Capitulo VIII



Adaptação de um livro de Helen R. Myers.
Detalhes no inicio da historia.

--------------------------------------------------------------------------
CAPITULO VIII


 


Mary está cada dia mais parecida com o pai — Hermione comentou enquanto colocava a nenê no carrinho.


A avó pegou uma xícara de chá e se juntou a elas. Ajustou os óculos bifocais.


— Agnes me disse que está havendo uma correria em busca de cobertores para bebês. Fiquei pensando por que Faith não me disse que estava grávida.


— Talvez porque a senhora passe tempo demais conversando com Agnes...


— Se quer saber, se essa "epidemia" de bebês continuar, as igrejas vão ter serviço por vinte e quatro horas. — Parou para respirar e avaliar o efeito de suas palavras no semblante impassível de Hermione. — Isso me faz recordar... lembra-se do que Agnes me falou? Viu Edwin Fishburn ontem. O pequeno Eddie costumava conversar com você e passear de bicicleta sobre uma só roda, tentando atrair-lhe a atenção. Agnes disse que ele não sabia o que fazer, pois a noiva rompeu o compromisso.


— Agnes, Agnes, Agnes! Por acaso essa fofoqueira consegue cuidar da própria vida? — Hermione sacudiu a cabeça, decidindo que já tinha problemas suficientes para ficar se envolvendo com o que acontecia com outras pessoas. Desejava que a avó também traçasse um objetivo para a própria vida. — Fale a verdade. Não acha que Mary se parece com o pai?


— Todos os bebês são adoráveis, independentemente de com quem se assemelham. Em vez de se preocupar com isso, que tal pensar sobre se ela herdou a falta de moral da mãe e a língua apimentada do pai? Estaríamos falando na parte genética da questão.


— Pare com isso, vovó. Sabe que Sirius está mudando. Para alívio de Hermione, Fiona sorriu.


— Acho que sim. Ou parece estar. Por outro lado, algumas semanas não significam uma garantia. Lembre-se de Valerie.


A menção à amiga a fez lembrar-se do encontro que tiveram no supermercado, na terça-feira.


— Não sei o que fazer para ajudá-la. Val não se abre. Sempre arruma uma desculpa para se esquivar. Diz que está ocupada ou atrasada para um compromisso e não dá retorno a minhas ligações. Temo que ela e Lucas estejam pensando no divórcio.


— Estão na cidade certa, então. Bebês e divórcios parecem ser os únicos acontecimentos em larga escala de New Hope, atualmente.


— Ao menos estamos progredindo, nesse aspecto.


— Como vê, querida, mudanças nem sempre ampliam os horizontes.


— Tenha paciência, vovó! Não demorará muito até que essas crianças precisem de suéteres, vestidos e uniformes para a escola. Isso fará com que seu negócio prospere mais.


— Você é uma romântica inveterada.


— Devo ser.


— E se ficar decepcionada?


Hermione sorriu levemente já acostumada à tática da avó.


— Quando comecei a fazer geléias e doces durante as férias de verão, e lhe perguntei se achava que poderia vendê-las, a senhora achou que eu ficaria magoada se ninguém as quisesse comprar. Mas os negócios foram ótimos.


Sorriu ao ver a expressão de indiferença da avó.


— Isso é diferente.


— Não é, não. Quando abri a doceira e comecei a vender para as crianças no colégio, você julgou que eu fosse adoecer de tanto trabalhar. Ou que perderia minhas economias, herdadas de papai e mamãe. Isso também não aconteceu. Será que já não lhe provei que consigo me sair bem?


— Está certo, está certo. Mas há uma grande diferença entre um pouco de fadiga e um coração partido. — Quando Hermione começou a protestar, a avó ergueu a mão. — Vou tentar manter o pensamento positivo. O que quer que eu faça, tricote um suéter para Sirius?


— Seria uma boa idéia para um presente de Natal. Algo com motivos navais ou um pouco de verde lhe cairia muito bem.


— Vou pensar nisso. — Havia um sorriso intrigante nos lábios de Fiona.


— A senhora é um doce!


Hermione voltou ao trabalho, mas logo ouviu um familiar som de passos. Segundos depois, Sirius entrou na sala.


— Alguém em casa?


Como sempre, o coração dela começou a bater desesperado. A aparência viril, maravilhosa, estava deslumbrante no uniforme.


