Nicolau Flamel



Lumus!


Juro solenemente não fazer nada de bom.


Olá leitores!


Demorei porque eu viajei em julho, aí foram duas semanas sem PC e arregaçou tudo. Cheguei domingo e escrevi esse cap em 3 dias só prele ser postado dia 31, níver de Harry, Neville e da rainha J. K. Rowling, e como ainda são 23 hrs agora, momneot em que estou postando, cumpri meu intuito. \o/


Sem mais delongas, bom cap a todos e Feliz dia do Orgulho Bruxo!


Beijinhos,


Gaby Amorinha




Um grito. Um lampejo verde. Uma gargalhada fria e aguda.


Harry acordou pálido e suado pela quinta vez desde a visita ao espelho. Estava começando a concordar com Rony: talvez aquele espelho tivesse algum tipo de efeito negativo em quem o visitava, pois estes pesadelos estavam realmente torturando o garoto, embora ele não fosse falar com ninguém a respeito disso.


Uma vez que o relógio de Harry marcava 2 da manhã, ele percebeu que faltava um dia para o retorno das aulas. Lembrou-se de que Hermione chegaria pela manhã e, tendo algo com o que se alegrar, enxugou o suor do rosto e voltou para a cama.


- Mione!


- Ash!


As duas se encontraram nos jardins da escola. Hermione cumprimentou Harry e Ash com um abraço, mas se deteve a um aperto de mão duplamente satisfatório com Rony. Assentaram-se todos ao pé da mesma árvore de sempre para colocar as novidades em dia.


- Você primeiro Mione.


- Aaah, não é nada que vocês queiram saber. Meus pais me deram presentes, jantamos juntos e tudo o mais. Eu dei algumas coisas para eles lá do Beco Diagonal, mas não sei se eles gostaram tanto.


- Por quê? – perguntou Rony.


- Oras Rony, eram coisas de bruxos! Eles não estão acostumados com esse tipo de coisa... Mas por que vocês não me dizem o que fizeram? Encontraram Flamel?


- Bem, - apressou-se Ash. – Harry e eu ganhamos uma capa da invisibilidade de aniversário, e a usamos para entrar na Seção Reservada da Biblioteca.


- E... – Hermione perguntou ansiosa.


- E nada. – Harry prosseguiu. – Nem sinal, é como se o cara não existisse. Ainda tivemos um problema, quase que Filch nos pega. Fugindo dele encontramos uma sala com um enorme espelho.


- Espelho?


- É, um espelho. Ele mostrava o desejo mais profundo do coração, ou alguma baboseira do tipo. – disse Rony, como se não ligasse. – Estive lá uma vez, mas era loucura. Esses dois ficaram voltando um tempão até tomarem juízo e deixarem esse espelho de lado.


- Voltando? VOLTANDO? FICARAM LOUCOS?


- Hermione, silêncio! – pediu Ron.


- E se Filch pega vocês? Já pensaram o problema que ia gerar? Caramba!


- Ok, ok, mas ele não pegou, pegou? E de qualquer forma, tínhamos a capa e não vamos mais voltar lá ok? – disse Harry. Hermione soltou um bufo de insatisfação, obviamente não estava nada ok, mas ela deixou o assunto de lado.


Uma vez que os três não haviam obtido sucesso nas férias, a busca por Flamel prosseguiu na medida do possível. Entre as aulas, nos tempos livres, depois do almoço... Madame Pince estava acostumada com Hermione e até mesmo Ash na biblioteca, mas as constantes visitas de Rony e Harry estavam começando a intrigar a mulher.


A busca não apresentava avanço visível, e parte disso era devido à Olivio Wood. Ele decidira colocar Ash no lugar de Alicia como titular, o que, ao contrário do que se imaginava, não deixou a antiga artilheira com raiva. Ela chegou a parabenizar Potter por ser boa o bastante para lhe tomar o lugar. Era de essencial importância que a Grifinória ganhasse da Lufa-Lufa para passar a Sonserina na Taça das Casas pela primeira vez em sete anos, então ele não parava de puxar treino atrás de treino. Ashley não parava de xingar Olivio pelos corredores, parecia em vias de esquecer que era bruxa e avançar no pescoço dele, mas Harry achava ótimo a carga intensiva de treinos: descobrira que quando voltava exausto dos treinos pela noite, tinha menos pesadelos.


E foi em um destes treinos que todo o time da Grifinória viu suas esperanças escorrerem por água abaixo, junto com a chuva torrencial que desabava do céu.


