A garota dos meus sonhos.

A garota dos meus sonhos.



    Mas quando parei para perceber me senti sendo puxado de volta por uma força que não conseguia controlar. 


 – Mas que Me*** é essa que você ta fazendo no meu quarto? – gritou o que deveria ser meu irmão tirando minha cabeça da bacia, pelos meus cabelos. – Dá o fora daqui! Ta molhando a Po*** do meu quarto todo Ca*****!!! 


   Contudo ainda conseguia ver o rosto da garota no globo, porem tive que sair dali só consegui pegar o globo e sair correndo para o meu quarto quando vi que já era dia. Entrei e apontei a varinha para a maçaneta... 


 – Colloportus! – disse, para trancar a porta magicamente. 


   Mas ainda conseguia escutar meu irmão gritando, pois sua porta estava aberta...


 –... ele entra aqui, e ainda deixa essa Me*** de Livro... – foi quando percebi que deixara o Livro lá. 


 – Toma essa Po***... Poww!!! - escutei um estrondo vindo da porta. Só podia ser ele tacando o Livro nela. Por sorte a minha, o pior ainda estava por vir, imagina quando meu tio souber o que eu fiz. E quando os gêmeos souberem o que eu fiz com o manuscrito. Vão me matar, e me ressuscitar pra me matar de novo. (vocês ouviram o que eu acabei de dizer??? isso seria impossível até para bruxos xD).


   Quando percebi que não havia mais movimento do outro lado da porta, destranquei-a e o livro estava lá, mas ele não estava nem molhado nem rasgado era como nada tivesse acontecido então o peguei e o coloquei na minha cama. Pelo menos o livro estava inteiro. 


   Desci as escadas e entrei na saleta, quando ouvi uma discutição vinda da sala de estar. Aproximei-me da porta e comecei a escutar meu irmão reclamando de mim com meu pai, minha mãe e meu tio. 


 –... mas o que era que ele estava fazendo? – perguntou o que parecia ser tio Mi. 


 – Sei lá um tipo de feitiço... 


 – Que tipo Kaleb? – perguntou tio Mi – Tente se lembrar. 


 – Eu não sei... Quando eu cheguei, ele estava com a cara dentro d’água. 


 – Kaleb vai... – essas palavras só podiam ser da minha mãe mandando me chamar. Antes que ela pudesse terminar a frase, eu já tinha subido e ido até o quarto do meu irmão e pego o livro de onde tirara o feitiço. 


   Ouvi meu irmão subindo as escadas, e sai correndo pro meu quarto onde tranquei a porta. (é eu só tranquei porque contra o Kaleb ele podia usar Bombarda pra arrombar) 


 – Alohomora! – abriu ele a porta – Tio Adalgamir ta te chamando! 


 – Mas...


 – Agora! – obrigou-me ele. 


   Descemos a escada e ele me levou até a sala de estar onde estavam meu pai no sofá com a minha mãe e meu tio sentado na cadeira mágica... Magicamente ortopédica. 


 – Mas o que é que você estava fazendo no quarto do seu irmão? – Perguntou, minha mãe super assustada. 


 – Mas... 


 – Anda fale logo, garoto! – Cortou-me, papai com uma cara de que iria me matar se eu não contasse. 


 –... eu não fiz nada de mais...


– Como assim nada de mais? Se eu não tivesse te salvado, agora você já teria morrido afogado naquela bacia! – disse Kaleb cuspindo na minha cara ( ¬¬’ ) – Além do mais você molhou  o meu quarto todo além de gastar minhas especiarias! 


– Kaíke o que foi que você fez?- perguntou meu tio muito calmamente. 


– Eu só... 


– Chega de enrolar! – disse meu irmão pegando minha varinha e colocando-a na mesinha de centro. – (feitiço)! 


   Aí minha varinha fez novamente o feitiço “Orienta-me” só que ele teve seu efeito de feitiço normalmente. 


– Agora eu não entendi nada!? – disse Kalebe sentando no sofá com uma cara de desapontado. 


– Como eu disse, eu não estava fazendo nada de mais. – respondi (odeio quando não me deixam explicar as coisas =X ). 


