Flash de Realidade.



   Chegando ao Beco meu irmão estava a minha espera, do lado da grande e torta loja de animais a “Witch’s Pet Shop” uma das poucas lojas ainda abertas no beco depois dos ataques que ocorreram recentemente. Tinha ele acabado de comprar uma vassoura nova já que sua ultima, havia sido quebrada por um balaço em seu ultimo jogo de Quadriboll. 


 – Pô mano demorou hein, já comprei minha Nimbus XXX. – disse meu irmão me mostrando a vassoura nova. – Ela pode não ser a mais rápida, mas é a mais bonita. 


– A que seja, mas você viu o tio ai? – perguntei ainda desconfiado de alguma coisa – Ele disse que ia encontrar a gente aqui. 


– A não ele vai encontrar conosco no Gringotts. Ele foi pegar uns documentos com um duende. – esclareceu meu irmão enquanto nos entrávamos na loja. – Vem vou comprar comida pra Gertrudes. 


(Gertrudes e a coruja do meu irmão eh ela q traz nossa correspondência). 


– A ok’s, vou aproveitar e compra um FishSnack pro Devil, pois eu to devendo a ele. – respondi fechando a porta. 


– Ah, faz um favor pra mim? Pega uma gaiola tamanho seis, por favor. – pediu Kaleb apontando para o setor de aves no segundo andar.


– Ok’s – respondi subindo a escada. – Qual o tipo mano? 


– Redonda! – especificou, olhando para cima. 


   Quando cheguei ao segundo andar, me dirigi à prateleira que estavam às gaiolas, e peguei uma do tamanho que meu irmão queria. 


   Quando eu me virei e olhei para a grande e retangular janela eu não vira o lado de fora da loja, eu vira um grande jardim com varias flores arbustos em formas de bichos árvores que eu jamais vera antes, porem estava chovendo. O céu estava escuro e eu até conseguia escutar o barulho da chuva caindo nas folhas, como se por um momento isso poderia estar acontecendo... 


– KAIKE! – grita meu irmão olhando para cima. – Tá surdo? 


– Ham... Pera, já to descendo. – respondi olhando pra ele. Mas quando voltei a olhar de novo pra janela não via mais o jardim e sim as vielas do Beco. 


   Desci as escadas como se nada tivesse acontecido levando em minhas mãos a gaiola, fui até meu irmão que estava no caixa com as rações. 


– E mano que cara é essa? Parece que viu um fantasma – perguntou meu irmão preocupado com minha expressão enquanto pagava pelas compras. – Só porque hoje é o ultimo dia de férias? 


– Ah nem, você sabe como eu gosto de estudar magia, – respondi tentando desviar sua atenção – então, vamos o tio deve estar morrendo de tanto esperar por nós, lá no banco, com aquele monte de duendes esquisitos, pequenos, e que te olhão sempre com cara feia quando estão carimbando as coisas. (serinho a 1a vz q eu vi 1 duende eu quase vomitei  ‘~’ ) 


– Sim claro vamos, – disse-me enquanto guardava os Galeões no bolso. – leva isso pra mim, por favor. 


– A claro! – respondi pegando a gaiola de cima da bancada, e indo abrir a porta.   


– Já que a gente vai ao banco, vou aproveitar pra pegar um dinheiro extra. – murmurou Kaleb, com uma cara de que estava tramando algo. 


– Ah, também vou. Além de comprar os livros didáticos vou comprar alguns outros. – respondi seguindo o meu irmão que no meio da grande rua vazia do beco estava com uma vassoura em uma das mãos, e na outra as sacolas. ( como tem muita gente no beco no ultimo dia de ferias todo mundo deixa para comprar as coisas na ultima hora, porem esse ano aconteceu o contrario não tem quase ninguém nas ruas do beco. ).   


   Chegando ao banco, tio Mi estava sentado ao lado das grandes mesas de atendimentos dos duendes. (kra so de olhar pra eles já fikei com nauseas ‘~’) Ele estava lendo um tipo de carta muito antiga, pois o papel já estava bem amarelado, e porque havia um envelope em seu colo, e comendo o pão doce que minha mãe mensionara. Ao nos aproximarmos ele rapidamente dobrou a carta e pôs no envelope e a guardou em seu bolso. 


– O que era aquilo tio? – perguntou Kaleb, desconfiadamente. 


