Love Drunk



 Amanheceu, e por incrível que pareça, eu já estava acordado há muito tempo. Não conseguia dormir a séculos, e meu estresse estava cada vez maior. Nada estava aberto a essa hora, não algo comum.


 ‘ Idiota ‘ pensei a mim mesmo ao saber que eu tinha despedido meu elfo doméstico. ‘ O que merda eu vou comer agora? ‘. Troquei de roupa e fui andar fora de casa.


 O clima estava mais feliz depois que o Lorde Das Trevas fora derrotado pelo Santo Potter. Todos sorriam uns para os outros, as portas das casas estavam sempre abertas, e, normalmente, as crianças estavam brincando de ‘ mini quadribol ‘ no meio da rua.


 Minha barriga roncou. Ele precisava ir a algum canto e comer qualquer coisa. Mas eu não estava com vontade de comer. Lá na frente havia um bar, não lembro o nome, mas havia. Caminhei lentamente, observando todos ao redor. Eles olhavam para mim com pena, pena porque o menor Malfoy, sempre arrogante, agora estava cabisbaixo, sem encarar as pessoas e com a cara pálida mais pálida ainda, um rosto sofrido.


 Cheguei  ao bar, esqueci de olhar o nome, pois fui logo entrando. Não havia ninguém lá dentro, a não ser uma garçonete uns 8 anos mais velha do que eu. Ela era bonita, nada mal.


 - O que você vai querer? – Ela perguntou com desânimo.


 - Um whisky de fogo.


 Ela saiu lentamente, devia ser o seu primeiro cliente. Pois saíra bocejando.


 A mulher chegou com meu whisky, o bebi rapidamente, e pedi outro. E essa cena se passou várias vezes até que a idiota mulher perguntou:


 - Você não acha que tá bom de beber? Ainda são 10 horas da manhã.


 - Tá, sua vadia. – Botei o dinheiro na mesa e sai cambaleando.


 A minha visão estava mais embaçada e meu reflexo não estava o dos melhores: estava bêbado. Atravessei a rua sem notar as crianças que quase iam me atropelando, ia me perguntando se eu aparentava estar bêbado. A resposta era óbvia, eu não havia comido nada e minha primeira refeição foi bebidas alcóolicas.


 - Draco? – A voz familiar de uma garota me chamou. Virei-me para trás rapidamente, tive que apoiar-me no banco da praça para não cair tonto no chão.


 - Eu? – Falei. Minha voz saiu como se eu tivesse sibilado algo.


 - Você está bêbado? – Ainda não tinha conseguido focalizar a garota. Mas só podia ser uma garota. Hermione Granger.


 - Hermione? – Saiu mais como um moni, mas deu para entende o recado. Estava sentado no banco olhando os vultos passarem. O que diabos era isso? Um sonho?


 - Pelas barbas de Merlin! Vem cá!


 Hermione puxara um braço meu  e me levantara. Não lembro mais de nada depois disso.


 *****


 Malfoy estava realmente bêbado! Essa hora da manhã? Eu prometi a ele visita-lo na maioria dos dias, mas eu não o imaginava assim! Mas era de se prever que isso aconteceria, Draco bebia constantemente, sem motivo, agora ele tinha um motivo para beber e dos grandes.


 Todo seu peso estava em cima de mim, ele estava realmente ficando inconsciente. Todos da rua olhavam, eu tinha ficado famosa por ser amiga de Harry Potter. E todas as pessoas da rua perguntavam porque a garota santa que todos acham ser estava andando com Draco Malfoy, o pior garoto que se possa existir em uma questão de relacionamentos, qualquer que seja.


 Não sabia qual era a casa dele, mas ouvi um murmúrio vindo dele tipo, ‘ qui’, sei lá, entendi o recado. Puxei-o para dentro de casa. Sua casa era realmente bonita e rica. Seu sofá grande era perto da porta, graças. O empurrei para o sofá, despi sua blusa cuidadosamente, ele estava perdendo seus músculos que ele ganhara jogando quadribol, não devia sair a dias. Ele estava murmurando algo que não importava, ele não se levantaria dali tão cedo.