Fred e Jorge estavam envolvidos em uma espécie de luta livre sobre vassouras, onde fingiam mergulhar grosseiramente uns sobre os outros e cair de cara no chão. Olivio, que já estava por um tris perdeu a paciência de vez.


- PAREM JÁ COM ISSO SEUS MONGOLÓIDES! TIME, NO CHÃO, AGORA!


Sem saber exatamente o que estava acontecendo, os jogadores foram pousando no chão um a um.


- SE NÃO ESTÃO A FIM DE JOGAR, O VESTIÁRIO FICA BEM ALI! PAREM DE SE COMPORTAR COMO BESTAS, PRECISAMOS JOGAR BEM E ENCERRAR A PARTIDA O QUANTO ANTES PARA QUE SNAPE NÃO NOS PREJUDIQUE DEMAIS!


Houve um átimo de segundo em que o vento pareceu falar mais do que o time todo. Então, Kátia Bell rompeu o silêncio.


- Snape? O que tem ele?


Olivio suspirou. Parecia irritantemente decidido a esconder o que quer que fosse, mas o olhar alarmado do time foi o bastante para fazê-lo falar:


- Vai apitar o jogo. Por algum motivo, ele pediu para apitar o jogo. Por algum motivo ainda mais estranho, Dumbledore deixou. Snape será tão imparcial quanto possível, sendo que temos chance de passar a Sonserina se ganharmos o jogo.


Uma infinidade de cochichos tomou o ambiente. Por cima deles, foi possível ouvir um comentário de Jorge:


- Dessa vez parece que a Lufa-Lufa vai jogar com 8 jogadores.


Ash e Harry adentraram a Sala Comunal com os rostos mais preocupados que de costume e encontraram Ron e Mione absortos em um jogo de xadrez onde o ruivo claramente levava a melhor. Dava para perceber que ele estava muito feliz por ser melhor que Hermione em algo.


- Gente, precisamos conversar. – Ash anunciou.


- Agora não, estou quase... Cavalo na A3. – a peça se moveu no tabuleiro.


- Snape vai apitar o jogo da Lufa-Lufa. – Harry disse. Conseguiu seu intuito imediatamente, os dois largaram o tabuleiro de xadrez e ergueram o olhar para os irmãos.


- Por quê? – perguntou Rony, buscando explicação.


- Não sabemos.


- Ele pediu. Dumbledore deixou por algum motivo.


- Dumbledore deixou por que é lelé! – Rony resmungou. – Maluco, completamente biruta! Snape não vai ser nem um pouco imparcial se a Grifinória tiver chances de passar a Sonserina na Taça das Casas.


- Nós sabemos, mas o que podemos fazer? – Ash perguntou.


- Não joguem! – Mione disse, se levantando para encarar os gêmeos.


- Digam que estão doentes, algo que comeram no café.


- Finjam que se machucaram no treino.


- Machuquem-se de verdade.


As sugestões iam de mal a pior, inclusive passando por simplesmente sumir na hora do jogo ou provocar uma briga com o Malfoy para ir parar na Ala Hospitalar. Mas falando em Malfoy, graças à ele a discussão foi interrompida. A porta da Sala Comunal se abriu e um Neville saltitante entrou. Apresentava muita dificuldade em se mover.


- Ah céus... – choramingou Hermione, apontando a varinha para o rapaz. – Finite Incantatem!


Longbottom se tornou capaz de andar de novo.


- O que aconteceu, Neville? – perguntou Harry.


- Foi o Draco... Tinha acabado de aprender a Azaração da Perna Presa e disse que precisava de alguém em quem praticar...


- Não fique assim Neville. O Draco é um merdinha. Aposto que nem sabe usar a privada. – comentou Ash.


- Você vale doze Dracos Neville. – Harry completou, pegando um sapo de chocolate. – Tome, pode ficar. Precisa dele mais do que eu.


- Ah, valeu Harry. – o garoto agradeceu, meio corado com o elogio. Abriu a caixinha com os dedos meio trêmulos. – Tome, fique com o cartão, você coleciona né?


Harry encarou a imagem no cartão, dando de cara com um bruxo de longas barbas e cabelos prateados.


- É o Dumbledore. – disse Harry virando o cartão por curiosidade para ler atrás. – Pode ficar, eu já tenho um Dumble... ACHEI!


- O que? – perguntaram Rony, Mione, Ash e Neville juntos.


Harry prendeu os olhos no cartão, mas se conteve imediatamente: não podia falar com Neville por perto.


