se reclinou na cama de dossel, vestiu-se e desceu lentamente para o salão principal, encontrando-o praticamente vazio. Pelo visto, a maior parte dos estudantes estava de ressaca e passaria o dia em suas camas de dossel, dormindo ou fofocando com outros para saber quem ficara com quem.


Mas para Anne, poderia cair uma chuva de facas, que o dia seria perfeito e ela queria aproveitá-lo. 


Pouco depois do café da manhã, os professores, vendo que não poderiam dar aula pela falta de alunos para assistir, resolveram adiar as aulas por aquele dia, e afixaram um cartaz no mural, explicando os motivos e falando que tudo retomaria ao vigor no dia seguinte, meio dia.


Anne, então, desceu as escadas em direção ao jardim ensolarado e sentou-se sob a faia à borda do lago, que deitava-se, imponentemente, à sua frente, o sol fazendo reflexo e brilhando.


- Bom-dia! - Alguém disse às suas costas, fazendo-a se sobressaltar. Era Johnny.


- Bom-dia - disse a garota, sorrindo jovialmente.


- Dormiu bem?


- Como nunca - respondeu ela.


- Ah... que bom - disse Johnny, sentando-se ao seu lado e encarando-a, como se esperasse algo. -, você quer repetir?


- Hum... claro - disse Anne, colocando a mão sobre o rosto dele e fechando os olhos. Sentiu o lábio quente dele e, em seguida, a língua sendo introduzida em sua boca, querendo explorar mais... querendo conhecê-la... ela massageou-o com sua própria língua, beijando-o calidamente. - você é perfeito, sabia?


- Obrigado - murmurou ele, em seu ouvido. -, tudo que quiser, é só pedir.


- Eu... - começou Anne, mas parou abruptamente. O que ela realmente queria, nunca poderia pedí-lo. Ter apenas para si Harry Potter. Aquele garoto perfeito, maravilhoso, de corpo esplêndido. Como ela queria aquilo! -, não quero nada, obrigada - completou, rapidamente.


- Mas, qualquer coisa, peça...


- O.k. - disse a garota, acenando a cabeça. - Por que a gente não sai? Andar um pouco.


- Hogsmeade, que tal? - sugeriu Johnny. - Mas estudantes não podem ir até lá fora de época.


Anne deu um sorrisinho de deboche.


- Realmente, poder, não podem - disse ela. -, mas se forem escondidos...


Foi a vez de Johnny sorrir maliciosamente; ele reclinou-se, levantando-se e puxando-a para si, beijando-a novamente. Chapinharam pelo gramado em direção à Hogsmeade, ocasionalmente espiando para ver se alguém os via. O proibido é atraente para qualquer pessoa, embora ela tente se privar disso, muitas das vezes ela cai em tentação e faz...


Anne decididamente gostava de coisas proibidas e, àqueles dias que ela estava tão alegre, depois de um tempo de depressão, tudo era cor-de-rosa. Eles atravessaram o portão de ferro e chegaram até a rua estreita e de pedras de Hogsmeade.


- O que podemos fazer? - perguntou Johnny.


- Bem, aqui não tem matinê, então... vamos tomar uma cerveja amanteigada mesmo...


- No Três Vassouras? 


- É.


- Melhor não - disse Johnny, advertindo-a. -, lá eles pegam a gente e nos levam para o colégio.


- É - murmurou Anne, o balão de alegria dentro de si esvaziando.


- Bem, tem um pub aqui... Madame... Madame não-sei-que-lá - disse o garoto, rindo. -, vamos lá tomar um café. Que acha?


- Se tiver barra de chocolate também - disse Anne. - aí fica perfeito.


- Claro - disse Johnny -, e com muito beijo na boca.


Rindo, eles encaminharam-se para um pub escondido em uma rua mal iluminada e, ali, eles pediram duas xícaras de café e duas barras de chocolate crocante. Lupin estava certo quando dissera que chocolate anima as pessoas...




N/A: Finalmente uma nova fic... essa eu resolvi publicar quando já

estivesse avançada... estou, atualmente, dia 27/6/05, escrevendo o quinto

capítulo! Aliás, era para eu estar estudando né, mas estou aqui XD~ e depois

eu me f* nas provas.... mas tudo bem... tudo pela escrita \o/



Beijos para Clare e só XDDDDD não esqueçam de ler a fic dela... aliás.

Quem ainda não leu né? *O Início de Uma Vida Sexual*



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