Noite de Natal



Harry e Hermione permaneciam abraçados no salão comunal da Grinfinória, Hermione chorava baixinho nos braços do amigo, descobrir tantas coisas naquela noite, além de deixarem-na curiosa, também a deixaram triste. Será que a morte deles tivera alguma relação com o romance proibido que tinham?



_ Harry... - ela o chamou, Harry afastou-se um pouco para encará-la - Será mesmo que somos aquele casal?



_ Eu não sei Mi - ele tocou delicadamente o rosto da amiga para enxugar-lhe as lágrimas.



_ Ela era uma...



_ Ela não tinha pais bruxos - Harry a impediu de dizer “sangue-ruim” - Sei que seus pais também não são bruxos, Mi, será que é tudo coincidência?



_ São coincidências demais... - Hermione disse.



_ Olha, é melhor a gente ir dormir, descobrimos muita coisa hoje - Harry aconselhou.



_ Harry...



_ Hum?



_ Você vai passar o Natal aonde? - perguntou Hermione, o feriado seria dali a uma semana.



_ Aqui mesmo... Você sabe que não tenho pra onde ir - ele respondeu naturalmente, já estava acostumado com aquilo.



_ Será que... - Hermione estava hesitante, mas algo pedia para passar o Natal ali com ele.



_ O que Mi? - Harry perguntou curioso, Hermione estava ligeiramente corada.



_ Será que eu posso passar o Natal aqui com você?



_ Mas e seus pais? Vocês sempre viajam nas férias - disse Harry, queria mais que tudo que Hermione ficasse ali com ele, mas não podia ser egoísta.



_ Eu mando uma coruja pra eles - Hermione falou.



_ Eu iria adorar - ele não podia esconder a felicidade em passar o Natal com a amiga.



_ Pode parecer bobagem, mas... - Hermione olhou nos olhos de Harry - Algo em mim pede pra eu ficar aqui com você - Harry sorriu.



Em seguida foram para seus dormitórios, era estranho pensar em tudo que descobriram naquela noite, namoro proibido, morte no dia dos namorados, causa desconhecida. Hermione tinha certeza que havia uma ligação em tudo aquilo, mas ainda não sabia o porquê daquilo estar interferindo na sua relação com Harry.



A garota sentou na cama, todas as outras garotas do dormitório já estavam dormindo. Deu um leve suspiro, pensou em Harry. Seria possível que estivessem destinados a ficar juntos? “Não, Hermione! Por favor, né? Não vamos exagerar!”, tentou afastar aquele pensamento que julgou absurdo. Não via como estarem predestinados a namorar, mas ainda não conseguia explicar aquele novo sentimento por Harry.



Será que aquele sentimento já estava em seu coração? Será que já o amava? Não... Não podia amá-lo e nunca ter percebido. Mas e se esse sentimento estivesse apenas “adormecido”, talvez apenas esperando o momento certo para renascer? Não... Bobagem... Não podia amar alguém e não saber... Ou podia? Será que não teria relação com aquele casal? Será que não teria relação com a morte deles? “Talvez esse sentimento estivesse esperando o momento certo para ressurgir”, Hermione não conseguia parar de pensar no assunto, cada vez que tentava achar uma resposta, vinha outra pergunta.



No dia seguinte quando encontrou Harry no salão comunal sentiu-se diferente, e sorriu. Harry retribuiu aquele sorriso, pareciam cúmplices um do outro em algo que desconheciam. Notou que a cada encontro com o garoto o que sentia por ele parecia aumentar... Amor? Seria esse o nome daquele sentimento que agora parecia existir em seu coração? Talvez... Mas era melhor não pensar nisso... Era melhor deixar o tempo mostrar o que o destino reservou para eles.



_ Bom dia! - disse ela a Rony e Harry.



_ Bom dia - responderam juntos.



_ Vamos? - perguntou Hermione antes de saírem pelo retrato da mulher gorda.



_ E então? Quando vão procurar sobre aquele casal? - questionou Rony, ainda não ficara sabendo das descobertas da noite anterior.



_ Não sei - Hermione adiantou-se e respondeu, olhou preocupada pra Harry, provavelmente achou melhor não contar nada ao Rony.



_ Talvez seja melhor deixar isso pra lá - disse Harry, Hermione sorriu, ficara feliz do amigo ter entendido.



_ Vocês quem sabem! Afinal não sou eu que estou pintado num quadro de cem anos atrás - disse Rony antes de se sentar para o café da manhã.



_ Vou mandar hoje mesmo uma coruja aos meus pais - avisou Hermione.



_ Se eles não deixarem, não tem problema - Harry falou.



_ O que? - questionou Rony.



_ Vou passar o Natal aqui com Harry - explicou Hermione.



_ Por quê? - Rony não entendeu, a amiga sempre viajava com os pais.



_ É nosso último ano aqui, então achei que seria legal - Hermione também preferiu omitir que na verdade algo a dizia que deveria ficar.



_ Ah, realmente! Pena que não vou poder ficar também, meus pais planejam a séculos essa viagem de Natal para a Grécia - Rony disse.



_ Tudo bem, cara - disse Harry. Essa não, problemas a vista! Hermione ficaria especialmente para passar o Natal com ele e sequer havia comprado o presente da amiga ainda? Harry desesperou-se, “Calma, você tem uma semana para comprar algo pra ela”, pensou ele.