— Papai está em casa! — Hermione falou, olhando para Mary.


Os olhinhos do bebê se abriram, reconhecendo-o; ela levantou as mãozinhas, sinal de que queria ser carregada.


— Como está o ar lá em cima? — a avó perguntou, cumprimentando-o, enquanto Hermione pegava a criança.


— Não muito bom. A frente fria que esperávamos para amanhã está criando alguma turbulência nos vôos. Como está o tricô?


Fiona o encarou durante algum tempo.


— Muito bem. Vamos, agora vá brincar com sua filha.


— Olá, solzinho — ele cumprimentou, segurando Mary no colo. Depois virou-se para Hermione. — Gostaria de lhe pedir um favor.


— Fique à vontade.


— Devia ter pedido ontem, ou mesmo antes, mas... Você sabe que estarei de folga até segunda-feira.


Hermione fez um gesto afirmativo com a cabeça, dizendo-lhe com o olhar quanto esperara pela sexta-feira. Será que Sirius ia sugerir que fizessem algum programa juntos no domingo?


— Bem, fiquei pensando se Fiona tomaria conta de Mary esta noite, para que nós dois possamos ir até Dallas.


Uma noite em Dallas? Seria um sonho!


Desde o torneio, os dias de Hermione foram de pura felicidade. Era lindo vê-lo com Mary, conversar longamente depois de colocar a nenê na cama, partilhar beijos inebriantes.


Mas um passeio a Dallas, só os dois... Significava muito mais. Era puro romance.


— Oh, Sirius, me parece maravilhoso! Mas não sei se vovó teria outros planos...


A senhora tirou os óculos.


— Que planos?


— Você costuma sair com Agnes, Ethel e Minny nos finais de semana.


A avó levantou-se e colocou o dedo em riste.


— Ei, isso não significa que o programa não possa ser modificado. — Virou-se para Sirius:


 — Se precisar de mim...


Ele tomou-lhe as mãos.


— Não sabe quanto preciso. Sei que tem gastado muito tempo e energia para cuidar de minha filha, e nunca lhe agradeci o suficiente.


A avó olhou, atônita, para Hermione.


— Não lhe disse? Veja só o olhar dele. Bem, querida, o que está planejando vestir hoje à noite?


— Vovó é um amor! — Hermione disse, já na estrada, no carro esporte de Sirius. — Justamente quando acho que posso adivinhar-lhe os movimentos, faz algo que me confunde.


Ele sorriu.


— Ótimo. Vamos ao clube? Gostaria de levá-la lá.


— Mas não estou vestida apropriadamente, estou?


— Está maravilhosa.


Que transformação se operara na comportada dona de casa! Hermione usava um vestido preto, justo, bem acima dos joelhos, meias pretas e sapatilha de verniz também preta. Se continuasse vestindo roupas que deixassem à mostra suas pernas bem torneadas, ele definitivamente desistiria de tentar comportar-se.


— Obrigada. Quanto a você, nunca achei que pudesse parecer mais atraente do que em seu uniforme. Mas hoje... está fascinante.


Deliciado pelo elogio, embora embaraçado, Sirius pegou-lhe a mão e lhe deu um beijinho.


— Essa é uma das coisas que mais aprecio em você.


— O quê?


— Sua espontaneidade. Diz o que pensa. Acredite-me, é muito reconfortante.


Hermione o fitou, cética.


— Gosta de elogios?


— Vamos dizer que o que você diz parece verdadeiro.


Ela relaxou.


— Está bem. Se decidir parar de voar, acredito que terá uma carreira maravilhosa no serviço diplomático. — Olhou para Sirius. — Onde este tapete mágico motorizado está nos levando? Sei que brincava ao falar no clube.


O fato de Hermione não o ter levado a sério lembrou-o de que ainda se encontravam numa espécie de arena, lutando pela verdade e pela confiança mútuas. O mais importante era que estavam progredindo.


— As noites de sexta-feira tendem a ser muito barulhentas na maioria dos restaurantes. Mas há um hotel, não muito longe do centro da cidade, que é tranqüilo e tem um excelente cardápio. Ao menos foi o que Remus me disse.


— Nunca esteve lá?


— Não. Que tal? Aceita?


— Claro que sim!


Assim que sentaram-se à mesa, Sirius decidiu que devia ao colega uma boa garrafa de vinho, em sinal de gratidão pela indicação acertada.


