Tempos Difíceis



 


–Eu vou me vingar. –Rosnou ela e os vidros estouraram. Os pingos de chuva que era guardada nas pesadas e grandes nuvens cinza começaram a cair, ensopando todos no lugar. –Eu juro. –Prometeu ela.


Draco observava tudo calado, devia ser horrível para ela, já era horrível vê-la sofrer. E pensar que há pouco tempo estava discutindo com ela na Floreiros & Borrões. Ele mesmo não tinha nem ideia de como foi ajudar a Granger, para ele foi tudo como um flash. Agora ele teria que enfrentar as consequências, não poderia voltar para sua casa, se fosse para lá seria no mínimo torturado até a morte pelo próprio Voldemort, que, ainda por cima, torturaria sua mãe... Merlim! Sua mãe! O que iria fazer agora? O que ele tinha na cabeça ao ajudar os “mocinhos”? Draco pensava desesperado. E quando menos esperava a voz irritante voltou a atormenta-lo.


-Ora Draco, você mesmo disse que nunca quis ser “bocó” da morte e também você ficou furioso com o “bocó” que tentou agarrar a Granger. Pensa que eu não vi? –Draco estava a ponto de dar um soco em sua própria cabeça, mas ia ser pura humilhação e, fala sério, era a atitude de um débil mental. Tentou se acalmar, mas a voz em sua mente voltou a soar: - Draco, que negócio é esse de “respira e inspira”? Isso é coisa de maricá. –Draco ouviu a voz dizer em um tom zombeiro. Já não aguentando mais, abriu a boca para mandar a voz se calar, mas outro trovão foi ouvido, acompanhado de um raio levemente mais dourado que o normal, o que vez todos olharem para o céu, espantados.


Draco voltou a observar Hermione que chorava descontroladamente do lado dos pais. Ela estava abraçada ao Potter, que se esforçava para não chorar também da dor da namorada. Hermione soltou-se devagar de Harry e olhou para Jane e Joseph que estavam estendidos no chão.


Uma lagrima vermelha saiu dos olhos da garota, mas só quem estava muito perto de Hermione poderia ver. Os únicos que viram a pequena e grossa lágrima cair foram Harry e Draco que olharam para a mesma espantados. Hermione desviou sua atenção para o céu e depois voltou a olhar seus pais. Mortos.


-NÃO! –Seu grito foi tão alto que fez outro trovão ser ouvido. Ela abraçou os corpos dos pais e chorou mais um pouco.


Draco olhou novamente para o céu e sentiu a chuva ficar mais forte e, principalmente, mais fria. Voltou a olhar Hermione que agora parecia ter parado de chorar. Ela levantava-se devagar, com a cabeça baixa. Ela ficou em pé, Harry a olhava apreensivo, Draco a olhava curioso, como todos os outros do lugar. Gina, Rony, Jorge e Tonks, que estavam um pouco atrás de Draco, olhavam Hermione com um pouco de pena.


Hermione levantou o olhar, Draco notou que os olhos da morena estavam meio azuis e meio avermelhados, como se fosse uma mistura de ódio e tristeza. Harry assustou-se com os olhos de Hermione, mas não demostrou muito isso. O moreno estava prestes a se levantar.


Draco observou que Hermione olhava para ele, ou melhor, para as pessoas atrás dele. Não deu tempo de virar-se para ver quem ela olhava.


-NÃO OLHEM PARA MIM DESSE JEITO! –Gritou e todos se viraram para Tonks, Jorge, Rony e Gina. Hermione exalava fúria. – Quando eu me vingar vocês não vão olhar para mim desse jeito e sim para ele. Irei me vingar e nada vai me impedir e quem entrar em meu caminho só vai ter um destino e ninguém vai gostar. – Completou friamente. Todas as pessoas que olhavam a cena tremeram com o tom de voz da garota.


A chuva ficara mais forte, juntamente com os trovões que eram capazes de fazer uma pessoa ficar surda. Hermione começou a andar em frente com passos firmes. Moody se colocou na frente de Hermione, que o olhou com desprezo. Draco e Harry estavam atônitos, assim como a maioria das pessoas ali presentes.


-Saia-da-minha-frente. – Ordenou Hermione, pausando a cada palavra que dizia. Moody a olhou como se cada detalhe dela fosse importante, mas não saiu da frente de Hermione. A mesma lançou um olhar penetrante no auror que o fez tremer de forma leve, não de medo, só que sim de frio. Moody começou a ficar mais pálido que o comum, sentiu uma onde de frio o invadido, como se o congelasse. 


Áquais, que estava escondido, resolveu aparecer, mas para poucas pessoas. Notou o que Hermione estava fazendo, arregalou seus pequenos olhos e chamou desesperado por alguém.


“Tio Don! Tio Don! A Hermione, faça-a parar!” Pensava Áquais mentalmente. Não foi preciso muito tempo para o alguém escutar.


Moody ainda estava parado, vários dos aurores já estavam mais perto de Hermione para tentar descobrir o que ela fazia com Olho-Tonto, ao verem que ela parecia o atacar de uma maneira mental eles levantaram suas varinhas e apontaram para a garota que já iria se virar para ver o que acontecia, porém foi impedida por uma luz forte que a rodeou por inteiro, era de uma cor branca cintilante. Todos estavam pasmos. A luz começou a sair do chão, juntamente com Hermione, que tinha a cabeça um pouco para trás. Já a uns cinquenta centímetros do chão, Hermione sentiu uma pontada em sua cintura, que a fez encolher a barriga. Outra pontada foi sentida, só que dessa vez na cabeça, que fez Hermione cair os poucos centímetros que tinham flutuado. Harry foi o mais rápido e a segurou para que a cabeça dela não batesse no chão. Ele observou que Hermione tinha desmaiado e a pegou no colo.


-Vocês são cegos? Não percebem que ela desmaiou? -Perguntou Harry com a voz um pouco alterada. Áquais chegou mais perto de Harry e agradeceu a ajuda.


“Obrigada tio, se a Hermione ainda estivesse acordada poderia ter matado o pobre homem.”


“De nada Áquais, mas lembre-se que posso não estar perto quando isso acontecer novamente.” A voz falou calmamente, Áquais franziu o cenho, não entendendo o que a voz queria dizer, mas antes de perguntar alguma coisa Áquais vê várias pessoas rodeando Hermione. Foi para perto da garota o mais rápido possível e colocou suas patas sobre os braços de Hermione, que ainda estava sendo segura por Harry. Tonks e Gina estavam ajoelhadas diante de Hermione e Harry. Jorge e Rony um pouco assustados, já Draco olhava tudo um pouco mais de longe. Estava se sentindo deslocado, olhou atentamente para os pais de Hermione e ao contrário do que imaginava não sentiu repulsa alguma, só uma sensação que não conhecia. Um frio entre as bochechas. Foi expulso de seus pensamentos por Tonks, que o chamava.


-Malfoy, você vem conosco. –Disse ela secamente, todos os Weasley’s olharam para Tonks espantados e incrédulos. Rony foi o que se pronunciou primeiro.


-Está louca Tonks? O Malfoy não pode ir para a Ordem, esqueceu que ele é o... Malfoy, filho de comensal... É comensal. – Disse Rony olhando de cima a baixo o loiro. Draco o olhou como se Rony fosse o ser mais insignificante do universo. Jorge e Gina também já estavam a ponto de acusar o loiro, mas foram cortados.


