Rompendo laços



Num piscar de olhos. Era isso que Gina pensou ao acordar. Havia se passado três semanas . Era uma sexta, e hoje começaria os jogos de quadribol.
Ela se arrumou e desceu para o café.
-Come Gina.
-Eu não quero.
-Come.
-Eu comi muito ontem e não estou com fome.
-Você só comeu a sobremesa.
Gina se levantou. Andou alguns passos. Mas uma sensação de perder o chão. Uma sensação de enjôo. Depois uma tontura. Por ultimo sentiu o chão.

Gina acordou logo após que caiu. Abriu os olhos e viu todos a sua volta.
-Me deixem passar. Você esta bem querida?
-Sim, claro.
-É melhor você ir para a enfermaria.
-Ah, não. Eu não quero ficar lá.
-Esta bem.
Ela se levantou. E saiu, não tinha por que para ficar ali.
-Gina.
Gina se virou.
-Olá Draco. Estava pensando em você.
Ele levantou uma sobrancelha.
-Preciso que você me ajude em uma coisa.

***

-Eu não devia ter concordado com isso
Eles estavam na sala onde Snape guardava as porções.
-Mas eu preciso da porção.
-Pra que você precisa exatamente dessa porção.
-Com a porção eu vou poder dormir melhor.
Ela pegou uma porção com um liquido verde.
-Isso é veneno. Veneno de cobra.
-Veneno
-A pessoa que bebe tem um minuto no máximo.
Gina olhou para o vidro como se fosse uma coisa importante, uma jóia rara, uma pedra preciosa.
Depois colocou de volta na estante.
-É melhor irmos. Eu tenho quadribol.
-Esta bem. Já esta quase na hora.
Eles saíram e na altura do campo eles se separaram.
-Onde você estava?
-Isso não te interessa.
-Ainda bem que você não vai jogar. O castigo foi muito bem dado. Fica com esse Malfoy. Falando nisso, a mamãe mandou uma carta pra mim dizendo que neste natal ela quer você em casa para ter uma conversa com você.
-Quem eles pensão que eu sou? Eu não sou mais criança.
-Claro, criança não faz o que vocês fizeram. Justo com o Malfoy.

Gina olhou para Rony.
-Hoje eu não vou torcer pela Grifinoria.
-Você o que?
-É isso mesmo. Como eu não jogo...
Disse ela se dirigindo a outra arquibancada.
-Ela não vai não.
Rony foi atrás dela. Agora ela conversava com Draco.
-Vamos pra lá, Gina.
-Eu não vou.
-Se fosse só por causa da sonserina eu até deixava, mais é ele. Mamãe tinha razão. Ele foi uma má influencia.
-Do que você esta falando?
-Na carta que ela me mandou, ela dizia para eu pegar leve por você, pois a culpa era toda do Malfoy. Ele fez a sua cabeça.
-O que? Pois sabe de uma coisa. Vocês não confiam em mim. Nenhum de vocês. Eu faço as coisas com a minha cabeça. Vocês que são minha família deviam acreditar em mim. Mas não, pelo contrario. Pois saiba de uma coisa. Eu rompo qualquer laço que eu tenha com a sua família.
Lagrimas saiam do rosto de Gina.
-E pode pegar isso.
Ela tirou uma corrente do pescoço. Na corrente tinha um pingente com um grande W. Ela colocou na mão de Rony.
-A partir de hoje, eu não tenho família.
Depois se virou e saiu com Draco.

***
Gina estava na arquibancada da sonserina. Animada. Parecia ter esquecido de tudo. Para não ser reconhecida ela havia mudado a cor do cabelo para loiro. Agora não tinha mais sardas e seus olhos estavam azuis. Também havia transfigurado vestes da sonserina.
Ela estava bem no alto.
-E o jogo começa.
Gina observava Draco e Harry procurarem o pomo.
“Pra quem eu vou torcer?”
Os dois rodavam pelo campo quanto...
Tac.
Um balaço acertou Harry na cabeça fazendo com ele caísse.
Draco aproveitando a oportunidade vai em direção ao pomo. Ele corre muito rápido. Até que...
-Malfoy pega o pomo de ouro. Sonserina vence.
A arquibancada onde Gina estava vibra.
Ela mais do que rápido vai dar os parabéns a Draco, mas uma certa morena chega primeiro.
-Parabéns, Draco.
Gina revira os olhos. Decide dar parabéns outra hora.
Então se lembra de Harry.
Ela sai correndo em direção a enfermaria.
Ao chegar lá vê que a enfermaria estava cheia.
Viu Luna, no canto.
-Luna.
-Gina?
Gina lhe dá um sorriso.
-Como ele esta?
-A Madame Pomfrey disse que logo logo ele vai acordar.
-Que bom.
-Mas Harry não vai gostar nada de saber que eles perderam.
-Não foi culpa dele.
Hermione chegou perto delas.
-Gina?
-Ah, olá mi.
-O que é que você fez com o seu cabelo?
Gina deu uma risada.
-Eu...
-Gina.
Gina se virou era Rony.
Depois fez de desentendida.
-Você continua com essa besteira?
-Mione, eu vou lá pra fora. Aqui está cheio.
Ela saiu.
Foi almoçar.
Mas antes. Ela voltou ao normal.
O resto do dia ocorreu tudo normal. Não conseguiu falar com Draco. Toda vez que tentava via ele com a Parkinson.
“Isso que eu chamo de grude.”
À noite, ela subiu cedo. As sete ela já estava tomando banho para tomar banho. Não jantou. “Tomara que Madame Pomfrey não saiba disso”
Ela se sentou na cama. Olhou pro lado. E pode ver uma aranha matando uma mosca, depois enrolando ela na teia. Com certeza para comer depois.
Gina pegou uma folha debaixo de sua cama, depois uma pena e começou a escrever.

