O FIM PARTE 2



CAPITULO 14. O FIM


N/A: Finalmente, estamos acabando a nossa fanfiction. E por mais que vocês leitores tenham tentado me matar altas vezes, eu amo vocês! E agradeço por cada minuto que gastaram lendo minha estória. Sem vocês eu não seria nada! BEIJOS!


Eu, Draco e Felipe aparatamos em um dos corredores de Hogwarts, perto da biblioteca. Havia muitos alunos correndo desesperados para salvar suas vidas, e outros apenas pareciam se preparar para a batalha. Nós íamos decidir o que fazer quando dei por falta de Felipe.


- Ai por Godric! Onde está o Felipe, será que ele ficou pra trás? – perguntei olhando a minha volta. Eu quase gritava por causa do barulho causado pela multidão


- Ele... Simplesmente não veio! Eu vou matar aquele idiota vingativo – disse Draco pegando a minha mão e atravessando a multidão


Felipe se escondeu atrás de uma arvore. Ele tinha certeza, de que sua Irma, estaria no final. Quando quase todos os comensais passaram, ele pegou a Irma pelo braço, sem que ninguém percebesse, já que ela estava bem na ponta. Ele tapou sua boca enquanto todos passavam. Quando foram embora,ela se debatia e ele finalmente a soltou.


- Você. – disse ela olhando para ele


- Me pergunto por que me traiu, “Irma”. – disse ele olhando para ela. Antes que ela pudesse falar alguma coisa ele se aproximou e segurou seu braço. – Você realmente quer me ver morto, pra que eu nunca mais entre no seu caminho não é? Que nem você fez com a mamãe e o papai. – disse ele. Ela se soltou e disse:


- E-eu não mate – disse ela, mas Felipe a interrompeu


- DIGA QUE VOCÊ NÃO OS MATOU! DIGA QUE NAQUELA NOITE, ASSIM QUE VOCÊ SE JUNTOU AO LORDE DAS TREVAS, DIGA QUE VOCÊ NÃO FOI ATÉ O QUARTO DELES E OS MATOU! – Berrava Felipe a plenos pulmões – Por que você fez isso Rebeca? O que você se tornou? – disse olhando para ela que tinha lagrimas nos olhos.


- E... Eu... – tentava dizer ela, mas estava muito paralisada com este comentário


- Você não tem o que dizer não é? Ótimo, veja! OLHA O QUE VOCÊ SE TORNOU REBECA! Sinto falta de como você era antes. – disse ele e aparatou.


Ela ficou de joelhos e se apoiou em uma arvore atrás dela. Chorando, sabendo que tudo o que o irmão dissera, era verdade.


 


Eu era puxada por Draco pela multidão quando ouvi um primeiro estouro. Um corredor próximo ao que estávamos praticamente desabou. O corredor em que estávamos começou a cair também, e eu, numa tentativa falha de me proteger, soltei a mão de Draco e corri sem direção.  Quando a fumaça sumiu e eu estava em um lugar seguro, percebi.


Merda


Draco sumiu, e eu não sabia onde estava.  Havia algumas pessoas correndo por ali. Eu as segui e fui dar na entrada de Hogwarts. A primeira coisa que eu vi ali foi a minha mãe, ao lado da professora Mcgonagall. Eu congelei. Caminhei lentamente até ela e disse:


- Mãe?... – disse eu. Ela virou para trás e pareceu não acreditar no que via. Ela correu e me deu um abraço.


- Gina! Não acredito! Como você?... – começou ela e eu disse:


- É uma longa historia mãe. Eu lhe explico depois. – disse eu e olhei para cima. É como se tivesse um véu por cima de Hogwarts. E como uma bola de fogo mínima, muitas atingiram aquele “véu” e fizeram grandes buracos, como se queimassem.


- Mãe, fique aqui, por favor. Promete-me? – Disse eu. Ela olhou com um olhar de protesto


- Aonde você vai? O que...


- Só me prometa. – Disse eu. Ela concordou com a cabeça e eu entrei no castelo novamente. Fui até a sala precisa, e pensei três vezes.


“preciso encontrar o Draco, preciso encontrar o Draco, preciso encontrar o Draco...”     


Uma porta se abriu na minha frente, e entrei nela. Automaticamente fui parar em um corredor e ouvi vozes, eu me escondi e ouvi duas pessoas que falavam


-... Só me prometa se acontecer alguma coisa com ela... – disse Draco


- Você não precisa fazer isso Malfoy, estão procurando nós três, não exclusivamente você. – disse Felipe


- Eu trouxe vocês aqui. A culpa é minha. – disse Draco. Eu não agüentei e entrei naquele corredor apenas olhando de Draco para Felipe.


- Você não vai fazer isso não é?- disse eu já com lagrimas brotando nos olhos


- Gin. - começou ele – Lembra quando eu te disse que iria te provar que você ligava pra mim? Eu ligo pra você! Por isso, eu tenho que fazer isso.