-Ele nos deve explicações. –Tonks disse secamente. Harry não prestava atenção, só olhava para Hermione que estava desmaiada em seus braços e com Áquais ao lado. Draco olhou para todos a seu redor, seu olhar parou sobre Hermione. Voltou-se para Tonks e assentiu com a cabeça, para o espanto de Rony, Gina e Jorge que abriram e fecharam a boca varias vezes.


Lupin saiu do meio das pessoas.


-Tonks, nós levaremos os pais da Hermione para o St. Mungos, para preparar... Tudo. –Afirmou titubeante olhando para Jane e Joseph. Harry ao ouvir isso encarou Lupin. Tonks fez um breve sim com a cabeça, enquanto alguns aurores pegavam suas varinhas e usavam um feitiço para levar o casal.  


Hermione ainda estava imóvel nos braços de Harry quando o mesmo ergueu-se a levando junto em seu colo. Todos vieram para mais perto dos dois. Áquais certificou-se de ficar entre as pernas de Harry, para ficar o mais perto possível de Hermione.


Harry olhou para todo o lugar, vendo pessoas em estado de espanto e desespero, outras tristes e com lágrimas nos olhos e algumas sérias. Baixou seu olhar e viu, novamente, uma Hermione desacordada.


- Vamos. –Pediu Harry em um sussurro, apenas as pessoas próximas a ele ouviram e se encaminharam até ele. Tonks se prontificou de ficar ao lado dele e pegou a Chave de Portal que os levaria para o Largo Grimmauld número12. Fez um sinal para que Draco, Harry, Gina, Rony e Jorge segurassem a chave, enquanto Harry apertava mais Hermione contra si, e logo sentiram a conhecida fisgada em baixo do umbigo.


***


Em um lugar muito longe dali... Mais especificamente do outro lado do mundo...


Uma luz se formou, era uma luz fortemente prateada e brilhante, que fazia a lua que estava a brilhar na noite totalmente escura parecer um pequeno vagalume. A luz foi ficando mais forte e mais viva até que um homem e uma mulher saíram da mesma. A luz foi se apagando, pois já havia cumprido seu trabalho. O homem olhou curioso para tudo a sua volta, a mulher parecia fazer o mesmo. Quando seu olhar parou sobre a mulher, um sorriso ocupou lhe a face.


-As runas... Elas concretizaram-se. –Comemorou o homem. – As runas se concretizaram! Nós viemos! –Ele estava eufórico. A mulher o abraçou fortemente e começou a chorar. Ele tentou manter a compostura, mas fracassara e mais lágrimas vieram á tona, dessa vez as dele. Ele a empurrou levemente, mas não a afastou de seus braços. –Você se lembra do caminho para Hogwarts? -Indagou preocupado. Ela ergueu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior. Logo depois lhe ofereceu um sorriso enigmático tomou conta da boca da mulher, que o puxou pela mão para fora do templo e eles se encaminharam para dentro de uma floresta úmida.


***


Sentia-se tonta e fria, mas ao mesmo tempo confortável e com uma enorme dor de cabeça. Começou a ver flashes e se lembrar do acontecido que havia ocorrido no Beco Diagonal. Abriu os olhos imediatamente, neles lágrimas já habitavam. Deu-se conta que estava na Ordem, no quarto que dividia com Gina. Notou que Harry estava ao seu lado, cochilando. Ela passou a mão pelo cabelo negro do rapaz com os olhos marejados. Harry acordou no mesmo instante, e encarou a morena. Ele sentiu um aperto no peito ao ver como ela estava triste e abatida.


-Harry... Diz pra mim que tudo que aconteceu só foi um pesadelo... Por favor. –Pediu ela se derramando em lágrimas de tristeza e olhando para ele. Harry não sabia muito bem o que fazer, mas imaginava a dor que ela estava sentindo, talvez a dela até doesse mais. Ela viu, ela viu o momento em que o sopro frio da morte atingiu seus pais, bem em sua frente e ela não pode fazer absolutamente nada. Olhou mais uma vez para os olhos castanhos cheios d’água antes de abraça-la carinhosamente. Ela aconchegou-se no peito do moreno.


Harry beijou a testa de Hermione e voltou a abraça-la.


-Eu vou estar sempre aqui, viu? Protegendo você. –Disse seriamente para ela.


-Promete que nunca vai me deixar sozinha? -Perguntou Hermione. Harry apertou-a mais contra si.


-Prometo, eu nunca vou deixar você sozinha. – Disse Harry com a voz levemente embargada. Áquais observava a cena escondido, ser pequeno tinha lá suas vantagens. Pensou um pouco sobre o que houve, mas não chegava a nenhuma explicação. Saiu de trás da porta e se acomodou na poltrona mais próxima. Nem Harry ou Hermione tinha notado sua presença. Alguns minutos depois, Harry notou que Hermione dormira e a ajeitou na cama novamente e deu um beijo na testa da garota. Saiu do quarto deixando Hermione sozinha com Áquais, mesmo sem saber que o pequeno estava lá. Assim que Harry saiu, Áquais se aconchegou ao lado de Hermione na cama, e decidiu descansar também.


***


Gina estava sentada no sofá, pensativa e intrigada. Não entendia muito bem o que tinha acontecido. E principalmente, não entendia o porquê de Voldemort ir atacar o beco, a troco de que ele faria isso? Ela estava sentada desde que Harry tinha subido para ficar com Hermione. Enquanto os outros iam para a cozinha. Ela estava sozinha na sala, pelo menos era isso que ela achava.


Estava tão concentrada em seus pensamentos que não viu um loiro encostado na parede a observando atentamente.


Draco olhava para Gina, mesmo sabendo que ela não sabia que ele estava fazendo isso. Como a achava linda. Isso o lembrou de que a Granger iria ajuda-lo com o plano para conquistar a ruiva. Não sabia exatamente o que, mas sentiu um sentimento diferente com a morena. Não era repulsa nem nada, era outra coisa, como se quisesse protege-la, como fez com o comensal que tentou a atacar.


“Eu? Querendo proteger a Granger? Não, nunca! Isso só foi... a ação do momento só isso, nada mais.” Voltou sua atenção para Gina, que ainda estava pensativa. Isso era o que ele achava.


-Tá olhando o quê, doninha albina? -Pergunta Gina irritada


-Quero ver quanto tempo seu cabelo leva pra pegar fogo de verdade. –Disse indicando as madeixas ruivas da garota com um sorriso cínico nos lábios, o mesmo sorriso que Gina odiava.


-O mesmo tempo que leva pra você fazer chapinha no seu cabelo, Barbie. –Respondeu Gina, agora com o mesmo sorrisinho de Draco.


-Chap... O que?  Perguntou Draco irritado. Gina sorriu sarcasticamente.


-Vê se fica na tua doninha. –Comentou Gina e Draco bufou, caminhando para mais perto da ruiva. Draco lembrou de que tinha que parar de provoca-la para poder conquista-la. Sua expressão mudou de irritada para sedutora. Gina notando o olhar que recebia, constrangeu-se. Draco balançou a cabeça para tirar o cabelo dos olhos. Gina achou esse gesto muito sensual. Mas repreendeu-se mentalmente.


“Gina no que você esta pensando daquele idiota e loiro aguado?!”


Draco sentiu que ela estava constrangida, então chegou mais perto dela e disse.


- Posso não saber quanto tempo seu cabelo pode demorar a pegar fogo. –Gina fechou a cara. –Mas por mim seu corpo podia pegar fogo agora se me acompanhasse. –Gina ficou mais vermelha e Draco se aproximava mais dela, já estava quase em cima da ruiva, que começava a ficar cada vez mais nervosa com a proximidade de Draco. Ouviram um barulho vindo das escadas do cômodo.