– Então pra que toda aquela molhação lá de cima? – quis saber meu irmão.


– É que eu queria fazer um feitiço pra te assustar quando você chegasse. Mas as coisas saíram do controle. 


– E quando foi que você usou seu ultimo feitiço Kaíke? – Perguntou meu tio (desconfiado cm sempre). 


– Ahm, foi na biblioteca. Quando eu perguntei onde que nós estávamos você não tinha me respondido. 


– E saber pra onde fica o norte faria alguma diferença? – meu tio, queria mesmo saber (me deixa em paz >.<´ ). 


– Pra mim sim! – respondi desesperadamente. 


– Mas então ele fez algo grave? – perguntou minha mãe. 


– Não mãe, ele só estragou meu quarto só isso. – resmungou meu irmão. 


– Então está tudo bem. Kaíke arrume o quarto do seu irmão, e depois arrume suas coisas porque amanha bem cedo nós iremos para o Beco Diagonal comprar seus livros deste ano, e depois iremos para a estação de trem. – “ordenou” meu tio – Ah, você vai arrumar, mas sem ajuda da sua varinha. 


– Ok’s – (Por Que????  T.T ). 


   Então deixei minha varinha com meu tio e peguei um balde e panos, enxuguei e limpei, deixei o quarto brilhando até ai já era bem tarde, só deu tempo de colocar minhas roupas e meus uniformes novos dentro de minha mala, e de colocar o Devil na casinha de viagem e depois ir para cama dormir. 


(Devil é o meu gato ele veio do Egito, é todo preto e tem um olho vermelho e o outro branco devido um protótipo da nova poção do meu irmão que acidentalmente ele bebeu =3 ).

-------------------------------------------------Sonho--------------------------------------------------------


                         


   Na maior parte das vezes eu não me lembro dos meus sonhos, mais desse acho que nunca vou esquecer.  


   De seus lindos cabelos escuros, seus lábios exuberantes. Eu procurava um velho de uns seiscentos anos, mas em vez disso achei a mais linda jovem flor. E lá estava ela do jeito que a vira com um vestido longo e branco, andando pelos grandes e belos corredores de uma igreja totalmente ornamentada por dentro e por fora. Eu tento acompanha-la, mas não consigo. 


   Sigo-a até o lado de fora, quando atravessei os grandes e brilhantes portões de prata da imensa igreja, lá estava ela no meio da ponte de costas para mim segurando alguma coisa que eu não conseguira identificar. 


– Hei! – exclamei, tentando chamar sua atenção. – Por que está fugindo de min? 


– Eu não estou fugindo, – disse ela ainda de cotas para mim com uma voz doce porem arisca, dando uns passos para frente – estou só brincando com você. 


– Ah é, então por que cores quando me vê?


– E é preciso te ver para correr? – disse ela e logo após saiu correndo para a floresta do outro lado da ponte. 


– Ah, não. – disse em tom baixo, e sai correndo atrás dela – Espera aí!


   E saí correndo por entre as arvores enquanto o sol ia se pondo lentamente. E depois de mais ou menos uns cinco minutos correndo atrás de uma linda porem estranha garota, no meio de uma floresta sem destino ou rumo a seguir.


   Mas finalmente ela parou em frente a um riacho de águas reluzentes ao crepúsculo que passavam por entres as folhas das árvores, e faziam uma bela meia luz.


   Lá estava eu no momento perfeito, entretanto a única coisa que consegui dizer foi...


– Ahm... Qual seu nome? – perguntei ofegante, dando passos em sua direção.


– Por que você ainda insiste tanto? – respondeu ela mexendo na coisa em sua mão. 


– Como assim insistir? – retruquei chegando cada vez mais perto.


– Insistir em me perseguir. – respondeu ela entrando no pequeno riacho. ­


   Hesitei por um momento, só por um momento, vendo seus cabelos vermelhos e seu longo vestido branco ao balançar de uma brisa de fim de tarde, mas... 


– Eu não estou te perseguindo. Só quero saber o seu nome. 


– Acho que isso não será possível. – disse ela com um ar sombrio. 


– Mas porque você não quer dizer o seu nome? 


