Nicolau Flamel





(Capítulo da Gi e da Gaby)


No últmo capítulo:


– Eu leio. – disse Dorcas.


Dumbledore convencera Harry a não tornar a procurar o Espelho de Ojesed,


– Graças a Merlin – suspirou Lily – Não é nem um pouco saudável, você sabe...


– É eu sei. Mas aquela foi a primeira vez que eu vi vocês... – falou Harry, ele pensou em falar que era o que ele mais queria, mas o fato de ser isso que ele vê no Espelho Ojesed já tornava meio óbvio —Eu estava eufórico, mãe. Feliz.


Lily franziu os lábios, e abaixou o olhar, sentindo os braços de James a apertando, fazendo Snape grunhir por dentro.


Régulus deu um pequeno sorriso para o garoto.


e durante o resto das férias de Natal a capa da invisibilidade permaneceu guardada no fundo do baú.


– NÃÃÃOOO! VOCÊ PODERIA USAR PARA TANTAS COISAS! – choramingou James. Sirius e Marlene assentiram, Snape revirou os olhos.


– James! Não incentive seu filho a...


– Ah, por favor Lily – resmungou...Remus?! – Ele é uma criança, ele merece se divertir depois de tudo, não é?


Lily bufou. O que era aquilo!? Todos juntos para acabar com ela!?


Sirius enxugou uma lagrima imaginaria.


– Você consegue imaginar como seria o mundo se Harry fosse do mesmo ano que os gêmeos?


Os olhos dos Marotos e dos gêmeos brilharam, enquanto as meninas e Ron estremeceram.


Harry riu.


– Seria um pesadelo! – exclamou Gina.


– Uma façanha. – suspiraram Fred e Jorge.


Harry gostaria de poder esquecer o que vira no espelho com a mesma facilidade, mas não conseguiu.


– Está vendo!? – reclamou Hermione.


– Não sei você, mas eu não conseguiria esquecer meus pais. Principalmente vendo-os pela primeira vez. – Régulus riu baixinho, definitivamente, Harry Potter era muito Sonserino!


(N/Anmy: Só eu to achando o Harry muito ‘‘Corte Rápido’’ ?) (N/Giio: É tu que escreve isso ‘-‘ )


– Wow, calma cara – riu Rony,vendo o rosto de Hermione avermelhar.


Começou a ter pesadelos. Sonhava repetidamente com os pais desaparecendo em um relâmpago de luz verde enquanto uma voz esganiçada gargalhava.


A boca de todos se abriram de horror, mas Harry falou indiferente:


–- Toda felicidade está proposta a um sofrimento.


Lily se entregou ao choro nos braços de James, a quanto sofrimento seu filho tinha passado!?


Marlene e Remus observavam Harry com certa curiosidade, Marlene observava o jeito que sua testa estava franzida levemente, e Remus, a postura forte e decidida do garoto.


Snape olhou para o garoto pelo canto dos olhos, embora não gostasse dele, não achava que alguém merecia isso... Ah espera, eu estou sentindo pena do Potter!? Balançou a cabeça para esquecer isso.


– Que... Que poético Harry! – disse Fred fingindo secar lágrimas imaginárias.


Harry revirou os olhos emburrado.


— Está vendo? Dumbledore tinha razão, aquele espelho podia deixar você maluco — disse Rony, quando Harry lhe contou os sonhos.


– Valeu Ron, você me animou mesmo – Riu Harry, fazendo todos ali rirem, exceto Snape, que resmungava algo como: ‘‘idiota sem tato, só poderia ser amigo do Potter’’.


Hermione, que voltou um dia antes do período letivo começar, viu as coisas de outro modo.


– Como sempre – falaram Ron e Harry juntos.


Estava dilacerada entre o horror de pensar em Harry fora da cama, perambulando pela escola três noites seguidas ("E se Filch tivesse te apanhado!") e o desapontamento que ele não tivesse ao menos descoberto quem era Nicolau Flamel.


– Sabe Hermione, eu gosto de Harry ter você como amiga, mas sinceramente você precisa mudar suas preferências! – Falou James.


– Bem... Eu...


– Não se ofenda, Hermione – Falou Dorcas um tanto distraída. – Ron é meio sem tato... – Ron bufou, fazendo-os rir – Mas ele pelo menos demonstrou que se preocupava com a segurança mental de Harry, mas o jeito que você fala, parece que não se importa com ele, e sim com o que ele faz.


Hermione ficou completamente vermelha.


– Eu me importo!


– Sabemos.


Quase perdera as esperanças de encontrar Flamel em um livro da biblioteca,


– Ah, vamos, não desistam! – gemeu Marlene.


embora Harry tivesse certeza de que lera o nome em algum lugar. Quando o novo período letivo começou, eles voltaram a folhear os livros durante os dez minutos de intervalo entre as aulas. Harry tinha ainda menos tempo do que os outros dois, porque o treino de Quadribol recomeçara.


Lily bufou.


– O Quadribol está tomando seu tempo! – Harry revirou os olhos.
Olívio estava puxando pelo time como nunca fizera antes. Até mesmo as chuvas intermináveis que substituíram as nevadas não conseguiam esmorecer a sua animação.


