Capítulo 5



Capítulo 5



 



 



- Eu realmente odeio isso! – Hermione suspirou, insatisfeita por ter que passar mais uma noite na casa dos pais – Por que temos que vir aqui?



- Porque meus avós pagam a minha escola e, em troca, nós jantamos com eles todas as sextas.



- Ah é, por isso – Hermione bufou – Você não quer parar de estudar e ir trabalhar no hotel como auxiliar de serviços gerais?



Rose riu e revirou os olhos.



- Senhoras e Senhores, conheçam a Rainha do Drama! – Rose brincou e tocou a campainha.



Não demorou e a porta se abriu. Sua avó estava logo atrás, com um sorriso no rosto.



- Oi vovó! – Rose sorriu.



- Olá querida! – Jean a cumprimentou e encarou a filha – Hermione!



- Mamãe! – Hermione sorriu e entrou na casa – Renovando a decoração? – ela apontou para uma escultura nova e bem estranha que estava encostada na parede do corredor.



- É de um novo artista. – Jean explicou – Provavelmente você não deve conhecer.



- Teste-me!



- Dino Thomas.



- É, tem razão, não faço ideia de quem seja – Hermione comentou.



Jean a encarou com uma expressão não muito contente e se voltou para a neta.



- Como foi a semana?



Rose sorriu e começou a narrar os acontecimentos mais interessantes da escola para a avó.



Hermione aproveitou a deixa e correu para a sala de visitas, a fim de se servir com uma bebida.



- Whisky, pai? –



- Por favor! – Adam Granger respondeu – Sem gelo.



- Ok – Hermione serviu a ela e ao pai, e se sentou na poltrona.



No segundo seguinte, Jean e Rose entraram no local.



- Oh, Adam, nossa neta terá uma semana cultural na escola. Isso não é interessante?



- Sim. – Adam disse sem erguer os olhos do jornal.



- Ela e o seu grupo vão apresentar obras literárias que marcaram a história. Algum autor específico, querida?



- Shakespeare e Jane Austen¹ são os favoritos da turma. Mas também vamos falar de outros autores, como Emily Brontë².



- Falarão de algum novo autor? – Adam perguntou.



- Sim. Eu sugeri a Libba Bray³. Ela é nova e é ótima.



- Sim, principalmente se você estiver pensando em fazer parte de uma ordem secreta ou participar de um ritual maluco que inclui correr pelada na floresta e matar um veado.



Jean e Adam encararam Hermione com olhares assustados.



- Era brincadeira. – Hermione apressou-se em dizer, antes que seus pais pensassem que a neta deles estava mesmo pensando em praticar algum ritual estranho.



Jean lançou um olhar desaprovador para Hermione, que apenas deu de ombros e bebeu mais um gole de seu Whisky.



- Quer beber alguma coisa, querida? – Jean perguntou a Rose.



- Um refrigerante. – Rose respondeu e se sentou ao lado da mãe.



- Ótimo, vou providenciar agora mesmo. Beber vai ajudar a passar o tempo, enquanto esperamos as visitas.



Hermione encarou a mãe.



- Vamos ter visitas?



A pergunta de Hermione foi respondida quando a campainha tocou. Ela lançou um rápido olhar para Rose, que deu de ombros. Provavelmente era o seu pai que havia acabado de chegar.



- Ah, queridos, sejam bem-vindos! – Rose ouviu sua avó dizer em tom amigável, até que, de repente, assumiu um mais desagradável – Vitor?



- Olá Jean! – Rose ouviu a voz de seu pai.



Mais uma vez, Hermione tornou a encarar a filha, que dessa vez estava sorrindo.



- Vitor? – ela perguntou – Você sabia?



- Digamos que sim – Rose confessou.



- E não me contou?



- Não tinha certeza se ele viria. – Rose deu de ombros.



- Sua malandrinha adolescente, não acredito que me traiu – Hermione murmurou, no exato momento em que Vitor apareceu na sala de visitas.



