No largo Grimmauld



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PS:Consegui!Espero que gostem!


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Capitulo 3.No largo Grimmauld.


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   Precisava ir. Mais não podia. Queria ver Harry, queria olhar seu rosto sereno e inocente enquanto este dormia. Mas não podia. Se continuasse a visitá-lo, se afeiçoaria a ele e não conseguiria ficar sem vê-lo. Isso já havia acontecido com ela, mas é fácil se iludir quando não se quer acreditar em algo.


   Harry não sabia nada sobre ela. Faria de tudo para que ele não descobrisse, não queria que ele sentisse pena dela. Não queria que ele ficasse com ela por causa de seus sentimentos.


   Porque, apesar de tentar se iludir, no fundo ela sabia que estava irrevogavelmente apaixonada por Harry Potter. “Apaixonada por um garoto que eu nem conheço. Que ótimo!”, pensava ela, com ironia, enquanto comia uma maçã.


 


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   Harry estava tão mal-humorado naquele dia, que não deu a mínima para Tia Guida, enquanto ela falava que os tios foram muito tolos em aceitá-lo em sua casa, e não levado Harry a um orfanato, onde era o lugar dele. Por que? Por que a dona da voz não tinha vindo àquela noite? Harry simplesmente não conseguiu dormir a noite inteira. Ele se levantou ruidosamente, não se importando com os olhares que os tios o lançaram. Depois de chegar no quarto, caiu na cama. Além disso, havia outra coisa que incomodava Harry. Quando o padrinho viria buscá-lo? Tudo bem, só havia passado um dia, mais Harry sentia que iria explodir se continuasse na rua dos Alfeneiros por mais tempo.


   Tentou, em vão, dormir. Depois ficou pensando na voz. Ficou mais nervoso ainda. Queria que ela voltasse. Queria voltar a sonhar com os pais. Harry descobriu que só conseguia sonhar com os pais quando a pessoa cantava. Era só uma teoria, mas ele acreditava que era verdade. Decidiu fazer um passeio, “talvez eu consiga dormir se estiver cansado”, pensou ele. Então sai do quarto e foi para a porta da rua. Quando ia saindo, deu de cara com alguém. Já ia pedir desculpas, quando viu que conhecia aquela pessoa. Era seu padrinho, Sirius.


   Harry, que estava o esperando há um dia, sorriu de orelha a orelha. Finalmente!


   -É muito bom vê-lo, Harry-Disse Sirius, sorrindo marotamente, -Estou vendo que você cresceu desde que nos vimos da ultima vez.


   -Como anda o ministério? – Perguntou Harry, sorrindo – Ouvi dizer que você agora é assistente dos Aurores.


   -Hahaha, muito engraçado S.r Potter - Falou Sirius, fazendo uma careta, enquanto Harry ria – Com quem foi que V.sa tem conversado?


   -Rony meio que deixou escapar quando estava falando de um “encontro familiar” que houve na casa dele - Disse Harry com um sorriso.


   -Bem, a conversa está muito boa, mas temos mesmo que ir andando. Seu malão está pronto?


   -Sim. Vou pegá-lo - Harry entrou correndo na casa, depois de alguns minutos conseguiu pegar o seu malão e a gaiola de Edwiges. Então, avisou o tio e saiu.


   Sirius estava esperando, olhando a rua com um grande interesse. Ele se passaria por um trouxa muito bem, pensou Harry, se ficasse com a boca calada.


   -Até que enfim!-Exclamou quando Harry saiu da casa, com o malão e a gaiola - Vamos logo. Mas antes, me responda, Harry, você quer jantar hoje, ou não se importa de perder a refeição?


   Harry, que não tinha comido nada na noite anterior, e nessa manhã não tinha dado nem uma mordida na sua torrada, sentia a fome corroendo seu estomago.


   -Quero comer alguma coisa.


   -Sabia que você me entenderia-Falou Sirius, com um quê na voz de que se divertia-Está segurando o malão e a gaiola?Então solte Edwiges e segure o meu braço, e não solte. Mesmo que sejamos atacados por comensais da morte, ouviu?


   Harry fez o que o padrinho lhe mandou, e no momento seguinte tudo escureceu, e ele teve a impressão de que era enfiado por uma mangueira de borracha apertada. E de repente, tudo parou. Harry percebeu depois de alguns segundos que tinha acabado de aparatar.