– Uau, ele é um pouquinho paranoico, não é?


–- Um pouquinho? – Harry riu. —Ele é muito paranoico. – Harry sorriu, olhando para o nada.


–- Parece que você o idolatra – falou Sirius.


–- E idolatro! Olívio é realmente muito legal!


–- Na verdade, ele diz isso porque as vezes se esquece dos treinos de quando Olívio REALMENTE pega pesado. – disse Jorge fazendo o sorriso de Harry morrer.


Os Weasley reclamavam que Olívio estava se tornando fanático, mas Harry o apoiava.


James sorriu para Harry, que não sorriu de volta, fazendo James franzir a testa. Harry ainda olhava para o nada, os olhos desfocados.


Se ganhassem a próxima partida, contra Lufa-Lufa, passariam a frente da Sonserina no campeonato das casas pela primeira vez em sete anos.


James, Sirius,Marlene, os gêmeos e Ron choramingaram, enquanto Régulos deu um sorrisinho, Harry riu e piscou para Régulos e Snape continuou com a cara de ‘eu comi bosta no café da manha’ (N/Giio: Gaby, você realmente ama ele ‘-‘ HUSAHSUHAUSHASUHUA).


Além do desejo de ganhar,


– Que sempre tem que existir! – apoiou James, que novamente olhou para o filho em busca de aprovação, mas Harry estava encarando o nada, agora fazendo caretas.


–Harry? – perguntou Lily que também percebeu o que incomodava James, o seu namorado.


Logo, todos encaravam o moreno, que parecia lutar com algo dentro de si.


– HARRY! – Hermione gritou assustada.


Porém, o moreno apenas fechou os olhos e começou a se debater no chão.


– O que está acontecendo Mione? – perguntou Rony.


– Não sei!


– Você sempre sabe de tudo!


– MAS EU NÃO SEI DROGA!


Ninguém se importou em repreendê-la, pois todos estavam muito assustados com o ‘ataque’ que deu em Harry.


– ME DEIXA EM PAZ! – ele gritou. – MIONE! UM FEITIÇO! RÁPIDO! VOCÊ-SABE-QUEM ESTÁ NA MINHA CABEÇA!


Levou alguns segundos para todos entenderem o que se passava.


Mione sentiu todos os olhos sob si, sentiu muita pressão, e fez a primeira coisa que pensou: pegou a varinha, e lançou um feitiço não verbal.


Harry caiu desmaiado.


– O que você fez? – perguntou Frank assustado.


Mione tremia, e começou a chorar.


Rony chegou perto e a abraçou.


Gina entendendo um pouco o desespero da amiga disse:


– Será que ninguém entende? – e vendo que ninguém a respondeu, continuou: - Todo mundo sempre bota pressão nela! Como se ela precisasse sempre saber de tudo mesmo! E ela ficou em pânico! Por mais que ninguém fale que ela fez algo errado, ela não sabia o que fazer, e não quer que ninguém fique brabo com ela! E eu JURO, se alguém falar que ela fez algo que não devia, eu vou mostrar minha azaração-de-bicho papão!


Todos apenas assentiram com medo.


– Tudo bem? – Rony perguntou para Mione, já mais calma.


– Sim... – ela sussurrou – Olha, desculpem, eu...


– Não, desculpe você, a gente – disse Dorcas.


Mione apenas sorriu, ia dizer alguma coisa, mas Neville a interrompeu:


– Harry está se mexendo!


E todos se viraram para o menino na mesma hora.


– Harry? – começou Lily com cuidado.


– Ele sumiu...


– Quem? – dessa vez quem perguntou foi Remus.


– Você-sabe-quem... Ele estava na minha cabeça, tipo, vendo pelos meus olhos vocês! Queria saber onde estávamos...


– Como?


– Não sei... Era algo do feitiço que um comensal me lançou...


– Descanse um pouco – Aconselhou Lice.


– Não... Tudo bem. – Disse levantando-se e sentando num sofá – Que feitiço foi esse Mione?


– Só um de sono comum...


– Tudo bem... Eu não sei como ele fez isso... Não foi por legilimencia, pois eu não consegui tirá-lo nem com oclumência... É melhor eu me prevenir de alguma forma caso isso volte a acontecer... – disse Harry cansado.


– Bom, podemos fazer alguns feitiços de proteção ao redor da casa...


– Boa ideia Mione, vou fazer isso agora, Padfoot, Moony, venham comigo...


Dizendo isso, os marotos saíram para o quintal.


– Está melhor? – perguntou Lily para o filho.


– Sim – respondeu sorrindo. – Já estou acostumado com coisas do tipo...


– Seu pai ficou muito preocupado.


– Eu sei... Mas não consegui transmitir a ‘mensagem’ antes, sinto muito.


– Tudo bem...


– Depois eu falo com ele...


– Sim, não precisa se preocupar – finalizou a ruiva com um sorriso de compreensão.


Após isso, os Marotos voltaram, e Dorcas voltou a ler:


Harry descobriu que tinha menos pesadelos quando voltava exausto dos treinos.


– Isso seria bom ou ruim? – perguntou Lene.