Draco afastou-se rapidamente e voltou a sua compostura de “sou-um-loiro-lindo-e-gostosão” imediatamente e Gina tratou de logo falar com Harry.


-Como ela está Harry? -Perguntou preocupada. Harry ficou cabisbaixo, Draco agora também queria a resposta pra essa pergunta.


–Triste... –Respondeu ainda cabisbaixo. Ele levantou o olhar e seus olhos arregalaram-se imediatamente. –O QUE O MALFOY TA FAZENDO AQUI?! -Berrou Harry olhando friamente para Draco que se manteve firme. Nesse momento apareceram Rony, Fred e Jorge, que por muita má sorte adoram uma confusão.


-Será que dá para vocês calarem a boca?! -Gritou Jorge divertido, mas também autoritário.


-SERÁ QUE DÁ PARA ALGUEM ME EXPLICAR O PORQUÊ DO MALFOY ESTAR AQUI?! -Todos ergueram uma sobrancelha.


-Tonks disse que ele precisava se explicar. –Respondeu Rony secamente. – Bem... Acho que Tonks tem, sem duvida alguma, problemas mentais, ou melhor, seríssimos problemas mentais.


 –Qual é? É o Malfoy! Ela pirou de vez? –Disse Harry tentando se acalmar.


-Nós falamos isso para ela. –Disseram os Gêmeos em uníssono, e assim continuaram comentando coisas do tipo: “Ela é louca, pirada.” Ou “Só por que ele é primo dela.” Que nem notaram quando um loiro saiu da sala e foi direto para as escadas.


Draco subira as escadas sorrateiramente para não fazer barulho, não aguentava mais aquele blá, blá, blá. Escutou o barulho de um choro. Caminhou mais para perto e viu uma porta branca, o que era incomum para uma casa toda escura. Percebeu que o “choro” vinha lá e não hesitou em abrir a porta.


A visão que viu foi Hermione chorando, sentada na cama, mas ao ver Draco entrar ela se jogou nos braços dele. Ela não pensava, pra ela não importava que estivesse chorando abraçada com Draco Malfoy. Draco estava sem ação, mas o que o confundia mais era que não sentiu nojo, nem repulsa, nem nada do gênero quando ela o abraçou, por mais estranho que pareça ele sentiu-se acolhido e o ponto seguro de alguém. Áquais observava tudo com um brilho nos olhos.


-P-por que c-comigo M-malfoy? –Disse Hermione entre soluços. Draco finalmente correspondeu ao abraço e passou uma de suas mãos nos cabelos da morena. Ele resolveu não falar nada, não seria apropriado falar algo agora. Hermione pos sua cabeça no ombro do loiro, o mesmo ainda passava a mão em seu cabelo. Mal sabiam eles que isso seria o começo de uma grande amizade.


***


O dia seguinte amanheceu nublado e frio, mas para certas pessoas o dia amanheceu sem vida ou sentido. As pessoas que estavam na ordem sabiam o porquê, hoje era o dia do enterro de Jane e Joseph. Todos estavam se preparando para ir. Esperavam a única pessoa que ainda não tinha decido. Já até tinham tomado café da manhã que a Sra. Weasley tinham preparado, mas Hermione não tinha aparecido. E era ela que eles esperavam. Ouviram um barulho de sapatos vindo da escada. Olharam naquela direção e viram uma Hermione com olheiras na face e totalmente vestida de preto, acompanhada de um sobretudo da mesma cor e um guarda-chuva.


Hermione ainda do pé das escadas observou cada um que se fazia presente na sala. Gina estava com um vestido preto que ia até os pés, e com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo. Rony, Fred e Jorge estavam de paletós marrons escuros e cabisbaixos. Draco estava de paletó preto singelo, seus cabelos loiros faziam destaque igualmente com sua pele pálida. Os demais adultos como, Lupin que havia chegado ontem a noite, Tonks e Sr. e Sra. Weasley tinham expressões vazias, bastante parecidas com a de Hermione. E por fim, seu olhar caiu sobre um moreno de olhos verdes esmeraldas que parecia estar tão triste como a morena. Ele foi o primeiro a se dirigir a ela enquanto a mesma descia as escadas.


-Vamos? -Perguntou Harry com a voz fina. Hermione assentiu e saíram na frente. Seguidos pelos outros. O Sr. Weasley tirou de suas vestes escuras um jornal velho. Todos já sabiam o que aquilo era e não hesitaram em toca-lo.


Assim que chegaram a um cemitério de luxo em Londres, viram que o clima continuava o mesmo, nublado e frio. Harry sentia-se um pouco culpado, mas tinha que dar forças a Hermione para superar o acontecimento. Procurou uma das mãos de Hermione, que estava ao seu lado, quando a achou, a segurou entre a sua. Hermione virou a cabeça para o lado de Harry e deu um sorriso triste, ao chegarem perto do tumulo onde seriam enterrados Jane e Joseph, os mesmo estavam em seus caixões bem à frente. Hermione olhou atentamente para seus pais e não pode evitar chorar.


Draco que vinha mais afastado de todos, olhou para o céu e fechou os olhos, tentando tirar o pensamento de ver sua mãe também em um caixão por causa de Voldemort.  Sentiu algo gelado cair em seu rosto, abriu os olhos, e sentiu novamente a mesma sensação, mais dessa vez, consegui ver o que era chuva fina é gelada. Pegou seu guarda-chuva que estava a seu lado e o abriu em seguida pôs encima de sua cabeça, todos os presentes fizeram o mesmo.


Harry vendo que Hermione não queria levantar o seu próprio guarda-chuva, o fez para ela, para que os dois ficassem protegidos da chuva, ficou ao lado da morena que colocou sua cabeça no ombro de Harry. Minutos depois, havia chegado a hora de colocar os caixões dentro do tumulo. Ao terminarem de fazer isso Hermione ficou séria, vingaria aquele que fez isso com seus pais, ou seja: “Matar Voldemort, NÃO! Matar é pouco, tem que ser cruel, como oque ele fez comigo, Harry e varias outras pessoas.” Pensou decidida. Mata-lo não o faria pagar por tudo que fez, ela não sabia como faria isso, mas iria descobrir.


***


Assim que chegaram ao Largo Grimmauld Nº12, Hermione soltou-se de Harry, que a segurava pela cintura, e foi para seu quarto, que também pertence a Gina. Dormiu durante a tarde inteirinha, até perdeu o almoço. Trocou de roupa e foi até a janela, notou que não estava mais chovendo, pois o céu negro azulado estava cheio de estrelas. Olhou o céu por completo e lembrou-se. Não viu que Áquais a observava. O pequeno queria falar com a garota, mas tinha certeza que esse era o momento só pra ela, decidiu não interromper.


Flashback


Hermione tinha seis anos, acordou tendo um pesadelo. Pegou o caminho do corredor que a levava direto para o quarto de seus pais, eles sempre eram seu ponto seguro.


Antes mesmo de bater na porta, sua mãe a abriu, deixando Hermione espantada, mas ao ver o sorriso tranquilo da mãe sorriu do mesmo modo.


-O quê houve filha? -Perguntou em um tom maternal, Hermione levantou o olhar e ajeitou seu pijama de estrelas azul.


-Tive um pesadelo, manhê. –Disse a pequena Hermione manhosa.


-Oh filha... Venha vou colocar você para dormir. –Disse carinhosamente, Hermione fez uma careta. – Mas mãe... – Tentou Hermione, mas sua mãe colocou um de seus dedos sobre os lábios da morena. –Eu fico com você... – Sussurrou Jane, Hermione abaixou a cabeça e foi á passos largos para seu quarto, com sua mãe a seguindo.