– Era o documento a que eu viera buscar. Querem pão doce? – disse estendendo a mão tentando mudar de assunto. – A, então vamos para a estação? 


– Ainda não tio, tenho que pegar dinheiro para comprar meus livros, e o Kaleb para... 


– ...para os outros ingredientes para minha nova formula. – completou meu irmão me cutucando com seu cotovelo, como se eu tivesse dito algo errado. 


– A, sim claro já imaginava isso. – respondeu tio nos levando até um duende que por sinal parecia mais incrivelmente feio que os outros. 


   Enquanto meu tio falava com o duende Kaleb virou para mim e sussurrou... 


– Se sabe que eu não vou gastar dinheiro naquilo né.


– Claro que sei, mas você não estava precisando de dinheiro? Se você pedisse ao tio ele ao iria abrir o cofre? E também se você ficasse sem dinheiro a quem você iria pedir? A mim né. – expliquei meu irmão à situação. 


– Isso é verdade. Você sempre consegue tudo com o tio, isso é meio que injusto. – resmungou ele apontando o dedo pra mim. 


– Ah, para Kaleb porque você consegue tudo com a vovó. 


– Kaleb, aqui toma. – disse meu tio dando uma chave para meu irmão. – Como você já esta no ultimo ano já tem o seu próprio cofre. 


– É sério? Eu posso pegar dinheiro quando quiser? – respondeu Kaleb meio desconfiado da situação. 


– Em parte sim. Digamos que seja um empréstimo, você começa com uma quantia que seus familiares te deixam se acabar acabou. Aí você tem duas opções ou você trabalha ou pede dinheiro para seus pais. Por que quando nós fazemos um cofre novo para um membro da família ele começa com uma capacidade baixa, e com o tempo você pode aumenta-la. – explicou tio toda a burocracia ao meu irmão.


– Ahm... Então tá né. – respondeu meu irmão desapontado com a noticia.


– A, Kaíke já adiantei o seu, mas tem uma diferença, como você ainda não pode trabalhar o seu saldo eh “ilimitado”. – explicou-me tio Mi entregando-me outra chave. 


– Como assim que injustiça, quando eu tinha a idade dele eu não tinha um cofre só pra mim com um saldo “ilimitado”. – respondeu Kaleb indignado. 


– Kaleb sem drama, por favor. – retrucou tio – Vamos então. 


   Nos dirigimos até a plataforma e entramos nos largos e frios carrinhos de metal. Seguimos pelos grandes tuneis até chegarmos ao primeiro cofre que por sinal parecia ser o do meu irmão, porque o que deveria ser uma imensa porta de aço era só uma portinha quadrada como a de um cofre normal. 


– Kaleb, esse é o seu, cofre número 434. – disse tio saindo do carrinho. 


– Ah, você tá de brincadeira comigo né? – respondeu Kaleb quase pulando no pescoço do tio.


– Há! Ha! Ha! Agora eu entendi o que você quis dizer com “capacidade baixa”. – zoei Kaleb. ( + kra q sacanagem o tio fez cm o mano ateh eu ficaria bolado. + foi bm engraçado xD ). 


– Então Kaleb você já pode tirar o seu dinheiro extra agora. – disse tio indo até a porta com o duende. 


– E ficar sem depois? Obrigado mas eu dispenso. – respondeu meu irmão entrando de novo no carrinho.


– Ok’s, então guarde a sua chave. – retrucou meu tio entrando no carrinho com o duende que parecia mais um doente. – Pois sem ela você não irá poder fazer nenhuma retirada ou depósitos.    


   Já todos dentro do carrinho seguimos e demos uma volta gigantesca para chegar ao mesmo lugar, porem na plataforma paralela. Ao chegarmos todos desembarcamos e andamos até a imensa porta de aço do meu cofre cujo número era 434, diferente do meu irmão eu tinha saldo “ilimitado”. 


– Isso que é uma porta de cofre! – disse cutucando Kaleb que estava quase explodindo de raiva.


– A tio você só pode estar de brincadeira, isso não é uma porta é um portão de dois por três. – resmungou Kaleb na frente da porta. 


– Não se preocupa não mano eu te empresto dinheiro. – disse entregando a chave ao duende – Abra, por favor.