Então, durante um treino particularmente chuvoso e enlameado, Olívio deu uma notícia ruim ao time. Acabara de se enfurecer com os Weasley, que davam mergulhos violentos um sobre o outro e fingiam cair das vassouras.


– Isso não é comportamento que se tenha – disse James com seu tom de capitão – Exite hora certa para brincar!


– Olha quem fala! – disse Sírius. – Você vivia fazendo manobras idiotas pra tentar impressionar a Lily!


Muitos na sala riram da cara de brabo que James fez.


— Vocês querem parar de se comportar feito bobos! — berrou. — Isso é o tipo de atitude que vai fazer a gente perder o jogo! Snape vai apitar dessa vez e vai procurar qualquer desculpa para tirar pontos da Grifinória!


– Por que eu faria isso? – perguntou Snape irônico.


– Porque – começou Sírius. – Você é um velho deprimido em abstinência sexual.


Todos riram, menos Snape.


– Eu tenho a mesma idade que você!


– É, mas eu APARENTO ter minha idade, e APROVEITO ela, sexualmente falando.


– Como se você soubesse muito da minha vida sexual Black.


– Como se eu QUISESSE saber algo dela, Snape. E Black é o Rég-rég ali, eu sou um Potter.


Mas risadas foram ouvidas após o apelido de Régulus, que corou furiosamente, mas parecia meio magoado.


– É tão ruim assim admitir um laço de sangue comigo “Potter”? – perguntou olhando para Sírius.


– Não é isso Rég, você sabe que eu não tenho nada contra você, é com aquela família...


– VOCÊ É DAQUELA FAMÍLIA! E EU SOU DAQUELA FAMÍLIA!


– Mas você é diferente deles!


– DÁ PRA PARAR COM ISSO? EU ACREDITAVA NAS MESMAS COISAS DELES ATÉ UNS DIAS ATRÁS!


–Mas você mudou!


– Foda-se! Pensa que é legal ouvir seu irmão mais velho, que você sempre quis ser parecido, com tanta corajem e tal... Dizendo que sente VERGONHA de pertencer à família? Vergonha de ser seu parente?


Sírius ficou calado, e todos estavam apenas olhando a briga entre os irmãos.


– Pois saiba que não é legal, porque apesar de tudo, nós somos sua família, e por mais que não tenha amor de muitos com você, não sou só eu que gostava de você – Pôs fim Régulus. – E tem mais...


Mas ele não conseguiu terminar seu discurso, pois Sírius o abraçou dizendo:


– Desculpa ok? Eu tenho orgulho de você, você é meu irmão mais novo, nunca iria querer nenhum tipo de mal para você... Eu sei que fui um imaturo sempre falando mal da família... Mas na maioria das vezes é apenas brincadeira...


Os irmãos Black se encararam, sorriram e sentaram como se nada tivesse acontecido, e a leitura continuou:


Jorge Weasley realmente caiu da vassoura ao ouvir isso.


– Obrigado por me dedurar Harry.


– Por nada!


— Snape vai apitar o jogo? — perguntou embolando as palavras com a boca cheia de lama. — Quando foi na vida que ele apitou um jogo de Quadribol? Ele não vai ser imparcial se tivermos chance de passar à frente de Sonserina.


– AVÁ!


O resto do time pousou ao lado de Jorge para reclamar também.


— A culpa não é minha — disse Olívio. — Nós é que vamos ter de nos cuidar e jogar uma partida limpa, para não dar a Snape desculpa para implicar conosco.


Estava tudo muito bem, pensou com Harry, mas ele tinha outra razão para não querer Snape por perto quando estivesse jogando Quadribol.


– Qual? – perguntou Frank.


– Ai Frank... Só você mesmo... – disse Lene. – O Harry acha que Snape pode tentar azará-lo!


– Ah...


Os outros jogadores se demoraram conversando no final do treino como sempre faziam, mas Harry rumou direto para a sala comunal de Grifinória, onde encontrou Rony e Hermione jogando xadrez. Xadrez era a única coisa em que Hermione perdia, uma experiência que Rony e Harry achavam que lhe fazia muito bem.


– Obrigada rapazes... Bom saber disso.


– Faz bem para você! É bom não ser a melhor em tudo...


— Não fale comigo agora — pediu Rony quando Harry se sentou ao seu lado. — Preciso me concentrar. – Ai, viu a cara do Harry.


— Que aconteceu com você? Está com uma cara horrível.


– Sempre sendo um legume insensível – murmurou Mione.


– Valeu o apoio Ron!


– De nada Harry.


Falando baixinho para ninguém mais ouvir, Harry contou aos dois o desejo sinistro e súbito de Snape de ser juiz de Quadribol.


– Esse sempre foi meu sonho de infância – disse Snape sarcástico, e ficou surpreso ao ouvir muitos ali rindo.


— Não jogue — disse Hermione na mesma hora.


– Isso não é opção! – gritou James.


— Diga que está doente — aconselhou Rony.


– Meu filho não é covarde!


— Finja que quebrou a perna — sugeriu Hermione.


– MAIS CREEEEEEEEDO!


— Quebre a perna de verdade — insistiu Rony.


– HÃ? – todos encararam Rony, que apenas deu de ombros.