Chegando ao quarto de Hermione, a mesma se deitou em sua cama, com sua mãe do lado sentada. Jane olhou para a janela com um olhar perdido, Hermione notando isso fez o mesmo.


-Sabe filha... – Hermione voltou sua atenção para sua mãe, que ainda olhava para a janela. –Uma fez, uma pessoa me disse que... Quando morremos... Nasce uma nova estrela no céu e se a estrela confiar em você, ela vai brilhar... E em poucos segundos você tem direito a um pedido... E às vezes esse pedido pode mudar a sua vida.  –Disse vagamente, Hermione tentou falar alguma coisa, porém foi interrompida por sua mãe, que lhe deu um beijo na testa.


-Boa noite querida – Declarou Jane saindo da cama de Hermione. A garota ajeitou o travesseiro.


–Boa noite mãe. –Disse Hermione antes de Jane sair de seu quarto. A garota tinha ficado intrigada, mas achou melhor esquecer esse assunto. Olhou novamente para o céu antes de fechar os olhos e dormir.


Fim flashback


 


Hermione continuava a olhar o céu, deixou mais uma lágrima escorrer sobre seu rosto, limpou-a quando a pequena gota de água estava perto de sua boca. Observou uma estrela em especial, ela transmitia uma luz revigorante, Hermione a olhava atentamente e outra lágrima saiu de seus olhos e caiu por cima de seu suéter marrom.


-Queria ter meus pais de volta. –Disse deixando mais lágrimas caíram livremente por sua face, fechou os olhos mais uma vez, sabia que isso não iria acontecer, já que os mortos não voltam à vida. Quando finalmente os abriu levou uma de suas mãos para seu rosto e o limpou. Saiu de perto da janela, pegou um colar prateado que tinha, sempre o teve, mas nunca o usou. Ele tinha um pingente em forma de um floco de neve. Áquais ao ver aquele colar, arregalou seus pequenos olhos em espanto extremo, já havia visto aquele colar em algum lugar, mas não se lembrava do principal: onde. Desanimou-se ao perceber que não se lembraria disso tão cedo.


Hermione saiu do quarto com os olhos vermelho, e foi até o quarto onde Bicuço ficava. Assim que entrou viu o hipogrífo deitado em uns travesseiros, sentou-se ao lado do animal.   


-Está sozinho também não é? -Perguntou Hermione acariciando a cabeça de Bicuço.


-Mas você não está sozinha Hermione.


***


Harry já tinha dormido e almoçado, não tinha visto Hermione em lugar algum, mas pensou que ela quisesse ficar sozinha. Tinha pegado seu violão e já estava a caminho do quarto de Bicuço. Tinha que espairecer as ideias, as coisas aconteceram tão rápido, coisas tristes e coisas felizes.


Entrando no quarto do hipogrífo, notou que não tinha ninguém no local. Acariciou um pouco Bicuço e foi para a parte mais escura do quarto, como já era noite, só a luz da lua iluminava o cômodo. Assim que sentou no chão, viu a porta ser aberta por uma morena, que aparentava estar triste. Ela sentou ao lado de Bicuço e o acariciou.


-Está sozinho também não é? -Harry ouve Hermione perguntar.


-Mas você não está sozinha, Hermione. –Harry disse calmamente. Hermione virou-se para o local de onde ouvira a voz que conhecia muito bem. Harry saiu do escuro e Hermione pode o ver quase claramente. Aqueles cabelos negros bagunçados e as esmeraldas, agora meio opacas.


-O que faz aqui? -Não houve resposta vinda de Harry, que se aproximava cada vez mais de Hermione.


-Responde-me primeiro, Hermione: Você está sozinha? -Perguntou o moreno. Hermione ficou cabisbaixa. Harry parou e sentou-se ao lado de Hermione e Bicuço, que estavam entre as almofadas. Segurou seu violão entre as mãos, e não pestanejou em começar a cantar e tocar.


 


Hero – Sterling Knight (Acústica)


 


Eu não sou um super-herói


Eu não posso pegar sua mão


E voar para qualquer lugar


Aonde você quiser ir, yeah


 


Eu não posso ler sua mente


Como um outdoor


E dizer-lhe tudo


Que você quer ouvir


 


Hermione olhava no fundo dos olhos verdes de Harry, com ela sentia-se segura, sentia-se alegre, sentia-se amada, mesmo que ele nunca tivesse dito isso pra ela.


 


Mas serei o seu herói


 


Porque eu, eu posso ser tudo que você precisa


Se você é a garota certa para mim


Como a gravidade, ninguém vai me parar


 


Eu, eu acredito em destino


Eu posso ser um cara normal


Com coração e alma


Mas se você é a certa para mim


Então eu serei o seu herói, ohhh


 


Hermione ouvia a letra da musica que Harry cantava, pela primeira vez nesse dia, sentia-se feliz, como ele, Harry, a fazia se sentir-se assim? Era uma resposta que ela achava que nunca iria ter.


 


Mas serei o seu herói


Mas eu serei o seu herói


 


Pesquisando altas e baixas


Tentando cada linha


Se eu vejo seu rosto, eu mal conheço, yeah


 


Eu coloquei a minha confiança no destino


Que você vai sair


E se é certo, é inegável, yeah


Eu serei o seu herói


 


Harry olhava para Hermione enquanto tocava, essa era música... Era já feita de palavras que ele gostaria de dizer, mas cantar era uma coisa que o fazia se sentir melhor.


 


Eu, eu posso ser tudo que você precisa


Se você é o único para mim


Como a gravidade, ninguém vai me parar


 


Eu, eu acredito em destino


Eu posso ser um cara normal


Com coração e alma


Mas se você é a certa para mim


Então eu serei o seu herói, yeah


Mas eu vou ser seu herói


 


Eu serei o seu herói


 


Harry termina a melodia, Hermione acaricia a face de do moreno e lhe beija, um beijo que demostrava tudo o que estava sentindo, um beijo molhado por causa das lágrimas, um beijo apaixonado, mas também calmo, um beijo de amor, em um beijo ela demonstrava toda sua fragilidade. Foi assim que Harry notou que realmente a amava, que a amava, mais que qualquer coisa no mundo e faria de tudo para protegê-la, mesmo já sabendo que iria enfrentar muita coisa. Ele nem imaginava que isso era pouco.


Ajeitando seu violão para o lado, ele puxou Hermione pelo rosto para mais perto de si. Hermione correspondeu agarrando o pescoço do moreno e sentando no colo do mesmo. Harry a segurou pela cintura, ainda a beijando, mas foram parados por Bicuço.


-UUAAA- [N\A: Isso foi Bicuço, kkk´] Harry e Hermione separaram-se assustados pelo grito do animal, mis ao verem que foi porque o violão de Harry estava sob a cabeça do hipogrífo, riram.


Hermione percebeu que nunca estaria sozinha e que não adiantava chorar pelo acontecido, por mais que fosse doloroso. Passou a mão pelos cabelos rebeldes de Harry.


-Eu te amo. –Disse olhando profundamente para os olhos verdes hipnotizantes do moreno. Harry agora já tinha absoluta certeza que também poderia dizer essas palavras verdadeiramente.


-Eu tam...