Rose se colocou de pé e correu em direção ao pai, que a abraçou forte. Ela nem podia acreditar que, pela primeira vez, Vitor havia cumprido uma promessa.



- Você veio! – Rose comentou – Eu estou tão feliz e... Malfoy? – a voz dela subiu algumas oitavas.



- Olá Granger! – Scorpius abriu um largo sorriso para Rose, que sentiu vontade de jogá-lo na lareira, de tanto ódio.



- Juro que não tive nada a ver com isso. – Vitor murmurou para a filha, que ainda estava chocada demais para dizer alguma coisa – Olá Hermione! Olá Adam!



Adam Granger meneou a cabeça e se colocou de pé para cumprimentar, não apenas Vitor, como toda a família Malfoy.



Adam era um velho empresário, podre de rico, que, no momento em que soube da chegada dos Malfoy na Inglaterra, decidiu que eles deveriam ter um jantar de negócios. Seria uma ideia ótima unir-se a Draco, uma vez que ele também mexia com negócios milionários e que rendiam altos lucros anualmente.



- Você está linda! – Vitor disse a Hermione.



- Cala a boca, Vitor! Você nem deveria estar aqui.



- Como sempre, muito gentil.



- O que você esperava que eu fizesse? Recebesse você com um cartão e um buquê de flores?



- Poderia ser com um beijo – ele sugeriu – Eu não iria me importar.



- Como sempre, um conquistador barato.



- Você não pensava assim na nossa adolescência.



- Porque eu deveria estar drogada.



- Sem querer interromper essa belíssima discussão, mas algum de vocês notou que o idiota do Malfoy está aqui? – Rose perguntou e cruzou os braços em frente ao corpo, enquanto seus avós rasgavam seda para Scorpius e sua família.



Hermione e Vitor se encararam e passaram o braço por cima do ombro da filha.



- Eu realmente não sabia que eles viriam, Rose. – Vitor disse – Estive com o Draco mais cedo, mas ele não comentou nada a respeito.



- Tudo bem, pai. Eu acredito em você! – Rose suspirou – O que eu não consigo acreditar é que terei que aturar esse garoto o resto da noite.



- Nada mais justo, já que eu vou ter que aturar o seu pai. – Hermione sorriu para a filha.



Vitor encarou Hermione, como se não tivesse acreditado no que ela havia acabado de dizer.



- Eu sou tão insuportável assim? – ele perguntou.



- Não quando estou bêbada. – ela disse e foi novamente se servir de Whisky.



Vitor riu e cochichou para a filha.



- Tudo isso é amor reprimido.



- Diga isso para ela então. – Rose deu uma risada.



Depois de toda aquela recepção calorosa, Jean lembrou-se que sua filha, neta e ex-genro estavam na sala de visitas, e decidiu apresentá-los a Astoria, enquanto Adam e Draco conversavam sobre investimentos. Scorpius estava com eles também, mas mantinha uma expressão de tédio, como se nada do que eles diziam fosse realmente importante.



- Astoria, querida, este é...



- Oh não, Jean, o Vitor eu conheço bem. Ele é um dos melhores amigos de Draco. – Astoria sorriu e cumprimentou o velho amigo – Não sabia que estaria aqui esta noite.



- Coincidência é uma coisa bem interessante, não? – Vitor comentou – Vou lá equilibrar a conversa com o meu adorado ex-sogro e o Draco, antes que eles comecem a discutir sobre ações.



- Faça isso, por favor. O Draco prometeu que hoje ele não entraria em assuntos como esse, mas, pelo visto, é algo impossível. – Astoria sorriu – Você deve ser a adorável Rose, acertei? Jean, você não exagerou ao dizer que ela era uma linda menina.



- Não mesmo! – Jean sorriu. – Ela também estuda em Hogwarts, Astoria.