— Não posso — respondeu Harry — Não temos apanhador de reserva. Se eu fujo, Grifinória não vai poder jogar.


– SEMPRE se preocupando mais com os outros do que consigo mesmo. – disse Gina revirando os olhos.


– Fazer o que?


Naquele momento, Neville entrou aos tombos na sala comunal.


O citado corou.


Como conseguira passar pelo buraco do retrato ninguém sabia, porque tinha as pernas grudadas pelo que eles imediatamente reconheceram ser o Feitiço da Perna Presa. Devia ter precisado andar aos pulos como um coelho até a torre de Grifinória.


– QUEM FOI O FILHO DE UMA P...


– FRANK! – gritou Alice. – Não se rebaixe! – e virando-se para o filho perguntou com uma voz mega doce: - Quem foi o filho de uma mulher que ganha dinheiro em troca de serviços corporais que fez isso com você?


Todos riram, inclusive Snape, e Neville respondeu:


– Já vão ver...


Todo o mundo caiu na gargalhada menos Hermione, que ficou em pé de um salto e fez o contra-feitiço. As pernas de Neville se separaram e ele se endireitou, tremendo.


– Super Mione – disse Sírius fazendo pose de super herói.


— Que aconteceu? — perguntou Hermione, levando-o para se sentar com Harry e Rony.


— Malfoy — disse Neville com a voz trêmula.


– DESGRAÇADO! – gritaram a maioria.


— Encontrei-o na saída da biblioteca. Ele disse que estava procurando alguém em quem praticar o feitiço.


– BOSTA DE DRAGÃO LOIRA! – gritou Frank


— Vá procurar a Professora Minerva! — insistiu Hermione. — Dê parte dele!


– EU vou dar parte da cabeça dele, isso sim – disse Frank.


Neville sacudiu a cabeça.


— Não quero mais confusão — murmurou.


— Você tem de enfrentá-lo, Neville! — disse Rony. — Ele está acostumado a pisar nas pessoas, mas não há razão pata você se deitar aos pés dele para facilitar.


— Não precisa me dizer que não sou bastante corajoso para pertencer a Grifinória. Draco já fez isso — disse Neville engasgado.


– Nunca dê ouvidos para um Malfoy, o maior desejo deles é ter a capacidade de um dia ser tção corajoso quanto um grifinório. – disse Frank.


Neville sorriu agradecido.


Harry apalpou o bolso de suas vestes e tirou um sapo de chocolate, o último da caixa que Hermione lhe dera no Natal. Deu-o a Neville, que estava com cara de quem ia chorar.


— Você vale doze Dracos — disse Harry. — O Chapéu Seletor escolheu você para Grifinória, não foi? E onde está Draco? Naquela Sonserina nojenta.


– EI! – disse Régulus, fingindo-se de insultado.


A boca de Neville se contraiu num sorrisinho enquanto desembrulhava o sapo.


— Obrigado, Harry. Acho que vou para a cama... Você quer o cartão, você coleciona, não é?


– ENQUETE! Quem é melhor amigo: Harry, por dar seu último chocolate, ou Neville, por dar a figurinha mesmo sem conferir se já possui?


Silêncio na sala.


Quando Neville se afastou, Harry olhou para o cartão de Bruxo Famoso.


— Dumbledore outra vez. Ele foi o primeiro que...


E soltou uma exclamação. Olhou para o verso do cartão. Em seguida olhou para Rony e Hermione.


– O QUE FOI? – perguntou Sírius.


– ME DEIXA LER! – gritou Dorcas.


— Encontrei!— murmurou — Encontrei Flamel!


– Hã? Flamel estava numa figurinha? – perguntou Sírius, no que Remus lhe deu um tapa na nuca.


Eu disse a vocês que tinha lido o nome dele em algum lugar. Li-o no trem a caminho daqui. Escutem só isso:


O Professor Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, e ter descoberto os doze usos do sangue de dragão, e por desenvolver um trabalho de alquimia em parceria com Nicolau Flamel.


Hermione ficou em pé de um salto. Não parecia tão animada desde que eles tinham recebido as notas do primeiro dever de casa.


– Ok, sem comentários – disse Lene, e Mione corou.


— Não saiam daqui! — disse e saiu escada acima em direção aos dormitórios das meninas. Harry e Rony mal tiveram tempo de trocar um olhar intrigado e ela já estava correndo de volta, com um enorme livro velho nos braços.


— Nunca pensei em olhar aqui — falou excitada. — Tirei-o da biblioteca há semanas para me distrair um pouco.


— Distrair? — admirou-se Rony, mas Hermione mandou-o ficar quieto, enquanto procurava alguma coisa e começou a folhear as páginas do livro, ansiosa, resmungando para si mesma.
Finalmente encontrou o que procurava.


— Eu sabia! Eu sabia!


– SABA O QUÊ? – disse Sírius.


– DEIXA ELA LER SÍRUS! – disse Lene.


— Já podemos falar? — perguntou Rony de mau humor.
Hermione não lhe deu resposta.


— Nicolau Flamel — sussurrou ela teatralmente — é, ao que se sabe, a única pessoa que produziu a Pedra Filosofal.


Os olhos de Lily brilharam.


A frase não teve bem o efeito que ela esperava.