-O jantar estar servido Potter. –Não foi possível para Harry terminar de falar, pois Draco apareceu na porta do quarto anunciando que o jantar estava pronto. Do mesmo jeito que Draco entrou, saiu rapidamente, não queria ficar olhando aquela cena. Não sabia o porquê, mas pensar no Potter beijando a Granger causava-lhe náuseas. Pensando nisso voltou para a cozinha da casa, deixando Harry e Hermione sozinhos. O casal ajeitou-se entre as almofadas, Harry deitou-se no colo de Hermione, a mesma mexia em seu cabelo, deixando o violão de lado.


-Hermione você disse que iria me explicar, hã, sobre Áquais. –Comentou Harry desconcertado, com medo de Hermione não querer tocar no assunto.


-Tudo bem... – Disse Hermione notando a hesitação de Harry – Bem... Quando tiramos as chaves de nossos cofres do bolso, a que eu tirei do bolso era dourada. Eu sabia que aquela com certeza não era a minha chave, eu tentei tira-la do duende, mas ele não deixou. –Hermione deu um suspiro. – Fomos para a ala do meu suposto cofre, lá tinha muitas estatuas de ouro, eu e o duende chegamos a um portão muito brilhoso, o portão abriu-se, eu fiquei maravilhada, era lindo de mais. Paramos em frente a um portão que continha uns símbolos, acho que eram runas antigas. –Harry prestava atenção em tudo que Hermione falava. –Eu já tinha criado coragem pra falar que aquele cofre não é meu, mas o duende discordou.


Flashback


-Senhor, eu acho que essa chave não pertence a mim. –Disse um tanto hesitante, o duende a olhou com um olhar enigmático, e responde-lhe:


–Pois Srta. Granger, eu acho que essa chave lhe pertence. – Mostrou a chave a Hermione – Mais se a senhorita acha que não é sua, por que não fazemos um rápido teste. – Respondeu calmamente.


Fim do Flashback


 


-Um teste? -Perguntou Harry confuso, Hermione sorriu, gesto que não fazia há algum tempo. –Sim um teste.


Flashback


-Um teste? Mas como? -Hermione estava intrigada. O duende ainda matinha a expressão normal de seu rosto.


–Uma gota de sangue é suficiente. –Hermione olhou novamente para o duende antes de tirar um pequeno canivete e arranhar uma pequena parte de seu dedo. O duende colocou a chave entre as mãos. Hermione chegou mais perto de onde o duende estava e colocou seu dedo um pouco mais acima da chave, para que a gota caísse. A mesma desceu lentamente, até cair sobre a chave, que, ao receber o sangue, a chave vibrou e começou a flutuar sozinha. Hermione não estava entendendo claramente o que acontecia, o duende notando isso se exclamou:


-Chame a chave, diga pra ela vir até você. – Hermione, mesmo sem entender direito, obedeceu. Estava perdida, não sabia direito o que acontecia.


–Venhas Áquais, venha. – Essa voz emergia na mente de Hermione, a mesma não sabia de onde vinha, mas sabia que parecia dar certo, pois a chave parou ao ouvir a garota falar, e segundos depois, foi vindo até a frente da garota. Hermione estava abismada, essa voz que lhe veio à mente, era pelo que parecia de um homem, muito calma e serena, que a fazia se acalmar tanto quanto a voz de Harry. Ela estava tão perdida em seus pensamentos que não notou que a chave já habitava sua mão.


Fim do Flashback


-Você ouviu uma voz...? Que a fez chamar a chave? Mas o que Áquais tem haver com isso? -Perguntou Harry abismado. Hermione olhou para Bicuço.


–Calma Harry, deixe-me terminar. –Disse Hermione. –Bom... O duende ficou irritado por causa que eu estava atrapalhando o trabalho dele....


Flashback


-Agora que já está provado que você é a dona do cofre, será que dá para andar logo, quero voltar a meu trabalho. –Disse o duende seriamente, e fez com que Hermione acordasse de seus pensamentos.


Hermione riu sem graça, estava atrapalhando o trabalho do jovem, quer dizer, do duende. Hermione ia dar-lhe novamente a chave, mas quando a mesma estava a caminho das mãos asquerosas do duende, ela começou a brilhar cegamente, uma luz muito grande afetou o lugar, os dois presentes ali se protegeram com os braços. Quando a luz finalmente cessou, eles se mantiveram como antes até ouvirem um pequeno miado. Hermione sentiu um arrepio lhe percorrer a espinha. Tirou os braços de sua frente e pode ver um filhote de tigre branco, tinha por volta de 15 cm e poucas listras pretas, ele também tinha pequenas asinhas branquinhas, como creme.


O pequeno gatinho, ao ver Hermione, correu para cima dela, e lambeu sua face, a garota sentiu cócegas, segurou o pequeno pela cintura e pode notar que ele era muito gelado, o tigrezinho deu-lhe o que pareceu um sorriso.


Fim do Flashback


-Caralho... – Disse Harry estupefato com os acontecimentos, Hermione riu. Harry ficou feliz por fazer Hermione rir um pouco, já que nesses tempos rir, mesmo que só um pouco, era difícil para ela. –Áquais era uma chave? Tá de sacanagem? -A morena riu novamente, deixando Harry mais alegre.


–Não estou mentindo, tudo que estou e contando é verdade. Voltando... Áquais tocou o portão, e assim o fazendo abrir, era lindo. –Disse Hermione com uma expressão sonhadora. –Tinha tantas coisas, livros. – Hermione suspirou sonhadora.


-Aff... Essa é a minha Hermione, só livros, livros e mais livros. – Zombou Harry. Hermione fez cara de emburrada.


-Muito engraçado Sr. Potter, você é um comediante de segunda linha. Pois fique sabendo que a Hermione aqui vai querer saber de um certo Potter, mais um pouco de Potter e mais um pouquinho de Potter. –Brincou. – Um Potter que beija muito bem. – Disse Hermione passando a mão pelo tórax do garoto. Harry a olhou divertido – Você é uma pervertida Granger – Afirmou o moreno em um tom brincalhão. Hermione se fez de ofendida – Você conta muitas asneiras Potter, poderia receber um Oscar de asneiror do ano. hahaha. – Disse Hermione rindo. Harry bufou – Vamos Harry, se não a Sra. Weasley nós mata vivos. – Disse entre ainda  risos, Harry a acompanhou. Hermione levantou-se do colo do moreno e ajudou ao mesmo a se levantar também. Se despediram de Bicuço e foram ao jantar.


Assim que terminaram a refeição, Hermione seguiu para o quarto, e Harry foi chamado por Lupin para conversar.


 


***


Ponto de vista de Draco On


Era estranho, ao mesmo tempo em que alguns me olhavam como um igual (leia-se Molly Weasley) enquanto os outros (leia-se praticamente todo o resto) me olhavam como se fosse a encarnação, mais gostosa diga-se de passagem, do cara de cobra. Tudo aconteceu muito rápido! Vai com calma que eu sou inteligente, mas de vez em quando o “gene loiro” predomina... Vamos enumerar:


1-Eu fico atraído por Ginevra Molly Weasley! Estou totalmente retardado... Tudo bem que ela é bem bonitinha e tal... Está bem, ela é muito linda.


2-Depois eu começo a escutar uma voz muito retardada...


3-Peço ajuda para a Granger e começo a me “afeiçoar” pela Granger, que além de sangue-ruim é namorada do testa rachada, mas essa sim é um pedaço de mau caminho. Pedaço não, ela é o mau caminho e o mau junto...


4-Salvo a Granger-gostosa de um Comensal que, provavelmente, iria abusar dela. Tudo bem que eu sonserino, mas nunca faria algo assim, tem que ser sujo demais para chegar nesse ponto, ainda mais quando é uma garota nova e “pura”. Mas mesmo assim não pensei na minha mãe! E acabei estragando tudo, estou precisando ir para a ala de psiquiatria do St. Mungus, mesmo.