Há o instante da chegada,
E o momento da partida.
Quanta vida eu já vivi?
Quanto resta a ser vivida?

São espelhos quebrados,
Anos de má sorte.
Já vivi quinze anos,
Quanto resta para a morte?

É fácil vê-la chegando,
Em cada instante que passe,
Pois se começa a morrer,
No momento em que se nasce.

Vou caminhando para a morte,
Não decidi meu nascer,
Da morte não sei o dia,
Mas posso saber!

A porta se abriu com força, e para a sua surpresa era...
-Draco?
Ele foi até ela. Depois se sentou em sua cama.
-O que esta fazendo aqui?
-Te procurei por toda parte. O que é isso? Um dos seus poemas?
Ele pegou a folha e leu.
-Bonito poema. Mas triste.
-Eu também estava te procurando. Queria te desejar parabéns por ter ganhado.
-Então se desencontramos.
-Mas o que você queria falar comigo?
-Ah, deixa pra lá.
Gina levantou uma sobrancelha.
-Você sabia que aqui é um dormitório feminino. E o que me consta você não é uma menina.
-É claro que eu não sou.
-Tá, então...
A porta se abriu e as suas amigas, Rosana, Fernanda e Sandra.
As três pararam ao ver o garoto. Olharam umas pra outras.
-Olá. – disseram as três.
As três foram até eles.
Depois lançaram um olhar significativo para Gina.
-Está bem, esta bem. Olha ele esta aqui por que... por que... Por que mesmo que você esta aqui?
Os quatro riram.
-Eu precisava falar com você.
-Ah, é isso.
-Nós não falamos nada.
-Mas me lançaram uns olhares...
-Tá bom.
-Mas não se preocupem, pois eu e o Draco vamos lá para fora.
Os dois saíram. Ao descerem as escadas...
-GINA!
Gina olhou, era Rony. Depois revirou os olhos.
-O que foi?
-O que foi? O que foi? Você me pergunta o que foi? – disse ele lançando um olhar de desprezo para Draco.
-Ah, ele? Pois eu acho que isso não é da sua conta.
Depois saiu, e para afrontar mais Rony, de mãos dadas com Draco.

***
-Você viu a cara do Rony. Mas agora você vai me falar o que você queria falar comigo.
-Eu já não disse para você esquecer isso?
Gina bufou.
-Esta bem, se você não quer contar, não vai ser eu que vou te obrigar, agora se mais tarde...
-Gina.
Gina se virou. O garoto moreno de olhos verdes dos seus sonhos, estava lhe chamando.
-Sim.
-Eu posso falar com você? – perguntou ele olhando para o garoto ao lado de gina.
-Claro. Draco, te vejo no jantar.
-Tchau.
-Sim, Harry.
Eles entraram em uma sala vazia
O garoto desembrulhou um papel, muito amassado.
-Este poema, foi o ultimo que Luna mandou.
-Leia pra mim.
Ele clareou a garganta.
-Hoje sou ré, sou culpada, sou o sul e o sou o norte, confesso meu crime de vida, que dá luz em vez da morte.
-Lindo, continua.
-Quero que venham juizes, dispostos a me condenar, e te nomeiem carrasco, pra eu viver a te adorar!
-Continua.
-Pois que venha...
-Venha...
-Pois que berre...
-Berre...
-Pois que zangue!
-Sim!
-Nós vamos juntos gritar:
-Um... dois... três... sangue!
Por alguns instantes Harry ficou calado. Com uma expressão confusa.
-Como? Como você conhece este poema?
-Eu... eu não conheço...
-Você sabe de cor o poema! Você...
-Não, não é isso Harry. Luna me mostrou, ela...
-Você sabe!
-Não, Harry. Eu não sei de nada.
-As cartas, os poemas, o tempo todo era você!
-Não, não...
-Como fui ingênuo! Pedi a você que respondesse as suas próprias cartas. Todo aquele amor, toda aquela paixão, era você.
-Não, não era eu... era Luna!
-O tempo todo era você! O tempo todo eu a amei através das cartas, pensando que eram de Luna!
-Eram de Luna... de Luna...
-O tempo todo você me amou, Gina! Esse tempo todo!
-Não, não...
-Você me amou!
-Não, eu nunca te amei!
-Gina, minha querida! Eu sempre te amei!
Gina não sabia o que fazer. Ela começou a respirar rápido.
O garoto se aproximou dela. Encurralando-a na parede. Gina olhava fixo naqueles olhos verdes.
“Eu não posso...”
Ela fechou os olhos. Depois virou o rosto a tempo.
-Eu... eu não posso. Eu prometi.
Depois saiu correndo.
Até chegar no salão principal. Ela enxugou as lagrimas.
-Você esta chorando?
Gina se virou e viu o loiro encostado na parede.
-Não! – disse ela firme.
-Pois parece....
-Eu não estou chorando, esta bem?
-Calma – disse o garoto levantando as mãos. – Não precisa se estressar.
Ela abriu a boca para responder, mas lagrimas grossas começaram a escorrer
Ela saiu correndo deixando Draco para trás

gente, desculpa a demora, serio, meu pc deu problema, mas agora esta tudo resolvido. Sobre a fanfic, esse é o penultimo capitulo, mas eu estava pensando em fazer a continuaçao. Já escrevi dois capitulos, tudo dá minha cabeça. O que acham? Me respondam, e obrigado aos comentarios

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