– De que adianta se você não existe. – respondeu ela revelando o que estava em sua mão, uma linda rosa vermelha tão vermelha quanto seus lindos cabelos. 


– Mas como assim eu não existo? – perguntei meio abalado com sua resposta. 


   E bem ali naquela floresta cujos últimos raios de sol haviam desaparecido, e só restávamos nós dois e a escuridão, ela me diz... 


– Isso é um sonho! – disse ela deixando a rosa cair.


   Mas antes que eu pudesse dizer algo, a pequena rosa tocou as águas e começou a entrar em chamas. Tudo rapidamente pegou fogo e ela foi consumida pelas grandes labaredas e então...


   Acordei no maior desespero tossindo, com um gosto de fumaça na boca. Todo suado levantei e a primeira coisa que vi foi o globo de profecia em cima da minha cabeceira. Suspirei aliviado por ter sido só um sonho, mas fiquei intrigado com as coisas que a garota disse. 


– Miaum! – reclama Devil porque eu o deixei na pequena casinha de viagens.


– A Devil não começa, por favor, minha cabeça esta doendo!


– Miau! – rosnou ele com uma cara de “se eu fosse humano eu te batia”. 


– Af! Vou tomar café depois te trago algo OK’s!? – respondi bocejando. 


– Miaum! – miou ele e deu a outra face, ou melhor, o rabo. 


   Depois desse maravilhoso diálogo que tive com o meu gato desci as escadas e fui para a cozinha e minha mãe estava fazendo o melhor café da manha do mundo, pão com ovo e suco de maracujá. 


– Bom dia filho! – deseja-me ela, com aquela cara de bem disposta por fora, mas está dormindo por dentro. – Dormiu bem? 


– Claro que não né! To todo doido. – respondi com minha cara de sono com um olho mais aberto que o outro, e minhas mãos nas costas. 


– Já coloquei a mesa vai sentar com seu pai e seu irmão vai. 


– E o tio, não tá ai não? – já comecei a desconfiar que ele me deixou sem carona pro Beco, e eu detesto usar o Flu. 


– Não ele foi comprar pão doce, e pediu pra você o encontrar no Beco. – disse minha mãe tentando me esconder algo. 


– Ah! Vou ter que usar o Flu. Odeio aquela cinza verde! 


– Vai com o seu irmão ele vai ter que ir para poder comprar uma vassoura nova pra esse ano, e também mandar fazer a beca de formatura. 


– A claro, por que não!? – disse indo pra sala, onde meu pai e meu irmão estavam tomando café. 


– Bom dia, filho! – disse meu pai de boca cheia. 


– Bom di... – antes que eu pudesse terminar Kaleb me cortou. 


– Ai mano, o tio mandou você ir comigo pro Beco, que tipo pra você não ir sozinho, e é pra a gente encontra com ele lá. 


– É to sabendo mamãe me contou. Minhas coisas já estão prontas, até o Devil já tá na casinha dele. 


– As minhas também. – respondeu Kaleb levantando da mesa. 


– De lá vocês vão direto pra estação que eu e a sua mãe estaremos lá esperando por vocês. – Indagou meu pai. 


– Então anda logo ai e pega suas coisa pra gente ir, anda um dois, um dois, um dois!!! – ordenou meu irmão. 


– Tá! Espera to com sono, da um desconto fiquei limpando o seu quarto ontem esqueceu. – reclamei colocando a mão em minha cabeça. 


– O que não ficou nada bom por sinal. Se você usasse magia ficaria melhor, a é você não podia! Há! Ha! Ha! – me zoou Kaleb. 


– Seu sarcasmo eh impressionante, mas falando nisso onde tá a minha varinha?


– Seu tio deixou em cima daquele livro que você trouxe lá no seu quarto. – disse meu pai mastigando nojentamente o café. 


– Kaíke você não escutou não! UM DOIS, UM DOIS, UM DOIS!!! – gritou meu irmão me tirando da mesa e me jogando pra escada. – Anda pega as suas coisas que eu vou prepara o Flu. 


– Ta bom Kaleb, que coisa. – resmunguei subindo a escada. 