5-Fico com pena de ver a Granger sem os pais, tudo bem que eu me coloquei no lugar dela, mas mesmo assim é estranho.


6-Venho para a sede da Ordem da Fênix.


7-Estou em uma sala, trancado com uma metamorfomaga. Palavra difícil...


-Então Malfoy, por que você ajudou Hermione? –Perguntou a auror de cabelos rosa chiclete que estava em minha frente.


-Olha, eu sei que eu sou um sonserino e que vocês esperam o pior de mim, mas, por mais incrível que possa parecer, eu fui criado por uma mulher, que é sua tia, e ela me ensinou que nunca se deve ir tão baixo, ainda mais com uma inocente. –Expliquei com toda a pouca calma que Deus me deu.


-Pelo menos isso Narcisa fez certo. –Comentou dando um suspiro e se recostando na cadeira. –Fala logo, Draco.


-Não estou a fim de terapia familiar. –Ironizei e ela rolou os olhos.


-Estou tentando te ajudar, se você não quer colaborar posso pedir para Snape te levar para os Comensais. –Ameaçou pegando uma pena e um pergaminho.


-Está bem. –Resmunguei. –Estão ameaçando minha mãe.


-E? –Instigou-me a continuar.


-Se eu não concluir com êxito uma missão eles matam Narcisa Black Malfoy. –Não sei o porquê, mas foi mais difícil dizer isso em voz alta, era como se eu confessasse que não tinha fé em mim mesmo para salvar minha mãe. –Pode não parecer, mas eu amo minha mãe, Tonks. Ela é a única que se importa comigo, que vê além do meu sobrenome ou da minha aparência.


-Está querendo dizer que tem mais por trás dessa máscara de sonserino/Malfoy malvado? –Perguntou apoiando-se contra a mesa.


-Sim. –Admiti.


-Que missão seria essa? –Perguntou após um momento fitando meus olhos, provavelmente tentando ler minha mente, mas Bellatrix estava me ensinando oclumência.


-Matar Dumbledore. –Soltei com asco e a mulher não escondeu a surpresa.


-Isso é mais grave que eu pensava.


-Ava! –Falei, mas ela me ignorou.


-Tem que me contar tudo sobre isso. –Ordenou Ninfadora, mas eu neguei.


-Com uma condição.


-Você não está em uma situação propícia para fazer chantagem, Malfoy. –Avisou-me, só que eu a ignorei.


-Quero minha mãe a salvo. –Exigi.


-Corta esse cordão umbilical homem! –Exasperou-se. –O que nós ganharíamos com a sua mãe aqui? –Perguntou e eu ponderei um pouco. Boa pergunta.


-Informações, minha mãe não está feliz lá, ela é escrava e os Comensais são pervertidos, parece que não estão tendo tempo para se divertir, algo relacionado ao fracasso nas missões. E como meu pai não está lá, fica muito difícil ela ser respeitada. –Falei e foi a vez da auror ponderar.


-Falarei com a Ordem, irei deixar claro que essa é sua condição para falar sobre sua “missão”. –Prometeu após alguns segundos. –Mas fique claro Malfoy que se eu imaginar, nem que seja por um milésimo de segundo, que você está nos enganando, meu querido, você será todo dos meus amiguinhos. –Indicou um porta retrato onde tinha a foto de Ronald, Ginevra, Fred e Jorge, Hermione, Di-Lua, Potter e Longbotton. Engoli em seco.


-Fica tranquila, cansei do cara de cobra. –Falei me levantando e saindo daquela sala. Fui para o quarto em que estava, ficava ao lado do quarto em aquele maldito hipogrífo que quase arrancou meu braço ficava. Passei na frente de várias portas, mas parei naquela mesma porta branca em que parei outro dia.


-O que quer Malfoy? –A voz de Hermione ressoou. Ela tinha acabado de sair do quarto, estava na beirada da porta me olhando.


-Nada, Granger. –Respondi e continuei a andar, escutei um barulho e passos, não dei bola e entrei em meu quarto, ia fechar a porta quando vi um pé impedir minha ação. –O que quer Granger? –Perguntei levantando os olhos para fitar aqueles orbes chocolates, nunca tinha reparado como eles eram misteriosos e profundos, mesmo nublados pela tristeza eram lindos. St. Mungus?! Está demorando em vir me buscar!


-Agradecer. –A expressão dela suavizou e Hermione se aproveitou da minha surpresa para entrar em meu quarto. –Se não fosse você eu provavelmente estaria com meus pais agora. –Comentou vazia.


-Não, você estaria em um quarto no esconderijo dos Comensais, com toda a certeza teria um tipo de rodizio de homens para se aproveitar de você. –Assegurei e vi o pânico ser estampado nos olhos dela. Suspirei e passei a mão nos cabelos. –Acho que é melhor só falar “de nada”, não é? –Tentei brincar e ela deu um sorrisinho. –Só não falo disponha porque tenho amor ao meu pescoço. –Conclui e o sorriso pareceu ficar um pouco mais firme.


-De qualquer modo, obrigada Malfoy, fico te devendo uma. –Revirei os olhos quando ela estendeu a mão para que eu apertasse, eu o fiz e disse:


-De nada, Granger.


-Hermione. –Corrigiu e eu franzi meu cenho. –Sem Granger, apenas Hermione, afinal too mundo merece uma segunda chance. – Completou sorrindo pra mim.


-Neste caso, chame-me de Draco. –Esqueçam o St. Mungus, levem-me para uma ilha deserta com uma daquelas camisas de força logo!


-Hum... Boa noite, Draco. –Disse meio envergonhada e saiu. Sorri, efeito Malfoy- O bom online. Sorri vitorioso comigo mesmo.


 


Ponto de vista de Draco off


Hermione encostou-se na madeira da porta do próprio quarto e passou a mão nos cabelos. Oque havia acontecido naquele quarto?!


 


 


 


 Quando Gina entrou no quarto, trouxe com ela Tonks, elas ficaram curiosas com os acontecidos. Hermione pediu novamente para falar com Dumbledore, mais Tonks afirmou que não tinham contato com Dumbledore, pois certamente em Hogwarts não pode-se aparatar. E as lareiras estão fechadas por segurança. Então as três concluíram que Hermione só poderia falar com Dumbledore quando as aulas começarem. Suspiraram entediadas. Hermione mostrou á elas suas roupas novas, elas simplesmente amaram, mais a morena decidiu não mostrar as coisas o cofre, aquilo era muito intimo. E sinceramente ela nem sabia se tudo aquilo era mesmo dela.


***


Os dias se passaram rapidamente para todos, Hermione é Draco estavam cada fez mais próximos, e Harry não estava gostando nada, nada dessa proximidade, mais o moreno tinha que admitir que Malfoy não era tão ruim assim. Draco que antes se sentia excluído, agora estava adorando ficar no Largo, mais nem sob tortura admitiria isso. O quarto onde estava podia ser meio clichêzinho, mais dava pro gasto. Mais o que o loiro gostava mais era poder SEMPRE irritar sua ruiva, e ele não estava falando da Sra. Weasley, mais a mesma era muito gentil com ele. Ele também adorava conversar com uma certa morena de olhos amendoados, por mais difícil que fosse de explicar, ela o entendia.