- Ah, já entendi. Vou fazer meu dever de Herbologia. – disse o garoto, deixando o quarteto a sós para trás.


- É Flamel! – Harry explicou, ao constatar que Neville estava longe o bastante. – Está bem aqui, olhem! – em seguida ele leu em voz baixa:


"O Professor Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, e ter descoberto os doze usos do sangue de dragão, e por desenvolver um trabalho de alquimia em parceria com Nicolau Flamel."


- Bem, é bacana saber que Dumbledore conhece Flamel, mas acho que isso estava meio óbvio, não? No que é que isso ajudou exatamente? – perguntou Rony.


- Ajudou em saber que ele era um alquimista e... Alquimista... Ah, como eu sou burra! – Hermione resmungou, dando um tapa em sua testa.


- Se ela é burra, então acho melhor eu voltar logo para...


Hermione interrompeu a fala de Rony saindo às pressas em direção ao dormitório feminino. Voltou segundos depois, carregando um livro grande e muito pesado.


- Peguei esse livro na biblioteca já a um tempão para me distrair, mas não me lembrei de checar aqui.


- Distrair? – Rony perguntou. – É algum tipo de piada, Mione? Desde quando isso é distração? Está mais é para tortura...


A garota ignorou o comentário e começou a folhear o livro atrás de algo.


- Vamos, só preciso confirmar, só confirmar... – ela resmungava, folheando página atrás de página, até... - Achei! Nicolau Flamel é, até onde se sabe, o único que conseguiu produzir a Pedra Filosofal com sucesso.


Três rostos confusos encararam Hermione.


- Francamente... Vocês precisam de mais cultura! Leiam aqui.


Os três se aproximaram para ler o trecho indicado por Hermione:


"O antigo estudo da alquimia preocupava-se com a produção da Pedra Filosofal, uma substancia lendária com poderes fantásticos. A pedra pode transformar qualquer metal em ouro puro. Produz também o Elixir da Vida, que torna quem o bebe imortal.


Falou-se muito da Pedra Filosofal durante séculos, mas a única Pedra que existe presentemente pertence ao Sr. Nicolau Flamel o famoso alquimista e amante da opera. O Sr. Flamel que comemorou o seu sexcentésimo sexagésimo quinto aniversário no ano passado, leva uma vida tranqüila em Devon, com sua mulher, Perenelle (seiscentos e cinqüenta e oito anos)."


- Não entendem? - Hermione comentou, para atiçar a mente de seus amigos. – É isso que estava no cofre. É isso que Snape quer!


- A Pedra Filosofal... Puxa, não me surpreende que Snape esteja atrás de uma coisa dessas, ouro puro e imortalidade, qualquer um iria querer, não? – perguntou Rony. – E também fica claro o motivo de Flamel não estar em "Estudos Recentes da Magia", ele não é bem recente...


- Aposto como Flamel percebeu que alguém estava atrás da pedra, e como ele e Dumbledore eram amigos, pediu à ele que trouxesse a pedra para cá. E agora... – Harry disse.


- ... agora ela está embaixo das patas de Fofo. – concluiu Ash.


Os amigos pensaram que descobrir a verdade sobre a Pedra Filosofal fosse os animar, mas a euforia não durou mais do que uma tarde. Assim que a primeira aula de poções chegou, até mesmo Ashley que era uma amante nata da matéria começou a rezar para não ter mais aulas daquelas. Snape estava ainda pior do que de costume, de acordo com Harry, era como se ele conseguisse ler pensamentos, e soubesse que os quatro sabiam da pedra.


Como se não bastasse o enorme desagrado e o aumento nas injustiças, Snape e os alunos da Sonserina passaram a encurralar os jogadores da Grifinória nos corredores, tentando provoca-los a uma briga que gerasse uma detenção, ou os atacando para que se ferissem. Um dia desses, Ash, Rony e Hermione tiveram que levar Harry embora arrastado pelo corredor pois ele insistia em voltar para se vingar de um tropeção gerado por Draco Malfoy.


- Caramba, e eu achando que eu fosse a gêmea mais do mal. Harry, não pode aprontar briga com o Mafoy, vai ser suspenso do jogo e estaremos ferrados.


- Falando em jogo, você não vai jogar, vai Harry? – Rony perguntou preocupado. – Ash?


- Vamos sim. – o moreno respondeu, ajeitando as vestes depois de ser arrastado por um corredor pelos três. – Snape quer justamente que desistamos, não podemos dar esse gostinho a ele. Se querem nos ajudar de alguma forma, levem as varinhas para o jogo.