– Ah... – sussurrou Lily – que gente sem graça – terminou fazendo biquinho.


– Ah Lily, não faz assim – Disse James dando um selinho na namorada – Eu não me aguento!


Snape desviou o olhar do casal.


— A o quê? — exclamaram Harry e Rony.


— Ah, francamente, vocês dois não lêem?


– Não.


Olhem, leiam isso aqui.


Ela empurrou o livro para os dois, que leram:
O antigo estudo da alquimia preocupava-se com a produção da Pedra Filosofal, uma substancia lendária com poderes fantásticos. A pedra pode transformar qualquer metal em ouro puro. Produz também o Elixir da Vida, que torna quem o bebe imortal.
Falou-se muito da Pedra Filosofal durante séculos, mas a única Pedra que existe presentemente pertence ao Sr. Nicolau Flamel o famoso alquimista e amante da opera. O Sr. Flamel que comemorou o seu sexcentésimo sexagésimo quinto aniversário no ano passado, leva uma vida tranqüila em Devon, com sua mulher, Perenelle (seiscentos e cinqüenta e oito anos).


– OLOKO! O cara é um pouco velho não acham? – disse Sírius, no que foi ingnorado.


– Viram? — disse Hermione, quando Harry e Rony terminaram. — O cachorro deve estar guardando a Pedra Filosofal de Flamel! Aposto que ele pediu a Dumbledore que a guardasse em segurança, porque são amigos e ele sabia que alguém andava atrás dela, esse é o motivo por que Dumbledore quis transferir a pedra de Gringotes.


 Como alguém consegue entender tudo isso tão rápido? – Perguntou Lice.


– Sendo a Mione – disse Rony sorrindo orgulho.


— Uma pedra que produz ouro e não deixa a gente morrer! — exclamou Harry. — Não admira que Snape ande atrás dela! Qualquer um andaria.


– Apoiado – disseram muitos.


— E não admira que não conseguíssemos encontrar Flamel em Estudos aos avanços recentes em magia — disse Rony — Ele não é bem recente, se já fez seiscentos e sessenta e cinco anos, não é mesmo?


A maioria riu, inclusive os gêmeos, mas pararam subitamente, e encararam o irmão mais novo chocados, e assustados:


– RONY!


– O quê?


– VOCÊ FEZ UMA PIADA! – eles pareciam muito chocados.


– Sim... E daí?


– Desde quando você é engraçado?


– Desde que surge a oportunidade de ser?


Os gêmeos continuaram perplexos, mas a leitura continuou:


Na manhã seguinte, na sala de Defesa Contra a Magia Negra, enquanto copiavam as diferentes maneiras de tratar mordidas de lobisomem,


Remus trocou um olhar com os marotos.


Harry e Rony continuavam a discutir o que fariam com uma Pedra Filosofal se tivessem uma. Somente quando Rony disse que compraria o próprio time de Quadribol foi que Harry se lembrou de Snape e da partida que se aproximava.


— Eu vou jogar — disse a Rony e Hermione. — Se não fizer isso, o pessoal de Sonserina vai pensar que tenho medo de encarar Snape. Vou mostrar a eles... Vamos tirar aquele sorriso da cara deles se vencermos.


– E não tem? – desdenhou Snape.


– Não.


– Humpf, acredito...


Harry ficou quieto.


— Desde que a gente não acabe tirando você da quadra — disse Hermione.


– Concordo Mione! – disse Alice – estragar as unhas por esses idiotas que se arriscam por orgulho, não, obrigado.


Alguns riram.


À medida que a partida se aproximava, porém, Harry foi ficando cada vez mais nervoso,


– A é Sr. Potter? – disse Mione – E porque eu sinto que não estava ciente disso?


mesmo que negasse isso para Rony e Hermione.


– Porque não estava... – disse sem graça.


O resto do time também não estava tão calmo assim. A idéia de passar à frente de Sonserina no campeonato das casas era maravilhosa, ninguém fazia isso havia quase sete anos, mas será que conseguiriam, com um juiz tão parcial?


– “Não tenho medo do Snape” – disse o próprio imitando a voz de Harry, e sendo ignorado, apesar de Régulus ter dado um sorrisinho de canto.


Harry não sabia se estava ou não imaginando, mas parecia estar sempre encontrando Snape por todo lugar em que ia. Às vezes, ele até se perguntava se Snape não o estava seguindo, tentando apanhá-lo sozinho.


James ficou verde.


– O que você pretende com meu filho sozinho?


Todos ficaram verdes também. E Snape respondeu:


– NADA! EU. NÃO. SOU. GAY. MUITO. MENOS. PEDÓFILO.


Dorcas achou melhor ler, para evitar imagens perturbadoras.


As aulas de Poções estavam se transformando numa espécie de tortura semanal. De tão ruim que Snape era com Harry.


– Olhares ameaçadores em direção de Snape, vindos de todos os lados. ABORTAR MISSÃO! ABORTAR MISSÃO!


Seria possível que Snape tivesse descoberto que os meninos haviam lido sobre a Pedra Filosofal? Harry não imaginava como, no entanto, por vezes tinha uma horrível sensação de que Snape podia ler pensamentos.