— É adorável — Hermione murmurou assim que o garçom os deixou, levando os pedidos.


Sirius deu uma olhadela ao redor.


— Não acha aconchegante e reservado demais?


— Adoro lugares assim.


Sirius tocou a pétala de rosa que flutuava sobre uma tigelinha de cristal com água.


— Gosta de rosas brancas? — perguntou.


— Adoro. Flores brancas sempre foram minhas favoritas.


— Fiquei pensando se esta pétala podia ser tão macia quanto sua pele. Não é. — Ele sorriu. — Por que prefere flores brancas?


Um rubor intenso invadiu o rosto de Hermione.


— Parece uma cor naturalmente poética. E ao mesmo tempo melancólica, romântica... Pura e misteriosa... Inocente e exótica.


— Percebe que descreveu a si mesma, não é? Como ela evitasse seu olhar intenso, Sirius tocou-lhe o rosto.


— Acho que não. Sou muito espevitada. Amarela seria a cor ideal.


— E quanto à sua avó? O rosa seria o tom ideal para Fiona?


— Não é surpreendente? Finge ser tão rude, arredia, mas tem um coração de manteiga. Devia ver o quarto dela.


— Deixe-me adivinhar: é cor-de-rosa.


— Indica paixão, poder, petulância. Vovó é muito influenciada por essas qualidades.


O garçom trouxe o vinho. No brinde, Sirius murmurou:


— A esta noite.


Enquanto bebericavam, um pianista começou a tocar uma música suave, tornando a atmosfera ainda mais íntima. Garçons vestidos de preto passavam aqui e acolá.


Sirius notou os discretos olhares que davam na direção de Hermione. Não podia culpá-los. O cabelo maravilhoso convidava as mãos de um homem a acariciá-los, o decote do vestido sem mangas deixava à mostra muito da perfeição da pele.


Inclinou-se em sua direção até que seus rostos estivessem bem próximos.


— Diga-me, por que optou pelo negócio de comida?


— Que pergunta!


— Talvez fora de hora, eu sei, mas isso me deixa curioso. Foi algum conselho de sua avó? Ela a induziu a fazer isso?


— Oh, não. Vovó queria que eu trabalhasse em um banco. Para ela, não é próprio da mulheres lançar-se em um negócio próprio. Fica um pouco assustada.


— E você gosta de ficar o dia todo numa cozinha, em meio a um monte de pratos sujos, doces e bolos?


— Está brincando? Por que pensa que comprei duas máquinas de lavar pratos? Escolhi o ramo de alimentação porque — fez um gesto discreto, indicando as outras pessoas que jantavam ali — é sensual. As cores, as texturas, a reação ao paladar. A comida sempre foi um misto de arte e magia, para mim. Algo misterioso. E por isso que invento minhas próprias receitas. Gosto de fazer pratos coloridos, decorá-los para que pareçam mais apetitosos e depois apreciar o resultado.


— Nunca imaginei isso.


Hermione deu de ombros.


— Desejo que meus produtos deliciem as pessoas. Que elas se sintam acariciadas, entende? Felizes.


— Um tipo diferente tipo de terapia contra o estresse — Sirius murmurou.


— Exatamente.


Lembrou-se das inúmeras ocasiões em que Hermione lhe oferecera amostras dos quitutes. Por que os recusava? Como fora tolo!


— Sabe de um coisa? Eu me sinto um idiota por tê-la rejeitado tanto.


— Vai ver que você sabia que, se experimentasse meu tempero, seria conquistado no mesmo instante.


Ele riu.


— Tem razão. Mas uma coisa posso garantir: seu gosto é melhor que os pratos que prepara, Mione. Beijá-la é uma experiência inigualável. — Seus olhares se encontraram. Sirius se inclinou por sobre a mesa e aproximou-se. — Está pensando em quê?


— Não importa, não é? Descobrir vai ser muito divertido.


— Se eu não a beijar logo, vou morrer.


— Sei exatamente o que quer dizer, porque também me sinto assim. Mas a espera também é deliciosa, não acha?


Tinham acabado de comer. Sirius fez um sinal para o garçom e pagou a conta. Já mudara de idéia a respeito de perguntar se Hermione gostaria de ir a algum lugar, para dançar. Sabia muito bem que isso significaria perigo, e muito.


Mal conseguia esperar que o manobrista lhe trouxesse o carro. A porta foi aberta; ele rapidamente a acomodou e depois entrou.