- E eu? Eu ligo pra você! Eu não vou deixar... – eu comecei a ir à direção dele, mas Felipe me segurou.


- Gina você não entende. É por você que eu faço isso. Minha desaparecida numero um. – disse ele e me deu um rápido beijo no nariz e desaparatou.


- Felipe, você tem que me dizer onde ele foi! Para onde ele desaparatou, por favor! – disse eu aos prantos. Ele, triste e chocado ao mesmo tempo disse:


- Ele me fez prometer. – disse ele e me pegou pela mão, desaparatando.


- Onde estamos... – comecei. Aparatamos em um lugar muito escuro, e... Frio.


- Ele desaparatou aqui. Ele... Gina. Ele me fez prometer que nada aconteceria a você. – disse ele ainda me segurando pela mão.


- Então me mostre onde ele está. Por favor. – disse eu suplicante. Eu suava frio, não. Não podia ser... Ele não podia estar...


Felipe me guiou pela mão e chegamos um pouco perto de uma clareira bem pequena. E lá estava ele. Deitado no chão se contorcendo de dor. Segurei-me para não gritar, não podia ficar lá vendo aquela cena. Apenas não saia do lugar por que Felipe me segurava com toda a força.


- VOCÊ VAI APRENDER A NÃO TRAIR O LORD DAS TREVAS! – Berrou Rebeca, a irmã de Felipe. Ela berrava a maldição da tortura. Não ousava falar o nome da maldição nem mentalmente, de tanto que tinha raiva daquilo. Draco se contorcia de dor até que ele parou. Voldemort apareceu junto com uns vinte comensais da morte. Narcisa, a mãe de Draco estava com a mão na boca e parecia não acreditar que o filho estava ali.


 


- Ora, ora ora. O que temos aqui? Se não é o traidor. – disse Voldemort com desprezo.


- E-Eles n-não fizeram nada. E-eu os trouxe pra cá. – disse Draco com esforço.


 - Não terá mais que se preocupar com isso. – disse Voldemort e friamente disse – mas talvez, você ainda me seja útil. Encontre aqueles seus amigos, e mate-os. Você – disse ele apontando pra Rebeca – Me garanta que ele não fará diferente.


Draco e Rebeca saíram da Floresta e desaparataram. Eu e Felipe aparatamos para dentro do castelo. Eu só teria uma chance de salvar ele.  


Felipe e eu corremos para a entrada, mas antes de dar cinco passos, mil e um comensais da morte estavam a nossa frente, mas ao mesmo tempo, outras pessoas ajudavam a acabar com todos eles. Agora eu guiava Felipe. Se tiver algum lugar que Rebeca me procuraria, seria onde tudo começou. Corri muito rápido para a biblioteca com Felipe. Ele tinha que estar lá.


Rebeca apontava a varinha para meu peito, ameaçando-me de matar-e se não falasse.


- Vamos Malfoy! Fale onde a Weasley nojenta vai pensar em ir te procurar primeiro! –Gritava ela quase perfurando o meu peito com a varinha.


- Ela não é nojenta sua megera. – disse eu. O.K eu esperava isso. Ela me lançou o cruccio e eu me contorcia no chão de dor.  E ela agora apontava uma adaga de prata no meu rosto.


- Se não quiser perder seu lindo rosto, sugiro que fale! – Gritou ela. Eu falei, Mas falei esperando que ela ficasse bem longe dali.


- Biblioteca. – disse eu com a voz tremula.


- Você vai fazer uma emboscada lá. E não fará diferente. – disse ela. Eu estava prestes a protestar quando ela disse:


- Império!


Eu abri a porta e a biblioteca estava vazia. Quase... Intocada. Eu e Felipe andamos uns 4 metros quando Draco apareceu. Eu estava prestes a pular no pescoço dele, quando Rebeca, apareceu. Draco apontou a varinha para mim, enquanto virava o rosto e dava um beijo rápido na boca de Rebeca.


- Muito bem Draco – disse Rebeca. O.K aquilo me quebrou. Se Felipe não estivesse segurando a minha mão eu teria caído. Eu e Felipe estávamos muito chocados quando Rebeca disse friamente:


- Faça o que tem que fazer Draco. Mate-os. – Draco como num impulso, jogou um feitiço em Felipe, e eu e ele corremos. Nós conseguimos despistar Draco, mas eu olhei para o meu lado e Felipe tinha sumido, e as luzes da Biblioteca se apagaram. Eu entrei debaixo de uma mesa e esperei. Eu tinha olhado bem fundo nos olhos de Draco. Estavam como um amarelo. Tinha alguma coisa errada com ele.


Eu fui procurar Rebeca. Aquilo tinha que ser uma briga de irmão para irmã. Eu andei pela biblioteca escura. Seria impossível achá-la naquele escuro. Sussurrei com a minha varinha:


- Lumos – E uma mínima ponta de luz se acendeu. De repente, eu a vi, não muito atrás de Malfoy. Ela parecia controlá-lo. Eu a segui e vi-a achando Gina. Preparei-me para atingi-la. Dessa vez, eu não poderia hesitar.