Rony, Fred e Jorge saiam muito, pois sem a Sra. Weasley saber, ele tentavam criar novas bugigangas, para vender em Hogwarts, por Rony. Os gêmeos tinham feito uma loja no Beco Diagonal, não voltariam para Hogwarts, mesmo sobre os protesto da mãe, que ficou furiosa com a decisão. 


Hermione ainda estava meio triste pela morte de seus pais, mais com ajuda de seus amigos e de Harry, estava levando a vida. Sentia-se cada fez mais próxima a um certo loiro arrogante, por mais que isso fosse estranho, ela ficara feliz de dar uma segunda chance a Draco. Ele poderia ser, sonserino, medito, loiro, doninha, mimado, barbie... mas tinha suas qualidades. 


Harry tentara inúmeras vezes dizer que realmente a amava, mais sempre tinha alguém que tinha que quebrar o clima. Ficou muito surpreso ao saber da explicação de Hermione. Já estava viciado na morena, ela o deixa feliz, o fazia esquecer de que tinha um psicopata de cara de cobra querendo o matar. Ela era como seu sol, já perdeu muito tempo não notando que ela podia ser muito mais que uma amiga, não a deixaria escapar.


Gina estava a ponto de explodir, não aguentava mais as provocações que Malfoy tinha o costume de fazer. Teve um dia que quase Rony é Malfoy se mataram. Se bem que não sentiria a mínima falta da doninha-quicante. Ela notara que se afastou de Harry, é não o culapava por isso, ele tinha á obrigação de sempre estar ao lado de Hermione, era ele que sempre estava cuidando dela, mais algumas poucas vezes Malfoy fazia isso por ele. E era inevitável não notar o ciúme que isso causava no moreno de olhos verdes. Tonks continuava a de sempre, mais tinha coloca na cabeça que iria sem duvida alguma ao show das esquisitonas, que seria no final de novembro, e não parava de falar que teriam muitas surpresas quando chegassem em Hogwarts os esperando. Aquais andava quito pelos cantos sempre ``Pensando´´ com seu tio.


Luna Lovegood ainda ficava em sua casa sem sair de lá, estava super ansiosa para sua volta a Hogwarts, sentiu que alguma coisas muitos boas aconteceriam esse ano, e coisas ruins também.


Mais dias se passaram, Os Weasley e o pessoal da ordem já estavam bem próximos de Draco, que ainda agia arrogante e prepotente como sempre. Os Weasley não o consideravam um amigo... não ainda .... eles o consideravam como um.... colega, isso um colega. Eles nunca pararam de brigar, afinal se parecem de brigar, eles não seriam Draco Malfoy e os outros a família Weasley.


Nesse exato momento uma morena se encontrava conversando e rindo com um certo loiro de olhos acinzentados, na sala. Era impressionante como o loiro a fazia rir.


-.... Bom ai depois a Pansy foi pro banheiro gritando.... AAHHH  EU TÔ MESTRUADA!!!! ME ``ENPRESTEM´´ UM ABSORVENTE!!! AAHHH!!! - Hermione caiu na gargalhada com a imitação fajuta que Draco fazia de Pansy. Harry e ele eram uma das poucas pessoas que á faziam rir de verdade. Draco sentia-se orgulhoso de si mesmo por fazer a grifinoria rir. Sempre que contava as historias que passou com seus ``amigos´´ sonserinos a ela, ela ria com vontade.


Ficou serio de repente e tirou algo atrás de si, Hermione o olhava não entendendo nada.


- O que é isso Draco ¿ - Indagou Hermione olhando para o objeto que Draco tinham nas mãos.


- Ehh... é... é um presente meu pra você. – Disse meio nervoso, mais se acalmou ao ver o brilho nós olhos da grifinoria. Ela levantou-se e ele fez o mesmo.


-Sério¿ Eu adoro presentes! – Exclamou rapidamente tentando tirar o objeto do loiro. – Calma, Granger... Deixa de seu curiosa. – Disse se divertindo vendo a grifinoria pular para tentar pegar o presente. O loiro começara a rir. Hermione parou de pular e ficou emburrada. O loiro abaixou o olhar e ouviu a grifinoria dizer.


- Sorte sua que sou mais baixa, Malfoy – Disse fazendo biquinho, Draco sorri verdadeiramente, ato comum com a grifinoria.


- Tudo bem Srta. Hermione-baixinha-Granger – Hermione bufou ao ouvir o apelido cretino que o loiro falou. Ele entregou-lhe um pacote verde e ela pensou ``Sonserinos... vai entender...´´ Sorriu com o próprio pensamento, e se encorajou a abrir o pacote. Ao abrir o Pacote pode ver em uma letra bem definida:


 


Diário de Hermione J. Granger


  Dado por seu Grande e gostoso amigo Draco-Lindo-Malfoy


 


Hermione subiu o seu olhar incrédulo a Draco, que á encarava divertido. Logico que tinha adorado o presente, mais o que estava escrito nas ´´Entre linhas´´ não á lhe agradava nem um pouco.  A capa do diário era vermelha sangue. `` Pelo menos isso´´ Pensou Hermione ainda incrédula.


- Draco Malfoy... – Falou tentando se manter calma – O que tinha nos seus miolos Tolíssimos quando escreveu isso¿ - Terminou de perguntar entre dentes .


- O quanto eu sou, lindo, gostoso, maravilhoso, charmoso, sexy, irresistível... – Dizia convencido.


-Deixa de se fazer de Bad Boy, e tira logo isso daqui – Apontou para as menores letras que tinham na cama do caderno.


- Não e não, só quando você me der um beijinho – Disse Draco brincalhão e fazendo biquinho, Hermione parecia estar presta a dar um soco no loiro.


- Enfia esse seu biquinho no seu....


- Calma, Granger – Disse Draco pegando seu varinha e tirando o diário das mãos da morena, e por fim citando um feitiço de cor rosa.


- Esta bom assim pra você – Disse se fazendo de ofendido por ela ter tirado seu ``Recadinho´´ do diário. Hermione sorriu vitoriosa,  e se aproximou do loiro que ainda jazia de pé.


-Agora você merece – Disse dando um beijo na bochecha pálido do sonserino. O mesmo corou um pouco, nada exagerado.


- Eu resolvi te dar um diário pra... bem... você passou por tanta coisa.... acho que merece desabafar sem alguém que fique te chateando ao perguntando alguma coisa, não é¿ – Disse Draco rapidamente e passando a mão pelos cabelos. Hermione sorriu é olhou novamente para o diário, que agora só tinha escrito na capa as palavras:


 


Diário de Hermione J. Granger


 


Hermione concordou silenciosamente com as palavras de Draco e o abraçou.


- Obrigado Draco – Agradeceu a morena. Draco sorriu sem graça. - Bom... acho que esta na hora da gente dormi né¿ Afinal todos já foram... Amanhã é o grande dia. VOLTAREMOS A HOGWARTS!!!!UHHH!! – Gritou Hermione em um ataque de felicidade falando o loiro soltar um muxoxo.


- Não sei oque você vê de tão legal nisso. – Resmungou Draco cruzando os braços. Hermione voltou sua atenção para ele.


-Ah deixa de ser chato Draco... Até amanha, eu vou dormi. – Disse subindo as escadas, Draco ainda olhava para o caminho que a grifinoria tinha seguido – E vê se acordo de bom humor, Malfoy – Gritou divertida para o loiro a ouvir. Ele sorriu e apagou a luz da sala. Indo a caminho de seu quarto também.


Chegando lá, Draco trocou-se colocando seu pijama é foi dormi.