- É mesmo? Então, talvez, você conheça o meu filho. – Astoria comentou. Ela não tinha ideia de que Rose não apenas conhecia Scorpius, como também o odiava – Scorpius, meu amor, venha aqui um minuto.



Scorpius respirou fundo e caminhou até a sua mãe. Como detestava aqueles jantares sociais. Detestava ficar sorrindo e sendo exibido como um objeto em exposição, só porque era ótimo aluno e gostava de praticar esportes.



- Diga mãe – Scorpius falou, evitando ao máximo lançar um olhar para Rose – O que quer?



Astoria sorriu e passou o braço por cima do ombro do filho.



- Querido, esta jovem adorável estuda em Hogwarts também. – ela disse – Imagino que vocês dois sejam do mesmo ano, não?



Scorpius abriu um sorriso para Rose, que parecia muito desconfortável com aquela situação. Talvez aquela noite não fosse ser tão ruim assim, afinal. Ele poderia se divertir provocando a menina.



- Sim mãe! Na verdade, fazemos a maioria das aulas juntos, não é Rose? Eu até sento atrás dela na aula de Literatura.



- Não é como se você tivesse tido alguma escolha, não é? – Rose comentou – Foi o professor Diggory quem te colocou naquele lugar.



- Sim, e eu deveria agradecê-lo. Afinal, sentar atrás de uma garota tão aparecida, digo, inteligente, é algo incrível.



Rose sentiu as bochechas arderem. Por que diabos tinha que passar por aquela situação mesmo? E sua mãe, onde ela havia se metido? Será que pegar um copo de Whisky era tão difícil?



Rose virou-se para ver onde sua mãe estava, mas ela havia sumido da sala de visitas. “Que ótimo! Agora terei que enfrentar esse garoto, sozinha!” ela pensou e, naquele exato momento, sua mãe reapareceu.



- Eu não acredito que o Simas me ligou apenas para falar sobre uma reserva cancelada. – Hermione comentou e revirou os olhos – Sério mesmo que eu vou ter que resolver todos os problemas?



- Você é a gerente, mãe. – Rose observou.



- Ah, é verdade. – Hermione sorriu para a filha e encarou Astoria com curiosidade. Pela visão periférica viu sua mãe lhe lançar um olhar severo, que provavelmente passou despercebido por aquele pequeno grupo, menos por ela – Sinto que não fomos devidamente apresentadas. Sou Hermione Granger!



- Astoria Malfoy – a mulher loira e elegante sorriu para Hermione – E este é o meu filho Scorpius.



- Ahhh, já ouvi falar bastante de você. – Hermione comentou e imediatamente percebeu que aquela foi a pior coisa que poderia ter feito, já que Scorpius lançou um olhar significativo para Rose, que ficou corada como um tomate. – Mas não se empolgue, querido, as coisas que ouvi não foram assim tão legais.



Astoria franziu o cenho e encarou o filho, que deu de ombros.



- Não é como se ela e eu fossemos melhores amigos – ele explicou ante o olhar da mãe e deu de ombros. Já que Hermione tinha decidido colocar as cartas na mesa, era melhor não ficar mentindo – E nem como se eu estivesse disposto a fazer alguma coisa para mudar essa situação. Com licença, vou ficar com o meu pai e o tio Vitor.



- Ele não é o seu tio. – Rose disse entredentes – E não haja como se o conhecesse melhor do que eu, garoto, porque você não conhece.



Scorpius limitou-se a sorrir e caminhou em direção aos homens, que provavelmente ainda mantinham aquela conversa tediosa sobre negócios ou sobre aqueles jogos de golfe idiotas. Ele odiava qualquer coisa relacionada a esses comportamentos pomposos que o seu pai insistia em cultivar, mas fingia se interessar, já que não estava disposto a ter mais uma discussão inútil com Draco.