Snape sorriu de um jeito macabro, que fez muitos se arrepiar.
Harry sabia que, quando lhe desejassem boa sorte à porta do vestiário na tarde seguinte, Rony e Hermione estariam se perguntando se o veriam vivo outra vez.


– Amigos com pensamento positivo, isso aí! – disse Remus.


Isto não era o que se poderia chamar de consolo. Harry mal ouviu uma palavra da conversa de Olívio para animar os jogadores enquanto vestia o uniforme de Quadribol e apanhava sua Nimbus 2000.


Entrementes, Rony e Hermione tinham encontrado um lugar nas arquibancadas junto a Neville, que não conseguia entender por que eles estavam tão sérios e tampouco por que haviam trazido as varinhas para o jogo. Mal sabia Harry que Rony e Hermione tinham andado praticando secretamente o Feitiço das Pernas Presas. Tinham tido essa idéia ao verem Draco usá-lo contra Neville e estavam preparados para usá-lo contra Snape se ele desse o menor sinal de querer machucar Harry.


– VAI TIME POTTER! – gritaram alguns.


— Agora não esqueça, é Locomotor Mortis — cochichou Hermione enquanto Rony escondia a varinha na manga.


— Eu sei  Rony respondeu com maus modos. — Não chateia.


– Ponto pro Legume! – disse Fred.


Mas no vestiário, Olívio puxara Harry para um lado.


— Não quero pressioná-lo, Potter, mas se há um dia em que precisamos agarrar o pomo logo de saída é hoje. Termine o jogo antes que Snape possa favorecer Lufa-Lufa demais.


– Esse cara entende do negócio! – disse James.


— A escola inteira está lá fora! — disse Fred Weasley, espiando para fora da porta. — Até mesmo, putz, Dumbledore veio assistir!


– GRAÇAS A MERLIN! – disse Lily.


O coração de Harry deu um salto.


— Dumbledore? — disse, correndo até a porta para se certificar se Fred tinha razão. Não havia como confundir aquela barba prateada.
Harry poderia ter dado uma grande gargalhada de alívio. Estava seguro. Simplesmente não havia jeito de Snape ousar machucá-lo se Dumbledore estivesse assistindo.


– RÁ! CHUPA SEBOSO! – disse/gritou Sírius.


Talvez fosse por isso que Snape estava com a cara tão zangada na hora em que os times entraram em campo, uma coisa em que Rony também reparou.


– É a cara dele mesmo – disse Remus, como quem lamenta algo.


Os do futuro estavam impressionados, ver Remus, sempre tão racional zoar Snape era...


Sem palavras.


— Nunca vi Snape com uma cara tão feia — disse a Hermione.


– O negócio tava sério! – disse Sírius espantado.


— Olhe, começou. Ai!


Alguém cutucara Rony na cabeça. Era Draco.


Houve alguns rosnados.


— Ah, desculpe, Weasley, não vi você aí. — Draco deu um largo sorriso para Crabbe e Goyle. — Quanto tempo será que Potter vai se agüentar na vassoura desta vez? Alguém quer apostar? E você, Weasley?


– Mais do que você aguentaria sue filhote de serpente oxigenada! – disse James.


Rony não respondeu, Snape acabara de achar uma penalidade na Grifinória porque Jorge Weasley mandara um balaço nele.


– Totalmente sem querer! – disse Jorge, não convencendo ninguém.


Hermione, que mantinha todos os dedos cruzados no colo, apertava os olhos fixos em Harry, que circulava sobre os jogadores como um falcão, à procura do pomo.


— Sabe como eu acho que eles escolhem jogadores para o time da Grifinória? — disse Draco bem alto alguns minutos depois,


– Escolhemos por talento, não por dinheiro! – disse Mione.


Os do passado não entenderam, mas Harry disse que era no 2º livro... Ok.


quando Snape aplicou nova penalidade em Grifinória sem a menor razão.


– SNAPE!


– ISSO AINDA NÃO ACONTECEU POTTER!


— Escolhem as pessoas que dão pena. Vê só, o Potter, que não tem pais,


– REPETE ISSO SERPENTE ALBINA OXIGENDA DE QUINTA! – gritava James que ameaçava querer rasgar o livro.


depois os Weasley, que não tem dinheiro.


– É que ter dinheiro, e não ter cérebro é muito melhor – desdenhou Mione.


Você também devia estar no time, Longbottom, você não tem miolos.


– FILHO DA...


– ENTENDEMOS! – Lily interrompeu Frank.


Neville ficou muito vermelho, mas se virou para encarar Draco.


— Eu valho doze Dracos, Malfoy — gaguejou ele.


Draco, Crabbe e Goyle rolaram de rir, mas Rony, que continuava sem coragem de despregar os olhos do jogo, disse:


— Isso mesmo, responda a ele, Neville.


— Longbottom, se miolos fossem ouro, você seria mais pobre do que Weasley e isso já é muita coisa.


– ACABA COM A CARA DESSE IDIOTA!- gritou Frank.


Os nervos de Rony já estavam esticados ao máximo de tanta preocupação como Harry.


— Estou lhe avisando, Draco... Mais uma palavra...


– Mais uma palavra nada! Dá um sono nele agora! – disse Sírius.