   -Tudo bem, Harry?-Sirius perguntou


   -Sim - conseguiu dizer. Depois, lentamente abriu os olhos. Estavam na frente da Ordem da Fênix, uma casa entre o numero 11 e o numero 13. Os trouxas que lá moravam, pensavam que a falta do numero doze fosse um engano, mas na verdade a casa numero doze existia, só que era muito bem escondida por feitiços. Antes aquela fora à casa de Sirius e sua família, mas depois da morte da mãe, Sirus ganhou a casa de herança, mas este estava em Azcaban (uma prisão bruxa). Depois, a casa virara a sede da Ordem da Fênix, uma organização para deter Voldemort.


   -Tem certeza?Não vai vomitar ou desmaiar?Não precisa bancar o durão, a primeira vez é difícil para todo mundo. Na minha primeira aparatação acompanhada, lembro-me muito bem de ter vomitado em cima dos sapatos do meu irmão - Sirius a esse ponto ria. Essa era uma lembrança muito doce. Harry riu com o padrinho, imaginando a cena.


   Depois, os dois se dirigiram á casa e entraram. Ficaram bem quietos ao passar pelo corredor, mas o lugar estava tão escuro que Harry não via nada, e assim esbarrou em um porta-guarda-chuvas. E a voz do quadro da mãe de Sirius começou a berrar a plenos pulmões:


   -Mestiços, mutantes, monstros, sumam deste lugar!Como se atrevem a pisar na casa dos meus antepassados!Ralé!


   Pessoas saíram da cozinha e começaram a lançar feitiços nos quadros da casa, que começaram a berrar junto com a Sra.Black. Logo que todos foram aquietados, Harry viu que eram na verdade a família Weasley, Lupin (seu antigo professor de Defesa contra as artes das trevas), e olho-tonto Moody (outro antigo professor). Eles se cumprimentaram e foram todos para a cozinha. A Sra. Weasley estava fazendo uma sopa, e enquanto isso todos conversaram e beberam cerveja amanteigada. Depois de todos comerem e descansarem, Sirius levantou uma questão que martelava na cabeça de Harry:


   -Harry, e aquela mulher que cantou para você, voltou a aparecer?- Harry notou que ele parecia preocupado.


   -Não. Infelizmente não - Disse ele, deixando a sua infelicidade de isso não ter acontecido transparecer. Todos olharam para ele, Rony pareceu preocupado com sua reação. Ele argumentou, rapidamente-Eu tive um sonho com meus pais na noite que ela cantou para mim. Eu descobri que só consigo tê-lo quando ela canta.


   -Bem, é melhor assim...-Sirius tentou consolá-lo - Ela poderia ser uma espiã de Voldemort -Todos na sala, menos Sirius, Harry e Lupin tremeram ao ouvir o nome - Podia estar tentando atrair você para uma armadilha...


   Harry estava pronto para argumentar, quando de repente a Sr. Weasley o interrompeu, vendo que iria haver uma briga.


   -Todos estão muito cansados, amanhã vocês podem conversar sobre isso, vão ter um mês para isso.


   Todos assim foram para seus quartos. Harry foi para o conhecido quarto que dividia com Rony, os dois conversaram pouco, e então, rony decidiu dormir, e Harry o acompanhou. Enquanto se deitava, Harry pensava. Onde estaria a dona da linda voz, que cantara para ele à noite? “Queria que ela estivesse aqui”, pensou Harry. Ele não sabia por que estava tão apegado a ela, nem ao menos a conhecia. Mas ela cantara para ele a noite toda, então talvez ela não quisesse fazer mal a ele. “Tomara que não queira”, pensou ele enquanto fechava seus olhos.


 


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   A noite estava fria. As ruas de Londres estavam desertas, a única pessoa que havia era uma garota que estava sentada em um banco, pensando.


   Naquela tarde vira Harry sendo levado pelo padrinho. Agora não iria mais ver ele. Só a idéia de não vê-lo doía. Ela estava aflita, o que faria? De repente a resposta apareceu em sua mente com um lampejo: Hogwarts. Iria voltar para a escola, passar pelas provas e tudo só para ver ele todos os dias. Isso poderia ser estranho, mas era a única saída para ela. Levantou-se de um salto e tomou a decisão. Depois que se decidia, era difícil mudar de idéia. Ela não mudaria. Por ele. Logo depois, havia desaparecido.


 


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Comentários (2)

  • Mallow Krum

    Ai Deus que tenso. A mulher/menina viveu no passado e no presente com a mesma idade?? to adorando *-*

    2011-04-04
  • rosana franco

    Eu tinha certeza que o Sirius ia achar perigoso ela é jovem como ele,pois no começo qd ela comparava ele com alguem pensei que era mais velha.

    2011-04-01
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