 Fui a cozinha, para preparar um café ou algo que o tornasse um pouco mais sóbrio. Abri tudo, não havia nada ali. Uma carta estava sobre a mesa. Abri-a.


 ‘ Senhor, eu sei que você não vai se cuidar bem, meu senhor. Eu espero que você consiga se cuidar daqui por diante, meu senhor. Mas se você não for bom nisso, meu senhor, saiba que, quando o senhor estiver bêbado, o que é frequentemente, vá ao meu antigo quarto, meu senhor, e pegue um café, ele está preparado e não vai passar da validade tão cedo, meu senhor.                ‘


 Era só isso que continha a carta. Não era comum um elfo doméstico deixar cartas ao seus antigos senhores. E pensando bem, porque o Draco Malfoy havia libertado seu elfo? Seja lá o que tenha acontecido, aquele elfo preocupava-se com ele.


 Fui até o quarto do elfo, todas as comidas estavam lá, pegara o pote que continha o nome ‘ café ‘ e fora a cozinha. Abri a geladeira, peguei água, e fiz o café. Às vezes é legal fazer a comida no modo trouxa, eu não sou boa em cozinhar de nenhum modo, mas, eu cresci fazendo comida como uma trouxa, e é o que eu mais sei fazer.


 Levei o café até o sofá, e Draco estava deitado, quase dormindo. ‘ Ele ainda não havia dormido? ‘ Pensei.


 - Moni, eu preiso fala a cois om vo. – Era o que eu entendi, mas dava perfeita mente para saber que ele quis dizer ‘ Hermione, eu preciso falar uma coisa com você ‘


 - Oi, Malfoy? – Falei calmamente, me aproximando um pouco mais dele.


 Draco me puxou e fez com que eu ficasse deitada em cima dele. Tentei me soltar, mas para um bêbado, ele era forte demais.


 - Draco! Sai! – Comecei a me rebater, inútil.


 Ele me puxou mais para perto e me beijou. Sua boca tinha gosto de bebida. Tentei resistir, mas depois aceitei. Sua língua entrou em minha boca, usufrui daquele momento. Seu corpo se entrelaçava perfeitamente com o meu, suas mãos passaram de minhas costas para minha bunda, e eu senti a coisa dentro das suas calças aumentando o volume. Eu gostei daquilo, há muito tempo que ela e Rony não faziam algo parecido. Draco começou a tirar minha blusa, desabotoando os botões dela.


‘ Hermione, você tem um namorado ‘, a consciência dentro de mim pesou.


 Dei uma cotovelada em sua barriga e me desprendi dos braços fortes de Malfoy.


 - Malfoy, você está bêbado.


 Não entendi o que ele falou, na verdade ele murmurou. Entreguei o café a ele, mas Malfoy derrubou um pouco em sua blusa. Percebi que eu teria de fazer isso. Pensando em como aquilo acontecera, fui dando devagar o café a Malfoy.


 Ele adormecera. Sentei-me ao lado, em uma poltrona e minha mente ficou lutando. Eu realmente gostei de beijar Malfoy, mas eu tinha o Rony. Estava anotado, Ronald Weasley nunca ficaria sabendo que sua namorada, Hermione Granger, o traiu com Draco Malfoy, o cara que ele mais odeia.


 ‘ Garota má ‘ pensou uma parte de minha consciência. Já a outra falava ‘ Você não pode contar isso a Rony, você o ama’, e admitir uma coisa dessas é a mesma coisa que acabar o namoro mais duradouro que eu já tive.


 ‘ Pensando bem, Draco Malfoy até que é um pedaço de mal caminho... ‘


 ‘ Não! Rony é romântico e carinhoso, diferente de Malfoy, que só quer saber de ficar com as garotas e depois jogá-las fora. ‘


 ‘ Mas Draco mudou depois que perdeu sua família. Ele está bem mais, digamos, normal. ‘


 ‘ Não! Draco Malfoy é um IDIOTA! ‘


 Fechei meus olhos, e de repente adormeci na poltrona do Malfoy.

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