Rose estava com uma expressão furiosa. Não gostava de parecer mal-educada na frente de pessoas que não conhecia, mas havia algo em Scorpius que a tirava do sério de tal forma, que era praticamente impossível de controlar. Sempre que ele estava por perto, ela sentia uma vontade terrível de soltar os cachorros e utilizar as piores palavras que existiam em seu vocabulário, embora não fossem tantas assim.



- Me desculpe – Rose disse a Astoria – Mas nós realmente não somos amigos. E acho que todo mundo aqui ia perceber isso mais cedo ou mais tarde.



Astoria sorriu, tranquilizando-a. Ela sabia que o seu filho, quando queria, conseguia ser uma pessoa bastante difícil, para não dizer intragável. Scorpius havia herdado isso da família de Draco, pelo visto.



- Está tudo bem – Astoria garantiu – Scorpius não tem passado pelos melhores momentos da sua vida. Está demorando a se adaptar aqui mais do que pensei e não sei o quanto isso pode estar afetando o seu comportamento.



- Pelo visto, tem afetado bastante. – Rose murmurou.



- Rose! – Jean a repreendeu – Não fale assim.



- Exatamente, Rose, não fale mal das pessoas quando elas estão na sala. – Hermione disse, fingindo seriedade – Escreva tudo em um livro e publique quando estiver mais velha. Histórias sobre problemas adolescentes sempre vendem muito bem. Principalmente se você quiser colocar algum vampiro no meio. Ainda mais se o vampiro for o tal do Damon Salvador.



- Salvatore, mãe. Sal-va-to-re – Rose revirou os olhos – E eu não penso em publicar nenhuma história dramática sobre vampiros, adolescentes ou qualquer outra criatura. – ela garantiu.



- Ah sim, então vamos para o plano B.



- E qual seria o plano B? – Rose ergueu a sobrancelha.



- Aquele em que eu te obrigo a trabalhar no hotel em troca de um prato de comida. – Hermione brincou e ignorou quando Jean a repreendeu na frente de Astoria, alegando que sua filha era “engraçadinha demais”.



Para a surpresa de Jean, Astoria deu boas gargalhadas com Hermione. Nunca, em toda a sua vida, conhecera alguém tão espontânea e não achava que deveria parar de fazer seus comentários apenas porque sua mãe achava que era errado – coisa que deixou Jean para lá de sem graça.



 



 



 



~*~



 



 



 



Rose nunca torceu tanto para que um jantar terminasse e ela pudesse voltar para a paz e a segurança de sua casa. Já havia ficado claro para todos que ela e Scorpius mal se suportavam, e que não havia muita coisa que eles pudessem fazer para mudar isso.



- Você e o Vitor se conhecem desde pequenos? – Astoria perguntou a Hermione.



- Sim, ele era o vizinho que gostava de deixar a bola cair no meu quintal. – Hermione respondeu – E que, tempos mais tarde, passou a deixar os sapatos e as roupas espalhadas também... Principalmente quando fugia do meu quarto durante a noite.



- Hermione! – Jean lançou um olhar quase assassino para Hermione, que apenas a encarou com um olhar inocente, como se não tivesse feito nenhum comentário constrangedor – Comporte-se!



- Eu não achei que isso era algum tipo de Segredo de Estado, Jean. – Vitor comentou – Qualquer um dessa rua sabe que a Hermione e eu não éramos o tipo de adolescentes comportados.



- Não mesmo! Nenhum adolescente normal sai de madrugada e bate com o carro que acabou de ganhar do pai, porque estava tentando ir a um show cuja classificação não era para a sua idade. – Hermione disse, enquanto cortava a carne em seu prato.



- E muito menos leva à namorada usando um pijama cor de rosa. – Vitor suspirou – A propósito, aquele seu pijama era horrível.



- Não tanto quanto aquela sua camiseta dos Beatles.



- O que havia de errado com a camiseta do papai? – Rose perguntou com curiosidade.



- Nada... Exceto que ela era verde-limão e quase me cegava. – Hermione comentou e deu outra garfada em sua comida.