Rony e Hermione se entreolharam, obviamente achavam a ideia uma loucura, mas como os gêmeos pareciam muito determinados, a única coisa que restava fazer era pegar as varinhas e ficar de olhos abertos.


A manhã do jogo foi ainda mais tensa que todo o período de espera até o dia. Como era de se esperar, a notícia de que Snape apitaria o jogo havia vazado, razão pela qual a mesa da Grifinória parecia de luto e os alunos da Sonserina não paravam de dar gargalhadas. Ash e Harry se despediram de Rony e Hermione na porta do vestiário sem saber se os veriam de novo e entraram no aposento.


À exceção de Fred e Jorge que brincavam de dar socos inocentes um no outro todo o resto do time parecia extremamente nervoso.


- Ok, prestem atenção aqui! – chamou Olivio, colocando um quadro na frente de todos. – Nós treinamos mais duro...


- Com certeza. – resmungou Fred.


- ... debaixo de todo o tipo de clima...


- Tenho uma roupa íntima enlameada pra provar isso. – retrucou Jorge.


- ... então VAMOS ganhar hoje, entendido?


Ninguém se manifestou.


- Ok, por que essas caras mortas?


- Snape está apitando. – resmungou Angelina. – Tente ser esperançoso sabendo disso.


- Não precisamos de um apito, vamos vencer porque somos bons.


No entanto ninguém se animou muito com o comentário.


- Vamos logo, em fila!


Rony e Hermione encontraram bons lugares para se assentarem ao lado de Neville Longbottom.


- E não se esqueça, é Locomotor Mortis. – a menina sussurrou pela enésima vez no ouvido de Rony.


- Tá, tá, já entendi.


Eles haviam andado praticando a Azaração das Pernas Presas para um caso de emergência no jogo, tiveram a ideia ao ver que Draco a havia usado em Neville. E falando em Draco, algo bateu na baixa nuca de Rony, e ao erguer os olhos este constatou que era o cotovelo do loiro.


- Ah, foi mal Weasley, não te vi aí. – o garoto comentou com desdém, ele Crabbe e Goyle se assentando na fileira imediatamente abaixo dos grifinos. - Vamos ver o que a Grifinória vai fazer. E aí Blásio, quanto tempo acha que o Potter aguenta na vassoura dessa vez? – berrou Malfoy para seu amigo na fileira de baixo.


- Um minuto, no máximo.


Os dois caíram na gargalhada. Hermione viu Rony apertar o punho, ficando com os nós dos dedos brancos.


Os dois times adentraram o campo de Quadribol. Harry ergueu o olhar para a torcida e sentiu o coração ficar um quilo mais leve.


- Ash, olhe é Dumbledore.


A garota olhou, e suspirou aliviada. Com Dumbledore na plateia, Snape não ousaria tentar atacar os gêmeos. Olivio e o capitão da Lufa-Lufa apertaram as mãos. Snape apitou e quinze vassouras se ergueram no ar.


Angelina logo tomou a goles. Em dois segundos a passou para Kátia, e em mais um segundo, Ashley a enfiava pelo aro.


- DEZ PONTOS PARA A GRIFINÓRIA! – anunciou Lino Jordan.


Snape contorceu a cara em uma careta. Draco ficou extremamente desconfortado em ouvir a comemoração dos três grifinos atrás de si, e decidiu começar as alfinetadas.


- Sabe Crabbe, outro dia eu estava pensando e acho que descobri como selecionam o time da Grifinória: pegam os que dão mais pena. Primeiro os Potter que não têm pais, depois os Weasley que não têm dinheiro. Longbottom deveria ser o próximo, não tem miolos.


Crabbe e Goyle desataram a rir, e para a surpresa de todos, Neville se levantou.


- Eu valho doze Dracos, Malfoy!


- É mesmo? Poxa Longbottom, se miolos valessem dinheiro você seria ainda mais pobre que os Weasley, e isso é muita coisa... – em seguida ele caiu na gargalhada.


- DEZ PONTOS PARA A GRIFINÓRIA! – Lino voltou a anunciar. Ashley já voava para comemorar com as artilheiras quando o apito soou.


- O gol foi ilegal, a artilheira estava com os pés fora do apoio da vassoura.


- O QUE DISSE? – berrou Kátia, olhando para os pés de Snape que flutuavam livres.


- Dois lances livres para a Lufa-Lufa, um pela falta e um pela audácia da Bell.