   O duende seguiu meu pedido e abriu a grande porta. Lá dentro era tão grande que caberiam uns cinquenta elefantes, e estava coberto por pilhas e pilhas de galeões. 


– Kaike esse é o “seu” cofre! – disse meu tio entrando na grande sala blindada. 


– Isso tudo é meu? – perguntei atravessando a porta de aço, vendo meu irmão babar do lado de fora.


– Sim, e não. A única coisa realmente sua aqui é o número do cofre e essa porta, que não é uma porta é um portal que da para o cofre da família. – explicou tio Mi apontando para acima da porta, que estava escrito “Sama Family”. ( a descupae pessoas, eh q tipo eu ainda num tinha dito meu nome todo eh Kaíke Sama ).   


– Pegue o quanto você precisar. – disse meu tio enquanto meu irmão desmaiava lá do lado de fora. – E só aqui entre nós, pegue um pouco pro seu irmão por que eu acho que ele vai ter um ataque cardíaco. 


– Ah, claro pode deixar. – respondi pegando minha sacola vermelha e enchendo-a de galeões. Depois peguei outra e também a enchi. 


– Acabei vamos, ainda tenho que comprar minhas coisas e já são vinte para as dez, sendo que o trem sai às onze. – disse saindo da sala forte. Enquanto o duende e meu tio estavam trancando a porta joguei o segundo saco de galeões que enchi para me irmão que ainda estava tendo seu ataque epilético no chão. 


– Depois você não vem falar que eu não faço nada por você! – disse a ele enquanto entrava no carrinho.  


– Valeu mano se precisar de algo estamos aí. – respondeu ele se levantando e entrando no carrinho. 


– Ham... Se recompôs tão rápido Kaleb o que aconteceu?! – Perguntou meu tio em tom irônico, recebendo a chave do duende. 


– Ah, cansei de ficar invejando meu irmão, só isso! – respondeu Kaleb olhando pra mim com uma cara de “Muito, muito, muito, muito obrigado!”. 


   O carrinho nos levou até o banco novamente, nos despedimos do duende feinho e voltamos para o beco.   


– Então eu ainda tenho uma hora para acabar de comprar minhas coisas, certo. Quando der umas dez e quarenta e cinco a gente pode ir para a estação. – disse para meu tio e meu irmão. 


– Ok’s, eu vou resolver isso aqui e depois vejo vocês na estação. Dei-me essas coisas que eu levo pra vocês. – respondeu meu tio dando tapinhas no ombro onde deveria estar o envelope que eu vira mais cedo. – Cuide do seu irmão Kaleb! 


– É, pode deixar comigo. – respondeu meu irmão dando-lhe a vassoura, os pacotes e a gaiola redonda de tamanho seis. 


   Assim que nos despedimos meu tio simplesmente aparatou na nossa frente com as coisas. (cara pra você ter uma noção aparatar é melhor do que usar o flu, apesar de que eu fico super enjoado quando aparato). 


   E ai eu ouvi uma voz doce e aveludada chamar meu nome. Quando eu me virei para olhar quem teria supostamente chamado por mim já não estava mais no beco e sim na floresta dos meus sonhos e lá estava ela a incrível e maravilhosamente linda garota cujo vestido a esvoaçante no ar. Não estava ela mais fugindo de mim, e sim correndo de encontro a mim, chamando meu nome graciosamente, como uma sinfonia perfeita tocada em um piano. 


   E ela corria até mim, ela parou em minha frente e ficou me olhando como se eu fosse uma estatua à ser apreciada. Foi ai que ela novamente me chamou. 


– Kaíke?! 


  E nesse mesmo instante pisquei, entretanto quando abri meus olhos novamente voltara ao beco e ela não estava mais em minha frente e sim Lizy minha melhor e leal amiga de todos os meus anos em Hogwarts. 


– Hei! Tá ficando surdo ou o que garoto? – perguntou Lizy acenando com a mão a centímetros de meu rosto. – Que cara é essa? 


– Ahm... Nada estava autistando. Mas então vem cá. – respondi dando-a um grande abraço de urso e a levantando do chão. – A minha cara esta assim porque acordei com uma super dor nas cotas por ter ficado quase seis horas limpando o quarto do meu irmão.


– A Kaíke, quem... – quis meu irmão saber. 


– Desculpa essa é... – mas antes que eu pudesse terminar Lizy me cortara como sempre. 