— Rony! — disse Hermione de repente. — Harry!


– O QUE? ONDE? – falaram muitos.


— Quê? Onde?


Harry inesperadamente dera um mergulho espetacular, que provocou exclamações e vivas da torcida.


– Filho de quem né? – perguntou James-Modéstia-Fugiu-De-Mim-Potter.


– Da Lily. – disseram todos do passado, deixando James emburrado.


Hermione se levantou, os dedos cruzados na boca, enquanto Harry voava para o chão como uma bala.


— Você está com sorte, Weasley, Potter com certeza localizou dinheiro no chão! — disse Draco.


– Como se ele precisasse! – disse Sírius.


Rony reagiu. Antes que Draco soubesse o que estava acontecendo, Rony partiu para cima dele e o derrubou no chão.


– VAI RONY! – Gritaram Frank, James, Sírius, Remus, Neville, Fred, Jorge, Lene, Drocas e Gina.


Neville hesitou, depois pulou o encosto da cadeira para ajudar.


– VAI NEVILLE!


— Vamos, Harry! — Hermione gritou, pulando em cima da cadeira para observar Harry se precipitar na direção de Snape, ela nem sequer reparou que Draco e Rony estavam embolados em baixo de sua cadeira, nem nos pés arrastados e gritos que saiam do redemoinho de socos que era Neville, Crabbe e Goyle.


– Claro, senão eu teria separado, - disse Mione, no que Lice e Lily gritaram: VAI MIONE!


No alto, Snape virou na vassoura bem em tempo de ver uma coisa vermelha passar veloz por ele, deixando de atingi-lo por centímetros, e no segundo seguinte, Harry saia do mergulho, o braço erguido em triunfo, o pomo seguro na mão.


– É MEU FILHO GENTE! – gritou James. Harry só ria.


As arquibancadas explodiram, tinha que ser um recorde, ninguém era capaz de lembrar do pomo ter sido agarrado tão depressa.


– Porque meu filho é foda!


– JÁ ENTENDEMOS JAMES AGORA ME DEIXA LER! – gritou Dorcas, a paciência em pessoa.


— Rony! Rony! Cadê você?


– “Eu vim aqui só pra te ver” – cantaram os gêmeos.


A partida terminou! Harry ganhou! Nós ganhamos! Grifinória está na frente! — gritava Hermione, dançando da cadeira para o chão e dali para a cadeira e se abraçando com Parvati na fileira da frente.


– Que falsidade! – disse Frank. Mione deu de ombros.


– Nós nos falávamos no dormitório as vezes.


Harry saltou da vassoura antes de chegar ao solo. Não conseguia acreditar. Agarrara. O jogo terminou, nem chegara a durar cinco minutos. Quando Grifinória invadiu o campo, ele viu Snape pousar ali perto, a cara branca e os lábios contraídos, depois Harry sentiu uma mão no seu ombro, ergueu a cabeça e deparou como rosto sorridente de Dumbledore.


— Muito bem — disse Dumbledore baixinho, de modo que somente Harry pudesse ouvir. — Que bom ver que você não ficou pensando naquele espelho... Manteve-se ocupado... Excelente...


– Claro! – Sírius disse sarcasticamente – Se preocupar com o espelho? Até parece- terminou fazendo um gesto de descaso com as mãos.


Snape cuspiu com amargura no chão.


– Fico brabinho porque não venceu foi? – disse Sírius provocando Snape com vozinha de bebê.


Harry deixou o vestiário sozinho algum tempo depois, para levar sua Nimbus 2000 de volta à garagem. Não se lembrava de ter se sentido mais feliz. Realmente fizera agora uma coisa de que poderia se orgulhar, ninguém poderia mais dizer que ele era apenas um nome famoso.


– CLARO QUE NÃO! Harry, você é o melhor apanhador que já vi! – disse James.


– Até do que você poderia ser Prongs? – perguntou Sírius com ar de riso.


– Obviamente. – respondeu, no que todos do passado ficaram pasmos, tipo, James admitiu não ser o melhor em alguma coisa? UAU!


O ar da noite nunca lhe parecera mais gostoso. Caminhou pela grama úmida, revivendo mentalmente a última hora, que era um borrão de felicidade: Grifinória correndo para erguê-lo nos ombros, Rony e Hermione a distância, pulando de alegria, Rony dando vivas com o nariz escorrendo sangue.


– Realmente, perfeito – ironizou Régulus.


Harry chegara à garagem. Recostou-se na porta de madeira e contemplou Hogwarts, com suas janelas avermelhadas pelo sol poente. Grifinória na liderança. Ele conseguira, mostrara a Snape...


E por falar em Snape...


– Vish, é pensar no diabo que aparece a assombração! – disse Sírius.


Uma figura encapuzada descia rapidamente os degraus de entrada do castelo. Sem dúvida não queria ser vista, andava o mais depressa que podia em direção à floresta proibida. A vitória de Harry se apagou de sua mente enquanto o observava. Reconheceu o andar predador da figura. Snape, escapulindo até a floresta enquanto todos jantavam, que estava acontecendo?


– MEU DEUS! Ele foi ter um encontro- perguntou Sírius surpreso.