- Mas Snape, o gol foi legal! – adiantou-se o goleiro da Lufa-Lufa.


Instaurou-se uma confusão. Os próprios jogadores da Lufa-Lufa insistiam em aceitar o gol da Grifinória, e Snape não parava de exigir ordem.


- SILÊNCIO! – Ele berrou. – Lufa-Lufa vai cobrar as faltas do jeito CERTO a menos que queiram um jogador expulso. Grifinória saia do caminho, ou expulso um dos seus também.


Sem escolha, o time dos leões abriu caminho.


- Lufa-Lufa prepara-se para a cobrança. – anunciou Lino Jordan. – Manda uma bomba e gol! Dez pontos para a Lufa-Lufa. O placar está dez a dez, depois do gol injustamente...


- Jordan... – resmungou Mc Gonagall.


- Ok, desculpe. Lufa-Lufa avança para mais uma cobrança. A bola voa no aro direito e... BELA DEFESA DE OLIVIO WOOD!


A torcida prorrompeu em aplausos, Olivio fizera uma real acrobacia para salvar aquela bola, mas valera plenamente a pena.


O jogo voltara, mas Harry percebeu que por melhor que o time fosse, não dava para esperar justiça de Snape. Precisava achar o pomo logo e acabar com aquilo. Viu Diggory, apanhador da Lufa-Lufa sobrevoando mais embaixo. Era só pegar o pomo antes dele. Não deveria ser tão difícil.


Passou a perscrutar o campo em busca do pomo com mais afinco. Um pontinho dourado e reluzente no chão, uma bolinha, qualquer coisa, qualquer...


Então ele viu, e imediatamente inclinou a vassoura em direção ao solo.


- Ih, olha lá Weasley, está com sorte. Potter com certeza localizou dinheiro no chão... – Draco forçou a fala em meio as gargalhadas, estava com o corpo dobrado e a garganta dolorida de tanto rir. Mas Rony não achara graça nenhuma.


- JÁ CHEGA MALFOY!


O garoto se esqueceu de que era um bruxo e andara praticando a Azaração da Perna Presa e avançou com tudo no pescoço de Malfoy.


Hermione, com os olhos presos em Harry, fingiu não notar o bolo de socos e pontapés embaixo de si, ao qual agora Neville se juntava para bater em Crabbe e Goyle.


Longbottom lutou para imobilizar os dois, mas conseguiu, levando ainda um murro ou outro. Quanto tempo ele ia aguentar segurando os capangas de Draco, Rony não sabia, mas sabia que tinha que aproveitar logo antes que estes tivessem a chance de ajudar.


- Vamos Harry... – murmurou Hermione, ao ver o garoto desviar de Snape que planava no meio do caminho. Isso atrasou Potter em relação ao pomo e este teve que remontar toda a trajetória atrás do pomo.


Com muito esforço, Rony conseguiu assentar-se em cima de Malfoy, prendendo-o no chão. Segurou a gola da camiseta do sonserino com a mão esquerda.


- Vou te ensinar a não mexer com a minha família, Malfoy.


Desferiu um murro na lateral do rosto. O loiro ficou ainda mais pálido, vendo a surra que estava prestes a levar, e não foi diferente.


Por mais que se debatesse, soco atrás de soco lhe foi dado no rosto, no estômago, e até um pisão na mão.


- HARRY! – Hermione gritou. O garoto fechou a mão na bolinha e Snape encerrou a partida, irritado.


Neville desmaiara. Draco estava completamente dopado de dor, havia uns cortes bem feios na sua cabeça e um filete de sangue escorrendo dos cabelos loiros. Rony apenas apresentava um hematoma no braço direito.


- Vem Rony!


Hermione e Rony desceram as escadas até o campo, onde Corvinal e Grifinória comemoravam a vitória, até mesmo alguns lufanos haviam se juntado, afinal, era a primeira vez em 7 anos que a sonserina perdia a liderança no campeonato das casas. Dumbledore viera parabenizar os gêmeos por manterem-se ocupados no jogo ao invés de pensar no espelho, e Harry engoliu em seco ao se lembrar dos pesadelos.


Mais tarde, apenas Harry e Ash restavam no vestiário, ela saindo do chuveiro feminino e secando os cabelos com uma toalha.


- Bom jogo, não?


- Se foi. Ganhamos da Lufa-Lufa e, consequentemente da Sonserina.


- Você ganhou, né Harry. – Ash comentou, assentando-se no banco enquanto Harry guardava suas coisas. – Snape não deixou a gente fazer nada direito. Foi um duro danado pra marcar três gols e olhe lá que já foi muita coisa.