***


Hermione, Chegando a seu quarto, vê que Gina já dormia tranquilamente. Jogou-se sobre sua cama, ainda segurando o presente de seu mais novo amigo, ela o considerava sim, um amigo. Estava tão cansada que concluiu que não teria paciência para escrever em um diário agora, e muito menos para arrumar suas malas para ir a Hogwarts amanhã. Por fim decidiu que faria isso tudo amanhã bem cedinho. Colocou seu diário em cima do criado-mudo é deitou-se na cama do mesmo jeito que estava. Ajeitou os lençóis e se acomodou confortavelmente em seu travesseiro. Aquais deitou-se ao lado de sua dona, e sentiu a mesma lhe fazer um carinho.


E foi pensando em um moreno de olhos verdes esmeralda que adormeceu. Nossa, como o amava. Sorriu já dormindo.  Amanhã seria um dia de muitas descobertas e surpresas.


******************************************************************************************


N\A: FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! UUUUHHHHH!!!! A melhor época do ano, é melhor ainda pra mim, sabe por que¿ sabe porque – Cantarolou uma autora, super mais super inteligente.(hehe) – POR QUE EU PASSEI!! Ahram Uhum ahram. KKK´ Bem não pensem que isso é um milagre. Pois eu nunca fiquei em recuperação na minha vida, e me orgulho por isso. Mais sempre dá aquele medo né¿ Mais voltando eu passei UUUHHRUUHHH!!! KK´  e olhe bem: EU NÃO SOU EXIBIDA TA BOM. ASHUASHUA´


N\A²: Olha galera desculpas ai viu, eu sei que demorei, mais é que essa época de natal ta puxado sabem L. Ainn gente AVISO: O próximo cap deve demorar, pois ele vai ser ENORMEEE, GIGANTESCOOO. Podem ter certeza.  


N\A³: Faz um tempo que eu estou me perguntando, para vcs, meus amados leitores, QUAL FOI O MOMENTO MAIS ENGRAÇADO DA FIC ATÉ AGORA¿ Por favor me respondem nós comentes, oks¿ Estou curiosa pra saber a opinião de vcs.

N\A£: Bem... desculpem ter postado esse capitulo as 23:30 da madruga. KKK´  


Resposta dos comentes de Débora(Mais podem me chamar de Déhh se quiserem):


Evandro Bernardi: Adorei seu comente, muito obrigada pelo elogio =) Mais quero ver vc escrevendo fics senhorio, tem achar o seu talento nato, tenho certeza que pode ser muuuito melhor do que eu se tentar. Continua comentando(adorei seu comente muito engraçado) =)


Caderninho azul: Esperando atenciosamente seus coments, kkkk´


Over The sky: Valeu por sempre acompanhar a fic. Tô amando seus comentes. Adoraria que respondeu-se a minha pergunta. Que tem ali no N\A³ Bju bju.


                Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter: Olha só, vc que sempre esta nós acompanhando, adoro-te. Responda a pergunta também =*


Bárbara JR. : Eu sei... EU SOU A COMEDIA EM PESSOA, Hahaha – Balançando o cabelo exibida – Ta bom chega de ser convencida, lei ai a fic, adoraria ver vc nós acompanhando. =)


FATO = TODOS POR FAVOR RESPONDEM A PERGUNTAAAA DO N\A³!!!!


(Pamy eu só não respondi seu comente por causa que agente conversa sempre, dããã. Kkk´´´Bju Bju)


 


N/B: Essa Déhh me supreende mais a cada dia gente. Se vocês tivessem noção das ideias que a gente troca no MSN, essa parceria parece estar rendendo uma boa história, o que vocês acham. Sei que o assunto está meio longe dos Elementos, mas ficquem tranquilos que ela sabe o que faz, ok? Vocês vão amar, se já estão gostando da fic agora, imaginem quando chegar a época de Hogwarts... Estará imperdível! Agora chega de papo e podem comentar dando puxões de orelha nessa cabeçuda escritora da fic! A culpa é dela que demora para me enviar o capítulo! O que acharam da parte narrada pelo Draco (foi minha humilde pessoinha que escreveu, hehe)? Beijos, me respondam e até o próximo capítulo.


Resposta dos coments da PamyPotter:


 


N/B PamyPotter: Evandro, deu um nó na minha cuca seu coment, meu caro. Kkkk, mas eu amei ele depois de conseguir decifra-lo! Sério, muito engraçado, e eu concordo plenamente que a Déhh tem muito talento, mas eu não posso comparar com o seu por que você não tem uma fic seu moço! Está na hora de se aventurar no maravilhoso Mundo dos Escritores, kkkk, sério!A fic está ótima e você não vai se arrepender de acompanhar a história, as ideias da Déhh são de dar inveja e eu tenho muito orgulhode ser a beta/meio madrinha dessa garota, beijos e continua comentando!


 


            Até o Proximo Capitulo, Bjus de Déhhh e Beijos de Pamy!!

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Comentários (5)

  • Caderninho azul

      To curiosa para o próximo capítulo,e onde tudo isso vai levar! Hajahahahaha Posta!!! Beijoooo

    2011-12-30
  • Evandro Bernardi

    Fala serío.   Nesse exato momento uma morena se encontrava conversando e rindo com um certo loiro de olhos acinzentados, na sala. Era impressionante como o loiro a fazia rir. -.... Bom ai depois a Pansy foi pro banheiro gritando.... AAHHH  EU TÔ MESTRUADA!!!! ME ``ENPRESTEM´´ UM ABSORVENTE!!! AAHHH!!! - Hermione caiu na gargalhada com a imitação fajuta que Draco fazia de Pansy. Harry e ele eram uma das poucas pessoas que á faziam rir de verdade. Draco sentia-se orgulhoso de si mesmo por fazer a grifinoria rir. Sempre que contava as historias que passou com seus ``amigos´´ sonserinos a ela, ela ria com vontade. ri muito esses daí ainda vão aprontar muito e quem es tu??? a consciencia coletiva dessa turma sei.... mas voltando ao cap... O.QUE.O.MALFOY.PRETENDE.COM.E.MINHA.NAMORADA?? Tambem quero saber. e ai o que eu quero com a HERMIONE?? Até parece que vou trocar o HARRY por você doninha oxigenada Paro a zoação, quero terminar meu comentario. bem quanto a sua afirmação, tenho otimas ideias, mas o problema é colocar elas no papel de uma maneira bem legal eu sei como é, eu sofro pensando e ele nao tem capacidade de por no papel Fica quieta aí. SOU EU QUE PENSO NAS HISTORIAS pausa dramatica para as minhas duas consciencias brigarem. só nao me acertem no meio desse rolo aquais é muito loko posta logo autora e quanto a sua fala. quer me ajudar a por no papel???

    2011-12-19
  • Jane Granger_Potter

    O momento mais divertido da fic foi concerteza o pessoal invadindo a festinha do Harry, morri de rir com a mione. Amei esse capitulo, totalmente perfeito, mais uma vez obrigada por dedicar uma nota sua para mim. Amo totalmente essa fic.

    2011-12-12
  • Alice Evans Potter

    Pra mim a fic teve dois momentos super engrassados, o 1º: Quando a Tonks acorda e bate a cabeça na gaveta do Harry, deixando cair uma cueca dele, e ela fica zuando. O 2º foi agora quando o Draco tava contando uma história dele e dos amigos deles. A fic ta muito engrassada e legal o unico problema é que ta demorando demais pra postar capitulos novos.

    2011-12-12
  • Bruna Bullock

    Muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não saberia te respoder qual o momento mais emgraçado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Até o próximo capitulo!!!!!!!!!!!!!!!Beijosssssssssssssss

    2011-12-12
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