Jean e Adam não sabiam onde enfiar a cara. Estavam absurdamente envergonhados com as coisas que Hermione e Vitor disseram, e temiam que a situação piorasse, já que eles não eram nada previsíveis. Em contrapartida, Draco, Astoria e até mesmo Scorpius riam abertamente da conversa deles. Não se lembravam de ter ido a um jantar tão divertido quanto aquele.



- E então, crianças, vocês podiam contar um pouco mais sobre a semana cultural da escola. – Jean mudou de assunto antes que as coisas ficassem realmente embaraçosas – Rose, querida, me fale mais sobre o seu grupo. Vocês vão apresentar sobre Shakespeare, não é? Qual obra vai ser destaque na apresentação?



- Noite de Reis!



- Hamlet!



Rose e Scorpius se encararam ameaçadoramente. Será possível que até naquilo eles iriam discordar?



- Vamos falar sobre Noite de Reis, Scorpius, isso já foi decidido! – Rose disse pausadamente.



- Não, não foi! Você disse que falaríamos sobre isso, mas em momento nenhum eu disse que concordava.



- Porque você gosta de ser do contra. – Rose disse meio alterada – Não vou falar sobre Hamlet só porque você quer, Scorpius! Todo mundo conhece essa peça. E, sinceramente, não quero falar sobre os dramas políticos e psicológicos que envolvem a história.



- Claro, porque contar a história de Viola e sua brilhante ideia em se disfarçar de homem é algo realmente emocionante. – Scorpius revirou os olhos – Por favor, essas comédias são tão clichês. – ele constatou e depois completou em uma voz bastante irritante – “Oh, eu me disfarcei de homem, trabalho para Orsilo e agora estou apaixonada por ele. Oh, eu não posso revelar meu amor, porque ele vai pensar que sou gay!”



- Você tem noção de que está debochando de uma peça de Shakespeare? – Rose perguntou, revoltada com aquele garoto.



- Sim, e daí? Ele por acaso vai se revirar no caixão ou coisa assim?



- Deveria, já que...



- Ok, Jean, você tem certeza que as minhas histórias com a Hermione são piores do que isso aqui? – Vitor interrompeu os dois.



Jean permaneceu calada. Como detestava ter que dar razão a sua filha ou a Vitor, mas eles estavam certos. Tentar puxar assunto com Scorpius e Rose era a mesma coisa que declarar algum tipo de guerra. Eles nunca iriam se entender, não tinha jeito.



 



 



 



~*~



 



 



 



Depois do jantar, a família Malfoy se despediu. Eles mentiram dizendo que precisavam ir a algum lugar, mas a verdade era que Astoria e Draco estavam com medo que Rose e Scorpius partissem para a luta corporal a qualquer minuto.



De forma que sobraram apenas Vitor, Hermione e Rose na casa de Adam e Jean. E eles não estavam nada satisfeitos, ou melhor, Jean não estava nada contente.



- Vocês têm noção do quanto esse jantar era importante? – Jean perguntou – Especialmente você, Rose, eu realmente não esperava que...



- Me desculpe, mãe, mas a senhora não vai brigar com a Rose, está bem? Ela tem todo direito de não gostar daquele menino e não precisa ficar por aí agindo como se fossem melhores amigos. Para pessoas que se detestam, eles até que ficaram um bom tempo sem tentarem se matar. Se fosse comigo, eu já teria tentado envenenar o garoto.



- Adam, por favor, diga alguma coisa! – Jean pediu.



- Sim – Adam encarou a neta – Da próxima vez faça aquele rapazinho se engasgar com a comida.



- ADAM!



- O que foi, Jean? Alguém que fala mal de Noite de Reis não merece o meu respeito.



Hermione, Rose e Vitor seguraram a vontade de rir, enquanto Jean mantinha a expressão séria. Passados alguns segundos, ela mesma não aguentou e começou a dar risada.