- Nada disso, foi trabalho em equipe. Olivio é um ótimo goleiro.


- De fato. – ele pegou sua mochila e a Nimbus. – Vem, vamos leva-las para a garagem.


Enquanto os irmãos caminhavam pela grama, extremamente felizes com o resultado do jogo, comentaram sobre possíveis meios de impedir Snape de roubar a pedra, e como quem é vivo sempre aparece, viram a silhueta de uma capa negra esvoaçando em direção à floresta.


Os irmãos trocaram um olhar determinado e levantaram voo.


Sorrateiramente, seguiram Snape, até ele parar de andar. O professor acendeu a varinha e apontou para um ponto específico. Os gêmeos repararam então que o ponto era uma pessoa.


Pousaram na copa de uma árvore e se seguraram aos galhos. Embaixo, Snape apontou a varinha para o queixo do outro homem.


- Como é? Descobriu como passar pelo cachorro de Hagrid ou não?


- S-s-s-snape, e-eu...


Ashley engoliu em seco. Harry quase caiu da árvore. Era o professor Quirrell.


- Você não me quer como seu inimigo, quer? Não bastasse ter que nos encontrarmos escondidos para que os alunos não descubram sobre a Pedra Filosofal, você ainda me faz o favor de não ter nada de útil para me contar?


- M-m-m-mas...


- Sem mas nem meio mas... – uma coruja piou ao longe, cobrindo temporariamente os sussurros dos professores. Por fim, foi possível pegar o final de uma frase de Snape. - ...as suas magiquinhas de araque. Conversaremos melhor quando tiver algo de útil para me dizer.


Nesse instante, um falcão deu um rasante. Ashley perdeu o equilíbrio e caiu com tudo no chão.


- Droga! – sussurrou Harry. Pegou a Nimbum e mergulhou até ela. – Sua desastrada!


- Me-me desculpe... – ela choramingou, a mão no tornozelo. Um barulho de passos apressados indicou a aproximação de Snape.


- Aqui. – Harry sussurrou, chamando a irmã. Esconderam-se atrás de uma rocha, o coração palpitando a mil. Snape se aproximou do ponto onde estavam e olhou em volta. Por fim, pareceu não encontrar nada e deu as costas.


Foi questão de segundos até Snape sumir ao longe e os irmãos voarem para a garagem, onde Rony e Hermione aguardavam ansiosos. Harry deixou Ash apoiada na parede e guardou rapidamente as vassouras, voltando para a fora.


- Caramba Harry, ganhamos! Passamos a Sonserina! E eu deixei o Malfoy desacordado e o Neville enfrentou Crabbe e Goyle sozinho! Está na Ala Hospitalar, mas Madame Pomfrey disse que vai acordar logo. Já o Malfoy... Puxa, ela contou que ele vai ficar lá por um tempo maior e... – finalmente, Rony percebeu as caras preocupadas de Ash e Harry. – O que aconteceu?


- É o Snape. – Harry contou. – Está ameaçando o Quirrell, nós vimos. Disse algo sobre magiquinhas de araque, o que quer dizer que á mais coisas protegendo a pedra além de Fofo. Aparentemente precisa muito de algo que Quirrell sabe para conseguir entrar...


Ash pisou no chão. O tornozelo não doía mais, fora só o impacto na hora.


- Espera. – concluiu Hermione. – Está me dizendo que a Pedra só está segura enquanto Quirrel resistir a Snape?


- Exatamente. – Ashley respondeu.


- Estamos ferrados. – Rony ditou. – Terça-feira ela terá desaparecido.




Demorou um pouco, mas já expliquei né. Me partiu o coração fazer o liiindo do meu marido do Draco apanhar, mas foi para melhores efeitos na fic. shaushuashusah


Me deixe uma review, por favor!


Beijos,


Gaby Amorinha


Malfeito feito,


Nox


NB/ Meus queridos leitores dessa fic, só.tenho uma coisa a dizer ... Demorou mas saiu ne meu povo .. Aleluia .. Ta a ponto de estuporar a autora já kkkkkkkk .. Enfim esse capítulo ta muito legal principalmente pela briga do Ron e Nevile ( que vale 12 Dracos) com o Draco e os seus paus mandados Crabe e Goyle pra mim é a melhor parte kkkkkkkk .. Enfim continuem acompanhando a fic e deixem comentários pra incentivar a enrolada mas muito talentosa autora.. Beijos da Beta

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.