Confesso. Eu fiquei com muito medo. Ouvi passos e sai debaixo da mesa e murmurei:


- Lumos. – Quando a luz se acendeu, Draco estava na minha frente, apontando a varinha para mim. Olhei bem fundo naqueles olhos amarelos. E no fundo, o verdadeiro Draco parecia pedir socorro. Eu vi Rebeca apontando a varinha para Draco. Claro! A maldição império. Eu fechei os olhos e ouvi alguém dizer:


- AVADA KEDAVRA! – Eu esperei o impacto mais nada veio. Invés disso eu abri os olhos e dei de cara com Rebeca no chão. Morta. Eu olhei para Draco, e seus olhos estavam azuis novamente. Eu estava prestes a dizer alguma coisa, quando senti uma leveza no eu braço esquerdo. Eu olhei para o mesmo, e no lugar da marca. Havia uma fina cicatriz.


Voldemort estava morto.


Eu imediatamente dei um abraço em Draco, e ele me retribuiu com a mesma animação. Felipe ainda olhava pasmo, para a irmã morta. Eu dei um abraço nele e nós três saímos da biblioteca. Chegamos até o salão principal, e muitas pessoas estavam ali. Minha mãe, meu pai e meus irmãos estavam em um circulo. Em volta de uma pessoa.  Eu fui até eles e não acreditei no que eu vi. Fred estava no chão. Morto.


Eu imediatamente abracei Rony, e depois George. Eu comecei a chorar muito mesmo. Não sabia mais o que fazer. De novo.


Hoje seria mais um daqueles dias cinza e depressivos da minha vida. O enterro de todos aqueles que morreram na batalha. Inclusive meu irmão. Eu, minha família, amigos... Estávamos todos lá.  E eu não conseguia olhar para aquele caixão onde Fred estava sem chorar.


Depois do enterro, eu e minha família fomos para casa. Casa Finalmente. Draco foi com Felipe para a casa dele. Na hora em que eu desci e sentei um pouco em uma arvore do lado de fora, Rony apareceu e se sentou ao meu lado e perguntou:


- Você vai contar pra eles não vai? – disse ele se referindo ao meu desaparecimento, e ao meu relacionamento com Draco.


- É uma longa historia mais eu vou contar. Você me ajuda? – disse eu olhando para ele que concordou com a cabeça. Eu apenas olhei o por do sol. Finalmente, eu estava em casa.


EPILOGO


Uma pequena menininha de cabelos loiros e olhos castanhos corria pela casa, atrás do gato. Ela devia ter uns três ou quatro aninhos. Até que ela tropeçou e machucou seu joelho. Ela gritou:


- PAPAI! – Gritou ela enquanto chorava. Draco Malfoy correu até onde a garotinha havia caído e disse:


- Nossa minha filha, como você fez isso? – disse ele analisando o machucado, que não havia sido muito grave. – Vem, vamos ali na mamãe. – disse ele pegando a garotinha no colo. Ele atravessou a cozinha onde ela havia caído, e foi até o jardim. Gina estava acabando de pegar o gato que estava correndo, quando ele chegou até ela. Gina soltou a gato de pelugem laranja e olhos verdes no chão, e pegou a menininha no colo.


- Eu machuquei meu joelho mamãe. – disse ela esfregando o olho.


- Como foi que... - começou Gina


- Foi aquele seu gato outra vez. – disse Draco


- Não fale assim do Lui Draco. – disse ela – Vem Lucy, vamos fazer um curativo nesse joelho, por que daqui a pouco nós vamos sair. – disse Gina começando a fazer um curativo no machucado da garota.


- Nós? A gente vai aonde mesmo? – disse Draco


- Visitar o Felipe, não lembra não? Ele acabou de ter um filho. – disse Gina, colocando a garota em cima de uma bancada.


- Ainda não acredito que ele casou com a Sara – disse Draco, passando a mão nos cabelinhos de Lucy.


- Você sabe. Sara ficou muito triste e arrependida. Ainda depois que o Fabrício morreu – disse Gina terminando o curativo – Pronto, filha. – disse ela colocando Lucy no chão


- A gente vai visitar o tio Fê? – perguntou Lucy.


- Vamos sim, filha. Agora vai lá escolher uma roupa. – disse Gina e Lucy foi correndo para dentro da casa – Ela já está tão grande...


- Você não acha que isso está meio estranho? – disse Draco


- O que?


- Eu me casei com você, Felipe se casou com a Sara, Potter... Quer dizer, o Harry se casou com a Luna...


- O nome disso é destino. – disse eu sorrindo e o beijei. Aquela sim era uma vida perfeita.


                                                                         FIM


          N/A: FIM! Acabou-se o que era doce. Obrigada mesmo a todos vocês! Beijos e até a próxima fanfic!


28.709 palavras

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