— Black, coloque seu cinto de segurança — Hermione falou, preocupada.


— Eu sei.


Sirius entrou em uma rua pouco movimentada. Estacionou num local escuro e solitário, percebendo que Hermione arregalava os olhos, surpresa.


— Eu disse que precisava beijá-la. Não achou que eu falava sério? — perguntou ele, desligando o motor.


Nem esperou que Hermione soltasse o cinto de segurança. Inclinou-se para beijá-la.


Sentiu seu nome vibrando nos lábios delicados, as mãos macias e belas passeando por seu peito, pelo rosto. Já não conseguia resistir, mas queria muito continuar.


Finalmente ela percebeu que o desejava com igual intensidade. As mãos passeavam pelo corpo forte, ávidas; os lábios mantinham-se entreabertos.


Sirius gemeu quando os lábios se encontraram em um contato quente, leve, sensual. Aquilo o perturbou, incendiou-lhe a imaginação. Aquela mulher era doce, complexa, maravilhosa. Queria conhecê-la cada vez mais.


O beijo foi mudando, tornando-se mais instigante, explorador, devastador. As emoções já os dominavam por completo, deixando-os em imenso desvario. Mesmo sabendo que seria melhor que ela ficasse no assento do passageiro, Sirius viu-se livrando-a do cinto de segurança e colocando-a no colo.


— Eu sei, meu amor — murmurou quando Hermione disse-lhe o nome, em sinal de cautela. — Não me esqueci de onde nos encontramos. Ainda não. Mas você está tão linda!


— Você também.


— Seu sabor é tão bom...


— E mesmo?


— Preciso de mais um pouquinho.


Puxando-a, beijou-a mais e mais. Enquanto fazia isso, encorajava-a a tocá-lo e explorá-lo, querendo que percebesse cada sinal de seu corpo.


A pele sedosa de Hermione se confundia com o tecido macio da roupa. Era pura provocação. Quando Sirius passou-lhe a mão pelos seios, quadris, coxas, ela nada falou. Manteve os braços ao redor do pescoço largo.


— Perfeito. — Sirius sussurrou a palavra contra os lábios sensuais.


Hermione arqueou-se em sua direção, sentindo o desejo que o inflamava.


— Deixe-me sentir sua boca.


Um arrepio passou pelo corpo de Sirius. Sem hesitação, inclinou-se, para que ela o beijasse completamente.


Hermione, encorajada, mergulhou os dedos nos cabelos claros e puxou-lhe a cabeça, sorvendo-lhe a boca com avidez. Mas foi a maneira como se moveu, uma mensagem sensual de seus quadris contra os dele, que o avisou de que estavam próximos demais, arriscando-se muito.


Afastou-se um pouco e pressionou-lhe a cabeça contra o peito.


— Céus... — murmurou por entre os cabelos cheirosos. O riso sem fôlego de Hermione soou-lhe estranho.


— Está sendo um cavalheiro, e eu o adoro por isso.


Sirius respirou profundamente.


— Não se engane. Eu a quero, Mione. Quero fazer amor com você, mais que tudo na vida.


— O desejo é suficiente, Sirius. Não tem de se envolver seriamente e...


Ele levantou a cabeça e colocou um dedo sobre seu lábios, impedindo-a de continuar falando.


— Não diga isso. As coisas não devem ser à minha maneira. — Puxou-a para perto de si novamente. — Você está fazendo coisas muito sérias com minha cabeça e com meu coração, Mione.


— Sei quanto lhe custa dizer isso, e desejava encontrar algo espirituoso para falar, a fim de aliviar a tensão. Mas tudo o que posso fazer é confessar que estou tranqüila e muito, muito feliz.


— Sabe de uma coisa? Deveríamos estar em uma pista de danças. A noite, como dizem, é uma criança. Além disso, preciso recompensá-la por tudo o que fez por mim. Mas só consigo pensar em tocá-la, em ouvir os gemidos que dá quando nos abraçamos.


— O que faço por você e Mary não exige recompensa. Quanto à dança... Acha que seria o programa mais adequado agora, Black?


Ele fez uma careta triste.


— Não. — Sorriu. — Seríamos presos por atentado ao pudor. — Suspirou, os olhos brilhando. — Eu gostaria...