   Desci com todas as minhas coisas, minha mala, meu carrinho o Livro, minha varinha e o Devil, que estava ainda com o traseiro virado pra porta da casinha, só porque eu não levei nada pra comer quando eu subi. 


– Deixa as suas coisas aqui que a gente leva pra estação. – disse minha mãe que estava esperando na frente da lareira com o potinho do Flu. – Pega um pouco e vai que o seu irmão esta te esperando do outro lado. 


– Tchau mãe! – me despedi dando um abraço. 


– Tchau. Não sai do lado do seu irmão ouviu!? – advertiu ela estendendo o pote de Flu que estava em sua mão.   


– Ta mãe, pode deixar. – disse pegando o Flu do pote. – Tchau!


   Então entrei em chamas verdes dentro da lareira, com destino ao Beco Diagonal.                          


   Na maior parte das vezes eu não me lembro dos meus sonhos, mais desse acho que nunca vou esquecer.


  


   De seus lindos cabelos escuros, seus lábios exuberantes. Eu procurava um velho de uns seiscentos anos, mas em vez disso achei a mais linda jovem flor. E lá estava ela do jeito que a vira com um vestido longo e branco, andando pelos grandes e belos corredores de uma igreja totalmente ornamentada por dentro e por fora. Eu tento acompanha-la, mas não consigo.


 


   Sigo-a até o lado de fora, quando atravessei os grandes e brilhantes portões de prata da imensa igreja, lá estava ela no meio da ponte de costas para mim segurando alguma coisa que eu não conseguira identificar.


 


– Hei! – exclamei, tentando chamar sua atenção. – Por que está fugindo de min?


 


– Eu não estou fugindo, – disse ela ainda de cotas para mim com uma voz doce porem arisca, dando uns passos para frente – estou só brincando com você.


 


– Ah é, então por que cores quando me vê?


 


– E é preciso te ver para correr? – disse ela e logo após saiu correndo para a floresta do outro lado da ponte.


 


– Ah, não. – disse em tom baixo, e sai correndo atrás dela – Espera aí!


 


   E saí correndo por entre as arvores enquanto o sol ia se pondo lentamente. E depois de mais ou menos uns cinco minutos correndo atrás de uma linda porem estranha garota, no meio de uma floresta sem destino ou rumo a seguir.


 


   Mas finalmente ela parou em frente a um riacho de águas reluzentes ao crepúsculo que passavam por entres as folhas das árvores, e faziam uma bela meia luz.


 


   Lá estava eu no momento perfeito, entretanto a única coisa que consegui dizer foi...


 


– Ahm... Qual seu nome? – perguntei ofegante, dando passos em sua direção.


 


– Por que você ainda insiste tanto? – respondeu ela mexendo na coisa em sua mão.


 


– Como assim insistir? – retruquei chegando cada vez mais perto.


 


– Insistir em me perseguir. – respondeu ela entrando no pequeno riacho. ­


 


   Hesitei por um momento, só por um momento, vendo seus cabelos vermelhos e seu longo vestido branco ao balançar de uma brisa de fim de tarde, mas...


 


– Eu não estou te perseguindo. Só quero saber o seu nome.


 


– Acho que isso não será possível. – disse ela com um ar sombrio.


 


– Mas porque você não quer dizer o seu nome?


 


– De que adianta se você não existe. – respondeu ela revelando o que estava em sua mão, uma linda rosa vermelha tão vermelha quanto seus lindos cabelos.


 


– Mas como assim eu não existo? – perguntei meio abalado com sua resposta.


 


   E bem ali naquela floresta cujos últimos raios de sol haviam desaparecido, e só restávamos nós dois e a escuridão, ela me diz...


 


– Isso é um sonho! – disse ela deixando a rosa cair.


 


   Mas antes que eu pudesse dizer algo, a pequena rosa tocou as águas e começou a entrar em chamas. Tudo rapidamente pegou fogo e ela foi consumida pelas grandes labaredas e então...

---------------------------------------ohnoS--------------------------------------------


   Acordei no maior desespero tossindo, com um gosto de fumaça na boca. Todo suado levantei e a primeira coisa que vi foi o globo de profecia em cima da minha cabeceira. Suspirei aliviado por ter sido só um sonho, mas fiquei intrigado com as coisas que a garota disse.