Era noite do dia 23 de dezembro, Herbert escrevia para os pais. Achou melhor escrever naquele dia, assim, mesmo que quisessem seus pais não poderiam forçá-lo a deixar Hogwarts. Quando terminou a carta em que dizia que passaria o Natal na escola, entregou à sua coruja, que partiu imediatamente para a casa de seus pais. Deitou-se na cama, e pensou nela, por mais que não permitissem que namorassem não terminaria com Hilary. Amava-a demais para separar-se dela. Olhou para o lado, no seu criado mudo havia uma pintura do casal, e perto do pequeno quadro, havia um embrulho, o presente de natal da namorada.



Manhã da véspera de Natal, a maioria dos alunos dirigiu-se para o salão principal para depois deixarem o castelo. Herbert acordou com o barulho que seus colegas estavam fazendo, decidiu levantar-se. Chegando ao salão comunal da Grifinória encontrou Hilary despedindo-se de algumas amigas. Depois de despedir-se, foi até o namorado.



_ Não está arrependido de não ir também? - perguntou ela, abraçando-o.



_ Nem um pouquinho - ele deu um selinho na namorada - Para mim, não haveria melhor maneira de comemorar o Natal, senão ao seu lado.



_ Hum... Tem certeza Sr. Parker? Não acha que seria chato demais ter que aturar essa CDF aqui? - perguntou a garota com um sorriso nos lábios.



_ Chato? Impossível! Sabe por quê? - ela balançou a cabeça negativamente - Porque essa CDF aqui é a pessoa que mais amo no mundo.



_ Também amo você, meu amor - ela disse. Depois foram para o salão principal, Hilary contou a Herbert que teriam um jantar especial para comemorar a noite de Natal.



Quando finalmente a noite chegou, Hilary já tinha preparado tudo. Teve que implorar para Herbert ficar no seu dormitório, enquanto arrumava as coisas. Eram os únicos grifinórios que não viajaram, então ela arrumou o jantar no próprio salão comunal da casa.



_ Ficou perfeito, meu amor - disse Herbert, tinha o presente da namorada nas mãos, e observava a arrumação do salão comunal. Hilary colocou sobre a mesa, dois castiçais e diversos pratos diferentes, as poucas velas que tinham no local o deixaram extremamente romântico.



_ Fico feliz que tenha gostado - ela sorriu - Feliz Natal Herbert - Hilary entregou o presente que também tinha nas mãos.



_ Obrigado - ele abriu, era um pomo-de-ouro, um pouco menor que o usado nas partidas de quadribol, mas que também voava com as pequenas asinhas.



_ Eu sei que você é o melhor apanhador da escola, mas agora você pode treinar quando quiser - ela disse.



_ Eu adorei, obrigado - ele a abraçou, Hilary sabia da paixão do namorado pelo quadribol - Aqui está meu presente - entregou o pequeno embrulho a garota, era um colar com um pingente dourado em formato de coração.



_ É lindo, meu amor - Hilary falou, quando abriu o pingente pôde ler: “Estaremos sempre juntos, H&H”.



_ Deixa que eu coloco - ele pegou o colar e colocou no pescoço dela.



_ Obrigada - ela o beijou intensamente - Vamos jantar, então?



_ Vamos sim! Nossa, onde foi que conseguiu tudo isso?



_ Bom... eu sei que sou contra a escravidão dos elfos, mas acabei tendo que pedir a eles - ela parecia envergonhada.



_ Foi por um boa causa - sorriu para ela.



Quando terminaram o jantar, ficaram algum tempo perto da lareira, conversando. A noite ainda não acabara... Faltava mais uma coisa...



_ Amor... - ela o chamou.



_ Hum?



_ Eu amo você - ela parecia um pouco constrangida.



_ Também te amo - ele a beijou - O que foi?



_ Vem comigo? - levantou-se do sofá em que estavam sentados e estendeu a mão para ele.



_ Não importa pra onde - ela sorriu. Hilary o levava para o dormitório masculino, visto que Herbert não poderia entrar no feminino. Ele não estava entendendo, mas nada questionou.



_ Hoje é uma noite muito especial - ela começou - Eu te amo, e sei que vou te amar pra sempre.



Ela o beijou, já estavam no dormitório masculino, perto das camas. Herbert entendeu tudo, não precisaria que ela dissesse mais nada, ela queria ser dele naquela noite, e assim aconteceu...






N/A: Hum... A gente me desculpa, eu não sei o que ta acontecendo comigo!! Eu acho que estou numa fase de bloqueio imaginativo (horrível esse nome, neh?!). Minhas fics estão totalmente sem graça (começo a me questionar se um dia elas tiveram graça), perdoem-me! Agradeço a todos que lêem esta e minhas outras fics!! Agradecimento especial à Isa (um livro? Huahauahua, acho difícil!!), Bruninha, Bia, Bárbara, Tami, Thai, Letícia Potter, Lílian Granger Potter e todos que comentaram na minha fic!! Hum... Clare... aposto que achou que eu ia fazer uma NC nesse cap naum foi?! : )) hauahauhauhuauhauha!! Bom... obrigada a todos!! Beijus! Pink_Potter : )



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