– Não sonha Sírius – disse Lene dando-lhe um tapa na nuca.


Harry tornou a montar a Nimbus 2000 e levantou vôo.


Planando silenciosamente sobre o castelo, viu Snape entrar na floresta correndo. Seguiu-o.


– Cara, o Harry não consegue seguir sua vida tranquilamente sem se meter em confusão é incrível! – disse Rony.


As árvores eram tão juntas que ele não conseguia ver aonde fora Snape. Voou em círculos cada vez mais baixos, roçando a copa das árvores até que ouviu vozes. Planou em direção a elas e pousou, sem ruído, em uma alta bétula.


Subiu com cuidado em um dos ramos, segurando-se firme na vassoura, tentando espiar por entre as folhas.


Embaixo, na clareira sombria, estava Snape, mas não estava sozinho. Quirrell estava com ele.


– EU NÃO SOU GAY CARAMBA! - Snape respondeu aos olhares que recebia, do tipo: HM SAFADINHO!


Harry não conseguiu distinguir a expressão no seu rosto, mas a gagueira estava pior que nunca.


– Pelo menos ele estava gaguejando, e não gemendo. – disse Remus, no que todos riram, menos Snape.


Harry apurou o ouvido para entender o que conversavam.


— ... Não sei por que você quis se encontrar logo aqui, Severo...


– Hm, Severo.


– Cala boca Potter.


— Ah, quis manter o encontro sigiloso — disse Snape, a voz gélida. — Afinal os alunos não devem saber sobre a Pedra Filosofal.


– RÁ! – disse Snape


Harry se curvou para frente. Quirrell balbuciou alguma coisa.


Snape interrompeu-o.


— Você já descobriu como passar por aquela fera do Hagrid?


— M... M... Mas, Severo, eu...


— Você não quer que eu seja seu inimigo, Quirrell — ameaçou Snape, dando um passo em direção a ele.


— N... N... Não sei o que você...


— Você sabe perfeitamente o que quero dizer.


– Cara, o Snape parece um chefe de traficantes. – comentou Lene.


Uma coruja piou alto e Harry quase caiu da árvore. Firmou-se em tempo de ouvir Snape dizer:


— ... As suas mágicas de araque. Estou esperando.


— M... Mas eu n... N... Não...


— Muito bem — interrompeu-o Snape. — Vamos ter outra conversinha em breve, quando você tiver tido tempo de pensar nas coisas e decidir com quem está a sua lealdade.


– É Snape, com quem está a sua lealdade? – perguntou James.


– JAMES! – disse Lily – A carta dizia para não julgar ninguém antes de terminar a leitura! Não começa!


E Drocas achou melhor continuar a ler.


E jogando a capa por cima da cabeça saiu da clareira. Estava quase escuro agora, mas Harry pôde discernir Quirrell, parado muito quieto como se estivesse petrificado.


— Harry, onde é que você esteve? — perguntou Hermione com a voz esganiçada.


— Vencemos! Você venceu! Nós vencemos! — gritou Rony, dando palmadas nas costas de Harry — E deixei o olho de Draco roxo e Neville tentou enfrentar Crabbe e Goyle sozinho!


– Dá-lhe Neville!


Ainda está desacordado, mas Madame Pomfrey diz que ele vai ficar bom.


Os do passado fizeram uma careta, menos Régulus e Snape.


— Isso é que é mostrar a Sonserina! Todos estão esperando você na sala comunal, estamos dando uma festa, Fred e Jorge roubaram uns bolos e outras coisinhas nas cozinhas.


– Eu sei eu sei, nó somos demais! – disseram em uníssono.


– no nosso tempo A GENTE que rouba comida da cozinha – disse Sírius fazendo beicinho, no que ganhou risadas.


— Deixem isso para lá agora — disse Harry, sem fôlego. — Vamos procurar uma sala vazia, esperem ate ouvirem isso...


– Nem parece meu afilhado e filho do James – disse Sírius - recusar festa...


Ele verificou se Pirraça não estava na sala antes de fechar a porta, depois contou aos amigos o que vira e ouvira.


— Então tínhamos razão, é a Pedra Filosofal e Snape está tentando obrigar Quirrell a ajudá-lo a roubar. Ele perguntou se o outro sabia como passar por Fofo, e falou alguma coisa sobre as magiquinhas de Quirrell. Imagino que haja outras coisas protegendo a pedra além de Fofo, uma porção de feitiços, provavelmente, e Quirrell deve ter feito algum contra-feitiço de que Snape precisa para entrar...


– Quase isso... – murmurou Harry.


– Quase?


– É... Bom, vamos ler o livro não é?


— Você quer dizer que a Pedra só está segura enquanto Quirrell resistir a Snape? — perguntou Hermione alarmada.


– Vish – disseram os do passado.


— Terça-feira ela terá desaparecido — disse Rony.


– Sempre otimista... – disse Remus.


– Bom, quem lê agora?


– Eu! – disse Neville.
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UM AVISO:
Eu acho que eu nunca falei que temos um trailer da fic... Mas temos...
Dois.
http://www.youtube.com/watch?v=fxZnq-C4ClQ
http://www.youtube.com/watch?v=2DRNlNqf4nU
 



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