– Meu nome é Elizabeth Storm prazer, e você é... – perguntou estendendo a mão.


– Kaleb Sama, irmão do Kaíke prazer. – respondeu meu irmão cumprimentando-a – Mas como eu nunca te vi com meu irmão? 


– É Kaíke como você tem um irmão e nunca me disse? 


– Primeiro: você quase nunca se encontra comigo no colégio Kaleb, e quando encontra não fala nada finge que eu sou um desconhecido. Segundo: Eu já te falei dele sim Lizy, varias vezes alguém te lançou um “Obliviate” recentemente? 


– A pera só um minuto, você não vai dizer que esse ai é o chato, imprestável que só seve para fazer poções?! – disse ela com um tom de “você mentiu pra mim!!!” – Pensei que era outro. 


– Então é assim que você fala de mim paras as pessoas é maninho. Qual quer dia desses, eu vou te jogar da torre de astronomia enquanto você estiver dormindo. – respondeu ele enquanto me dava um cascudo. – Mas então já que você está acompanhado vai com a sua amiga comprar as suas coisas que eu vou dar uma passeada por ai. Quinze para as onze a gente se encontra lá no Caldeirão Furado ok’s! 


– Ok’s, só não se atrase tá! – respondi enquanto meu irmão desaparecia no meio do povo enquanto acenava de costas. 


– Então o que você vai comprar? – perguntou Lizy.


– Meus livros deste ano, e talvez alguns outros. – respondi andando até a livraria. – E ai como foram as férias? 


– A mesma coisa de sempre, fiquei em casa vendo alguns filmes escrevi pra você e pra Vicky só mais nada de especial que u me lembre, e você fez alguma coisa nova? 


– Ahm, mais ou menos eu conheci uma biblioteca nova, toda no estilo gótico com um entale em latim que eu acho que era Sapientia Liber... – respondi abrindo a porta da loja quando fui cortado. 


– A biblioteca dos manuscritos, sei qual é, minha mãe me levo lá nas férias também, depois que ela publicou o novo livro, “Feitiços dos Espelhos”, ela entregou o manuscrito pros gêmeos malucos colocarem no acervo da biblioteca. – respondeu ela enquanto íamos para o balcão da loja.   


– Mais como assim eu sou o único que não sabia da existência de uma biblioteca de manuscritos, que por sinal deve ser a única no mundo e eu nunca ouvi falar. – disse entregando a lista dos livros para o atendente. – Só esses, por favor. 


– Se você diz eu acredito, então vamos porque já são vinte para as onze, seu irmão já deve estar lá nos esperando. – disse ela olhando alguns livros das prateleiras. 


– Até parece que o Kaleb vai estar lá, ele vai chegar super atrasado como sempre. – ironizei, pagando ao atendente e pegando a sacola com os livros. – Obrigado. 


– Só espero que a gente não chegue atrasado para pegar o trem. – respondeu ela caminhando para a porta. 


– Mas em porque você nunca responde as minhas cartas ou as da Vicky? – perguntou ela andando pela multidão que aos poucos se dissipava, pois a hora já era avançada para quem iria para Hogwarts. 


– Já te disse milhares de vezes que nunca paro na casa do tio para receber as cartas, ou muito menos manda-las já que eu não tenho uma coruja. – respondi seguindo-a até a entrada do Caldeirão Furado.


– Então vai tentar entrar para o time de Quadriboll este ano? – perguntei seguindo-a


até a lareira de Flu mais próxima. – Porque meu irmão pode te colocar no time se você quiser sabe ele é o capitão. 


– É mas tipo será que ele fará alguma coisa por você depois do s elogios que você fez a ele? – respondeu ela procurando por ele. 


– Nem pensei nisso. Mas como eu disse sempre atrasado. – disse olhando a cara de desapontada. (sei que isso parece pedofilia mais acho que a Lizy gostou do meu irmão) 


– Falando de mim?! – disse meu irmão por traz de nós quase nos matando de susto. – Vamos então já são dez para as onze temos que ir para a plataforma. – Mas diz ai Elizabeth você vai com a gente ou com seus pais, que por falar nisso até agora não os vi por aí, não que eu conheça-os mas... 


– Nunca mais faça isso de novo. E não, eu vou encontra-los na plataforma. – respondeu ela tremendo de medo. 