 


– Miaum! – reclama Devil porque eu o deixei na pequena casinha de viagens.


 


– A Devil não começa, por favor, minha cabeça esta doendo!


 


– Miau! – rosnou ele com uma cara de “se eu fosse humano eu te batia”.


 


– Af! Vou tomar café depois te trago algo OK’s!? – respondi bocejando.


 


– Miaum! – miou ele e deu a outra face, ou melhor, o rabo.


 


   Depois desse maravilhoso diálogo que tive com o meu gato desci as escadas e fui para a cozinha e minha mãe estava fazendo o melhor café da manha do mundo, pão com ovo e suco de maracujá.


 


– Bom dia filho! – deseja-me ela, com aquela cara de bem disposta por fora, mas está dormindo por dentro. – Dormiu bem?


 


– Claro que não né! To todo doido. – respondi com minha cara de sono com um olho mais aberto que o outro, e minhas mãos nas costas.


 


– Já coloquei a mesa vai sentar com seu pai e seu irmão vai.


 


– E o tio, não tá ai não? – já comecei a desconfiar que ele me deixou sem carona pro Beco, e eu detesto usar o Flu.


 


– Não ele foi comprar pão doce, e pediu pra você o encontrar no Beco. – disse minha mãe tentando me esconder algo.


 


– Ah! Vou ter que usar o Flu. Odeio aquela cinza verde!


 


– Vai com o seu irmão ele vai ter que ir para poder comprar uma vassoura nova pra esse ano, e também mandar fazer a beca de formatura.


 


– A claro, por que não!? – disse indo pra sala, onde meu pai e meu irmão estavam tomando café.


 


– Bom dia, filho! – disse meu pai de boca cheia.


 


– Bom di... – antes que eu pudesse terminar Kaleb me cortou.


 


– Ai mano, o tio mandou você ir comigo pro Beco, que tipo pra você não ir sozinho, e é pra a gente encontra com ele lá.


 


– É to sabendo mamãe me contou. Minhas coisas já estão prontas, até o Devil já tá na casinha dele.


 


– As minhas também. – respondeu Kaleb levantando da mesa.


 


– De lá vocês vão direto pra estação que eu e a sua mãe estaremos lá esperando por vocês. – Indagou meu pai.


 


– Então anda logo ai e pega suas coisa pra gente ir, anda um dois, um dois, um dois!!! – ordenou meu irmão.


 


– Tá! Espera to com sono, da um desconto fiquei limpando o seu quarto ontem esqueceu. – reclamei colocando a mão em minha cabeça.


 


– O que não ficou nada bom por sinal. Se você usasse magia ficaria melhor, a é você não podia! Há! Ha! Ha! – me zoou Kaleb.


 


– Seu sarcasmo eh impressionante, mas falando nisso onde tá a minha varinha?


 


– Seu tio deixou em cima daquele livro que você trouxe lá no seu quarto. – disse meu pai mastigando nojentamente o café.


 


– Kaíke você não escutou não! UM DOIS, UM DOIS, UM DOIS!!! – gritou meu irmão me tirando da mesa e me jogando pra escada. – Anda pega as suas coisas que eu vou prepara o Flu.


 


– Ta bom Kaleb, que coisa. – resmunguei subindo a escada


 


   Desci com todas as minhas coisas, minha mala, meu carrinho o Livro, minha varinha e o Devil, que estava ainda com o traseiro virado pra porta da casinha, só porque eu não levei nada pra comer quando eu subi.


 


– Deixa as suas coisas aqui que a gente leva pra estação. – disse minha mãe que estava esperando na frente da lareira com o potinho do Flu. – Pega um pouco e vai que o seu irmão esta te esperando do outro lado. 


 


– Tchau mãe! – me despedi dando um abraço.


 


– Tchau. Não sai do lado do seu irmão ouviu!? – advertiu ela estendendo o pote de Flu que estava em sua mão.  


 


– Ta mãe, pode deixar. – disse pegando o Flu do pote. – Tchau! 


   Então entrei em chamas verdes dentro da lareira, com destino ao Beco Diagonal.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.