— Não fale, Sirius. — Dessa vez, ela se afastou um pouco. — Se o que vai dizer tem algo a ver com a mãe de Mary, partiria meu coração.


— Não, não. — Ele tomou-lhe a mão e lhe deu um fervoroso beijo na palma. — Talvez tenha ver, isso sim, com Mary. Quer saber? Acredito que sempre quis ter alguém como ela.


— Fico feliz em saber. — Hermione acariciou-lhe o rosto. — Mas então, o que há de errado?


Depois de ter passado a última semana atrás do detetive, de haver pensado seriamente na possibilidade de um confronto entre Hermione e Marlene, Sirius vinha evitando fazer menção ao assunto. Não desejava melindrá-la. A última coisa que lhe diria era que buscava uma maneira de contatar Marlene sempre que voava para Los Angeles.


Não gostaria de confessar isso a Hermione. Desejava encontrar uma maneira de resolver essa confusão sem fazê-la sentir-se vulnerável.


Na verdade, estava apaixonado por ela. Não sabia exatamente quando isso acontecera. Na primeira vez que a vira com Mary? Ou quando a beijara? Tudo o que sabia com certeza era que essa era a mulher com quem queria passar o resto de sua vida. Mas será que o casamento funcionaria?


Hermione importava-se com ele. E o amava. Amava mesmo? Infelizmente, não estava totalmente convencido disso. Talvez ela sequer soubesse o que era o amor. Tivera poucos namorados, e todas as pistas indicavam que se mantinha virgem.


Hermione podia estar se enganando, e isso o deixava com um medo imenso. E se aquelas emoções não passassem de uma grande confusão? E se a compaixão dela tivesse sido confundida com atração sexual?


Ele sabia de que falava. Vira o casamento dos pais fracassar, e depois nenhum deles conseguiu se recuperar. Os casais, antes de formalizar a união, esqueciam-se de considerar esse aspecto. O casamento não se limitava a um homem e uma mulher. Se crianças estivessem envolvidas, sofreriam também.


E Sirius não podia evitar pensar no quanto ele, Hermione e Mary já estavam ligados. Era por isso que se mantinha naquela constante batalha para manter o desejo e os sonhos sob vigília até que as coisas se decidissem. Até que estivesse certo de que poderia ter um futuro com Hermione.


— Não há nada errado, querida — disse, beijando-a com ternura antes de colocá-la de volta no assento. — Nada que não se resolva em breve.


— Preocupações ligadas a Mary, certo? Está preocupado em garantir que ela seja legalmente sua?


Sirius não queria falar nisso. Também não desejava que Hermione se preocupasse com o assunto. Sabia que ela não queria que tivesse algum contato com Marlene, e buscou uma maneira de se esquivar.


— Não é isso. Bem, talvez depois eu me preocupe com o assunto, mas não agora. Decidi seguir seu conselho e contratar um advogado. James Potter me disse para fazer isso logo no início mas... diabos, você sabe do resto.


— Estou feliz que tenha mudado de idéia. — Mesmo no escuro era evidente o alívio na expressão de Hermione. — Tenho certeza de que assim obterá os resultados que tanto procura.


Talvez os resultados legais, obviamente. Mas somente Marlene poderia lhe dar as respostas para as perguntas que o assaltavam. Esperava consegui-las antes que Hermione descobrisse que não lhe contara tudo.



------------------------------------------------------------
 Adaptação de um livro de Helen R. Myers.
Detalhes no inicio da historia.


--------------------------------------------------------------------------------------------------

Olá olá minha gente! Como estão todos?
Aqui está mais um capitulo fresquinho =) Espero que gostem =)

Um Obrigado muito especial para a Lizzy, por ter deixado 3 comentarios e principalmente por não ter abandonado a fic. =)

Minha gente eu quero comentarios!! Sem comentarios, sem capitulo!
Beijos a todos
S2

Inês 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

  • Lizzy Black Salvatore

    Yupi! Fui mencionada no cap. Awn gente, que capítulo fofo *-*Sério, to muito muito feliz *----* Eita Sirius, segura esse peru nas calças, ouviu? Uma filha pequena já é suficiente. Se controla ae homem. E Granger, dê-se ao respeito! Coisa feia ficar dando mole pra essas coisas que os homens falam. Eu hein. Gentem, eu amo a Fiona. Sério. Rio muito com ela. Beijos flor. E trate de postar mais, ouviu? KKK  

    2012-02-20
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.