– Então vamos indo né. – disse indo para a porta do Caldeirão Furado levando minha sacola de livros. 


– Ok’s vamos – disseram meu irmão e a Lizy.


   Saímos do Caldeirão e fomos até a estação, sentados num banco ao lado das plataformas oito e nove estavam os pais da Lizy com as coisas dela empilhadas no carrinho de caras e bem em cima uma gaiolinha pequena que continha o anfíbio mais bonitinho do mundo o Frogolino, que é o sapo da Lizy. (olha ela é a primeira garota que eu vejo que gosta de sapos ) Procurei por meus pais mas não os encontrei nem eles nem meu tio.


– Bom dia senhores Storm. – saudei os pais da Lizy, enquanto meu irmão “batia continência” com só dois dedos. – Como vocês estão?


– Bom dia, passamos bem. – disse senhora Storm – Bom filha infelizmente temos que ir faça uma boa viagem e nos escreva sempre que puder. 


– Tchau filha! – disse o senhor Storm dando um beijo na testa da filha enquanto a senhora Storm à abraçava. 


– Kaíke cuide bem dela no colégio. – “ordenou” senhor Storm estendendo a mão. 


– Claro como sempre fiz. – respondi apartando sua mão – podem deixar comigo. 


– Ah é como seu precisasse disso não é, eu sou a melhor aluna da turma em duelos e defesa contra as artes das trevas. – gabou-se Lizy pegando as “rédeas” do seu carrinho. 


– É acho que não precisa mesmo, Tchau filha. – disse a Senhora Storm andando em direção à saída da estação com seu marido. 


– Vamos então. – disse à Lizy e meu irmão, que estava com uma expressão de que ia se matar se tivesse outro encontro de família desses. – Lizy você pode ir indo na frente porque meu pai disse que ia nos esperar aqui com as nossas coisas.  


– A claro, sem problemas, mas não demora não só faltam dez minutos para as onze. – respondeu ela passando pela grande pare entre as plataformas nove e dez. – Vou ver se eu encontro com a Vicky, beijos. XAU Kaleb S2 S2 S2 S2. – disse á Kaleb mas ele deu de ombros. 


– Até daqui a pouco! – respondi, mas acho que ela não me ouvira pois já havia desaparecido por entre a parede. 


– E ai se acha que eles vão demorar muito? – perguntou meu irmão. 


– Só espero que eles cheguem antes do trem sair. – respondi sentando no banco onde apouco os Storms estavam. 


   Depois de uns sete minutos de espera meu irmão encostado na parede ao lado do banco com os braços cruzados, e eu sentado com aquela insuportável dor nas costas. De repente da parede/portal sai meu tio meio que desesperado procurando pela gente. 


– Garotos o que vocês estão fazendo aqui?! Não mandei vocês me esperarem na estação? – advertiu-nos nos puxando para a parede. – Anda o trem já vai sair suas coisas já estão no bagageiro anda, anda.      


   Atravessamos a parede e meu pai estava lá, e adivinha o que ele estava segurando o livro de onde eu tirara o feitiço que fiz no quarto do meu irmão. Meu irmão passou direto pelo meu pai como sempre faz e deu tchau antes de entrar. Meu pai veio em minha direção com uma cara de que ia me matar. 


– Kaíke, achei esse livro em cima de sua cama junto com isso. – disse ele retirando do bolso o globo com o rosto da garota da igreja. 


– Hm... Cadê a mamãe? – perguntei tentando desviar do assunto


– Ela saiu mais cedo disse que ia ao mercado. Mas voltando aqui, toma não esqueça mais os livros em cima da cama. A e já que você vai ter adivinhação esse ano da um oi pra professora Trelawney por mim, ela ainda deve se lembrar do melhor aluno de adivinhação que ela já teve. – respondeu meu pai, dando-me o livro e o globo se gabando sobre ser o melhor da turma. – Agora vai que você tá atrasado tchau. 


– Aclaro falarei com ela pode deixar. – respondi aliviado (pensei que ele ia me esquartejar vivo ali.) – Tchau pai, tchau tio até o natal. 


– Tchau! – disse meu tio aparatando com meu pai. 


   Depois desse outro momento família ao qual meu irmão correra pra bem longe, coloquei o globo em meu bolso e entrei no trem eu fui procurar qual cabine a Lizy estava.

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