- Oh céus, a quem estou querendo enganar? Aquele garoto é mesmo insuportável!



Todos acabaram rindo e Jean não resistiu ao pedir que ficassem para tomar mais um café. Apesar das diferenças, ela não podia negar que fazia algum tempo que não ria falando mal de alguém tão jovem.



Pobre Scorpius... Aquela altura, ele já deveria estar com as orelhas pegando fogo.


___


¹ Jane Austen é uma escritora inglesa, famosa por obras como: “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”;



² Emily Brontë também é uma escritora inglesa, autora do livro “O morro dos ventos uivantes”;



³ Libba Bray é americana e autora da Trilogia Gemma Doyle. A referência que Hermione faz sobre a Rose participar de uma Ordem Secreta e de um ritual onde tem que matar um veado e correr pela floresta, faz parte da história =D eu sou muito fã dessa trilogia, então é possível que vcs sempre encontrem referências dela por aqui hauhauhauh



 



 



 



~~



 



 



 



N/A: Amoooores, me perdoem pela demora. Eu comecei esse capítulo e perdi as contas de quantas vezes o reescrevi. A princípio, a família Malfoy não faria parte do jantar, mas achei que seria bem interessante tentar colocar a Rose e o Scorpius debaixo do mesmo teto e fora da escola. Isso fez com que todos percebessem que uma amizade entre eles não é algo esperado, já que, pelo visto, os dois não possuem a mesma opinião sobre nada, não é?   



No próximo capítulo, vocês vão conhecer melhor o Scorpius. Entender mais um pouco do comportamento dele e eu já vou começar a introduzir os outros personagens na história =D



Comentem, votem e continuem acompanhando a fic, ok?!



Volto em breve com o próximo capítulo.



Xoxo,



Mily.

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Comentários (7)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    A-M-E-I O JANTAR kkkkkkkkkkkkkkkkkk'ESE JANTAR FOI MELHOR DO Q EU IMAGINEI kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI DE TANTO RIR AQUI :)

    2013-02-01
  • vruna

    Awn!!!Amei o cap,desculpa por não ter comentado nos outros e que como sou leitora nova quis ler tds e depois comentar!!!Otimo,otimo,perfeito e continue!!!

    2011-10-06
  • Lana Silva

    Divino como sempre amei o capitulo ri horrores com as maluquices de Vitor e Hermione........AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    2011-09-26
  • Ana CR

    A Carla disse tudo!!!   Louca pelo próximo capítulo!!!    

    2011-09-26
  • Carla Ligia Ferreira

    Flor, eu sou uma grande fã da série Gilmore Girls, e quase morri chorando quando ela acabou...U.U... Estou achando a fic maravilhosa, até o momento todos os personagens estão perfeitos. Será que o James vai ter realmente alguma chance com a Rose, porque tanto antagonismo entre Rose e Scorpius me parece amor reprimido, como disse o Vítor. Aliás, adorei o Vítor charmosão e metido a "galã de rodoviária", hahahaha. Mal posso esperar pela atualização. Beijos e até lá.

    2011-09-26
  • Loreline Potter

    Olá! Li os 5 capítulos de uma vez só e ouvindo o tema de abetura de Gilmore Girl, eu adoro a série e apesar de não ser a maior fã de histórias de universo alternativo realmente adorei sua fic! Está muito legal e eu realmente o shipper Rose e Scorpius! Continuarei lendo!

    2011-09-25
  • Jheni weasley

    Adorei o capitulo. Achei bem emocionante esse jantar, só faltou o Vicent hehe( Vc já deve ter notado que sou louca por esse seu personagem) e Rose se escrever seu livro coloque o Damon Salvatore mas nada de Elena viu. o Damon não pode faltar , porque faltar um pedaço de mal caminho desses não da certo,pois sempre precisamos de um sedutor do mal que usa sempre a chantagem hehe. Ansiosa pelo próximo capitulo.Bjus.

    2011-09-25
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